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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: snakeye25 em Fevereiro 18, 2005, 01:59:34 pm

Título: Contrato para construção do NPL assinado
Enviado por: snakeye25 em Fevereiro 18, 2005, 01:59:34 pm
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Correio da Manhã
2005-02-17 - 03:29:00

Navio polivalente logístico

O Ministério da Defesa assinou ontem com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo o contrato de construção do Navio Polivalente Logístico, orçado em 210 milhões de euros.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Fevereiro 18, 2005, 02:32:11 pm
Excelente notícia!  :)
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 18, 2005, 02:53:14 pm
210 milhões de Euros?

Está €35 milhões mais barato que os €245 milhões previstos. Deve ser a baixa do dolar.

Ou então algum "emagrecimento" decorrente de alguma redução de armamento, uma vez que, pelo menos em teoria o NavPol, deveria, ao contrario por exemplo dos galicia espanhois, ser um navio com, por exemplo, sistemas anti-aéreos e/ou de defesa de ponto, pelo menos.


Cumprimentos
Título:
Enviado por: snakeye25 em Fevereiro 18, 2005, 03:22:13 pm
Segundo o DN de 3/2/2005 :

Citar
Viana constrói navio para Marinha

Paulo Julião
 
Investimento. O primeiro "navio polivalente logístico" custará 250 milhões  
 
Até 2010, a Armada portuguesa vai dispor do primeiro "navio polivalente logístico", capaz de projectar forças de combate e participar em operações de socorro fora do País. O navio, com um custo global de cerca de 250 milhões de euros, será construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. O contrato com o Ministério da Defesa, sabe o DN, está já a ser ultimado, faltando apenas a definição da forma de revisão do preço de construção ao longo dos quatro anos necessários à sua conclusão. Fonte da empresa disse ao DN que o custo do navio ronda os 210 milhões de euros, "sem revisão de preço", pelo que a este valor ainda serão acrescidos cerca de 40 milhões de euros. A mesma fonte confirmou que o contrato "deverá ser fechado no início da próxima semana". Entretanto, está já em curso a elaboração do projecto técnico deste navio, avaliado em 15 milhões de euros, mas que vai ser disponibilizado aos ENVC sem qualquer custo por parte do grupo alemão HDW, no âmbito das contrapartidas da construção dos dois submarinos para a Marinha. Quanto ao arranque da sua construção deverá acontecer até ao início do próximo ano, de forma a que o navio seja entregue "em 2009 ou 2010".
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 18, 2005, 03:50:51 pm
Citação de: "papatango"
Segundo o ministério da Defesa as características do navio são:

Deslocando 10.500 toneladas e com um comprimento de 162 metros, o navio terá uma autonomia de 6.000 milhas, tendo capacidade para embarcar mais de 650 pessoas.

O deslocamento, entende-se porque é o deslocamento vazio, que é sempre muito menor num navio destinado essencialmente à carga. Carregado o seu deslocamento é inevitavelmente maior.

No entanto 650 pessoas embarcadas é menos que aquilo que já foi referido muitas vezes (cerca de 800).

Por outro lado, confirma-se que o navio terá capacidade para se devender de misseis. Ou seja, ou um sistema tipo Phalanx ou um sistema Rolling Airframe de misseis anti-missil.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bwb.org%2FC1256DC00048AA8F%2FRepositoryFile%2FGLO_IMAGES%2F%24FILE%2FRAM.gif&hash=120bee8125f2faf2245b8775c63c4276)

Aceitam-se apostas :mrgreen:

A data prevista para a conclusão, será 2010, altura em que a marinha terá incorporado os submarinos e grande parte dos NPO's e já terá uma cara diferente da actual, que é a de um museu ambulante dos anos 60 e 70.


Cumprimentos
Título:
Enviado por: Tiger22 em Março 09, 2005, 06:00:15 pm
Revista da Armada: Março 2005

O NAVIO POLIVALENTE LOGÍSTICO E A MOBILIDADE ESTRATÉGICA

Citar
Em cerimónia realizada em Viana do Castelo no passado dia 16 de Fevereiro, presidida pelo Director-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, foi assinado o Contrato-Base entre o Estado e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), representados pelo seu Presidente do Conselho de Administração.

O Contrato vincula ambas as partes na construção do Navio Polivalente Logístico (NPL, também designado por NAVPOL ou ainda pela sigla internacionalmente consagrada de LPD Landing Platform Dock, em tradução literal “plataforma de desembarque com doca”).

