Concurso Submarinos

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SSK

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« Responder #15 em: Julho 08, 2007, 07:13:23 pm »
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PJ segue rasto de 24 milhões do negócio dos dois submarinos
Nelson Morais

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o rasto de cerca de 24 milhões de euros que o consórcio alemão GSC, com o qual o Estado português contratualizou a compra de dois submarinos em 2004, transferiu para a Escom UK, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) sedeada no Reino Unido. O inquérito procura apurar se existe alguma relação entre o destino final desse dinheiro e o resultado do controverso concurso público dos navios de guerra submergíveis. Este foi ganho pelos alemães do "Germain Submarine Consortium", que propuseram a venda dos dois submarinos por 845 milhões de euros e comprometeram- -se a proporcionar negócios para empresas portuguesas no valor de 1,2 mil milhões de euros (as chamadas contrapartidas).

A investigação foi despoletado por conversas telefónicas, alegadamente interceptadas pela PJ, entre o ex-ministro da Defesa Nacional, Paulo Portas, e o ex-director financeiro do CDS-PP, Abel Pinheiro, no âmbito do inquérito-crime "Portucale". O Ministério Público ordenou a separação processual, abrindo então um novo inquérito para os submarinos.

Fonte ligada ao processo disse que a Escom do Reino Unido (o GES tem outras empresas com o mesmo nome sedeadas nas Ilhas Virgens Britânicas e em Portugal) poderá ter transferido parte dos 24 milhões de euros para escritórios de advogados, empresas ligadas a tecnologias de ponta e à investigação, ao ramo automóvel e ao sector da construção civil.

A transferência das verbas para estas empresas é justificada com a prestação de serviços ligados ao contrato de fornecimento dos submarinos, mas, em vários casos, a PJ suspeita de que isso não corresponderá à verdade. Procura apurar, por isso, se se trata de serviços simulados e se, na realidade, aquelas transferências de verbas não estarão relacionadas com a vitória do GSC, em 2003, no referido concurso público internacional.

O grupo alemão, que derrotou um consórcio francês (ver caixa), apareceu, desde o início do concurso, associado à Escom. Esta desempenhou um papel de intermediação, sendo que as respectivas comissões, com um valor total que ronda os 24 milhões de euros, estão previstas no contrato que, em 2004, o GSC firmou com o Estado português. Esse contrato, aliás, chegou a ser remetido para os tribunais pelo consórcio derrotado - mas acabou por ser aceite pelo Supremo.

"Offshore" e poucos meios

Uma das maiores dificuldades do trabalho da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da PJ, neste caso, prender-se-á com o alegado circuito das comissões recebidas pela Escom UK - empresa onde o administrador do GES Luís Horta e Costa tem um peso determinante. Segundo as informações recolhidas pelo JN, depois de o GSC transferir o dinheiro para o Reino Unido, uma parte terá passado por várias contas abertas em paraísos fiscais, onde o sigilo bancário criará dificuldades acrescidas ao trabalho da PJ de seguir o seu rasto.

O outro grande problema desta polícia é a escassez de meios já verificada durante a investigação do "caso Portucale", que se centrou num amplo processo de tráfico de influências e crimes conexos cometidos, alegadamente, com o intuito de viabilizar um empreendimento turístico do GES e de assegurar financiamento partidário.

Apesar da complexidade deste inquérito, dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, ele foi praticamente investigado por um único inspector da PJ a tempo inteiro, que acumula a investigação do negócio dos submarinos. O JN tentou, sem êxito, obter explicações de Fernando Martorell, administrador delegado do GES para a área não financeira do grupo. O mesmo aconteceu com Paulo Portas.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #16 em: Julho 08, 2007, 07:13:55 pm »
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PJ segue rasto de 24 milhões do negócio dos dois submarinos
Nelson Morais

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o rasto de cerca de 24 milhões de euros que o consórcio alemão GSC, com o qual o Estado português contratualizou a compra de dois submarinos em 2004, transferiu para a Escom UK, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) sedeada no Reino Unido. O inquérito procura apurar se existe alguma relação entre o destino final desse dinheiro e o resultado do controverso concurso público dos navios de guerra submergíveis. Este foi ganho pelos alemães do "Germain Submarine Consortium", que propuseram a venda dos dois submarinos por 845 milhões de euros e comprometeram- -se a proporcionar negócios para empresas portuguesas no valor de 1,2 mil milhões de euros (as chamadas contrapartidas).

