LHD - Wasp Class

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JLRC

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« Responder #15 em: Junho 14, 2004, 10:39:57 pm »
Citação de: "Lynx"
esperem por quarta-feira porque se calhar tambem vamos ter que invadir a Russia :o
 

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Lynx

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« Responder #16 em: Junho 14, 2004, 10:58:13 pm »
Citação de: "JLRC"


Querem ver que desta vez é que vamos recuperar Olivença? :rir:  :rir:  :rir:  :Ups:
 

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NVF

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« Responder #17 em: Junho 14, 2004, 11:33:26 pm »
Caro Rui Elias, gostaria imenso de ler o seu artigo mas o link parece estar 'podre'  :lol:
Talent de ne rien faire
 

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JNSA

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« Responder #18 em: Junho 15, 2004, 04:35:41 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Julgo que se houvessem verbas seria o ideal, se bem que compra de um barco destes implicava a compra de aeronaves e tripulações, pelo que os custos seriam astronómicos.

Para capacidade de projecção de forças já preconizei noutros locais deste forum a necessidade de se acrescentar um 2º NPL ao que está projectado, podendo o segundo ter uma vertente mais "civilista.

Essa capacidade de projecção de forças seria complementada com a aquisição de 2 aviões airbus com capacidade para no mínimo 250 militares com respetivo equipamento, e um reabastecedor aéreo para as nossas esquadras de F-16.

Também julgo necessário que com as fragastas Perrys que aí vêem e o NPL é necessário pensar rápidamente num novo reabastecedor de esquadra para juntar ao Bérrio.

Finalmente, e numa perspectiva generosa, preconizei um Porta-Helicópteros (e não aviões).

Uma espécie de NPL que pudesse transportar uma força de pelo menos 8 EH101, ou equivalentes e capacidade de desembarque de forças anfíbias que seria utilizado em missões da NATO e da UEO, operações de resgate de civis em teatros de guerra, operações de assistência humanitária, complementado pelo NPL e mais uma escolta de uma fragata com sistemas de defesa anti-aérea e eventualmente um submarino, para além do reabastecedor de esquadra.

Este navio aqui apresentado seria ouro sobre azul, mas não creio que esteja dentro dos horizontes das nossas possibilidades, nem daqui a 15/20 anos.


Rui, como eu tinha dito, os navios que o dremanu referiu são completamente irrealistas. Por isso, e como o Spectral bem frisou, os navios de que eu estava a falar eram da série Enforcer, com características completamente diversas... :oops:  :wink:
 

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Rui Elias

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« Responder #19 em: Junho 16, 2004, 11:57:47 am »
NVF (e outros colegas)

Experimentem a morada www.jornaldefesa.com.pt

Essa é a morada completa.

Mas o artigo meu que lá está (em nome de Rui arrifano, já o publiquei aqui em tempos, mas com pequenas adaptações).

E também aqui coloquei em tempos um outro, complementar em que perconizava o dispositivo da Armada a uma geração (20/25 anos).
 

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NVF

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« Responder #20 em: Junho 16, 2004, 04:45:42 pm »
Agora já deu, obrigado
Talent de ne rien faire
 

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JLRC

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« Responder #21 em: Junho 16, 2004, 09:54:29 pm »
Bom, já não é preciso invadir a Rússia. Resta a questão de Olivença. :D  :D
 

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NVF

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« Responder #22 em: Junho 17, 2004, 03:04:27 am »
Do que os russos se safaram  :Tanque:
Talent de ne rien faire
 

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dremanu

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« Responder #23 em: Junho 22, 2004, 11:58:46 pm »
Gostaria de continuar esta discussão um pouco mais, e saber as opiniões dos colegas do forum em relação a aviões de ataque. A razão porque eu falei na classe "wasp" é porque vejo este navio como se fosse uma base militar flutuante, que permite transportar tudo aquilo que um, relativamente pequeno, corpo expedicionário militar, necessita para intervir num país estrangeiro, que tenha acesso marítimo.

Acham que necessitamos ou não de ter a capacidade de operar aviões como os Harrier? Não seram eles essenciaís, caso seja necessário mandar os fuzileiros para um missão militar qualquer?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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JNSA

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« Responder #24 em: Junho 23, 2004, 12:24:13 am »
Citação de: "dremanu"
Gostaria de continuar esta discussão um pouco mais, e saber as opiniões dos colegas do forum em relação a aviões de ataque. A razão porque eu falei na classe "wasp" é porque vejo este navio como se fosse uma base militar flutuante, que permite transportar tudo aquilo que um, relativamente pequeno, corpo expedicionário militar, necessita para intervir num país estrangeiro, que tenha acesso marítimo.

