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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Chicken_Bone em Abril 20, 2009, 11:49:09 pm

Título: Indústria Automóvel
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 20, 2009, 11:49:09 pm
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Toyota de Ovar suspende produção de ligeiros comerciais mas reforça a dos mini-autocarros
22h21m

Ovar, 20 Abr (Lusa) - A Toyota Caetano de Ovar suspendeu hoje a produção dos seus ligeiros comerciais mas os trabalhadores afectados pelos quatro dias de aplicação dessa medida estão a ser destacados para o fabrico dos mini-autocarros da marca.

A informação é avançada por José Carlos Reis, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas, que, em termos genéricos, atribui à Fábrica 1 da Toyota de Ovar a produção das carrinhas comerciais da marca e, à Fábrica 2, a produção dos seus mini-autocarros.

"Alguns dos funcionários da Fábrica 1 que estão sem trabalhar nestes quatro dias", afirma o sindicalista, "estão a ser chamados para ajudar na Fábrica 2, onde é preciso dar resposta às encomendas".


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1207243 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1207243)
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 21, 2009, 11:25:21 pm
"vamos nessa, Vanessa?"

Desenho amador
Portugal entre os cinco países seleccionados pela Dunlop para desenhar carro para Le Mans
A fabricante de pneus Dunlop, que patrocina um Ferrari F430 GT no Campeonato Le Mans Series GT2, lançou o concurso "Dunlop Art Car Competition" para dar oportunidade a um desenhador amador de conceber este ano o seu carro de corridas.

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A fabricante de pneus Dunlop, que patrocina um Ferrari F430 GT no Campeonato Le Mans Series GT2, lançou o concurso "Dunlop Art Car Competition" para dar oportunidade a um desenhador amador de conceber este ano o seu carro de corridas.

A primeira fase deste concurso teve início a 14 de Abril e prolonga-se até 7 de Maio. Podem participar os desenhadores amadores de cinco países: Portugal, Alemanha, França, Espanha e Reino Unido.

“A inconfundível cor amarela da Dunlop fez com que muitos apelidassem o Ferrari F430 GT de ‘carro Dunlop’. Este ano, com o objectivo de dar continuidade ao estatuto icónico deste carro, a Dunlop e a equipa JMW Motorsport convidam os aspirantes a desenhadores a aproveitarem esta oportunidade para se tornarem numa estrela internacional do desenho de automóveis de corrida, participando no Dunlop Art Car Competition”, explica o “site” espanhol “Autoprofesional.com”.

O desenho vencedor será colado no Ferrari F430 GT que participará nas próximas 24 horas de Le Mans e nas Le Mans Series durante o resto da temporada, refere a mesma fonte.

O concurso está dividido em três etapas. O primeiro nível, que é nacional, começou a 14 de Abril e decorrerá até 7 de Maio. Desta primeira fase sairão os quatro desenhos finalistas de cada país - um júri de especialistas escolherá três desses desenhos e o quarto resultará da votação dos internautas. Os quatro desenhos irão à semifinal paneuropeia, que constituirá a segunda etapa, refere o “Autoprofesional.com”.

Na terceira e última etapa, os quatro finalistas assistirão como convidados VIP da Dunlop Motorsport às 24 horas de Le Mans. Será aí que se revelará o desenho vencedor.

Para participarem nas competições nacionais, os participantes devem visitar a página e descarregar as maquetes, logotipos e o ‘briefing’ criativo do Dunlop Art Car Competition. Só os residentes dos cinco países participantes é que podem participar com o seu desenho no concurso). Uma vez feito o desenho, o participante deve colocá-lo na página web antes de 7 de Maio, juntamente com uma descrição dos fundamentos do mesmo.

Os 20 desenhos dos finalistas europeus poderão ser vistos e votados a partir de princípios de Maio no mesmo “link”. No seu “site”,. A Dunlop diz que quem votar habilita-se ao sorteio de um de cinco “sets” de pneus Dunlop SP SPORT MAXX.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=364324 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=364324)

Vamos ver se há pessoal Português a ganhar para serem recrutados pelo CEIIA e tentarem desenhar um carro mais.....menos feio do que o Vinci GT.
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 21, 2009, 11:28:37 pm
Produção automóvel em Portugal caiu 36,5% no primeiro trimestre
A produção automóvel em Portugal terminou o primeiro trimestre com uma queda de 36,5% face ao mesmo período do ano passado, somando, entre Janeiro e Março, um total de 30.234 veículos fabricados nas unidades portuguesas.

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Publicado 20 Abril 2009  13:20
Empresas
Produção automóvel em Portugal caiu 36,5% no primeiro trimestre
A produção automóvel em Portugal terminou o primeiro trimestre com uma queda de 36,5% face ao mesmo período do ano passado, somando, entre Janeiro e Março, um total de 30.234 veículos fabricados nas unidades portuguesas.
Miguel  Prado
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=364036 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=364036)
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Enviado por: Chicken_Bone em Abril 21, 2009, 11:32:28 pm
E um terceiro "post".

Faurecia: mais de 400 trabalhadores em «lay-off»

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Medida termina em SetembroA redução temporária da produção (lay-off) da Faurecia de São João da Madeira, empresa de componentes do sector automóvel, está a afectar 422 trabalhadores do sector químico da unidade, disse esta segunda-feira à Lusa fonte sindical.

O lay-off da empresa de São João da Madeira, apontada como líder europeia no fabrico de componentes para a indústria automóvel, teve início a 1 de Abril e afecta apenas o sector químico da empresa, onde se procede ao fabrico de moldes por injecção de plásticos.

A medida, que termina em Setembro, abrange 422 operários, 17 dos quais em regime de lay-off total.

«No dia 13 de Abril, por exemplo, 380 funcionários da fábrica estiveram sem produzir», disse à Lusa Justino Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte (SINORQUIFA).
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Maio 24, 2009, 12:14:16 pm
Indústria de componentes defende novo plano de apoio
A AFIA Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel pretende que o Governo trabalhe num segundo plano de apoio ao sector automóvel (PASA), por considerar que o actual está a ter um interesse muito reduzido das empresas portuguesas desta área.

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A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel pretende que o Governo trabalhe num segundo plano de apoio ao sector automóvel (PASA), por considerar que o actual está a ter “um interesse muito reduzido” das empresas portuguesas desta área.

A associação diz em comunicado que “um inquérito recente da AFIA mostra que mais de 70% das empresas do sector não têm interesse em aderir ao PASA, por o mesmo não se adequar às regras oligopolistas de que o sector se rege”.

A AFIA reconhece que “a vontade em se encontrarem novas formas de aproximação às empresas foi notória”, mas diz também ser “evidente que as empresas não estão satisfeitas, de forma alguma, com a actual situação”.

“Temos preparadas propostas que, com base na vontade dos empresários e no “benchmarking” feito junto dos nossos congéneres europeus, podem contribuir para a ultrapassagem harmónica desta situação. É assim urgente negociar um PASA 2 – Programa Apoio Sector Automóvel 2 que, sendo mais flexível e rápido, nos ajude a ultrapassar, este momento delicado”, apela a associação dos fornecedores da indústria automóvel no comunicado.

A mesma entidade refere que “o sector tem disponibilidade para dialogar com o Governo e encontrar modelos de desenvolvimento integrados”.

Os dados disponibilizados pelo Governo indicam que em Março o primeiro eixo do PASA, voltado para a qualificação e formação de trabalhadores da indústria automóvel, contava com mais de 3.300 trabalhadores envolvidos (no sector de componentes para automóveis trabalham em Portugal cerca de 40 mil pessoas).

Quanto à concessão de crédito a empresas do sector, a última informação disponível aponta para a concessão de 70 milhões de euros desde Julho do ano passado (ainda antes de o plano como um todo ser apresentado), para mais de uma centena de empresas. Aos concursos ligados ao QREN foram apresentados 30 projectos de investimento, no valor conjunto de 52 milhões de euros.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=369396 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=369396)
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Enviado por: Chicken_Bone em Junho 29, 2009, 11:12:01 pm
o Cromwell colocou um video relacionado no tópico "Tecnologia Portuguesa".

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O Governo lançou hoje a rede de abastecimento dos carros eléctricos em Portugal. Veja aqui em vídeo como funciona o carregamento dos carros eléctricos e os testes de um novo veículo da Renault.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=375254 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=375254)

Vídeo incluído.

Já agora, é importante referir que o CEIIA está envolvido.
http://www.ceiia.com/ (http://www.ceiia.com/)
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Junho 29, 2009, 11:14:29 pm
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Nissan irá trazer veículo eléctrico para Portugal na Primavera de 2011
"Os veículos eléctricos da Nissan chegarão a Portugal na Primavera de 2011". A garantia foi deixada hoje por Carlos Tavares, vice-presidente executivo da Nissan, que participou em Lisboa na cerimónia de apresentação do projecto Mobi E, que suportará a promoção da mobilidade baseada em carros eléctricos.

“Os veículos eléctricos da Nissan chegarão a Portugal na Primavera de 2011”. A garantia foi deixada hoje por Carlos Tavares, vice-presidente executivo da Nissan, que participou em Lisboa na cerimónia de apresentação do projecto Mobi E, que suportará a promoção da mobilidade baseada em carros eléctricos.

O executivo português do grupo automóvel nipónico revelou entusiasmo na apresentação das perspectivas que a Nissan tem para a aposta nos veículos eléctricos. Carlos Tavares sublinhou os esforços que Portugal tem feito a este respeito, afirmando que “Portugal tem sido um parceiro com uma visão coincidente com a da Nissan”.

Esta visão coincidente poderá dar a Portugal boas condições para assegurar uma fábrica que a Nissan irá instalar na Europa para a produção de baterias de iões de lítio. Esse processo ainda aguarda uma decisão. “Portugal está a competir com outras localizações europeias para a decisão final, que deverá ser anunciada muito em breve pela Nissan”, referiu hoje Carlos Tavares.

Segundo soube o Negócios junto de fonte da empresa, a Nissan deverá revelar a localização da fábrica de baterias ainda antes de Agosto, havendo duas ou três localizações que concorrem com Portugal, mas que a Nissan prefere não identificar.

Carlos Tavares admitiu que no arranque os carros eléctricos podem ser mais caros que os convencionais, por uma questão de escala, de menor volume de produção no início. “O custo no lançamento será maior, é a razão pela qual os incentivos dos governos aos consumidores numa primeira fase serão necessários”, explicou o vice-presidente executivo da Nissan.

O mesmo responsável apelou ainda à necessidade de criação de um balcão único que permita aos consumidores obterem esclarecimentos e resolverem todos os problemas relacionados com o carro eléctrico, para que este se revele de facto como uma solução vantajosa.

O vice-presidente da Nissan disse que o grupo espera nos próximos anos “melhorias importantes” na próxima geração de baterias. “Não ficaria surpreso de ver 250 quilómetros de autonomia das baterias dentro de alguns anos”, admitiu Carlos Tavares.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=375184 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=375184)
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Enviado por: Chicken_Bone em Junho 29, 2009, 11:15:39 pm
Mais tecnologia Portuguesa.

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Proprietários de carros eléctricos vão ter cartão de carregamento
O projecto Mobi E, com o qual o Governo e um conjunto de empresas vão desenvolver a rede de abastecimento de veículos eléctricos em Portugal, prevê que os proprietários de carros eléctricos venham a ter um cartão pós-pago associado ao carregamento dos seus automóveis. Veja aqui quais os municípios que participam.

O projecto Mobi E, com o qual o Governo e um conjunto de empresas vão desenvolver a rede de abastecimento de veículos eléctricos em Portugal, prevê que os proprietários de carros eléctricos venham a ter um cartão pós-pago associado ao carregamento dos seus automóveis.

Ainda em fase de estudo, o cartão, desenvolvido pela Efacec, será responsável por registar os consumos de electricidade feitos por cada proprietário de um carro eléctrico e debitá-los na sua conta bancária. Luís Filipe Pereira, presidente da Efacec, explicou ao Negócios que este cartão permitirá ao seu portador escolher o operador (fornecedor de energia) que deseja, consoante as tarifas praticadas.