Testemunharam a assinatura do Contrato o Vice-Almirante Superintendente dos Serviços do Material, o Contra-Almirante Comandante do Corpo de Fuzileiros e diversos Oficiais-Generais do Exército e da Força Aérea, entre outros convidados.

O Contrato-Base antecede a futura celebração do Contrato de Aquisição, também com os ENVC, logo que esteja concluído o projecto básico. A realização desta fase, da responsabilidade do estaleiro naval alemão HDW, está incluída no Contrato das Contrapartidas do programa de aquisição dos novos Submarinos. O projecto detalhado e a construção do NPL serão o objecto do futuro Contrato de Aquisição.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.marinha.pt%2Fextra%2Frevista%2Fra_mar2005%2Fpag8_2.jpg&hash=920ba80bbf5ef490fc1dba10136910c0)

A elaboração do projecto básico será levada a cabo através de uma equipa conjunta do HDW, dos ENVC e da Marinha – designada Joint Project Team, a funcionar em Kiel, Alemanha. Neste trabalho tripartido, o HDW é responsável pelo desenvolvimento do trabalho técnico de base, incluindo a pré-selecção de potenciais fornecedores dos principais sistemas, cabendo aos ENVC o acompanhamento desses trabalhos, assim adquirindo a mais-valia representada pelo know-how necessário ao futuro desenvolvimento do projecto e à construção do navio. À componente da Marinha, constituída por 5 Oficiais, técnica e administrativamente apoiados pela Direcção de Navios, compete a aprovação da documentação produzida e a validação do projecto básico. A futura fase de construção terá a participação de uma Missão de Acompanhamento e Fiscalização, residente no estaleiro, cujas funções se irão estender, para além da fiscalização da construção, à coordenação da formação e treino da guarnição e dos técnicos de manutenção, à organização do Apoio Logístico Integrado e integração do navio na Marinha.

O actual planeamento do programa prevê a conclusão da construção do navio em 2010, com a subsequente entrada ao serviço da Marinha, ficando desde então apto a contribuir para o cumprimento de missões no âmbito conjunto dos três ramos das Forças Armadas.

Os desenvolvimentos estratégicos emergentes do quadro internacional pós-guerra fria, associados às cada vez maiores restrições orçamentais, têm levado à progressiva redução das forças armadas. A evolução da conjuntura internacional, no entanto, pressiona em sentido contrário, através de uma crescente solicitação para o emprego das forças armadas em cenários novos, com reflexos específicos no que respeita a mobilidade estratégica, flexibilidade de emprego, interoperabilidade (assegurando a capacidade para participar em operações com forças de outras nações), capacidade e prontidão operacionais e introdução de tecnologias de vanguarda. É este, claramente, o caso de Portugal, tanto no que se refere às suas necessidades próprias, designadamente as que se relacionam com as comunidades nacionais residentes em países estrangeiros, como às responsabilidades contraídas perante a comunidade internacional, no quadro das organizações de segurança e defesa de que é membro activo.

Desde há cerca de 8 anos que a Marinha vem desenvolvendo as acções tendentes à aquisição de um NPL. O objectivo é pois dispor de um meio capaz de responder ao quadro atrás referido, proporcionando a mobilidade estratégica por via marítima e a projecção de forças de fuzileiros ou do Exército, assegurando-lhes capacidade de intervenção rápida e permanência na zona de acção, com simultânea maximização de autonomia logística no embarque, sustentação e desembarque das forças. A definição dos requisitos do NPL colheu o importante contributo de diversos organismos da Marinha, bem como de representantes do Estado-Maior General das Forças Armadas, do Exército e da Força Aérea.

 

O arranjo preliminar do NPL, a consolidar durante o projecto básico, prevê que o navio venha a ter um comprimento de 162 metros, 25 metros de boca, 5,2 metros de calado, e um pontal de 17 metros (altura da linha de água ao convés principal). Um último valor ilustrativo da dimensão do navio é a altura da linha base (essencialmente, a linha definida pela face inferior da quilha) ao topo do mastro, que será de 45 metros.


O deslocamento carregado, sem considerar a doca alagada (situação que permite o lançamento e a recolha das lanchas de desembarque), rondará as 10.500 toneladas. A velocidade máxima será superior a 19 nós.

Em termos gerais, o NPL terá capacidade de transportar meios humanos (num máximo de cerca de 800 pessoas, com bons padrões de habitabilidade, 150 dos quais serão a guarnição), material, meios aéreos (4 helicópteros EH101 - versão naval, em aquisição para a Força Aérea, ou 6 helicópteros Lynx, que equipam as fragatas da classe Vasco da Gama), meios terrestres (viaturas pesadas e ligeiras) e meios navais (4 lanchas de desembarque com cerca de 25 m de comprimento e umas dezenas de botes pneumáticos dos fuzileiros).

