Boa noite pessoal!
Naturalmente que esta última noticia sobre AW169 não passa de um boato, senão vejamos:
As aquisições de material militar só podem ser efetivadas de duas formas: (1) concurso público internacional ou, (2) por ajuste direto se se tratar de um acordo entre Estados.
Olhando para frota da FA podemos verificar que o C295, EH101 e Koala "adotaram" a primeira solução e o material dos EUA (C130, P3 e F16) vieram pelo FMS (acordo entre Estados).
Isto para dizer que será impossível justificar um ajuste direto à Leonardo, mesmo que já existam 2 modelos, como devem calcular a Airbus não gostou nada de perder para o Koala pelo que é impossível tal acontecer.
Bem, antes que questionem ou critiquem, o caso do KC390 é uma espécie de acordo entre Estados, onde a importância para a economia nacional imperou.
Como já foi aqui dito, atendendo ao espectro de missões e ao orçamento disponível, os candidatos para um concurso seriam naturalmente o AW169M e o H145M, e no outro extremo temos o UH-60 através do FMS.
Já aqui referi que os UH-60 do US Army não estão no AMRAG e por isso não estão à disposição como Excess Defense Articles (EDA), estão a ser vendidos e leiloados, pelo que o custo de aquisição é um pouco mais elevado.
Os HH-60H estão reservados mas ainda poderá existir uma outra opção dentro desta configuração: os SH-60F. Vejam o que a Armada Espanhola fez recentemente:
https://www.defensa.com/espana/claves-nuevo-helicoptero-sh-60f-armada-espanolaEnfim, tudo sereno por agora, até demais... nesta altura é difícil antecipar as consequências da pandemia em todos os investimentos em curso.
Cumprimentos e boa Páscoa.