A iniciativa Mobi E será coordenada a partir de agora por uma sociedade gestora onde a EDP terá a maioria do capital, onde também estará presente a Inteli. Esta segunda-feira foram assinados no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, os acordos para a promoção de uma estratégia virada para o incentivo do uso dos carros eléctricos.

Assim, representantes de 18 municípios assinaram documentos em que se comprometem a assegurar a instalação de pontos de recarga de baterias, criar zonas de estacionamento privilegiado para veículos eléctricos, incentivar o uso de energia renovável e incorporar carros eléctricos nas frotas municipais. Lisboa, Loures, Cascais, Almada, Braga, Leiria, Viana do Castelo, Guimarães, Torres Vedras, Santarém, Setúbal, Porto, Vila Nova de Gaia, Castelo Branco, Guarda, Évora, Beja e Faro foram os municípios que participaram.

Além da cooperação das autarquias, o Governo chamou para o projecto Mobi E uma série de empresas, como a Galp, Jerónimo Martins, Sonae Sierra Chamartín, Emparques, ANA e Estradas de Portugal. Desta forma, ficará facilitado o carregamento de carros eléctricos em estações de serviço, junto a hipermercados e centros comerciais e em parques de estacionamento.

“Temos um projecto que é complexo, porque tudo aquilo que é um novo modelo de negócio implica capacidade de cooperar”, reconheceu o presidente da EDP, António Mexia, durante a cerimónia.

O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se satisfeito com os acordos assinados esta manhã, na expectativa de uma adopção alargada do veículo eléctrico pelos portugueses. “O veículo eléctrico, quando for utilizado nas nossas cidades, provocará uma redução do barulho e uma melhoria da qualidade do ar”, enfatizou José Sócrates. “Zero de emissões, pouco barulho! As cidades portuguesas serão melhores assim”, afirmou o primeiro-ministro.

Além do cartão de carregamento e de uma rede que deverá alcançar 300 pontos de carregamento durante o próximo ano, os portugueses poderão contar com incentivos fiscais para a compra de carros eléctricos. Os primeiros modelos com este sistema de propulsão da Renault e da Nissan devem chegar a Portugal no início de 2011. Porém, a rede estará acessível a veículos de outras marcas.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=375180 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=375180)
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Enviado por: cromwell em Junho 30, 2009, 01:14:45 pm
Alguém pode dar uma ideia de que estes carros eletricos poderam custar?
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Enviado por: Chicken_Bone em Julho 13, 2009, 09:10:57 pm
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A Mecânica da FEUP e os juniores do volante
Projecto pedagógico da Faculdade de Engenharia "kitou" Unos e Puntos para a alternativa de jovens pilotos nas pistas de competição
00h30m
ALMIRO FERREIRA

Quando ao Departamento de Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) lhe ocorreu envolver os estudantes na criação de "um carro de baixo custo" para participação em corridas, juntando a atracção do lúdico à prática pedagógica da engenharia dos motores, talvez não contasse com tamanho sucesso.

No primeiro ano, em 2007, aí uma dezena de carros "kitados" foram para a pista do Circuito da Boavista. Este ano, eram... 75! Tantos que a organização do Grande Prémio Histórico do Porto resolveu abrir corridas próprias para estes jovens cavaleiros do asfalto, montados em Fiat, Unos e Puntos, adaptados à alta velocidade.

O projecto da FEUP arrancou com a adaptação do modelo Uno e estendeu-se, já este ano, aos Punto. Todos "kitados" em parâmetros comuns: as máquinas têm 1200 centímetros cúbicos, 16 válvulas e 85 cavalos de potência. O ideal para os júniores das corridas.

Para muitos destes jovens pilotos, na maioria estudantes, o Prémio FEUP do Grande Prémio Histórico do Porto foi mesmo a alternativa nas competições. Foi o caso de Miguel Fontes, de 22 anos, filho do "histórico" Rufino Fontes, a quem a herança genética acabou, fatalmente, por lhe abrir as portas das pistas. "Foi a minha estreia absoluta em corridas a sério", diz Miguel, que acabou no terceiro lugar dos Punto, num carro que conduziu, a meias, com Mário Pedro Borges (25 minutos cada um).

Miguel era estudante de Mecânica na FEUP, em 2007, quando assistiu ao parto do projecto. Mudou-se, entretanto, para a Universidade Católica e para Gestão, mas nunca mais abandonou a ideia. Concretizou-a este ano, ao volante do Punto "kitado" pela "Mister Speedy MotorSport".

"Ser piloto de automóveis é o meu sonho. Tentarei encontrar condições para isso. Que condições? Apoios, dinheiro, que sem isso nada feito", afirma Miguel Fontes, que estuda e trabalha com o pai na venda de... automóveis. Pois, claro.

Lá em casa dos Fontes, Miguel não é o único com a paixão pelos motores. Ontem, no pódio do Grande Prémio, quase houve um encontro de gerações, porque o pai, Rufino, foi terceiro na final da corrida da Taça de Portugal para Clássicos até 1300 cc, ao volante de um Alfa Romeo Alfasud, de 1970. Tudo assistido pelo filho mais velho de Rufino, José Pedro Fontes. Aos 33 anos, este piloto, recente vencedor da Race of Champions, realizada no Estádio do Dragão, é já um dos mais conceituados.

É nesta intimidade que Miguel respira e suspira por carros e corridas. Mas é o próprio a dizer que nunca o ambiente familiar o pressionou para o que quer que seja. "Lá em casa fala-se todos os dias de carros e de corridas, mas não foi isso que me despertou a paixão pelas corridas. O meu e pai e o meu irmão nunca me pressionaram. Se quero ser piloto, é por livre e espontânea vontade", afirma Miguel Fontes.


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1306394 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1306394)
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Enviado por: Chicken_Bone em Julho 20, 2009, 06:20:45 pm
oléé

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Nissan quer fábrica de baterias em Sines ou Estarreja
13h13m
 
foto MIGUEL A. LOPES/LUSA
Nissan quer fábrica de baterias em Sines ou Estarreja
Basílio Horta e o vice-presidente da Nissan Europa
 

Sines e Estarreja são duas localizações escolhidas pela Renault-Nissan para a instalação da fábrica de baterias em Portugal, disse o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

"Estarreja e Sines são duas localizações escolhidas pelo investidor [Renault-Nissan]. Mas se o investidor quiser escolher qualquer outra, ainda vai a tempo de o fazer", disse à Agência Lusa Basílio Horta, salientando que estas são apenas duas de muitas outras possibilidades para a instalação da fábrica de baterias em Portugal.

Questionado pelos jornalistas após o anúncio da instalação da fábrica em Portugal, o vice-presidente da Nissan Europa, Eric Nicolas, frisou que as localizações possíveis serão divulgadas pela empresa brevemente, adiantando apenas que a nova fábrica tem de ser instalação numa zona servida por um porto, tendo em conta que este será um produto para exportar.

Basílio Horta disse ainda que além de dever estar próxima de um porto, a fábrica deverá ainda ser servida por boas acessibilidades rodoviárias e estar próxima de uma universidade.

Quanto ao arranque da fábrica, os dois responsáveis escusaram-se a adiantar datas, tendo o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) apenas afirmado "que o importante é fazer o contrato de investimento, para que a fábrica avance o mais depressa possível".

"Era bom que esta fábrica fosse classificada como Projecto de Interesse Nacional (PIN), assim que a localização esteja definida", frisou Basílio Horta.

Portugal e Inglaterra foram os dois países escolhidos para a instalação de fábricas de baterias de iões de lítio para carros eléctricos.

Em Portugal, a fábrica, que representa um investimento de 250 milhões de euros, vai criar 200 postos de trabalho e terá uma capacidade anual de produção de 60 mil unidades.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1312710 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1312710)
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Enviado por: Chicken_Bone em Julho 20, 2009, 07:27:03 pm
ainda  sobre o mm assunto

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Nissan cria parcerias com Europcar, ALD Automotive e Arval

A Nissan criou parcerias com a Europcar para o aluguer de veículos eléctricos a partir de 2010 e com a ALD Automotive e Arval na área de gestão de frotas para liderar a mobilidade de emissões-zero.

A «joint-venture» entre o fabricante automóvel e a Europcar é a primeira parceria para a promoção dos carros eléctricos na indústria de aluguer e mostra, diz a empresa, o compromisso da Europcar em alertar os seus clientes para esta alternativa ao veículo tradicional.

A parceria entre a Nissan e a Europcar surge num momento em que o governo português e o fabricante japonês anunciaram a construção de uma fábrica de baterias de iões de lítio em Portugal.


http://diario.iol.pt/economia/nissan-ba ... -4058.html (http://diario.iol.pt/economia/nissan-baterias-portugal-carros-electricos-carro-electrico-governo/1076930-4058.html)
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Enviado por: Chicken_Bone em Julho 20, 2009, 07:29:00 pm
ó cromobikuelo, a notícia seguinte n responde a tua pergunta, mas dá uma ideia de que o carro custará mais de 10 mil euros.

5 mil euros para quem comprar carro eléctrico
Também há incentivos para empresas, que terão redução de 50% em IRC
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O primeiro-ministro anunciou esta segunda-feira que quem adquirir carro eléctrico receberá cinco mil euros de incentivo, que chegará a 6500 se entregar um veículo para abate, e que as empresas terão redução de 50 por cento em IRC.

As medidas foram apresentadas por José Sócrates em São Bento, momento depois de o Estado Português e a Renault Nissan terem assinado um memorando para a instalação em Portugal de uma fábrica de baterias para carros eléctricos.

Carro eléctrico: os modelos (fotos)
Nissan quer fábrica em Sines ou Estarreja

Na sua intervenção, depois de lembrar que já não há impostos para os carros eléctricos, José Sócrates disse que o executivo vai em breve legislar no sentido de atribuir cinco mil euros a cada cidadão que opte por um carro eléctrico.

Subsídio de cinco mil euros até 2012

Os cinco mil euros serão concedidos a quem decidir comprar um carro eléctrico novo, subsídio que se prolongará até 2012. Por outro lado, o Estado Português comparticipará com 6500 euros «no caso de essa aquisição resultar do abate um veículo usado».

Já em relação às empresas que optem por ter a sua frota constituída por veículos eléctricos, o primeiro-ministro afirmou que terão uma redução de 50 por cento em IRC.

Fábrica da Nissan será «excelente» oportunidade para Sines

Ainda de acordo com o primeiro-ministro, o Governo vai também legislar em breve para que os novos edifícios tenham «obrigatoriamente pré-instalação de postos de abastecimento para carregamento dos carros eléctricos nas garagens. É absolutamente essencial que Portugal tenha uma infra-estrutura que garanta que nos novos edifícios os utilizadores de carros eléctricos tenham condições para acesso a uma rede de carregamento».

Para Sócrates, a instalação em Portugal da fábrica de baterias da Renault Nissan para carros eléctricos representa o primeiro passo para a instalação novos investimentos no país neste sector tecnológico.


http://diario.iol.pt/economia/nissan-ba ... -4058.html (http://diario.iol.pt/economia/nissan-baterias-portugal-carros-electricos-carro-electrico-governo/1076930-4058.html)
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Enviado por: Chicken_Bone em Julho 20, 2009, 11:42:52 pm
mais 1:

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Eco-parque empresarial de Estarreja é "uma mais-valia" para a Nissan
16h02m

O presidente da Câmara Municipal de Estarreja, José Eduardo Matos, mostrou-se hoje, segunda-feira, "satisfeito" com a possibilidade da fábrica de baterias da Renault-Nissan ser instalada no concelho.

A escolha de Estarreja "é o resultado de um longo trabalho, que envolveu um conjunto de visitas [ao concelho] e estamos profundamente satisfeitos", disse à agência Lusa o autarca.

"Internamente, esforçámo-nos para que fosse possível termos um candidatura de nível internacional", acrescentou o presidente da Câmara de Estarreja, avançando que foi desenvolvido um trabalho "em articulação com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Presidência do Conselho de Ministros".  

