Rui Elias:
Eu acho que o que o Smeard quiz dizer foi que, enquanto Portugal pretende as OHP como eventual embrião de navio de defesa anti-aérea, a Espanha tem as suas OHP como navios ASW.
Portanto, as OHP espanholas são o equivalente às nossas Vasco da Gama.
Por isso, se se fizesse qualquer alteração às OHP portuguesas, seria sempre uma alteração que nada tería com a alteração dos espanhóis, porque os navios teríam objectivos diferentes
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VLS na Vasco da Gama
Se se alterar o radar isso eventualmente o VLS tería algum sentido. Isso implicaria novos misseis anti-aéreos, e a transição para misseis ESSM.
No entanto, embora faça sentido colocar novos misseis anti-aéreos nas VdG, não sei se o lançador será assim tão necessário.
O actual lançador pode ser adaptado para misseis ESSM.
A principal vantagem do lançadore vertical é a possibilidade de responder melhor a ataques com grande numero de misseis ou aviões.
Colocando um VLS e um novo radar nas VdG, torna as VdG em navios AAW mais eficientes que as Perry.
No entanto, fico coma impressão de que alguém na Marinha fez contas quanto à possibilidade de equipar as Perry com sistemas modernos, equiparando-as às fragatas australianas.
Mas os preços são muito altos. uns € 120 milhões para cada navio. E os australianos fazem o upgrade nos seus navios mais novos, deitando fora os dois mais velhos, que são contemporâneos das Perry (USS Sides e G.Philip).
Fica-se com a impressão de que a melhor coisa a fazer, é não fazer nada.
O país deve preocupar-se com a sua ZEE, garanti-la com os meios que tem, esforçar-se por lançar à água os NPO's e esperar por dias menos agitados (depois do golpe
).
Cumprimentos