A investigação foi despoletado por conversas telefónicas, alegadamente interceptadas pela PJ, entre o ex-ministro da Defesa Nacional, Paulo Portas, e o ex-director financeiro do CDS-PP, Abel Pinheiro, no âmbito do inquérito-crime "Portucale". O Ministério Público ordenou a separação processual, abrindo então um novo inquérito para os submarinos.

Fonte ligada ao processo disse que a Escom do Reino Unido (o GES tem outras empresas com o mesmo nome sedeadas nas Ilhas Virgens Britânicas e em Portugal) poderá ter transferido parte dos 24 milhões de euros para escritórios de advogados, empresas ligadas a tecnologias de ponta e à investigação, ao ramo automóvel e ao sector da construção civil.

A transferência das verbas para estas empresas é justificada com a prestação de serviços ligados ao contrato de fornecimento dos submarinos, mas, em vários casos, a PJ suspeita de que isso não corresponderá à verdade. Procura apurar, por isso, se se trata de serviços simulados e se, na realidade, aquelas transferências de verbas não estarão relacionadas com a vitória do GSC, em 2003, no referido concurso público internacional.

O grupo alemão, que derrotou um consórcio francês (ver caixa), apareceu, desde o início do concurso, associado à Escom. Esta desempenhou um papel de intermediação, sendo que as respectivas comissões, com um valor total que ronda os 24 milhões de euros, estão previstas no contrato que, em 2004, o GSC firmou com o Estado português. Esse contrato, aliás, chegou a ser remetido para os tribunais pelo consórcio derrotado - mas acabou por ser aceite pelo Supremo.

"Offshore" e poucos meios

Uma das maiores dificuldades do trabalho da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da PJ, neste caso, prender-se-á com o alegado circuito das comissões recebidas pela Escom UK - empresa onde o administrador do GES Luís Horta e Costa tem um peso determinante. Segundo as informações recolhidas pelo JN, depois de o GSC transferir o dinheiro para o Reino Unido, uma parte terá passado por várias contas abertas em paraísos fiscais, onde o sigilo bancário criará dificuldades acrescidas ao trabalho da PJ de seguir o seu rasto.

O outro grande problema desta polícia é a escassez de meios já verificada durante a investigação do "caso Portucale", que se centrou num amplo processo de tráfico de influências e crimes conexos cometidos, alegadamente, com o intuito de viabilizar um empreendimento turístico do GES e de assegurar financiamento partidário.

Apesar da complexidade deste inquérito, dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, ele foi praticamente investigado por um único inspector da PJ a tempo inteiro, que acumula a investigação do negócio dos submarinos. O JN tentou, sem êxito, obter explicações de Fernando Martorell, administrador delegado do GES para a área não financeira do grupo. O mesmo aconteceu com Paulo Portas.


Mais uma noticia, http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn01013202080707
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pmdavila

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« Responder #17 em: Julho 08, 2007, 08:11:19 pm »
Querem ver que à custa desta ainda vamos ver o concurso anulado e ficar sem submarinos?...  :?
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"
 

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Luso

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« Responder #18 em: Julho 08, 2007, 08:30:45 pm »
Citação de: "pmdavila"
Querem ver que à custa desta ainda vamos ver o concurso anulado e ficar sem submarinos?...  :?


Estava a pensar exactamente no mesmo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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« Responder #19 em: Julho 08, 2007, 08:33:00 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "pmdavila"
Querem ver que à custa desta ainda vamos ver o concurso anulado e ficar sem submarinos?...  :?