Sines e Estarreja são duas localizações escolhidas pela aliança Renault-Nissan para a instalação da fábrica de baterias em Portugal.  

A unidade, que representa um investimento de 250 milhões de euros, vai criar 200 postos de trabalho e terá uma capacidade anual de produção de 60 mil unidades.  

O autarca disse ter apenas dois desejos: "que a decisão final [sobre a localização para a instalação da fábrica] fosse anunciada amanhã e que a escolha fosse Estarreja".  

José Eduardo Matos destacou as boas acessibilidades rodoviárias ao concelho (A1 e A29), a nova ligação ferroviária ao Porto de Aveiro e o trabalho desenvolvido com a Universidade de Aveiro.  

O autarca salientou ainda o facto de o parque empresarial de Estarreja ser um eco-parque, o que considerou como "uma mais-valia".  


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1312814 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1312814)
Título:
Enviado por: nelson38899 em Julho 31, 2009, 04:03:54 pm
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http://ecobelo.com/futi.html

"Chama-se FUTI e é o primeiro veículo eléctrico a ser fabricado em Portugal, pela empresa FUTI de António Febra.

Promete ser uma presença assídua nas pequenas cidades e centros históricos, sendo também um veículo de fácil movimentação no interior das grandes empresas, em alguns serviços públicos, campos de Golf e até mesmo nos giros policiais.



Amigo do ambiente e totalmente reciclável, os seus 2,20m por 1,30m fazem com que o estacionamento deixe de ser um problema.
O veículo é apresentado em três modelos: Futi F5 de quatro rodas,
Futi F6 com 4 rodas e dois lugares, Futi F7 com 4 rodas e dois lugares, pesa cerca de 200 Kg e tem um motor equivalente a 49 cm3, uma velocidade máxima de 45Km/h. Podemos ainda construir por desenho do cliente.

Ao aspecto ecológico junta-se a sua economia, gasta apenas meio euro em cada 100Km, as suas baterias depois de carregadas têm uma autonomia de quatro a dez horas. Estes veículos estarão em pré-produção a partir de Junho de 2005 com preços bastante competitivos. Este é um dos projectos arrojados de António Febra."
http://www.futi.pt/pt_default.asp (http://www.futi.pt/pt_default.asp)
Título:
Enviado por: Get_It em Julho 31, 2009, 06:02:41 pm
Se não me engano tivemos um designer português que venceu um concurso internacional de desenho de um automóvel para uma marca de carros internacional (Peugeot?) e não arranjamos ninguém que desenhe algo melhor?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg181.imageshack.us%2Fimg181%2F6402%2F00000124.jpg&hash=d7616af5e59acb2502bea628b7c47e0e)

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Julho 31, 2009, 06:14:18 pm
É verdade. :D ) que ganharam um concurso há 1 ano, acho que da Autodesk porque desenharam um Ferrari inteiro.

Mas já o Vinci GT é bastante feio. Parece que o CEIIA e empresas associadas não primam pela estética.
http://ceiia.com/ (http://ceiia.com/)

De certeza que os alunos de Engenharia Automóvel (ou algo similar) de Leiria já desenharam algo com  mais pinta.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: nelson38899 em Outubro 10, 2009, 06:35:13 pm
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Para integrar plataforma inovadora de mobilidade urbana
Retroconcept fabrica veículo eléctrico inteligente   22-07-2009
A Retroconcept, empresa nacional que opera na área da concepção e engenharia automóvel, vai produzir o veículo eléctrico inteligente que integra o projecto inovador de mobilidade urbana que está a ser desenvolvido pela Living PlanIT para a cidade do Porto. A Retroconcept é um dos parceiros da PlanIT Mobile (unidade de negócios da Living PlanIT para a área da mobilidade) para este projecto, entre os quais se contam também a Cisco, a Siemens, a McLaren Electronics, a Edigma.com e a NDrive.

Para além da construção do veículo, a Retroconcept tem a seu cargo a integração de toda a engenharia necessária para a comunicação do veículo com a nova plataforma de mobilidade. Para isso, a Retroconcept está a criar directamente acordos específicos de colaboração com outros parceiros tecnológicos que possam concentrar a sua colaboração para a fase de infraestruturação do veículo, como é o caso da Efacec, para o desenvolvimento de tecnologia ao nível da energia renovável, da Cisco, no desenvolvimento das ferramentas de comunicação no interior do veículo, da Sunviauto, no desenvolvimento de tecnologias para os interiores, e, ainda, a EVIberia, um dos possíveis fornecedores da plataforma do veículo eléctrico.
Outros parceiros deverão ainda aderir ao projecto, em áreas como a electrónica, tecnologia de sensores e entretenimento, de modo a adequar todas as soluções aos serviços e funcionalidades que o veículo vai oferecer aos seus utilizadores, sob a plataforma de mobilidade.
Os vários parceiros vão trabalhar conjuntamente nas fases de investigação e desenvolvimento no Centro de Integração que a Living PlanIT criou para o efeito, na Maia. Já a fase de produção, por seu lado, será realizada numa unidade que a Retroconcept vai implementar em Paredes, onde será instalado o centro de excelência para a produção do veículo e dos equipamentos electrónicos.
Para além disso, o investimento futuro da Retroconcept prevê ainda a instalação de um centro de Investigação e Desenvolvimento no PlanIT Valley, a cidade inteligente que vai nascer em Paredes e cujo arranque está previsto para o final do ano corrente.

A Retroconcept é uma empresa participada pela Living Planit, sendo, assim, um Parceiro Platina no universo de parceiros do Planit Valley. De acordo com Miguel Rodrigues, CEO da Retroconcept, o objectivo é que a empresa “venha a produzir engenharia em todo o tipo de veículos inteligentes e eléctricos para operar sob a plataforma de mobilidade que está ser desenvolvida pela PlanIT Mobile”. Nesse sentido, a empresa assinou também um acordo de cooperação com a AJP Motos, fabricante português de motociclos, para produzir um protótipo de um motociclo eléctrico com engenharia necessária para integrar esta plataforma de mobilidade. Este veículo será estruturado numa fase inicial para operar em serviços municipais de manutenção, polícia municipal ou outros, onde a sua funcionalidade como veículo inteligente possa acrescentar valor.

Vinci GT será também um veículo inteligente
A Retroconcept pretende igualmente abordar outras áreas tecnológicas ao nível, por exemplo, do sistema de recuperação de energia e do desenvolvimento de caixas de comunicação inteligente para instalar em veículos de combustão interna, para que estes possam funcionar sob a mesma plataforma de mobilidade. Para isso, a Retroconcept irá basear-se em todo o trabalho de engenharia já desenvolvido para o Vinci GT, um protótipo funcional que a empresa lançou em 2007, utilizando processos de engenharia avançados num espaço de tempo de apenas seis meses, em colaboração com o Centro de Excelência para a Inovação na Indústria Automóvel - CEIIA.
O Vinci GT constituirá, assim, uma importante ferramenta de marketing para a Retroconcept, pois neste veículo funcionará o primeiro chassis onde será produzido um test bed para desenvolvimento de toda a engenharia a instalar no futuro em veículos de combustão interna para operar na plataforma de mobilidade. “O Vinci GT vai ser o primeiro veículo inteligente com todas as funcionalidades integradas, incluindo um sistema avançado de som desenvolvido pela ESARC. O Vinci GT será mesmo o primeiro automóvel do mundo a ter este sistema revolucionário instalado, assim como outros aplicativos como tablier interactivo, internet, comando de voz e outras funcionalidades a desenvolver nos veículos eléctricos e inteligentes ”, acrescenta Miguel Rodrigues.
Também nos objectivos futuros da Retroconcept está a criação de acordos de cooperação com a comunidade científica e tecnológica nacional e internacional, que reúnam as condições tecnológicas adequadas para os grandes desafios a que a empresa se propõe, no âmbito da sua actividade tecnológica na área da mobilidade e dos veículos inteligentes.

Sobre a Retroconcept
A Retroconcept - Concepção e Engenharia, Lda. é uma empresa portuguesa de capital privado, participada pela Living PlanIT. A empresa dedica-se ao desenvolvimento e produção de veículos eléctricos inteligentes e outras formas de engenharia na área automotive. A empresa foi responsável pela concepção e desenvolvimento dos protótipos do Vinci GT, Vinci Sport e Eco Vinci, apresentados publicamente em 2007.Sobre a Living PlanITA Living PlanIT é uma empresa que se dedica ao desenvolvimento de projectos sustentáveis à escala urbana a nível global. A Living PlanIT é uma empresa de capitais privados, fundada e liderada por especialistas no desenvolvimento económico e social com base nas mais avançadas tecnologias. A empresa está sedeada em Nyon, na Suíça, e possui representações em Portugal, Singapura, Estados Unidos da América, Inglaterra e Austrália.
http://www.testdrive.pt/comercio_e_indu ... hp?Id=3159 (http://www.testdrive.pt/comercio_e_industria/tecnica_detalhe.php?Id=3159)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Chicken_Bone em Outubro 12, 2009, 11:31:44 am
Ja que pouco depois da sua fundacao comecaram com projectos noutras areas, tinham dado um nome de jeito e apropriado ao CEIIA.

Seria fixe que quem conseguisse informacoes sobre estas iniciativas, as colocasse aqui, porque, infelizmente marketing nao parece ser algo que os envolvidos tenham pensado.

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Cluster junta veículos eléctricos e aeronáutica
CEIIA quer assumir-se na vanguarda do desenvolvimento de novas soluções de mobilidade
00h00m
ANA PAULA LIMA

 
O Cluster da Mobilidade envolve projectos a três anos que contemplam um investimento total superior a 56 milhões de euros.

O objectivo é fazer de Portugal uma referência nos sectores automóvel, aeronáutico e ferroviário.

O Cluster, que é um dos pólos de competitividade reconhecidos pelo Governo no âmbito das Estratégias de Eficiência Colectiva, é promovido pelo Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel (CEIIA), que nos últimos anos apostou na diversificação da actividade para novas áreas, além do sector automóvel.

"O CEIIA surgiu para a indústria automóvel e tem vindo a evoluir para o que nós denominamos como indústria da mobilidade", explica José Rui Felizardo, administrador do centro.

O Cluster da Mobilidade tem traçado um plano de acção com sete projectos-âncora e uma série de iniciativas complementares, que se enquadram no programa Compete, definido no âmbito do Quadro de Referência Estaratégica Nacional (QREN), que vão desde o desenvolvimento de uma infra-estrutura de concepção e construção de veículos eléctricos e da respectiva rede de postos de abastecimento deste tipo de carros, até à fabricação de componentes para a aeronáutica na indústria nacional.

"Um dos eixos estratégicos do CEIIA prende-se com a diversificação para sectores que se cruzem com as cadeias de fornecimento da indústria automóvel. Estamos a falar das indústrias aeronáutica e ferroviária", salienta José Rui Felizardo. Segundo o administrador, a aposta na ferrovia ainda é uma "intenção", devido à indefinição do projecto da Alta Velocidade em Portugal, enquanto a aeronáutica já é uma realidade. O CEIIA tem uma parceria com a construtora de helicópetros Agusta Westland, que envolve um investimento privado de 38 milhões de euros, refere o administrador. Este projecto integra "a formação em ambiente de trabalho de 40 engenheiros" e um outro que prevê a participação da indústria nacional. "30% do contrato com a Agusta é para a participação da indústria nacional. Vamos envolver empresas e universidades até ao final do ano", diz o responsável.

Avançada está a aposta nos veículos eléctricos. "Vamos ter carros em 2010. Entre o projecto MobiGreenCar, com a Galiza, e o Metro Buddy (ler caixa), estou convencido que no final do próximo ano vamos ter carros. Portugal começa a ter condições para ser dos primeiros países da Europa a ter produção de veículos alternativos", defende o administrador.

Do P3 com os italianos ao Metro Buddy com os noruegueses

Na origem do Centro para a Excelência Inovação da Indústria Automóvel, há quase dez anos, esteve uma parceria com os italianos da Pininfarina, para o desenvolvimento de um veículo citadino inovador, o P3.

