MARINHA AO ATAQUE

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Fábio G.

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« Responder #45 em: Maio 05, 2004, 09:08:54 pm »
A Marinha tal como a própria Argentina tem estado paradas no tempo enquanto o Brasil pouco a pouco vai incorporando novas unidades e modernizando outras dai agora essa supremacia que tende para acentuar-se nos próximos anos, mas a diferença actual entre as duas não é muito grande a não ser pela operacionalidade dos navios argentinos que não deve estar ao nivel dos navios brasileiros.

O navio-aérodromo está operacional e em boas condições? que aeronaves e helicópteros operam nele?

A Argentina não é só forte a nivel de selecção, o Boca Juniors ganhou a ultima Copa Libertadores ao Santos creio e a ultima taça Intercontinental ao Milan.
 

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Spectral

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« Responder #46 em: Maio 05, 2004, 09:45:27 pm »
Nas contas para as marinhas da América, não se esqueçam do Canadá.
Apesar dos recentes cortes, mantém uma força de fragatas numerosa e muito bem equipada, sendo uma das melhores marinhas na luta ASW do mundo.

Além de que ( e aqui perdoem-me os amigos brasileiros) os seus níveis de treino e organização são mesmo de nível mundial, talvez apenas a par da US Navy ou Royal Navy.


Cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Fábio G.

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« Responder #47 em: Maio 05, 2004, 11:51:09 pm »
O Canada tem uma boa Marinha,  nas Marinhas da América do Sul o Brasil e agora o Chile com as fragatas holandesas e os Scorpene também parece estar bem (quando os esses meios chegarem).
 

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Guilherme

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« Responder #48 em: Maio 06, 2004, 08:21:07 am »
Sobre o navio aeródromo São Paulo:

http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/naesp.htm

Ele opera A-4, Sea King, Super Puma, Jet Ranger e Esquilo. Também opera os S-2 Tracker e Super Etendard da Armada Argentina, em operações conjuntas (ARAEX, TROPICALEX, etc.).
 

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Rui Elias

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« Responder #49 em: Maio 06, 2004, 11:53:04 am »
Guilherme:

Não foi um desses Super Entendard, com misseis Exocet que afundaram um contra-torpedeiro inglês durante a guerra das malvinas?
 

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Guilherme

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« Responder #50 em: Maio 06, 2004, 12:28:05 pm »
Sim, os Super Etendard afundaram e avariaram seriamente navios britânicos com mísseis Exocet. A-4 argentinos afundaram e avariaram alguns navios com bombas burras Mk-82 .
 

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Fábio G.

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« Responder #51 em: Maio 06, 2004, 03:45:17 pm »
Os A-4 são aviões já antiquados, não está previsto nos próximos anos a sua substituição por uma aeronave mais moderna?
 

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Guilherme

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« Responder #52 em: Maio 06, 2004, 04:01:56 pm »
Não conheço nada a respeito da substituição dos A-4.
 

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Fábio G.

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« Responder #53 em: Maio 06, 2004, 07:47:59 pm »
Se o Brasil se empenhar na substituição dos A-4 por um avião moderno ficará com um poder aeoro-naval excepcional sem comparação com qualquer pais da América do Sul, somando a isto a modernização das fragatas e a construção dos submarinos, está a tornar-se numa Marinha potente especialmente na sua área geográfica.
 

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papatango

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« Responder #54 em: Maio 06, 2004, 08:00:34 pm »
O que está previsto é a modernização do A-4 para o padrão do F-5-BR, que é bastante moderno.

No entanto, o A-4 faz sentido como avião de ataque e não como caça de superioridade aérea.

Para sulplementar o A-4, a marinha brasileira necessita de um grupo de 6 ou 8 F-18 modernizados, e equipados como misseis BVR. Só desta forma se capacitam as suas capacidades como aviões para defesa de uma esquadra.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Guilherme

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« Responder #55 em: Maio 06, 2004, 08:28:03 pm »
Sim, F/A-18 Hornet (novos ou usados), F/A-18 E/F Super Hornet, MiG-29 ou Rafale,  qualquer um destes seria uma boa escolha, para complementar os A-4 no São Paulo.
 

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Fábio G.

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« Responder #56 em: Maio 06, 2004, 08:37:15 pm »
Uns F-18 modernizados ficariam bem ao lado dos A-4, seria uma boa escolha para o Brasil. Os Super Hornet sairiam muito mais caros penso eu.
 

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Guilherme

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« Responder #57 em: Maio 06, 2004, 08:42:01 pm »
E também acho que os EUA não iriam vendê-lo ao Brasil, pois os EUA possuem uma política de não introduzir um equipamento militar avançado na América Latina. Um exemplo clássico é o F-4 Phantom, que teve sua venda proibida ao Brasil (a McDonnel Douglas não deve ter gostado nada disso, pois teriam sido vendidas 48 aeronaves :) ) e o AMRAAM. Caso um outro país venda um armamento avançado à América Latina, aí os EUA podem pensar em liberar um equipamento com as mesmas categorias.
 

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Fábio G.

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« Responder #58 em: Maio 06, 2004, 09:45:14 pm »
Ao que li num site a dotação completa actual do A-12 São Paulo era :
14 cazas AF-1 (A-4), 8 helicopteros Sea King, 2 Esquilo y 3 Super Puma.
Esta é realmente a dotação completa ou pode transportar um nº maior de aeronaves?

Li também que com a modernização os F-5 iam estar operativos pelo menos até 2020 e que dos 26 C-130H apenas 14 estão operativos.
 

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Guilherme

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« Responder #59 em: Maio 06, 2004, 10:53:56 pm »
Sim, no momento a dotação do São Paulo deve ser essa mesma, ele não tem mais aeronaves por falta de $$$ na Marinha do Brasil. Se não me engano, ele pode levar até 35 aeronaves de asa fixa.

Os F-5 serão modernizados e terão sua vida útil prolongada até 2015-2020. Quanto aos Hércules, a FAB possui 23 aeronaves, não sei quantas estariam disponíveis (talvez as aeronaves não-disponíveis sejam os C-130E que estão sendo atualizados para o padrão C-130H, assim todos os C-130 da FAB serão C-130H - a FAB possuía C-130E e comprou 10 C-130H da Itália).