Acham que necessitamos ou não de ter a capacidade de operar aviões como os Harrier? Não seram eles essenciaís, caso seja necessário mandar os fuzileiros para um missão militar qualquer?


Depende, dremanu. Os americanos transportam Harriers (e futuramente F-35B) nos seus Wasp/Tarawa, porque isso não afecta grandemente a sua capacidade de transporte de tropas em helicópteros.

O mesmo já não aconteceria com um navio da série LHD Enforcer 17000(que é o único género que está ao nosso alcance em termos financeiros, logísticos e operacionais), visto que o número de aeronaves transportadas é consideravelmente menor. Mesmo 2 ou 3 aviões reduziriam muito a capacidade de operar hélis de transporte, e não constituiriam uma força muito potente.

Assim, tendo em conta quer as limitações das plataformas que estão ao nosso alcance, quer o tipo de missões de projecção de forças que já realizamos e que previsivelmente poderemos vir a realizar (sobretudo em África, por exemplo na Guiné), em que a ameaça aérea é irrelevante ou inexistente, creio que seria preferível ter alguns hélis de ataque do GALE a acompanhar os de transporte, ou então hélis de transporte com alguma capacidade de combate (por exemplo, os Super Linx 3000, com rockets, metralhadoras ou mísseis anti-carro)

Se não existissem estas limitações, claro que o uso de aviões STOVL seria muito útil. Mesmo assim, acho que se o F-35A for o sucessor do F16, como tudo parece indicar, não seria mau encomendar 4 ou 5 F-35B, para operar num hipotético LHD futuro, "just in case"  :wink:

Abraços
JNSA
 

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snakeye25

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« Responder #25 em: Junho 23, 2004, 12:45:25 am »
Caro Rui

Citação de: "Rui Elias"
Experimentem a morada www.jornaldefesa.com.pt

Muito interessante. Obrigado.

Citação de: "Rui Elias"
Mas o artigo meu que lá está (em nome de Rui arrifano, já o publiquei aqui em tempos, mas com pequenas adaptações).


Se assina como Rui Arrifano, devo preveni-lo  que a Marinha voa helicópteros Lynx ... e não Linkx (Vide artigo sobre a Guiné).
Um abraço,

André Carvalho
 

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JLRC

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« Responder #26 em: Junho 23, 2004, 12:58:37 am »
Citação de: "JNSA"
Assim, tendo em conta quer as limitações das plataformas que estão ao nosso alcance, quer o tipo de missões de projecção de forças que já realizamos e que previsivelmente poderemos vir a realizar (sobretudo em África, por exemplo na Guiné), em que a ameaça aérea é irrelevante ou inexistente, creio que seria preferível ter alguns hélis de ataque do GALE a acompanhar os de transporte, ou então hélis de transporte com alguma capacidade de combate (por exemplo, os Super Linx 3000, com rockets, metralhadoras ou mísseis anti-carro)

Se não existissem estas limitações, claro que o uso de aviões STOVL seria muito útil. Mesmo assim, acho que se o F-35A for o sucessor do F16, como tudo parece indicar, não seria mau encomendar 4 ou 5 F-35B, para operar num hipotético LHD futuro, "just in case"  :wink:

Abraços
JNSA


Caro JNSA

Estou perfeitamente de acordo consigo. Comprar um Wasp ou um Tarawa era perfeita loucura. ficaríamos só com um navio porque o seu preço é tão elevado, a sua manutenção tão cara e a sua tripulação tão grande (104 ofic. + 1004 h) que não poderiamos operar mais nenhum navio. Já para não falar do parque aéreo.
Também penso que o F 35 deverá ser o substituto do F 16 e sendo assim poderíamos comprar alguns F 35 B caso tivessemos optado pela compra de um LHA como o espanhol. Nunca comprarmos entretanto Harriers, porque são difíceis de manter e estão em fim de vida, seria dinheiro deitado à rua. Penso que a marinha deveria comprar 4 Super Lynx 3000 armados com mísseis, para apoio terrestre dos fuzileiros.
Cumprimentos
JLRC
 

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komet

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« Responder #27 em: Junho 23, 2004, 01:04:39 am »
Dado o potencial de exportação que o J35 vai ter, qual é a estimativa do seu preço comparativamente a um F-16? Será que um dia que encostarmos os F-16 teremos dinheiro para manter um numero identico de J-35? Há que ter em conta também algum preço "especial" que se obtenha mais tarde, por uma razão qualquer, ou a venda dos nossos F-16 a algum país mais pobrezito  :lol:
"History is always written by who wins the war..."
 