Esse projecto foi entretanto extinto, mas deixou as bases para o trabalho actual do centro de engenharia do CEIIA. "O projecto P3 com a Pininfarina partia de uma tendência em que poucos acreditavam em 2001 e isso condicionou de certa forma o nosso trabalho, mas permitiu-nos adquirir conteúdos que nos colocou no mercado com alguns avanços em relação aos nossos concorrentes", defende o administrador do CEIIA, José Rui Felizardo. As competências adquiridas com o P3, refere o responsável, "estão a ser usadas noutros projectos", como no 'Mobi Green Car'. Uma iniciativa, anunciada em 2007, em cooperação com o Centro Tecnológico da Automoción de Galicia (CTAG) para o desenvolvimento de competências em veículos eléctricos, desde a concepção até à produção. Este projecto levou até ao CEIIA os noruegueses da Elbil Norge, para quem o centro desenvolveu o Metro Buddy, um carro eléctrico citadino com capacidade para três pessoas que inicialmente será construído e comercializado na Noruega, mas que José Rui Felizardo espera trazer para Portugal. "Neste projecto o nosso grande desafio é conseguir trazer uma parte da produção do veículo para Portugal. A Eldil perspectiva localizar uma unidade de produção fora da Noruega e nós faremos todos os esforços para que possa ser em Portugal", diz o administrador do CEIIA.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1387559 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1387559)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: BLZ_xFAP em Outubro 29, 2009, 04:11:51 pm
Se pensassem mas é em banir o IVA e IA extremo que Portugal tem sob os automóveis, talvez se vendessem mais e não havia tanto lay-off, é que assim, as marcas vendiam, logo ganhavam, mas o estado perdia. Assim, poucos compram carro novo e não ganha nem o estado nem os fabricantes, e os poucos que compram lá se endividam por 10 anos porque os preços são demasiado altos(mas tb há quem queira viver só para as aparencias), sorte têm as marcas de luxo que estão a subir nas vendas, vá-se lá saber porquê...
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 25, 2009, 04:09:11 pm
GM adia carro a hidrogénio por falta de abastecimento


Uma década após ter apontado 2010 como o ano do lançamento comercial do primeiro carro a hidrogénio, a General Motors investiu mais de mil milhões de euros no protótipo, mas não o vai comercializar porque não há onde o abastecer.

«Não serve de nada um construtor automóvel ter a tecnologia pronta, como a nossa está, e passá-la ao mercado para ser comercializada quando o utilizador dos automóveis a hidrogénio não terá qualquer possibilidade de o abastecer de combustível», afirmou o director de comunicação e assuntos institucionais da General Motors (GM) Portugal, em entrevista à agência Lusa.

Segundo Miguel Tomé, o adiamento da comercialização do primeiro carro a hidrogénio da GM não significa, por isso, uma «alteração de planos» por parte da empresa, mas antes a resposta à «mudança na forma como o mercado automóvel encara os próximos anos em termos de mobilidade».

«Não há, nem pensar, em parte alguma do mundo uma rede completa [de abastecimento de automóveis a hidrogénio]. Em Portugal, por exemplo, não existe um único posto», salientou.

Ainda assim, a GM continua «a ter o hidrogénio como visão de futuro para a mobilidade automóvel individual» - até agora já investiu «bastante, acima de mil milhões de euros», no desenvolvimento da tecnologia -, mas encara-o agora como uma solução «a médio/longo prazo, mais para longo do que para médio».

«Até lá, continuaremos a investir na tecnologia dos automóveis a hidrogénio», garante Miguel Tomé.

Conforme explicou à Lusa, o hidrogénio é uma área «onde vários 'stakeholders' e parceiros têm que intervir», para além dos construtores automóveis propriamente ditos.

«Nós temos a tecnologia pronta para passar ao mercado. Agora é uma questão de os outros participantes nesta equação do hidrogénio - designadamente as empresas de energia - fazerem, eles próprios, os seus investimentos», sustentou.

Os elevados investimentos necessários são, na sua opinião, o que tem travado o avanço do hidrogénio e determinado a aposta feita nos automóveis eléctricos.

«O hidrogénio enquanto solução de mobilidade não é simples de implementar. Estamos a falar de mudar o paradigma ao ponto de, nos postos de abastecimento, deixar de existir gasolina e gasóleo e passar a existir hidrogénio, que tem uma série de exigências ao nível da distribuição e armazenamento que implicam investimento», explicou Miguel Tomé.

Este investimento, disse, seria mais facilmente desbloqueado «se o preço dos combustíveis convencionais (gasolina e gasóleo) fosse o dobro ou o triplo do actual».

Neste caso, «o hidrogénio já teria dado muitos mais passos em termos de rede de abastecimento».

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 14, 2010, 12:20:45 am
Empresas portuguesas criam solução para ligar carro eléctrico ao telemóvel


O sistema está ser devenvolvido pela Novabase, Efacec e Critical Software.

"Triimm". É o som de uma nova mensagem que chegou ao seu telemóvel enviada pelo seu carro eléctrico a avisar que o seu carro eléctrico só tem energia disponível para efectuar 40 quilómetros. Parece-lhe uma cena saída de um filme futurista mas no próximo ano será uma realidade.

A solução tecnológica que irá permitir "ligar" os carros eléctricos aos telemóveis estará pronta a entrar em acção no final deste ano. "No futuro, este projecto permitirá consultar através de dispositivos ligados à Internet informação relativa ao veículo como por exemplo o estado das baterias", explica ao Diário Económico Luísa Goulão, directora da Critical Move, empresa do universo da Critical Software (CS).

O objectivo do Governo português é que em 2011 haja uma rede de 1.350 postos de abastecimento para carros eléctricos distribuída pelo país. Este é o primeiro passo para que o carro eléctrico passe a ser considerado uma opção de mobilidade para os portugueses. Além da rede de abastecimento e dos incentivos fiscais que o governo pretende disponibilizar, cabe aos construtores de carros fornecer os veículos em massa. Renault, Nissan, Mitsubishi, PSA, Audi, VW são alguns dos fabricantes que já apresentaram protótipos. Mas para que os carros eléctricos e a rede de abastecimento funcionem em perfeita harmonia é necessário que haja uma plataforma tecnológica que administre todo o processo de forma eficiente.

Diário Económico
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Março 10, 2010, 11:40:28 pm
Citroen de Mangualde vai expandir-se até ao final do ano



O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, anunciou hoje que a Citroen de Mangualde vai expandir-se até ao final do ano, o que permitirá a manutenção de todos os postos de trabalho.

De acordo com José Junqueiro, a PSA de Mangualde vai alargar a sua área útil, “cobrindo toda a estrada que deixará de existir” em frente à fábrica (EN16).

“Teremos de fazer um esforço, criando um novo corredor, que já está aberto, mas que precisa de ser infraestruturado”, revelou.

Para o governante, que durante a tarde de hoje visitou as instalações da PSA de Mangualde, “este processo de consolidação e expansão marca uma hora muito feliz para toda a região”.

“Dá como adquirida a manutenção de todos os postos de trabalho e a progressão da empresa”, sublinhou, avançando que espera que este processo seja concluído até ao final do ano.

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, que durante a tarde de hoje teve a oportunidade de ver o novo modelo que a PSA de Mangualde está a fabricar, sustentou que “os sobressaltos fazem parte do passado”.

A Citroen “não só fica em Mangualde, como reforça a produção”, alegou.

Basílio Horta deixou a garantia de que será feito “tudo o que o Estado puder fazer através da AICEP para alargar o âmbito da fábrica e trazer mais trabalho para esta zona e para o país”.

O presidente da autarquia de Mangualde, João Azevedo, revelou aos jornalistas que “está a ser preparado um caderno de encargos, no sentido de resolver as alternativas à expansão da fábrica”.

“Só depois de concretizarmos a candidatura é que poderei dizer como serão as variáveis do investimento e da expansão”, acrescentou, explicando que a candidatura será feita “junto da tutela e ao QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional]”.

O autarca socialista sustenta que “primeiro é preciso facilitar a possibilidade da Citroen ter mais segurança, estacionamento e capacidade de se ampliar”.

“Estes são os pontos fundamentais para a negociação entre a Câmara, a Citroen, o Governo e a AICEP e, a partir daí, desenhar rapidamente o projeto. Estou em crer que durante este ano a situação vai ser resolvida”, concluiu.

Ionline
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Março 27, 2010, 06:10:55 pm
Empresa inglesa aposta em Portugal para construir carros desportivos e eléctricos


O primeiro carro desportivo ‘made in Algarve’, baptizado de wildcat, deverá estar pronto para entrega no próximo verão, um negócio da empresa Al Melling Sports Cars, que funciona junto ao Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

Construir automóveis desportivos e veículos eléctricos são objectivos da empresa Al Melling Sports Cars, e o primeiro carro deverá estar pronto em Agosto, disse à agência Lusa o designer e consultor.

Al Melling passou a exercer as funções de designer e consultor depois de ter vendido a empresa a Dillys Wilkinson, que agora tenta em Portugal relançar a venda de automóveis desportivos, atualmente em queda em Inglaterra, país de onde a empresa emigrou para o Algarve.

«Nós tínhamos a fábrica em Inglaterra, mas como lá já é muito difícil vender carros desportivos e encontrar pessoas para trabalhar na indústria automóvel, olhámos para os mercados disponíveis e vimos que em Portugal havia procura para estes veículos», explicou Al Melling.

Com uma longa experiência na indústria automóvel britânica, Melling adiantou que «o primeiro carro desportivo estará pronto para entrega em Agosto e as perspectivas passam por vender 40 a 50 automóveis nos primeiros 12 meses».

«O custo unitário do carro desportivo, que se chama Wildcat, depende de vários factores, como o tipo de motor escolhido, mas em média anda à volta dos 40 a 45 mil euros», precisou.

Al Melling sublinhou, no entanto, que a empresa consegue vender o automóvel a metade do preço se o comprador o adquirir em blocos, que depois «pode montar facilmente em casa».

«Pode inicialmente comprar o chassis, depois o motor e um mês mais tarde a transmissão. Quando estiver completo, pode montá-lo em casa. É um trabalho que pode ser feito por qualquer pessoa e que reduz o preço do carro para os 22 mil euros», garantiu, sublinhando que «dois homens conseguem montá-lo num fim-de-semana».

Melling acrescentou ainda que os planos de Willys Dilkinson prevêem que a produção do carro desportivo «empregue 30 a 35 pessoas» na fábrica de Portimão, mas esse número «pode passar para os 200 empregados quando o carro eléctrico estiver a ser comercializado».

«Nós também já estamos a trabalhar no carro eléctrico, que é um veículo com preocupações ambientais e energéticas, mas que só estará pronto para comercialização dentro de cinco anos», explicou.

O designer e consultor da Al Melling Sport Cars acrescentou que os responsáveis da empresa estão a tentar obter apoios para este projecto junto do Governo português, mas lamentou a lentidão com que tudo se processa e o fraco incentivo conseguido até agora.

Al Melling disse ainda que «já se realizaram reuniões com o presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz», e o autarca «prometeu ajudar a empresa, procurando sensibilizar o governo para a valia deste projecto».

«Estamos concentrados nisso, mas ainda há muito trabalho a fazer», reconheceu.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Junho 17, 2010, 10:53:06 pm
Produção de comerciais ligeiros cresce 140% em Portugal


Portugal produziu em Maio deste ano 13.640 automóveis, um aumento de 20,1 por cento em comparação com maio de 2009, com o fabrico de comerciais ligeiros a subir 140 por cento, disse hoje a ACAP - Associação Automóvel de Portugal.

Para além do salto nos comerciais ligeiros, a subida de 2,7 por cento no fabrico de automóveis ligeiros de passageiros impulsionou também o crescimento na produção portuguesa, segundo os dados da ACAP.

«Quanto à produção por fábricas, todas as unidades a operar em Portugal registaram crescimentos do número de unidades produzidas» em Maio, diz a ACAP em comunicado.