Para além dos espaços operacionais e habitacionais, existirá uma garagem com cerca de 900 m2, uma doca com cerca de 880 m2, um hangar com cerca de 510 m2, um convés de voo com cerca de 1.300 m2, paióis de carga com cerca de 3.000 m3 e um hospital com cerca de 400 m2. A operação de enchimento da doca demorará 2 horas e deverá atingir os 2 metros de profundidade de água.

A propulsão do navio será diesel-eléctrica, possibilitando a prática de velocidades muito baixas durante períodos longos. A autonomia é de 6.000 milhas a 14 nós, envolvendo víveres para 30 dias para a máxima capacidade de pessoal embarcado. A polivalência do navio refere-se à diversidade de missões que lhe poderão ser cometidas, à variedade de carga que pode transportar e à possibilidade de utilizar alguns dos seus espaços específicos para transporte de natureza muito diversificada.

 
C41 > Sistema Integrador de Informação do Navio (SIIN)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.marinha.pt%2Fextra%2Frevista%2Fra_mar2005%2Fpag9_1.jpg&hash=cfae74d9ce648cd5f41e077bac52defa)

A título de exemplo, na doca e no hangar poderão ser transportadas viaturas, embora com o correspondente sacrifício de transporte de lanchas ou de helicópteros, consoante o caso. A possibilidade de uso diverso dos grandes espaços do NPL deriva das ligações existentes entre eles (uma rampa entre a doca e a garagem, elevadores de elevada capacidade garantindo a comunicabilidade entre garagem, o hangar e os paióis de carga).

O navio terá características que o capacitam para operações militares ou de natureza humanitária sem que se torne necessário realizar qualquer tipo de adaptação. O hospital terá capacidade de intervenção cirúrgica, de cuidados intensivos e de internamento para as necessidades típicas das acções militares ou resultantes de catástrofes naturais ou humanitárias; as vertentes de transporte naval e aéreo ampliam essas mesmas capacidades, quer para recolha de feridos, quer para a sua evacuação.

O sistema C4I do navio (Comando, Comunicações, Controlo, Computadores e Informação) será suportado por um Sistema Integrador de Informação do Navio (SIIN), envolvendo os sistemas de gestão de combate, de comunicações (SICC), de navegação, plataforma, comando e controlo de operações anfíbias, o MCCIS (Maritime Command and Control Information System), bem como o sistema integrado de gestão do navio, de natureza administrativa. Tanto o SICC como o SIIN serão projectados e construídos por empresas portuguesas, assim oferecendo um significativo contributo para a economia nacional, num domínio de elevado valor tecnológico acrescentado.

Portugal irá dispor de um navio deste tipo depois de outras nações, de igual dimensão ou superior, os terem já em serviço. Pode referir-se os exemplos da Espanha e da Holanda, que apostam em vários navios desta natureza, vocacionados ou para o transporte ou para o exercício de comando e controlo de forças a nível de brigada (3 batalhões, aproximadamente). Os requisitos nacionais, aliados ao facto de o navio vir a ser concebido a jusante de outros meios semelhantes permitirá que, a partir da experiência alheia, o NPL nacional venha a oferecer garantias de melhor optimização das suas diferentes capacidades, designadamente quanto ao compromisso entre as vertentes de transporte e de capacidade de comando e controlo.

O elevado valor militar do navio derivará, essencialmente, do seu potencial de transporte e sustentação de uma força militar para intervenção em terra, durante períodos relativamente longos; consequentemente, é dada a atenção adequada aos seus meios defensivos (mísseis e outras armas de defesa próxima).

A entrada em serviço do NPL representará um notável salto qualitativo na capacidade das Forças Armadas Portuguesas, traduzido pela capacidade de projectar uma força de fuzileiros de escalão batalhão (cerca de 650 elementos) complementar ou alternativamente através dos seus tradicionais botes pneumáticos, das lanchas de desembarque, dos helicópteros, das novas viaturas blindadas anfíbias (cujo contrato de aquisição foi também recentemente assinado) ou mesmo directamente para o cais, se as condições em que o desembarque se realiza o permitirem. Tal como já referido, o navio poderá transportar e desembarcar forças do Exército a nível de batalhão com o respectivo equipamento.