Estava a pensar exactamente no mesmo.

Mas que se investigue até ao fim. Estou muito curioso por saber em que é que isto vai dar.
O curioso é que o BES parece estar metido em tudo o que é "esquema".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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SSK

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« Responder #20 em: Julho 08, 2007, 09:05:08 pm »
A ver vamos como diz o cego...

O projecto já está muito avançado, espero que ele não pare. Mas se tiver de ser por determinação da justiça portuguesa, que pare, tem é de haver cabeças a rolar depois...
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SSK

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« Responder #21 em: Julho 11, 2007, 10:34:42 pm »
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Paulo Portas assegura que não houve escutas sobre suspeitas no caso dos submarinos
11.07.2007 - 21h15 Lusa


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, revelou hoje ter recebido garantias por parte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de que não existiu qualquer escuta telefónica que suporte suspeitas sobre o concurso dos submarinos.

No domingo, o “Jornal de Notícias” noticiou que a Polícia Judiciária (PJ) estaria a investigar o rasto de cerca de 24 milhões de euros que o consórcio alemão Germain Submarine Consortium (GSC), com o qual o Estado português contratualizou a compra de dois submarinos em 2004, transferiu para a Escom UK, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) sedeada no Reino Unido.

Segundo o “JN”, a investigação foi desencadeada por conversas telefónicas, alegadamente interceptadas pela PJ, entre o ex-ministro da Defesa Nacional Paulo Portas e o ex-director financeiro do CDS-PP Abel Pinheiro, no âmbito do inquérito-crime Portucale.

“Escrevi segunda-feira à directora do DCIAP a pedir o seguinte: se existe essa escuta que ela seja pública, que a publiquem palavra por palavra”, afirmou Portas, em conferência de imprensa na sede do partido.

Notícia acusada de motivação política

O líder do CDS-PP recebeu hoje a resposta de Maria Cândida Almeida, que citou.

“Esclarece-se que não se confirma a existência de qualquer intercepção telefónica que suporte o teor da notícia publicada”, referiu a magistrada.

“É esta a verdade”, salientou Portas, que sugeriu motivações políticas para esta notícia.

“Acho evidente que a cinco dias das eleições em Lisboa tentar abater o presidente do CDS não é inocente”, concluiu.
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Jorge Pereira

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« Responder #22 em: Julho 12, 2007, 02:03:29 pm »
Citação de: "SSK"
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Paulo Portas assegura que não houve escutas sobre suspeitas no caso dos submarinos
11.07.2007 - 21h15 Lusa


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, revelou hoje ter recebido garantias por parte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de que não existiu qualquer escuta telefónica que suporte suspeitas sobre o concurso dos submarinos.

No domingo, o “Jornal de Notícias” noticiou que a Polícia Judiciária (PJ) estaria a investigar o rasto de cerca de 24 milhões de euros que o consórcio alemão Germain Submarine Consortium (GSC), com o qual o Estado português contratualizou a compra de dois submarinos em 2004, transferiu para a Escom UK, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) sedeada no Reino Unido.

Segundo o “JN”, a investigação foi desencadeada por conversas telefónicas, alegadamente interceptadas pela PJ, entre o ex-ministro da Defesa Nacional Paulo Portas e o ex-director financeiro do CDS-PP Abel Pinheiro, no âmbito do inquérito-crime Portucale.

“Escrevi segunda-feira à directora do DCIAP a pedir o seguinte: se existe essa escuta que ela seja pública, que a publiquem palavra por palavra”, afirmou Portas, em conferência de imprensa na sede do partido.

Notícia acusada de motivação política

O líder do CDS-PP recebeu hoje a resposta de Maria Cândida Almeida, que citou.

“Esclarece-se que não se confirma a existência de qualquer intercepção telefónica que suporte o teor da notícia publicada”, referiu a magistrada.

“É esta a verdade”, salientou Portas, que sugeriu motivações políticas para esta notícia.

“Acho evidente que a cinco dias das eleições em Lisboa tentar abater o presidente do CDS não é inocente”, concluiu.