A produção de veículos pesados baixou 4,8%, segundo os dados da associação, que demonstram ainda que a quase totalidade - 97,3% - dos veículos que saíram das fábricas portuguesas em Maio de 2010 teve como destino a exportação, mais 20,5% que os veículos exportados em Maio de 2009.

"Esta evolução tão positiva que agora se constata deve-se ao facto de a comparação estar a ser feita com valores da produção anormalmente baixos no ano anterior. Se compararmos a produção do ano em curso com a média dos últimos cinco anos, temos que em termos mensais a produção está 14,2% abaixo da média e que em termos acumulados está 12,2% abaixo da média", frisa no entanto a ACAP.

Entre Janeiro e Maio deste ano, a produção automóvel portuguesa subiu 24,2%, com crescimento em todos os tipos de veículos.

Nos primeiros cinco meses do ano, segundo a ACAP, o fabrico de ligeiros de passageiros subiu 10,9%, o de comerciais ligeiros cresceu 79,8% e a produção de veículos pesados aumentou 45,2%.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Julho 01, 2010, 09:46:00 pm
Fábrica da Autoeuropa foi a segunda maior exportadora em 2009


A Autoeuropa, que foi a segunda maior exportadora em 2009 e tem um peso de 0,8 por cento no PIB, quer aumentar a produção em 20 por cento este ano e produzir mais de 100 mil automóveis.

A fábrica da Volkswagen em Palmela ocupa o segundo lugar no ‘ranking’ das 10 principais empresas exportadoras do ano passado, atrás da Petrogal e à frente da Soporcel, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

No ano passado, a Autoeuropa registou um volume de vendas de 1.307 milhões de euros, abaixo dos 1.553 milhões de euros registados em 2008, de acordo com dados do Gabinete de Relações Públicas e Assuntos Governamentais da fábrica enviados à Lusa.

De acordo com os dados, atualizados em abril deste ano, o valor do volume de vendas registado no ano passado foi o terceiro mais baixo desde 1995, enquanto o valor mais elevado foi registado em 2001, quando o volume de vendas da Autoeuropa ascendeu a 2.273 milhões de euros.

O impacto da Autoeuropa nas exportações nacionais, que já chegou a ter um peso de 12 por cento (em 1996 e 1997), foi de 3,9 por cento em 2009.

A fábrica de Palmela, que empregava 2.992 trabalhadores (diretos) no ano passado, representou 0,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

No entanto, a Autoeuropa já chegou a representar mais de dois por cento do PIB (de 1996 a 1999) e empregar mais de 4.000 trabalhadores (em 1997 e 2000).

No ano passado a fábrica de Palmela, que produz os Volkswagen Sharan, Eos e Scirocco e o Seat Alhambra, produziu 86.008 veículos, uma quebra face aos 94.100 veículos produzidos em 2008.

Da produção do ano passado, 98,7 por cento teve como destino a exportação, enquanto 1,3 por cento teve como destino o mercado nacional.

Aliás, desde que começou a produzir, em 1995, mais de 98 por cento da produção da Autoeuropa foi para exportação.

Este ano, a Autoeuropa quer aumentar a produção em 20 por cento e produzir mais de 100 mil automóveis, atingindo assim os valores de volume de produção registados entre 1996 e 2003.

A fábrica da Volkswagen, que representa um investimento total de 1.970 milhões de euros, é visitada sexta feira pelo primeiro ministro, José Sócrates.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Julho 20, 2010, 01:10:07 pm
Nissan: construção da fábrica de Cacia avança até final do ano


Um ano depois de a Nissan ter escolhido Portugal para instalar uma fábrica de baterias para carros elétricos, a fabricante automóvel diz que mantém os planos de começar a construção em Cacia até final do ano.

A nova fábrica - em dezembro último ficou a saber-se que vai ficar em Cacia (Aveiro) - terá vinte mil metros quadrados e deverá criar 200 postos de trabalho diretos. A fabricante de automóveis estima que o investimento, que corre paralelamente à fábrica-mãe que será aberta no Reino Unido - será de quase 200 milhões de euros.

O porta-voz oficial da marca em Portugal disse à Lusa que tudo está a correr como o planeado.

"As coisas estão a correr como planeado, estamos numa fase de licenciamentos e autorizações com várias entidades, desde o Ambiente a processos de câmara e registos prediais. Toda a parte burocrática", disse António Pereira Joaquim.

"A ideia é arrancar com a construção até ao final do ano. Temos o target de outubro, novembro. O que anunciamos é que o início de produção será em 2012", acrescentou.

O mesmo porta-voz salientou que a construção da fábrica em Cacia está "coordenada" com a construção da fábrica-mãe de baterias em Sunderland (Reino Unido).

"A outra já começou [a ser construída]. Essa é a fábrica-mãe e começa primeiro para fazer todos os testes e a de Portugal começa seis meses depois, que é aquilo que estava planeado", referiu.

As fábricas de baterias para carros elétricos de Cacia - que deverá ter uma capacidade anual de produção de 60 mil unidades - e a de Sunderland servirão para abastecer os veículos exclusivamente elétricos que são uma das principais apostas da aliança Renault-Nissan.

Além da componente da produção de baterias, a fábrica de Sunderland ficará ainda com a responsabilidade de produzir os carros elétricos de modelo Leaf. Em 2013, Sunderland deverá arrancar a produção destes carros com capacidade inicial de 50 mil unidades/ano.

O governo português, através do ministro da Economia, Vieira da Silva, já garantiu que o Estado irá apoiar financeiramente o projecto de construção da nova fábrica de baterias da Renault/Nissan em Cacia, ou fiscais ou em apoios do QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional].

O diretor de Marketing da Nissan para o Leaf considerou em maio que Portugal foi escolhido para ser um dos primeiros países europeus onde o modelo vai chegar.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Julho 21, 2010, 06:52:01 pm
Citroën de Mangualde vai criar mais 300 postos de trabalho


A Peugeot Citroën (PSA) de Mangualde anunciou hoje o arranque de uma terceira equipa de trabalho a partir de Novembro, o que fará com que sejam criados 300 novos postos.

De acordo com a direcção do Centro de Produção de Mangualde do Grupo PSA, o terceiro turno arrancará a partir de Novembro por um período mínimo de seis meses, "de forma a responder à previsão das encomendas".

"Serão criados aproximadamente 300 novos postos de trabalho, passando a empresa a empregar cerca de 1.200 colaboradores e a ter como referência uma produção de 260 veículos por dia", acrescenta.

Em comunicado emitido durante a tarde de hoje, a Citroën de Mangualde informa que "o recrutamento começará de imediato", decorrendo a formação durante os meses de Setembro e Outubro.

A normal laboração da equipa está prevista para "os princípios de Novembro".

A decisão de criação de mais um turno "foi tomada no dia 19 de Julho, com base nas perspectivas de evolução do mercado dos modelos fabricados em Mangualde, particularmente os modelos Berlingo First e Peugeot Partner".

Já há dois meses atrás o director financeiro, Elísio Oliveira, fez saber que a PSA de Mangualde atravessa agora "um período de grande estabilidade, mantendo um nível de emprego de aproximadamente 900 pessoas".

Em 2009, para responder aos efeitos da crise mundial no sector automóvel, a PSA de Mangualde tomou várias medidas, como a não renovação de contratos, a criação de uma bolsa de horas, a passagem de três para dois turnos, a diminuição da cadência de produção horária, a abertura de um plano voluntário de saídas e a antecipação de férias.

Deixaram a empresa perto de 500 trabalhadores da fábrica, cerca de 400 contratados e temporários que não viram os seus contratos renovados e 80 efectivos que aceitaram uma rescisão amigável.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 17, 2010, 05:09:44 pm
Produção automóvel em Portugal sobe 25,4% em Agosto


A produção automóvel em Portugal aumentou 25,4% em Agosto, em termos homólogos, atingindo os 5.076 veículos produzidos, indicou esta sexta-feira a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
A ACAP destaca o crescimento de 200,8% na produção de veículos comerciais, enquanto nos ligeiros de passageiros registou-se um incremento de 6,9%.

Do total de veículos produzido em Agosto, 5.011 destinaram-se à exportação, ou seja, 98,7% da produção nacional, o que traduz um crescimento homólogo de 24,9% no número de viaturas exportadas.

Em termos acumulados, nos primeiros oito meses do ano a produção cresceu 19%, com aumentos em todos os segmentos: ligeiros de passageiros (5,4%), comerciais ligeiros (80,9%) e veículos pesados (74,8%).

«Se compararmos a produção do ano em curso com a média dos últimos cinco anos (incluindo o ano de 2010), temos que a produção observada em Agosto de 2010 está 18,9% abaixo da média dos cinco anos e que a produção acumulada, está 14,4% abaixo», sublinha, contudo, a ACAP.

Quanto à produção por fábricas, exceptuando a Toyota Caetano que não produz em Agosto, as restantes unidades a operar em Portugal registaram uma subida na produção.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 19, 2010, 12:47:20 am
Fábrica da Renault em Cacia contrata 100 pessoas e reforça produção


O volume de negócios da unidade de Aveiro cresceu 18,64% com o aumento das vendas mundiais do grupo francês. A unidade teve de reforçar os quadros.

O aumento da produção na fábrica portuguesa da Renault de Cacia, em Aveiro, levou à criação de mais 100 postos de trabalho, durante este ano. "O número de colaboradores aumentou de 1.000 situando-se, actualmente, em cerca de 1.100", avança o site oficial da Renault Portugal. A fabricante automóvel acredita que os próximos anos serão, sobretudo, "anos de estabilização."

O volume de negócios gerado pela fábrica, até ao final do ano, deverá atingir os 230 milhões de euros, um aumento de 18,64% face aos 194 milhões de euros registados em 2009. "Como as vendas do grupo automóvel francês cresceram, a actividade de Cacia beneficiou", explica a mesma fonte.

No ano passado, a fábrica de Cacia, no distrito de Aveiro, chegou a parar a produção vários dias devido à quebra das vendas mundiais de automóveis. "Depois do difícil período no final de 2008 e de todo o ano de 2009 - que relembramos apenas teve a ver com a conjuntura global do mercado automóvel mundial - o ano de 2010 foi um ano de recuperação", acrescenta a mesma fonte. Por essa razão não houve necessidade de recorrer à suspensão da produção em Cacia.

Diário Económico
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 13, 2011, 12:39:53 am
Autoeuropa ultrapassou os 100 mil veículos em 2010


A Autoeuropa produziu um total de 101.284 veículos em 2010 e prevê um aumento da produção em 2011 com a entrada do modelo Volkswagen Sharan no mercado chinês, disse esta quarta-feira o director-geral da empresa, António Melo Pires.

O responsável da fábrica de Palmela, que falava no habitual encontro com jornalistas no início de cada ano, explicou os resultados alcançados em 2010 com a "melhoria do mercado alemão", principal destino das exportações da Autoeuropa, e com a "entrada em força do grupo alemão no mercado chinês". As perspectivas para 2011 "são bastante positivas, uma vez que temos três produtos em fase de juventude, com mercados muito fortes com apetência por esses produtos", disse, sublinhando a importância do mercado alemão para a Volkswagen Sharan.

"No caso da China, vamos continuar uma recuperação muito forte do Scirocco e vamos introduzir o Volkswagen Sharan, o que nos faz esperar que o mercado chinês seja um dos principais no próximo ano", acrescentou. António Melo Pires referiu ainda que a principal preocupação da empresa em 2011 passa por "garantir os níveis de produtividade e de qualidade dos produtos" da fábrica de Palmela, aumento de eficiência do sistema logístico e pela redução de custos dos transportes, bem como o reforço da rede de fornecedores em Portugal.

Ao nível dos transportes, António Melo Pires salientou a importância do transporte ferroviário, lembrando que a empresa tem montado um sistema de transporte por comboio até Barcelona, que já está a ser utilizado e que permite reduzir o transporte rodoviário de e para a Autoeuropa. "A nossa equipa estabeleceu uma meta de redução de custos de transportes de 25 por cento, em relação àquilo que pagamos hoje", disse o responsável da fábrica de Palmela.