Pela primeira vez nos tempos modernos, o país irá dispor de capacidade autónoma de projecção de força, bem como de prestar assistência a populações próximas ou distantes em situações de catástrofe humanitária, ou ainda de assegurar a evacuação de cidadãos nacionais no estrangeiro em situações de crise grave.
Título:
Enviado por: Miguel em Março 09, 2005, 07:49:47 pm
Alguém pode esclarecer qual vai ser o tipo de lanchas de desembarque que vamos ter para o NAVPOL?
Título:
Enviado por: Yosy em Março 09, 2005, 10:25:01 pm
:Palmas:

O NavPol é essencial para as forças armadas do século XXI.
Título:
Enviado por: emarques em Março 09, 2005, 11:10:30 pm
Citação de: "Miguel"
Alguém pode esclarecer qual vai ser o tipo de lanchas de desembarque que vamos ter para o NAVPOL?

Zebros, ou acha que o dinheiro cresce nas árvores? :mrgreen:
Título:
Enviado por: papatango em Março 10, 2005, 12:41:25 am
Más linguas :mrgreen: Ai Mãe que até tenho medo de pensar nisso. :mrgreen:

Portanto, provavelmente, terão ainda que ser determinados os tipos de lanchas que vão ser utilizados.
Também não podemos esquecer que nem sempre as lanchas de desembarque serão utilizadas. Provavelmente, o Navpol, em situações de crise, seria utilizado, como "ferrie", atracando a um porto.
Isto implica que se pode utilizar o chão da doca, para transportar veículos blindados.

Uma coisa que ainda não entendi, é se o Navpol terá um piso basculante na parte da doca, para veículos ligeiros (jipes, Hummers e coisa que o valha).

Cumprimentos
Título:
Enviado por: NotePad em Março 13, 2005, 06:21:27 am
hummers?! porke raio havia de usar hummers? os humers foram a pior compra do seculo depois de angola ter comprado limpa-neves!! alguma vez se viu um hummer no paris-dakar? ou no meio da selva? alem disso um hummer n consegue andar em lisboa... fikemo-nos pelos jipes, umm, land rover, landcruiser isso sim sao jipes e ja agr o novo da mercedes feito pro exercito alemao. por mim era pegar no velhinho umm e meter-lhe uma moorizaçao nova e toka a andar mais robusto que akele chassis ja n se faz!
Título:
Enviado por: TOMKAT em Março 15, 2005, 11:29:52 am
Acho que pelo andar da carruagem, devido ás dificuldades económicas que o país atravessa ( grande desculpa :cry:  ).
Espero estar enganado  :wink:
Título:
Enviado por: JLRC em Março 15, 2005, 12:34:49 pm
Citação de: "TOMKAT"
Acho que pelo andar da carruagem, devido ás dificuldades económicas que o país atravessa ( grande desculpa :cry:  ).
Espero estar enganado  :wink:


É espantosa a facilidade com as pessoas despeitadas debitam disparates. Curiosamente, no Domingo, estive a ouvir uma entrevista com a madame Nogueira Pinto em que ela afirmava conhecer muito bem o sr Luís Amado e que ele era muito competente e que seria certamente um bom ministro da defesa. E a sra. Nogueira Pinto é uma persona insuspeita.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Março 15, 2005, 01:20:02 pm
Amigo JLRC, não escrevi o que escrevi por despeito, nem considerei o novo MD incompetente, apenas observei o diferente peso politico dentro do governo em relação ao anterior MD.
As saudades que expressei não têm nada a haver com a côr politica dos sujeitos, mas com a influência que podem ter no governo para beneficio do exercicio da sua pasta. Não defendo o partido A,B ou C, e se tiver algumas tedências politicas não serão as do antigo MD  :oops:
Já agora uma pergunta: quantos ministros da defesa incompetentes houve desde o 25abr74  :?:
Título:
Enviado por: JLRC em Março 15, 2005, 02:13:49 pm
Citação de: "TOMKAT"
Peço desculpa se me expressei mal  :?:


Quem lhe pede desculpa sou eu, porque interpretei mal a sua observação. Sabe, já estou mais que escaldado com observações desse tipo e portanto pensei que a intenção fosse outra. Quanto à segunda parte da sua questão já houveram de facto muitos ministros incompetentes, ou melhor, ausentes, mas isso não quer dizer que o actual seja. Devemos dar tempo ao tempo e depois, se for caso disso, criticar o homem, mas nunca crucificá-lo ainda mal tomou posse. Depreendi que foi fuzileiro, eu também tenho alguns amigos ex-fuzileiros, um deles penso que já chegou a comandar a força, ou então foi 2º comandante, agora é capitão-de-mar e guerra na reserva. Compreendo a sua frustação mas tenhamos paciência e "demos tempo ao tempo". O navio há-de vir, tem de vir.
Um abraço
Título:
Enviado por: Yosy em Março 15, 2005, 02:56:33 pm
Citação de: "TOMKAT"
Peço desculpa se me expressei mal  :?:



Só um: VEIGA SIMÃO

 :lol:
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 09, 2007, 10:19:33 pm
Acabo de encontrar isto na revista ARMADA (armada.ch) deste mês (Outubro 2007):

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2Fnavpol.jpg&hash=a219ab4f29d4ed6d34e89621afabfc35)
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 09, 2007, 10:32:07 pm
Nas últimas notícias referentes ao caso de corrupção na Marinha falava-se de alguns sistemas do NPL (alegadamente negócios feitos pelo comandante/arguido).
Amanhã vejo o que consigo recuperar dessa informação.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 09, 2007, 10:37:42 pm
:?:
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 09, 2007, 10:38:31 pm
Citação de: "PereiraMarques"
:arrow:  http://www.armada.ch/07-5/complete_07-5.pdf (http://www.armada.ch/07-5/complete_07-5.pdf) (página 18) :?:


Exactamente.
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 09, 2007, 10:41:08 pm
Afinal foi mais fácil do que pensava

Expresso (http://http)

Sol (http://http) Ir para página 14
Título:
Enviado por: european em Outubro 10, 2007, 01:09:56 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Fworld%2Feurope%2Fimages%2Fnavpol_id7.jpg&hash=bff732770295f73ec88a061c872b4213)
Título:
Enviado por: european em Outubro 10, 2007, 01:10:28 am
Navio Polivalente Logístico (NAVPOL) - Multipurpose Logistic Ship

Main features
Total size (approx.) 162 m
Maximum mouth (approx.) 25 m
Pontal 17 m
Been silent (approx.)  5 m
Maximum speed (approx.) 18 we
Life in fuel  6 000 miles
Life in victuals  30 days (+ 19 days)
Shift of projecto    10,215 ton
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 10, 2007, 08:16:19 am
Citação de: "Luso"
Acabo de encontrar isto na revista ARMADA (armada.ch) deste mês (Outubro 2007):

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2Fnavpol.jpg&hash=a219ab4f29d4ed6d34e89621afabfc35)


Caros

E que nivel de credibilidade merecerá esta noticia?

2010....LOL :roll:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Outubro 10, 2007, 10:45:22 am
P 44 escreveu:
Citar
Caros

E que nivel de credibilidade merecerá esta noticia?

2010....LOL

Sinceramente, a mim pouca, muito pouca...
Há para aí umas discrepâncias (30 tanques), 6 lanchas de desembarque, mas isso o Johan de Witt já tem. esqueceram-se dos helicópteros, é uma mistura do PA espanhol com o San António e já agora, se calhar da Sagres.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 10, 2007, 02:58:41 pm
O LPD tem sido das coisas mais trapalhonas e não é impossível que tenha sido de alguma forma atrasado por causa dos problemas  referidos da aquisição fraudulenta de equipamentos.


Se a marinha for tão eficiente com o caso do LPD como com o caso dos submarinos U-209PN só entenderemos que diacho de navio o contribuinte vai pagar quando fizerem visitas públicas.

Inicialmente a preferência dos "Almirantes" era para um navio do tipo do Galicia, mas quando se pensou em adaptar sistemas de comando e controlo a um navio com aquelas caracteristicas, um pequeno hospital etc. notou-se que o Galicia ficava pequeno.

Os espanhóis têm dois deles, mas com configurações diferentes e além disso estão a construir um LHD.

Já se tem houvido uma quantidade de histórias, metade delas por confirmar, em que se afirma por exemplo que o Galicia pode transportar Leopard-2 mas que a estrutura do navio não foi feita para aguentar com veículos tão pesados.

Também já vi escrito que havia problemas com as dimensões internas do navio que não permitiam a utilização do Leopard-II de forma normal.

Desde há algum tempo que se têm ouvido comentários de vários lados, levando a crer que a ideia de um navio inspirado no Galicia se não foi abandonada, foi pelo menos modificada.

O próprio ministro da defesa (o actual) afirmou já que se ele  fosse ministro quando se compraram os submarinos, a opção tinha sido por comprar o LPD primeiro e só depois os submarinos.


De qualquer forma, todo este atraso, talvez não seja mau de todo. A vantagem dos atrasos, é que temos tempo para ver os problemas dos outros e aprender com eles.

Há na marinha quem tenha feito rasgados elogios aos dois novos LHD's da França, porque há razões do ponto de vista táctico (já aqui discutidas) que explicam a grande vantagem de ter um navio de deck corrido, em vez de um LPD como os Roterdam/Galicia/Johan de Witt.