Quando vi a primeira notícia no JN que dava conta das supostas escutas não fiquei nada surpreendido.

O Jornal de Notícias, apesar de nele trabalharem grandes profissionais, transformou-se há já algum tempo e na minha opinião, numa espécie de órgão de propaganda do PS.

Basta ler os inacreditáveis editoriais que ultimamente por lá se escrevem. Nem na TVI vi tamanhas barbaridades, embora a “linha editorial” seja a mesma.

Indescritível também a reacção do Miguel Júdice perante uma notícia não confirmada e com nítidos contornos sensacionalistas.

Segundo ele, esta (a notícia) veio confirmar que o concurso dos submarinos “foi um escândalo”

Pudera! não ganhou a proposta que ele representava e que era em tudo inferior ao modelo escolhido.

Mas mais patética foi a reacção de ontem quando confrontado em directo com as declarações do Paulo Portas em que este afirmava que a proposta vencedora foi validada de forma esmagadora, tanto do ponto de vista técnico, como judicial (Tribunal de Contas e Supremo Tribunal Administrativo). Perante isto, só se limitou a dizer que “não comenta decisões e acontecimentos que ocorreram há mais de 4 anos”. Pois, mas para dizer que o concurso “foi um escândalo” perante uma notícia não confirmada, não teve esse cuidado…pois! pois!… :twisted:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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SSK

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« Responder #23 em: Julho 12, 2007, 06:29:08 pm »
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Paulo Portas promete falar «em breve» sobre submarinos

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, prometeu hoje falar «em breve» sobre as notícias relacionadas com o concurso de compra de submarinos, quando era ministro da Defesa, e garantiu que irá continuar na campanha ao lado de Telmo Correia.

Hoje foi a primeira vez que Paulo Portas surgiu ao lado do candidato do CDS-PP desde que, no domingo, o Jornal de Notícias noticiou que a Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o rasto de cerca de 24 milhões de euros que o consórcio alemão «Germain Submarine Consortium» (GSC), com o qual o Estado português contratualizou a compra de dois submarinos em 2004, transferiu para a Escom UK, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) sedeada no Reino Unido.

Segundo o JN, a investigação foi desencadeada por conversas telefónicas, alegadamente interceptadas pela PJ, entre o então ministro o da Defesa Nacional Paulo Portas e o ex-director financeiro do CDS-PP Abel Pinheiro, no âmbito do inquérito-crime «Portucale».

«Em breve saberão», afirmou Paulo Portas, questionado sobre esta matéria, no final de uma visita à obra social das Irmãs Oblatas.

Sobre as razões porque se afastou da campanha de Telmo Correia - a última acção com a presença da comunicação social onde esteve o líder do CDS-PP foi sexta-feira, depois de ter surgido quase diariamente na pré-campanha - Paulo Portas justificou-se.

«Vocês é que não têm estado onde eu estou», disse, referindo-se a outras actividades de campanha do CDS-PP, que têm decorrido sem a presença dos jornalistas.

Questionado se vai continuar a fazer a campanha, Portas garantiu: «Sempre».

«Já ouvimos dizer que o dr. Paulo Portas estava muito na campanha, agora dizem que está pouco. Vai continuar seguramente até ao fim», assegurou o cabeça-de-lista Telmo Correia.

No domingo, foi Telmo Correia que respondeu à notícia do JN, garantindo que o partido «está habituado a ser alvo de ataques» em período de campanha eleitoral.

Diário Digital / Lusa

11-07-2007 13:51:00
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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Lancero

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« Responder #24 em: Julho 12, 2007, 08:04:59 pm »
Citação de: "SSK"
Paulo Portas promete falar «em breve» sobre submarinos


SSK, essa foi antes de ter efectivamente falado.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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SSK

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« Responder #25 em: Julho 12, 2007, 08:27:34 pm »
:?
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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« Responder #26 em: Julho 12, 2007, 08:33:24 pm »
Citação de: "SSK"
:oops:  Sorry não reparei :wink:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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« Responder #27 em: Julho 12, 2007, 10:35:46 pm »
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Caso dos submarinos
Duas escutas envolvem Paulo Portas
Carlos Rodrigues Lima
 
Conversas com Abel Pinheiro no processo "Portucale" fazem parte de uma investigação sobre a compra de dois submarinos.
 