DN
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 19, 2011, 11:25:16 pm
Produção de automóveis em Portugal cresceu 26% em 2010


As fábricas portuguesas produziram 158.723 automóveis em 2010, mais 26% que em 2009, revelam dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Em comunicado, a associação revela que na fábrica da Autoeuropa, em Palmela, a produção aumentou 17,8%, mas que todas as cinco unidades a operar em Portugal «apresentaram taxas de crescimento homólogas muito significativas em 2010».

O crescimento da Autoeuropa foi, aliás, o menos expressivo. O maior coube à VN Automóveis (mais 129,3%), seguido da Mitsubishi (mais 108,8%), da Peugeot Citroën (37,3%), e por fim da Toyota Caetano (29,8%).

A grande maioria dos automóveis que saíram das linhas de fábricas portuguesas (97,4%) destina-se à exportação, sendo que apenas os restantes 2,6% ficam para o mercado nacional.

No que se refere às exportações, a União Europeia absorve 83,8% do total, com destaque para a França e Alemanha (36,6% e 19,1%, respectivamente).

«Estes números vêm confirmar o importante contributo do sector da indústria automóvel para as exportações do país. E isto num momento em que é fundamental aumentar as nossas exportações», escreve a ACAP no comunicado.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 12, 2011, 01:03:31 am
Produção automóvel sobe 49% em Janeiro


Em Janeiro produziram-se 17.303 veículos em Portugal, mais 49,3% do que no mesmo mês de 2009, revelou a ACAP.

Segundo um relatório hoje divulgado pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), todos os segmentos aumentaram a produção no mês passado, sendo de destacar o sector de ligeiros de passageiros, com mais de 12 mil unidades fabricadas, o que corresponde a uma subida homóloga de 54% face a Janeiro de 2010.

Os mesmos dados mostram que do total de veículos produzidos em Janeiro, 17.067 veículos destinaram-se à exportação, o que representa 98,6% da produção nacional, e mais 52% do que as exportações registadas há um ano.

Já os dados das vendas do sector no mês passado não foram tão animadores. A ACAP anunciou no início do mês, que foram vendidos 16.096 veículos em Portugal durante o mês de Janeiro, menos 9,7% do que em igual período de 2010. Contudo, a associação salvaguardou que esta contracção foi menor do que o previsto, dado terem sido matriculados nesse mês cerca de três mil veículos referentes a processos de Dezembro, no âmbito do programa de incentivos ao abate de veículo, os quais foram despachados apenas em Janeiro.

A ACAP apresentou esta quarta-feira, em conferência de imprensa, o balanço do sector automóvel em Portugal em 2010 e as previsões para 2011. O mercado de ligeiros de passageiros encerrou o ano de 2010 com 223.464 unidades comercializadas, mais 38,8% do que no ano anterior. Para este resultado contribuiu sobretudo a forte procura observada no final do ano, em virtude da extinção do programa de incentivos ao abate de veículos em fim de vida, a 31 de Dezembro último

Diário Económico
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 12, 2011, 05:36:21 pm
Presidente alemão quer que a Autoeuropa venda mais carros em Portugal


O presidente da Alemanha desafiou hoje a Autoeuropa e as autoridades portuguesas a desenvolverem esforços para que a empresa consiga colocar cerca de 20% da produção no País.

"Esperava que no futuro mais carros que fossem produzidos na Autoeuropa ficassem em Portugal", disse Christian Wulff, presidente da Alemanha, durante uma visita à fábrica de Palmela.

Actualmente 95% da produção total da Autoeuropa destina-se a exportações, e o presidente alemão considera que era importante que 20% da produção total da fábrica de Palmela ficasse no País.

Christian Wulff sugeriu mesmo a Cavaco Silva que as autoridades portuguesas trabalhassem em conjunto com as alemãs e se empenhassem no projecto para que no futuro mais carros alemães produzidos na fábrica portuguesa circulassem nas estradas.

O Presidente português Cavaco Silva salientou, por seu turno, que a VW Autoeuropa é um caso de sucesso que é apresentado muitas vezes no resto do mundo como um exemplo de investimento que Portugal pode receber, e reforçou que a captação de investimento estrangeiro para o País tem de continuar.

António Chora, coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa, disse ao Económico que esta é uma visita importante para reforçar as relações entre os dois países mas também com a casa mãe e salientou que tem que se diminuir os custos a nível de logística

Diário Económico
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 15, 2011, 01:18:54 pm
Citar
Nissan a lancé vendredi la construction d’une usine de batteries lithium-ion à Cacia au Portugal. Cette usine, construite sur le site Renault de l’usine d’assemblage de boîtes de vitesses, sera opérationnelle en décembre 2012. Elle produira jusqu’à 50 000 batteries par an pour les véhicules de l’Alliance.

Ainsi fin 2012, Cacia, fera partie, aux côtés de Nissan Sunderland (opérationnelle début 2012 pour une capacité de 60 000 unités par an) et de Flins ( avec une capacité annuelle de 100000 unités), des trois sites européens de fabrication de batteries de l’Alliance.

« Grâce à ces trois centres de fabrication, l’Alliance pourra déployer ses véhicules électriques en Europe à une dimension sans précédent, nous rapprochant ainsi d’un avenir zéro émission. » a déclaré Toshiyuki Shiga lors de la cérémonie.

Philippe Klein également présent a indiqué que Cacia fournirait les batteries d’un des véhicules de la gamme Renault, Fluence Z.E., qui sera commercialisé dès l’automne 2011.

L’usine, située à 244 km au nord de Lisbonne, a été choisie comme site de production de batterie de par sa situation géographique optimale : bonne accessibilité par la route, par le train et par les transports maritimes et aériens. Le projet dans lequel l’Alliance a investit 156 millions d’euros a également bénéficié d’un soutien important du gouvernement portugais.

Nous vous tiendrons « au courant » dans de prochains billets de l’évolution de ce projet électrique
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 16, 2011, 01:02:44 pm
Autoeuropa vai fabricar para a Porsche


Fábrica de Palmela vai criar ferramentas e peças para a Porsche até ao final do ano. Unidade de negócio deverá faturar €11 milhões em 2011

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O aumento da produção de veículos na Autoeuropa - mais 56,29% em janeiro de 2011 em termos homólogos - não é o único indicador que mede o sucesso da fábrica de Palmela. Porque esta fábrica não se limita a produzir os monovolumes Sharan e Alhambra, o descapotável Eos e o coupé Scirocco.

 

Na realidade, também produz ferramentas e peças para as principais marcas do grupo Volkswagen (VW), onde se inclui a própria VW, a Seat, a Audi e, até ao final do ano, também para a Porsche.

 

Isso acontece porque dentro dos 900 mil metros quadrados do seu parque industrial há uma unidade que não tem parado de crescer e que foi autonomizada da própria Autoeuropa. Trata-se da área de "cunhos e cortantes", que, dentro do universo da Volkswagen, conquistou o estatuto de Centro de Competência Mundial para fabricar capôs e para-lamas.

 

Esta unidade de "cunhos e cortantes" foi separada das instalações centrais (a Autoeuropa fez-lhe o que tecnicamente é designado por spin-off). Na prática, funciona como uma fábrica exportadora que produz dentro do recinto industrial que o grupo alemão tem em Palmela.

 

Vendas aumentam para €11 milhões

 

No ano passado, este centro registou vendas no valor de €8,5 milhões. Para 2011 o diretor-geral da Autoeuropa, António de Melo Pires, espera que as vendas desta unidade aumentem para €11 milhões.

 

Esta área é designada no sector automóvel pelo termo 'ferramentaria'. Do seu nível tecnológico depende a agilidade de produção de um modelo. Segundo reconhece que a 'ferramentaria' disponível na Autoeuropa tem tecnologia que facilita a criação de novas ferramentas destinadas a cortar chapa e moldar as peças necessárias à montagem de um automóvel.

 

"Várias peças para modelos da VW, da Seat e da Audi são produzidas com ferramentas feitas nesta unidade do parque industrial da Autoeuropa", explica, referindo que "neste momento está a ser desenvolvida uma ferramenta para a Porsche que deverá estar pronta antes do fim do ano para lhe ser entregue é começar a fabricar a peça pretendida". Melo Pires não detalha o tipo de peça em causa, garantindo que, a curto prazo, haverá modelos Porsche com peças produzidas por ferramentas fabricadas em Palmela.

 

Esta realidade demonstra que a flexibilidade de produção da unidade de Palmela é a chave do seu sucesso industrial. É que a 'ferramentaria' da Autoeuropa estava claramente sobredimensionada, mas a equipa de gestão e os representantes dos trabalhadores tiveram capacidade de diálogo para transformar um problema num fator de competitividade que potência o aumento das vendas.

 

Concorrência no grupo

 

"Depois de ser transformada numa unidade de negócio - uma business unit - a 'ferramentaria' de Palmela teve de competir com todas as 'ferramentarias' das fábricas do grupo VW, quer em qualidade de produção quer com um preço competitivo, para ganhar encomendas e aumentar o seu nível de produção", diz Melo Pires. Atualmente a Autoeuropa é uma das unidades industriais portuguesas de maior sucesso, capaz de avançar com aumentos salariais. Em 2009, assegurava 3207 empregos diretos e mais 2000 postos de trabalho no seu parque industrial. Ao todo, já foram investidos na Autoeuropa - inaugurada em 26 de abril de 1995 - cerca de €19/0 milhões, dos quais €1282 milhões na implantação da unidade fabril, mais €479 milhões no desenvolvimento de produtos e €209 milhões em formação. A idade média dos colaboradores da Autoeuropa é de 38 anos. Apenas 9,8% dos trabalhadores são mulheres.


2011-02-26 10:43
J.F. Palma-Ferreira, Expresso .
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2011, 04:53:35 pm
Mobilidade eléctrica portuguesa procura mercado nos EUA


Oito empresas e centros de investigação do sector automóvel, a maioria ligada ao projecto da mobilidade eléctrica, compõem a primeira comitiva portuguesa ao congresso de engenheiros automóveis de Detroit, em busca de oportunidades de mercado nos Estados Unidos.
«Só há um país que se reuniu em torno de si e que está a apresentar um sistema integrado de valências [de mobilidade eléctrica] que não existem noutros sítios», disse à Lusa o delegado do AICEP para a América do Norte, Rui Boavista Marques, que organizou a participação portuguesa, ao longo desta semana.

«Portugal disponibilizou-se para ser um grande laboratório para teste de novos produtos relacionados com carros eléctricos», envolvendo a multinacional Nissan, adianta.

Na primeira missão empresarial ao abrigo da nova campanha do AICEP para o mercado norte-americano - 'Portugal, Innovate With Us (Portugal, Inove Connosco'), irão estar em Detroit o Gabinete para a Mobilidade Eléctrica em Portugal (MOBI-E) e um projecto paralelo do Massachussetts Institute of Technology e Universidade do Minho - MOBI-MPP.

O resto da comitiva é composto pela Sodecia, Efacec, TMG-Automotive, Novabase, Martifer e o Centro de Excelência e Inovação na Industria Automóvel (CEIIA).

A abertura oficial do primeiro stand de Portugal na conferência da Society of Automotive Engineers decorre hoje, com as presenças do embaixador de Portugal em Washington, Nuno Brito, e do coordenador do Mobi-E, João Dias, além do director do AICEP.

Para Rui Boavista Marques, o objectivo a curto prazo é apresentar o modelo integrado português a Estados norte-americanos, estando agendados contactos com a imprensa especializada e com os governos estaduais da Carolina do Norte, Carolina do Sul, Califórnia, Tennessee e Colorado.

Em contactos agendados com potenciais fornecedores, as empresas participantes vão também promover as soluções tecnológicas que desenvolveram para o projecto MOBI-E.

Este é o caso da Efacec, que desenvolveu um modelo de ponto de carregamento de carros eléctricos, da Novabase e o seu software smart grid e também da Martifer, com um novo tipo de carregador.