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Spectral

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« Responder #28 em: Junho 23, 2004, 09:22:41 am »
Citar
Dado o potencial de exportação que o J35 vai ter, qual é a estimativa do seu preço comparativamente a um F-16? Será que um dia que encostarmos os F-16 teremos dinheiro para manter um numero identico de J-35? Há que ter em conta também algum preço "especial" que se obtenha mais tarde, por uma razão qualquer, ou a venda dos nossos F-16 a algum país mais pobrezito


Um EF custa neste momento para cima de 90M€ (com tendência a baixar). Os F-16 Block 60 para os UAE custaram perto de 70M€. Os Block 50 para a Polónia foram cerca de 50M€. Estes preços já incluem assistência técnica, peças extra, etc...

Logo, mesmo com uma produção em massa, um F-35 nunca deverá custar menos de 50-60M€...

já agora, é oficial que mesmo aliados próximos dos EUA como a Austrália vão receber uma versão mais fraca do JSF do que a USAF...  :roll:  Sim, sim, excelente maneira de tratar os seus aliados... :roll:

Citar
Fighters the `next best'

22jun04
AUSTRALIA will not get "top of the range" stealth fighters in the $15 billion deal for the new generation US-built aircraft.

The Australian version of the Joint Strike Fighter will not be equipped with the best weapons systems and will be missing other crucial war fighting sensors.

Michael Cosentino, international programs director for Lockheed Martin's JSF project, yesterday confirmed the RAAF would be sold so-called Block 2 aircraft and not the Block 3 type provided to the US Air Force.

Mr Cosentino rejected claims Australia would get a "dumbed down" version of the JSF when it signs up for the nation's biggest ever defence contract.

The $15 billion will buy the RAAF 60 fighters which are due to be delivered in three instalments from 2012 to 2020.

They will replace the RAAF's 24 F-111 strike aircraft and 77 F/A-18 fighters.

Mr Cosentino said the Block 2 version would be a war-ready fighter but would not be fitted with more sophisticated weapons, software and other systems available in Block 3 planes.

"Block 2 is a go-to-war, stealthy, survivable, lethal aircraft," he said.

Mr Cosentino is in Canberra for a major defence industry conference and to update the Government and RAAF on the project.

He said the aircraft was "about 80 per cent designed and tracking to all of its performance requirements".

The US Government and Lockheed were acutely aware of the "strategic gap" between when the F-111s were retired in 2010 and the JSF delivery.

US Ambassador to Australia Tom Schieffer told a Parliamentary Inquiry yesterday Australia would get as much technology as any country outside the US could get.

"We have given assurances to Australia that we will give you the absolute maximum that we can with regard to that technology," he said.

"Having said the airplane will not be exactly the same airplane as the US . . . it will be a stealth fighter, it will have stealth capabilities."


http://www.theadvertiser.news.com.au/common/story_page/0,5936,9916467%255E911,00.html

O EF e o Rafale podiam aproveitar a ocasião. :wink:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Rui Elias

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« Responder #29 em: Junho 23, 2004, 11:41:44 am »
Ainda a propósito deste tema que "ressuscitou" gostaria de saber se para além dos helicópteros previstos para equipar o planeado NPL, ou complementar a estes, se serão da FAP "emprestados" à Marinha para as missões que lhe sejam atribuídas ou se a Marinha terá capacidade autónoma.

No caso de ser sim, os actuais Linx são poucos e nessa altura estarão velhos.

O que pensará a Marinha fazer em relação à sua capacidade aérea?

Julgo que para além dos super-linx aqui referidos seria necessário que a Marinha se equipasse com helicópteros pesados autónomos da FAP, que poderiam ser os EH 101, por motivos de gestão e manutenção conjunta, em número de pelo menos 6.

Se isso se vier a revelar muito caro, porque não tentar comprar usados uns H 53 da Sikorsky, que julgo que nunca deixaram ficar mal a marinha americana e outras que os usam?