A notícia não é exactamente nova e permite concluir ou reforçar a ideia de que o LPD idêntico ao projecto holandês/espanhol, tem vindo a sofrer alteraões e modificações.

Já vimos até notícias de que a HDW tinha proposto a Portugal um navio de deck corrido, com capacidade para operar  quatro helicópteros simultaneamente.

No entanto, infelizmente cada vez estou mais convencido de que as restrições monetárias acabarão ou por levar a um navio limitado, ou pura e simplesmente à continuação do adiamento. E não é por culpa da marinha...
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Outubro 10, 2007, 09:04:31 pm
Da notícia do Expresso:
Citar
CONCURSOS SOB SUSPEITA

Aquisição de munições de engodo duplo, calibre 130mm
Aquisição de munições de engodo de distracção, calibre 130mm
Aquisição do sistema de pontaria holográfica
Ajuste directo de 13 binóculos de visão nocturna
Equipamentos de teste de dispositivos de visão nocturna
Aquisição de sete Sistemas de vigilância Multi-Sensor Electro
Sistema de defesa antimíssil RAM
Sistema SADM- Ship Air Defense Model

Será que estes eram para o LPD?
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 10, 2007, 09:47:30 pm
A pergunta é boa.
Dado o alegado atraso do LPD/LHD ou QUALQUERCOISACOMD, que sentido faria comprar já os RAM?

Já cansa esta falta de capacidade de comunicação das instituições públicas...
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 11, 2007, 12:05:36 am
O LPD é (ou era) o único navio em que se falou em  instalar o sistema RAM, e a primeira escola óbvia para a instalação do mesmo.

O que caracterizava o LPD português relativamente aos Galicia e ao Rotterdam, é que os seus sistemas de armas e de defesa seriam mais sofisticados.

Logo a dedução do Luid Filipe Silva procede.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Outubro 11, 2007, 03:08:50 am
Mas como o homem é corrupto, nada de RAM. Só se o concorrente que o denunciou (e a verdade é esta) conseguir contracto por outra empresa para adquirir o RAM.
Dassss!......
Que cambada!....
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 11, 2007, 08:18:49 am
Li Algures (acho que foi no www.warships1.com (http://www.warships1.com) ) que o Jhoan de Witt L-801 Holandês tinha visto adiada a sua entrega á RNLM devido a problemas nos sistemas de propulsão.

Mas isto será uma novela maior do que aquelas mexicanas sem fim á vista :roll:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 11, 2007, 04:23:37 pm
De facto o Johan de Witt teve um problema com os sistemas electricos de propulsão, numa viagem que fez as Antilhas.
Mas creio que entretanto o problema já foi resolvido.

São naturais problemas nestes novos sistemas de propulsão em que já não há veios ligados a grandes motores, mas sim geradores de energia enectrica que alimentam motores electricos independentes.



= = =


Quanto ao caso português, os problemas de corrupção e as questões do contrato, não são em principio razão para atrasos.

Os problemas devem ser outros, e andar mais para o lado das tradicionais indecisões  e estudos disto e daquilo.

No entanto, se os atrasos acabarem por resultar numa opção como a dos submarinos (que de facto parece ter saido melhor que a encomenda) talvez ainda venhamos a agradecer os atrasos...


Já o que dirão os Estaleiros Navais de Vana do Castelo (ou os sindicatos) isso é outra coisa...
Infelizmenta a tradicional falta de habito em informar e (há que dize-lo) o facto de a maioria dos jornalistas não saber a diferênça entre LHD e PSP também não ajuda...


Cumprimentos
Título: NPL.
Enviado por: tsahal em Outubro 11, 2007, 05:09:38 pm
O principal motivo do muito referido``atraso´´ no programa de construção do NPL reside no facto que o MDN quer que o navio seja construido nos ENVC, mas os ENVC não tem capacidade para construir um navio desse tipo. Sendo assim, leva o seu tempo a ``formação´´ tanto para a empresa como para a Marinha inteirarem-se do projecto pelo responsavel, neste caso a TKMS.
Título:
Enviado por: Daniel em Outubro 11, 2007, 05:31:09 pm
Bom, eu penço, que a culpa dos atrasos não é de ninguem, acho sim, que foi um erro de escrita no nome do Tópico.

Correto é, contrato para a construção do NPL assassinado. :nice:
Título: NPL.
Enviado por: tsahal em Outubro 11, 2007, 06:15:38 pm
O contrato de construção ainda não foi assinado, foi sim assinado um contrato de desenvolvimento do projecto que a TKMS tem que fornecer ao abrigo do contrato de aquisição dos U209PNs. A construção terá que ser Portugal a pagar. Terá que pagar aquilo que quer e que pode ter ao abrigo do financiamento e capacidade e possibilidade de sustentação.