Segundo Boavista Marques, os potenciais parceiros norte-americanos mostram-se «surpreendidos» com a «dimensão da aposta» de Portugal na mobilidade eléctrica, que faz com que o país seja dos que tem mais postos de carregamento projectados a nível internacional.

«Não existe nenhum outro país que tenha esta ambição», diz Boavista Marques.

Os Estados Unidos tornam-se assim na mais recente frente que a MOBI-E pretende abrir para a comercialização das soluções desenvolvidas em Portugal.

Boavista Marques acredita que, mesmo estando numa fase inicial, a abordagem ao mercado pode abrir uma nova frente de exportação, e acredita que o actual cenário de contenção orçamental em Portugal não venha a ter impacto sobre o projecto.

«Este programa é muito conduzido pelas empresas. Elas é que têm o projecto, têm o produto. Julgo que não tem risco» de ser afectado pelos cortes, afirma.

Com o tema "Charging Forward Together", a edição deste ano da conferência dará destaque aos últimos avanços no campo da mobilidade eléctrica, terminando na sexta feira.

Em Detroit estarão também dois investigadores da Universidade do Minho, Francisco Brito e Jorge Martins.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Maio 27, 2011, 10:29:08 am
A CaetanoBus, do grupo Salvador Caetano, vai investir cerca de 15 milhões de euros em duas fábricas de autocarros na China e na América Latina com o objectivo de ser mais competitiva e conquistar novos mercados.

 

"Estamos a estudar a instalação de duas fábricas para avançar em 2012 e começar a produzir no ano seguinte. Uma será na China e a segunda na América Latina, no Brasil ou na Colômbia", disse à Lusa José Ramos, presidente da fabricante de autocarros.

O investimento vai permitir à CaetanoBus "reduzir custos com o aumento de produção, uma vez que os gastos de projecto são diluídos por mais unidades, e com a redução das despesas de logística". Segundo o administrador da Salvador Caetano, "o cérebro da empresa continuará a estar em Gaia", a sede da empresa, cuja produção ficará vocacionada para a Europa.

Nos novos mercados, a CaetanoBus quer entrar "de preferência sozinha", com a estratégia de "trabalhar nichos de mercado", nomeadamente com o fabrico de autocarros de aeroporto COBUS, autocarros turísticos e os autocarros eléctricos, que estão actualmente em fase de testes.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Junho 15, 2011, 01:12:25 pm
VW Autoeuropa volta a sustentar aumento da produção automóvel


Produção cresceu 30% até Maio e ACAP prevê que crescimento se mantenha até ao final do ano.

A fábrica Volkswagen (VW) Autoeuropa continua a ser o pilar da produção automóvel no País. A unidade de Palmela foi a que mais cresceu até Maio, registando um aumento de 41,7% face a 2010, para um total de 57.049 viaturas produzidas.

"No global do ano, todas as fábricas tiveram um crescimento significativo, mas a Autoeuropa é aquela que se destaca", confirma Hélder Pedro, secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), ao Diário Económico. A Autoeuropa prevê produzir 133 mil unidades este ano, o que representa um aumento de mais de 20% na produção.

Até ao final de Maio saíram das cinco fábricas portuguesas 84.454 viaturas, mais 30,4% face ao mesmo período do ano passado. A contribuir para este aumento generalizado estão sobretudo as unidades de produção de ligeiros de passageiros que saem das linhas de montagem da VW Autoeuropa e Peugeot Citroën (PSA). Já o segmento das viaturas pesadas sai penalizado. "É um mercado que não descola, muito em consequência da actividade económica. Mas também é o que tem menor expressão em Portugal", comenta Hélder Pedro.

Diário Económico
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Julho 14, 2011, 12:24:52 pm
boa noticia.

" Fábricas portuguesas cresceram quase 47% na sua produção em Junho, suportadas por um reforço de produção de mais de 60% na Autoeuropa, segundo os dados hoje revelados pela ACAP.
A produção de automóveis em Portugal disparou no mês de Junho, alavancada por um “forte crescimento” no segmento de veículos ligeiros. Segundo a ACAP – Associação Automóvel de Portugal, a produção automóvel no mês passado somou 16.882 unidades, mais 46,8% que em igual período de 2010.

O fabrico de ligeiros de passageiros cresceu 54% em Junho, para 12.746 unidades, tendo a produção de comerciais ligeiros subido 29,7%, para 3.741 viaturas, e a de pesados aumentado 16,9%, para 395 veículos, de acordo com os números da ACAP.

Graças ao desempenho de Junho, as fábricas portuguesas encerraram o primeiro semestre do ano com um crescimento de 33,2% face ao período homólogo do ano passado, num total de 101.636 veículos produzidos. Destes 75.598 foram ligeiros de passageiros (crescimento de 39,3%), 23.798 foram comerciais (20,3% a mais que em 2010) e 2.240 foram pesados (subida de 1,7%).

“Do total da produção acumulada nos primeiros seis meses do ano, 99.979 veículos foram exportados, o que representa um acréscimo de cerca de 35% face ao número de veículos exportados no mesmo período do ano anterior”, nota a ACAP.

Autoeuropa cresce mais de 60%

O principal factor de crescimento da produção automóvel voltou a ser, como noutros meses, a fábrica da Volkswagen em Portugal. A Autoeuropa produziu 11.847 carros em Junho, mais 61,8% que no ano passado, indicam os dados da ACAP.

Assim, a fábrica de Palmela concluiu o primeiro semestre com uma produção de 68.896 veículos e um crescimento face ao ano passado de 44,8%, que é o maior entre as unidades de produção instaladas em Portugal.

A Peugeot Citroën, segunda maior fábrica por número de veículos produzidos, montou 4.401 unidades em Junho, crescendo 28,4% em termos homólogos, e somou no primeiro semestre uma produção de cerca de 28 mil veículos, mais 18,5% que em 2010.

A Mitsubishi Fuso Truck Europe, de Abrantes, por seu lado, registou um crescimento de 34,3% na produção de Junho e de 6,4% na actividade do primeiro semestre. Já a Toyota Caetano, de Ovar, e a VN Automóveis, de Vendas Novas, fecharam o primeiro semestre com quebras superiores a 20% na sua produção. "

Jornal de Negocios
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Julho 14, 2011, 01:52:11 pm
http://v6.cache4.c.bigcache.googleapis. ... _counter=2 (http://v6.cache4.c.bigcache.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/12428320.jpg?ir=1&redirect_counter=2)
Não conhecia essa VN automóveis. Parece que monta viaturas para a ISUZU.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Julho 14, 2011, 02:23:49 pm
boas,

E vai montar também este veículo electrico em 2012, está previsto a construção de no 1º ano de 350 veículos deste tipo.

"Produção do carro eléctrico português arranca em 2012

O carro eléctrico português deverá começar a ser produzido no segundo semestre de 2012, segundo Manuel Oliveira, director de prototipagem do CEIIA (Centro de Engenharia e Inovação para a Indústria Automóvel).

"Sabemos que vai ser um carro de três lugares, 100% eléctrico, com uma autonomia alvo de 100 quilómetros e uma velocidade máxima de 80 quilómetros/hora. E numa primeira fase será um carro L7 (matrícula amarela), categoria abaixo da M1 (à qual corresponde a matricula branca normal)", completou o mesmo responsável.

O carro também terá "tracção traseira, entre 2,50 e 3,10 metros, ou seja semelhante a um Smart mas mais pequeno. Um carro exclusivamente de cidade, pela autonomia e pela interdição de rolar nas auto-estradas, como todos os L7".

De momento não tem outro nome se não "Mobicar" - já que entra na lógica do consórcio constituído para a mobilidade eléctrica em Portugal, a Mobi-e, mas poderá chegar ao mercado com outra denominação.

O CEIIA prevê projectar um "chassis modular comum a várias plataformas (passageiros, carga)" e apesar de ainda não estar preocupado com as questões de engenharia, admite que "numa primeira fase caberá à indústria portuguesa fornecer as peças para o carro".

O responsável avança que não há ainda preços definidos, apenas um calendário até ao primeiro carro rolar.

"Entre Outubro e o final do ano deveremos ter o carro zero, o primeiro protótipo funcional, que será apresentado, e até Março, meados do próximo ano dez protótipos que poderão ser distribuídos pelo consórcio para apresentações. Depois será o início de produção", disse Manuel Oliveira.

A empresa que fará a montagem em série do carro vai ser a VN Automóveis.

No entanto, os 15 engenheiros que estão a trabalhar no projecto já têm um concorrente directo.

"Na Noruega já existe um carro (L7) exclusivamente eléctrico em cuja concepção o CEEIA também esteve envolvido, o Buddy. Está a rodar, a ser vendido e funciona. A maior parte das peças do Buddy são produzidas em Portugal, foi desenvolvido pelo CEEIA, integra indústria portuguesa e é montado na Noruega", acrescentou.

Outra questão é competir com todas as propostas da indústria automóvel para o sector eléctrico. Uma tarefa que Manuel Oliveira diz que "não será fácil".
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Julho 14, 2011, 03:01:32 pm
Mas serão assim tantas as propostas eléctricas?
É que eu conheço muito poucas, e híbridos que gastam mais que um Diesel também não me interessa...

Industria automóvel que queira sobreviver num futuro de escassez de combustível é nesta área que deve investir.
Mas que não desenhem aberrações como os actuais eléctricos e de preferência que tenha um painel fotovoltaico no tejadilho para dar carga às baterias!!
Custa assim tanto!?  :twisted:
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Julho 14, 2011, 03:15:55 pm
boas novamente,

Não sou especialista, posso te dar uma opinião, e pelo que tenho lido sobre o assunto.

Neste momento, o maior problema destes veículos electricos é as baterias, que tem pouca autonomia, o veículos que tem saido pelo que li, o maximo é 160 km.

Outro problema é que o facto de aumentar o numero de baterias não resolve nada, dado que aumentas o peso do veículo,
pelo que vai aumentar o consumo de energia.

Pelo que só daqui a 10 anos poderás ter alguma maturidade neste tipo de veículos, e Portugal tem estado a investir nessa área, que penso que va dar alguns resultados, não só na poupança de consumo de combustives fosseis ( que não temos ), e por todos os investimentos efectuado na eólica e hídrica, fazendo que os veículos electricos sejam uma forma de armazenagem da energia eolica, nomeadamente a que se produz a noite.

Outra vantagem neste momento do investimento feito, é que estas já com proposta de exportação de equipamentos de carregamento dos veículos, que são fabricados também pela efacec.


Um projecto interessante, é o da Salvador Caetano, Autocarros Electricos, que já estão em testes uma em Vila Nova de Gaia e o outro na Alemanha, mas tem um preço de 500 mil euros, no inicio serão para ser usados nos aeroportos, prevendo a Salvador Caetano fabricar 50 destes Autocarros por ano numa fase inicial.

Sobre o painel fotovotaico, ainda esta tudo numa fase inicial, na aplicação em centrais, quando mais num veículo, que iria exigir um equipamento muito pesado na carroçaria do veículo, para a energia que produz.

Recomendo estes artigos, para quem tiver interessado:
http://www.afia.pt/index.php?option=com ... lang=pt_PT (http://www.afia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=2058&Itemid=61&lang=pt_PT)
http://www.eficiencia-energetica.com/html/ve/ve.htm (http://www.eficiencia-energetica.com/html/ve/ve.htm)
http://www.g-sat.net/energias-alternati ... 13236.html (http://www.g-sat.net/energias-alternativas-2413/o-que-vai-alimentar-os-carros-do-futuro-313236.html)

Por ultimo já me dou por contente, haver este projecto de construção de um veículo eléctrico, com base tecnológica Portuguesa, numa fabrica Nacional, e com a maioria dos componentes também fabricados cá.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Julho 14, 2011, 03:54:51 pm
Citação de: "HSMW"
e de preferência que tenha um painel fotovoltaico no tejadilho para dar carga às baterias!!

Para vir uma chuvada de granizo e dar um prejuízo do catano   :rir:

Citação de: "Malagueta"
Neste momento, o maior problema destes veículos electricos é as baterias, que tem pouca autonomia, o veículos que tem saido pelo que li, o maximo é 160 km.