 
Duas conversas telefónicas entre Paulo Portas e Abel Pinheiro, interceptadas durante a investigação do processo Portucale, foram separadas deste caso e, juntamente com documentos apreendidos na ESCOM (empresa do Grupo Espírito Santo) deram origem a um inquérito sobre a compra de dois submarinos para a Marinha, um negócio realizado durante o consulado de Portas no Ministério da Defesa.
Nas conversas, os intervenientes não se referem directamente ao tema. A investigação centra-se no rasto de 30 milhões de euros. O Expresso teve acesso ao despacho que ordenou a instauração do inquérito e revela amanhã quais as suspeitas do MP.
Leia mais na edição do Expresso na banca


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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SSK

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« Responder #28 em: Agosto 01, 2007, 08:10:07 pm »
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Decisores
Guerra de lobbys provoca vitima nas "Contrapartidas"

Helena Loureiro, adjunta de Manuel Pinho, foi demitida por alegadamente se dizer "vice-presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC)", um cargo inexistente no estatuto da CPC, resultante do novo quadro legal daquela "comissão".

Ao que a TDSNews apurou esta situação tem na sua génese um verdadeiro jogo de influências, com o objectivo de condicionar uma comissão que movimenta centenas de milhões. Helena Loureiro, na CPC desde Junho de 2005 e a funcionar realmente e publicamente como vice-presidente, foi “executada” por uma ofensiva de “lobby”.

Depois de contactado pelo Correio da Manhã, Manuel Pinho, garantindo ao jornalista desconhecer esta realidade, decidiu demitir Helena Loureiro na noite de terça-feira passada. Helena Loureiro tinha sido requisitada ao BPI, onde é quadro superior, para ser adjunta de Manuel Pinho. Com mais de 40 anos, já trabalhou no Ministério das Finanças "Dados os factos relatados, a dra. Helena Loureiro cessou funções no MEI", anunciou o ministro da Economia, que reconheceu que a sua antiga adjunta "acompanhava as actividades da CPC a nível do Ministério, chefiando uma equipa técnica". "Helena Loureiro nunca assinou qualquer contrato vinculativo em nome da CPC", acrescentou.

O ex-presidente da CPC, Rui Neves, diz que "ela [Helena Loureiro] nunca foi nomeada porque esteve sempre à espera da reestruturação [da CPC]". Já o actual presidente da CPC, embaixador Pedro Catarino, lamentou a cessação de funções de Helena Loureiro, dada a sua "inexcedível dedicação ao trabalho na CPC, a sua elevada competência técnica e a sua integridade e impecáveis qualidades morais".

Várias fontes, ouvidas pelo Correio da Manhã, asseguraram ao jornal que Helena Loureiro se apresentava como "vice-presidente da CPC" desde pelo menos 2005. E garante-se que "quem a apresentou como vice-presidente da CPC foi Manuel Pinho". Ainda recentemente fonte do Ministério da Economia afirmava que "ela [Helena Loureiro] era vice-presidente, mas agora não é e continua a desempenhar as mesmas funções [na CPC]".

A ex-adjunta de Pinho representava o Ministério da Economia na CPC desde Junho de 2005, mas nunca foi nomeada, com o ministro a reconhecer que "até ao presente apenas está nomeado o presidente da CPC, embaixador Pedro Catarino, e um vogal não executivo em representação do Ministério das Finanças". E "pretende-se que os restantes dois dirigentes executivos da CPC sejam nomeados simultaneamente pelos respectivos membros do Governo".

A Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) funciona, desde o início de Janeiro, apenas com um responsável executivo: o presidente, embaixador Pedro Catarino. Os vogais dos ministérios da Economia e da Defesa, que são permanentes, e da Ciência e Tecnologia não foram nomeados...
2007/07/31
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« Responder #29 em: Outubro 12, 2007, 07:39:41 pm »
Para todos os que acham que os U209PN são caros e ficar com os Up-holder ingleses é que era... Leiam bem este artigo

http://canadianpress.google.com/article/ALeqM5iTm_K8velUyaUaKSR2DW4NdISCIg

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Tories may be considering new submarines, say military sources
2 days ago

OTTAWA - The defence minister's office recently requested a briefing on how long it would take to introduce new submarines - a move that could set the stage for the replacement of the troubled Victoria-class boats, defence sources have told The Canadian Press.

At the same time, a key refit contract involving the compressed-air system aboard HMCS Victoria has been put on hold, an upgrade which left incomplete would mean the warship would not be able to fire torpedoes.

Both actions raise questions about the future of the four glitch-plagued submarines that were purchased from Britain in 1998 under the former Liberal government and have yet to reach full operational status.

In the briefing, which was reportedly delivered by senior officials last week to Peter MacKay's new deputy minister, the government was told it would take six years to bring new submarines completely up to snuff, starting from the moment of contract signing.

A second defence source said a more conservative estimate of the timeline would be up to eight years.

A spokesman for MacKay declined to give details of the briefing.

"The minister has no comment on the substance of briefings, which are often sensitive in nature," said Jay Paxton, the minister's press secretary.

"The minister does view these subs as an important strategic asset for Canada."

The conjecture comes at a time when the Harper government is casting around for ways to bolster the country's sovereignty over the Arctic. The issue of the Far North is expected to figure prominently in next week's throne speech.

The four Victoria-class submarines are incapable of operating under the ice and naval experts have recommended that they be installed with an air independent propulsion system, which would allow for up two weeks submerged operations in the Arctic.

But the refit program for the current submarine fleet has been fraught with delays. A couple of weeks ago, the navy revealed that the upgrades on HMCS Victoria will take almost a year longer than expected.

In addition, the navy last year put off upgrading and repairing fire damage aboard HMCS Chicoutimi until 2010. On its maiden voyage to Canada in October 2004, an electrical fire crippled the boat and left Lieut. Chris Saunders dead.

Almost from the beginning, the $897-million program to buy the 1980s-vintage, mothballed diesel electric boats from the Royal Navy faced intense public scrutiny - especially after a series of mechanical glitches that included leaks, hull dents and rust. Through it all, the Canadian navy has been steadfast, defending the boats as necessary piece of the country's maritime defence strategy.

But getting the submarines up to snuff has been chewing up the largest chunk of the navy's maintenance budget, according to reports released under access to information. And each of the boats will require a mid-life refit in order to keep them operating into the 2025 time frame - a project that was estimated in 2005 to be worth an additional $865 million.

Defence sources said there are questions now about whether the Conservatives are preparing to cut the government's losses and replace the troubled boats sooner, operating the Victoria-class until a new breed of conventional submarine can be acquired.

"You've got wonder to what's going on, especially with all of the emphasis on the Arctic," said one senior source who asked not to be identified.

Defence expert Ken Bowring, a former naval engineer, said it's clear the government is on a fact-finding mission, but it remains to be seen what comes out of it.

"The navy is working hard to get the Victoria-class operational because they've got the boats, they want to do something with them," Bowring, who is a vice-president with the Navy League of Canada.

Liberal Senator Colin Kenny, head of the Senate security and defence committee, said the order time for new submarines is extensive and looking at possible replacement now would make sense.

"I can't see the Victoria submarines being with us for more than a decade," he said. "As long as they maintain this vital capability."

A possible replacement for the troubled British-built boats might be found in Germany. That country has developed a booming export business for its Type 214-Class boats.

South Korea and Greece recently lined up to buy the vessels, which are based on the proven Type 212 design - a boat that is powered by an air independent propulsion system much the same as engineers recommended for the Victoria class
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