Na minha opinião ao abrigo do que me foi dito, não vejo os ENVC a construirem o NPL. Vejo sim os ENVC a fornecer determinados serviços a quem será adjudicada a obra, quer seja a TKMS ou outra empresa.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Outubro 11, 2007, 06:28:01 pm
Caro tsahal, já se sabe finalmente como será o deck do projecto da TKMS?
Título:
Enviado por: Daniel em Outubro 11, 2007, 06:32:06 pm
Se os ENVC não têm capacidade para construir uns quantos NPO, e como se vê, é só atrasos atrás de atrasos, então para o NPL, seria preciso uma vida, triste vida a nossa industria militar :twisted:
Título: NPL.
Enviado por: tsahal em Outubro 11, 2007, 07:34:39 pm
Daniel, a minha intenção era tentar esclarecer para assim não ler criticas sobre a industria militar.  Como deves saber, a construção de um sistema de armas complexo, acrescentando o facto de falta de experiencia, leva o seu tempo. A aquisição e posterior construção de um equipamento não se faz passados uns dias apos a assinatura de um contrato. A assinatura com um ``main contractor´´ é o principio de negociações e de muitas assinaturas de contratos com outros fornecedores.
Título:
Enviado por: Daniel em Outubro 11, 2007, 08:21:45 pm
tsahal escreveu:
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Daniel, a minha intenção era tentar esclarecer para assim não ler criticas sobre a industria militar. Como deves saber, a construção de um sistema de armas complexo, acrescentando o facto de falta de experiencia, leva o seu tempo. A aquisição e posterior construção de um equipamento não se faz passados uns dias apos a assinatura de um contrato. A assinatura com um ``main contractor´´ é o principio de negociações e de muitas assinaturas de contratos com outros fornecedores.



Caro tsahal, não se tratou  tanto de uma critica, mas de uma verdade a meu etender, ao mesmo tempo tristeza da minha parte por a nossa industria militar andar como anda, pois todos nós sabemos que temos capacidade para bem mais, a verdade é que deixaram a nossa indutria militar morrer aos poucos, politicos, enfim agora leva tempo até curar a ferida muiiittttoooo temmmmpo.

Etendo que a construção do NPL é de um sistema complexo, mas se a nossa industria estivesse bem mais a frente ajudava e em muito.

PS. grato pelos seu esclarecimento, que são de bastante ajuda, desculpe de minha critica. c34x
Título: NPL.
Enviado por: tsahal em Outubro 11, 2007, 08:58:49 pm
Apesar de este não ser um tópico relacionado com industria de defesa Portuguesa, permite-me que diga que nunca houve como agora, tanta empresa Portuguesa fornecedora/constructora de equipamentos de defesa, ``dual use´´ na maior parte dos casos.

Muitas empresas, tem conseguido desenvolver projectos muito interessantes e com vendas ao exterior. O caso da EID SA e da EDISOFT SA estão aqui para demonstrar isso.

Sendo assim e por conhecimentos de causa, discordo totalmente da tua afirmação.

Espero que entendas as minhas palavras como intenção de querer informar.
Título:
Enviado por: antoninho em Outubro 11, 2007, 09:20:46 pm
Portugal está a pagar a factura do CANUDO......
Desde sempre o mais desejado para os nossos filho, era terem um curso superior, ou seja terem um bom canudo, mas o que agora se está a ver é, onde moram os bons serralheiros civis, os bons soldadores, desenhadores de máquinas etc... etc...
Falta a boa mão de obras básica para muita da nossa industria, isso paga-se, não à duvidas que terem fechado as escolas formadoras da muita mão de obra que Portugal deu à Europa foi uma rica ideia...
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 11, 2007, 10:30:18 pm
Pois caro antoninho ai e que esta uma grande verdade.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Daniel em Outubro 12, 2007, 10:19:23 am
tsahal escreveu:
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Sendo assim e por conhecimentos de causa, discordo totalmente da tua afirmação

Caro tsahal vc têm todo o direito de descordar comigo, ademais se estivessemos sempre de acordo não tinha graça :wink:

Antoninho escreveu:
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Portugal está a pagar a factura do CANUDO......
Desde sempre o mais desejado para os nossos filho, era terem um curso superior, ou seja terem um bom canudo, mas o que agora se está a ver é, onde moram os bons serralheiros civis, os bons soldadores, desenhadores de máquinas etc... etc...
Falta a boa mão de obras básica para muita da nossa industria, isso paga-se, não à duvidas que terem fechado as escolas formadoras da muita mão de obra que Portugal deu à Europa foi uma rica ideia...


E está mais um grande problema falta a boa mão de obra. :G-clever:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 12, 2007, 11:48:57 am
Isso é verdade, mas também é verdade que se está a multiplicar as escolas Técnico-Profissionais. Eu por exemplo tirei o meu 12º ano numa escola do género.
Título:
Enviado por: Leonidas em Outubro 18, 2007, 03:06:21 am
Saudações guerreiras

No seguimento da conversa que se desenvolveu sobre o NAVPOL aqui:
http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=6051 (http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=6051)

Mais uma vez, pessoalmente, reafirmo que já escrevi: se podermos chegar sempre mais longe, porque não?

Acima de tudo deve-se olhar para isto sem que se comprometa algo mais importante que é a defesa primária do espaço que está sob a nossa dependência directa como país soberano, infelizmente!  
Se olhar-mos com atenção para o futuro, próximo ou até médio prazo – 10 anos a contar de agora – o que teremos que nos confira credibilidade em termos de capacidade?

Um LPD em termos de combate não serve para essa função, como uma fragata ou corveta. Como teremos que dar resposta ao primário, numa época em que não temos praticamente nada e que para recuperar de um ponto de partida quase do zero, não se pode exigir que tenhamos o melhor, mas o que faz mais sentido.  

Se para a construção de uma casa exigimos obrigatoriamente que tenha alicerces de modo a suportá-la uma vida inteira, do mesmo modo teremos que exigir isso a umas forças armadas. Curiosamente o futuro dos nossos alicerces não estarão, ou não essantar sobre a Terra, mas sim suspensos.

Ora se nem satélites de comunicações temos para nos assegurar de que tudo funciona e minorar as deficiências em termos de material restante, pergunto: em tanta carência a malta ainda acredita que teremos um qualquer LPD com as capacidades que desde o princípio se tem vindo a discutir?

Não nos podemos esquecer que, desde a ideia de termos um LPD, até ao dias de hoje muita coisa mudou e mudou para pior. Se nos lembrar-mos do que foi materializado, estando em LPM desde o tempo de António Guterres, o que é que temos e que faça a diferença, em relação ao que realmente interessa? Aliás, ainda não temos, mas iremos ter. Estou a falar dos submarinos. É e será suficiente?

(Não nos podemos esquecer que até, embora não tenha nada em concreto para sustentar o que vou/estou a escrever, senão rumores a circularem e um pressentimento baseado nas palavras do próprio ministro da defesa da actualidade, mas, muito provavelmente, houveram pressões para que fossem “afundados” antes de existirem!)

Há que refletir, embora isto possa ser um bico de dois gumes e que possa originar ainda uma situação ainda pior do que se conhece:
Se nem para o básico temos e para recuperar isso tudo requer um esforço cada vez mais em conta com o passar do tempo, como queremos ter uma coisa que, prioritariamente, deixará cada vez mais de fazer sentido?! Se me disserem que Portugal vai disponibilizar verbas para a construção de satélites, aumentar a frota das futuras 5 fragatas, adquirir mais um submarino e apostar numa força credível de corvetas em dimensão e tecnologia, então aí, sim senhor, que venha o NAVPOL mais lindo que houver ao cimo d´água.  

No entanto, para isto tudo existir, terá que haver algo que possa sustentar a própria frota sem precisar de perder tempo em atracar nalgum porto. Dois navios reabastecedores serão suficientes?  

O país necessita de um LPD, mas, para já, com conta peso e medida. A meu ver servirá só para transporte e cortar no que não for essencial, podendo e devendo, no entanto, ter capacidade para se tornar em algo mais no caso de se necessário. Se for um maiorzito que o Roterdão já será bom. Creio que não será nada que nos comprometa. Temos que ver que o "país" não tem ambição própria e isso também é um factor condicionante! Temos que ser realistas.  

Se a questão fosse o dinheiro, então o caso eram bem simples de se resolver, aliás, já estava resolvido. Infelizmente a questão é de carácter ideológico. Não valerá a pena chorarmos no caso de até vir um com menos capacidade. Não é nada que seja novo, também. Basta ver a porcaria que fizeram com os F-16.  

Enquanto isto andar aos tombos... (Também não se pode exigir muito a quem nasceu em cepa torta) Melhores dias virão, se até lá não for tarde de mais. Vamos vivendo da esperança, ao menos temos alguma coisa. Há que ser optimista, como o governo quer.    

Cumprimentos