160km a electricidade é uma excelente autonomia. Se olharmos para uma grande cidade como Los Angeles onde as filas de transito fazem parecer o IC19 uma anedota e isso porque a maioria das pessoas apenas faz 80km diários (40 para irem para o trabalho e 40 para regressarem a casa) isto é um excelente veículo.

A soluçao para o recarregamento das baterias nao passa por instalar os paineis nos veículos em si, mas criar uma estrutura de estacionamento com paines solares que recarreguem as baterias. Imaginem, voces vao trabalhar, chegam ao escritório, estacionam o carro este fica a carregar e quando saírem está a 100%.

Vejam este exemplo, que apesar de nao recarregar os carros produz energia de uma forma útil e sem esforço. Daí a instalar tomadas para recarregar o veículo nao custa nada.
http://arteco40.blogspot.com/2011/05/zo ... gerar.html (http://arteco40.blogspot.com/2011/05/zoologico-usa-estacionamento-para-gerar.html)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Julho 14, 2011, 04:46:45 pm
Citação de: "miguelbud"
Citação de: "HSMW"
e de preferência que tenha um painel fotovoltaico no tejadilho para dar carga às baterias!!

Para vir uma chuvada de granizo e dar um prejuízo do catano   :rir:
Claro que não podem estar desprotegidos. Os tectos de abrir e panorâmicos tem-se aguentado...

Citar
A soluçao para o recarregamento das baterias nao passa por instalar os paineis nos veículos em si, mas criar uma estrutura de estacionamento com paines solares que recarreguem as baterias. Imaginem, voces vao trabalhar, chegam ao escritório, estacionam o carro este fica a carregar e quando saírem está a 100%.
Claro! toda a gente trabalha em escritórios, com lugar reservado, ninguém estaciona debaixo da ponte ou no meio das ervas...

Na minha opinião deve haver uma possibilidade de carregamento autónomo nem que seja como acessório. Claro que isso não cria negócio...
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Julho 14, 2011, 07:10:38 pm
Citar
A soluçao para o recarregamento das baterias nao passa por instalar os paineis nos veículos em si, mas criar uma estrutura de estacionamento com paines solares que recarreguem as baterias. Imaginem, voces vao trabalhar, chegam ao escritório, estacionam o carro este fica a carregar e quando saírem está a 100%.

Claro! toda a gente trabalha em escritórios, com lugar reservado, ninguém estaciona debaixo da ponte ou no meio das ervas...
Pois, em Portugal todos querem o comforto do automóvel ao dos transportes públicos e depois estacionam onde nao devem  :wink:  Obviamente estes parques começariam através projectos piloto em grandes pólos empresariais como o Tagus park por exemplo (isto foi o que eu vi num programa e a google tem em marcha um projecto parecido para os trabalhadores). E a partir daí teria-se de evoluir e criar infra-estruturas dentro das cidades e posteriormente passar para o meio mais rural.

Citar
Na minha opinião deve haver uma possibilidade de carregamento autónomo nem que seja como acessório. Claro que isso não cria negócio...
Tudo bem, mas através dos paineis nao me parece viável, pois se nao há sol nao há recarregamento. Para isso devia aproveitar-se a energia produzida pelo deslocamento do veículo para recarregar a bateria. Acho que esta tecnologia já existe nas actuais baterias para automóvel.

No entanto o que me deixa feliz é que Portugal está a ser um pioneiro em tecnologias relacionadas com as energias renováveis e todos devemos estar orgulhosos disso.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: sergio21699 em Julho 14, 2011, 10:46:36 pm
Em Guimarães já existem pontos de carregamento de veiculos electricos no ambito do projecto MOBI-E :http://www.noticiasdeguimaraes.com/mobi-e-%E2%80%93-mobilidade-electricaguimaraes-ja-tem/

MOBI-E: http://www.mobie.pt/homepage


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.google.com%2Fimgres%3Fimgurl%3Dhttp%3A%2F%2Fimg.groundspeak.com%2Fwaymarking%2Fdisplay%2Fc8af931f-21a3-4718-a3c9-0bcb7e800706.JPG%26amp%3Bimgrefurl%3Dhttp%3A%2F%2Fwww.waymarking.com%2Fwaymarks%2FWMB70H_MOBIE_Guimares_Portugal%26amp%3Busg%3D__uJb-sbTUk67uhr-F2EwhiZnwHpQ%3D%26amp%3Bh%3D533%26amp%3Bw%3D400%26amp%3Bsz%3D43%26amp%3Bhl%3Den%26amp%3Bstart%3D0%26amp%3Bzoom%3D1%26amp%3Btbnid%3D3K42uRGMJO3edM%3A%26amp%3Btbnh%3D125%26amp%3Btbnw%3D89%26amp%3Bei%3DnmMfTsjLDoS48gPR673TAw%26amp%3Bprev%3D%2Fsearch%253Fq%253Dguimaraes%252Bmobi%252Be%2526um%253D1%2526hl%253Den%2526safe%253Doff%2526sa%253DN%2526biw%253D1229%2526bih%253D677%2526tbm%253Disch%26amp%3Bum%3D1%26amp%3Bitbs%3D1%26amp%3Biact%3Dhc%26amp%3Bvpx%3D832%26amp%3Bvpy%3D191%26amp%3Bdur%3D568%26amp%3Bhovh%3D259%26amp%3Bhovw%3D194%26amp%3Btx%3D148%26amp%3Bty%3D134%26amp%3Bpage%3D1%26amp%3Bndsp%3D27%26amp%3Bved%3D1t%3A429%2Cr%3A12%2Cs%3A0%26amp%3Bbiw%3D1229%26amp%3Bbih%3D677&hash=366fb7d9e4da287f6a9954813b7d182e)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Julho 19, 2011, 09:50:23 am
"Autoeuropa precisa de mais 900 trabalhadores
Para fornecer carros para o mercado chinês, a fábrica de Palmela terá de aumentar a produção diária para 840 carros em 2012, mas só conseguirá fazê-lo se reintroduzir um terceiro turno fabril. Para tal, terá de contratar mais 900 trabalhadores


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/autoeuropa-pre ... z1SXUusDPA (http://aeiou.expresso.pt/autoeuropa-precisa-de-mais-900-trabalhadores=f662053#ixzz1SXUusDPA)"
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: PCartCast em Julho 19, 2011, 02:45:28 pm
Citação de: "sergio21699"
Em Guimarães já existem pontos de carregamento de veiculos electricos no ambito do projecto MOBI-E :http://www.noticiasdeguimaraes.com/mobi-e-%E2%80%93-mobilidade-electricaguimaraes-ja-tem/

MOBI-E: http://www.mobie.pt/homepage


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.google.com%2Fimgres%3Fimgurl%3Dhttp%3A%2F%2Fimg.groundspeak.com%2Fwaymarking%2Fdisplay%2Fc8af931f-21a3-4718-a3c9-0bcb7e800706.JPG%26amp%3Bimgrefurl%3Dhttp%3A%2F%2Fwww.waymarking.com%2Fwaymarks%2FWMB70H_MOBIE_Guimares_Portugal%26amp%3Busg%3D__uJb-sbTUk67uhr-F2EwhiZnwHpQ%3D%26amp%3Bh%3D533%26amp%3Bw%3D400%26amp%3Bsz%3D43%26amp%3Bhl%3Den%26amp%3Bstart%3D0%26amp%3Bzoom%3D1%26amp%3Btbnid%3D3K42uRGMJO3edM%3A%26amp%3Btbnh%3D125%26amp%3Btbnw%3D89%26amp%3Bei%3DnmMfTsjLDoS48gPR673TAw%26amp%3Bprev%3D%2Fsearch%253Fq%253Dguimaraes%252Bmobi%252Be%2526um%253D1%2526hl%253Den%2526safe%253Doff%2526sa%253DN%2526biw%253D1229%2526bih%253D677%2526tbm%253Disch%26amp%3Bum%3D1%26amp%3Bitbs%3D1%26amp%3Biact%3Dhc%26amp%3Bvpx%3D832%26amp%3Bvpy%3D191%26amp%3Bdur%3D568%26amp%3Bhovh%3D259%26amp%3Bhovw%3D194%26amp%3Btx%3D148%26amp%3Bty%3D134%26amp%3Bpage%3D1%26amp%3Bndsp%3D27%26amp%3Bved%3D1t%3A429%2Cr%3A12%2Cs%3A0%26amp%3Bbiw%3D1229%26amp%3Bbih%3D677&hash=366fb7d9e4da287f6a9954813b7d182e)

Também aqui em Castelo Branco. são ideais para servirem de poiso ás moscas, visto que ninguém os usa  :twisted: .
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 02, 2011, 06:11:00 pm
PSA Mangualde aumenta produção em 18,5% no 1º semestre


A Peugeot Citroën (PSA) de Mangualde aumentou a produção em 18, 5% no primeiro semestre deste ano e consolidou o terceiro turno de laboração, empregando actualmente 1.300 trabalhadores, disse à Lusa fonte da administração. Elísio Oliveira, director financeiro da PSA, sublinhou ainda que nestes seis meses a fábrica acrescentou "valor económico e maior intervenção industrial" nos modelos Peugeot Partner e Citroën Berlingo, produzidos em Mangualde, distrito de Viseu, nomeadamente na área da ferragem, que tem agora mais responsabilidade nesta unidade.

A área das ferragens, até aqui feita quase integralmente na fábrica de Vigo, Espanha, e depois transportada em camiões até Mangualde, deixou de ocorrer, sendo o factor essencial que determinou o aumento de mais 100 funcionários neste mesmo período.

O número de veículos produzidos até final de Julho é de 28.037, mais 18, 5% que em igual período de 2010, o que leva Elísio Oliveira a admitir como "sustentável" o número de trabalhadores da fábrica.

O director financeiro da PSA sublinha ainda que a unidade está agora em férias, mas "não há qualquer indício" de que a força laboral possa sofrer quaisquer cortes, considerando razoável a possibilidade de até haver aumento.

Um dos segredos para fazer crescer o número de trabalhadores, embora existam sinais de contestação a esta medida, foi a criação de uma bolsa de horas para o terceiro turno, com os dois primeiros, diurnos, "perfeitamente consolidados", onde a referência é seis horas pagas, embora os funcionários passam trabalhar menos ou mais. "Quer isto dizer que o trabalho efectivo pode ser menor ou superior, mas no final de um período as contas têm de estar acertadas, têm de estar niveladas a zero", disse Elísio Oliveira, que sinalizou ser possível, no futuro, "aumentar o número de horas de referência ou até o pagamento de horas extraordinárias".

Para já, o que a administração da PSA Mangualde promete é "férias tranquilas" aos 1.300 trabalhadores no mês de Agosto, porque, recorda o director financeiro, "fazer este esforço numa altura de crise grave e manter este crescimento, com mais de 97% da produção exportada, é claramente notável".

Elísio Oliveira notou ainda que, nos primeiros meses do ano, o que estava em cima da mesa era garantir o terceiro turno até Abril, "mas estamos em Agosto e o que se passou foi um crescimento" com expectativas de não haver retracção neste âmbito.

Em 2009, para responder aos efeitos da crise mundial no sector automóvel, a PSA de Mangualde tomou várias medidas, como a não renovação de contratos, a criação de uma bolsa de horas, a passagem de três para dois turnos, a diminuição da cadência de produção horária, a abertura de um plano voluntário de saídas e a antecipação de férias. Deixaram a empresa perto de 500 trabalhadores da fábrica, cerca de 400 contratados e temporários que não viram os seus contratos renovados e 80 efectivos que aceitaram uma rescisão amigável.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Agosto 23, 2011, 09:38:14 am
Automóvel
Produção automóvel dispara 40% em Julho
Económico com Lusa  
22/08/11 16:02


Do total de veículos produzidos, mais de 98% destinou-se à exportação.

A produção automóvel em Portugal aumentou 40% em Julho face a igual período do ano passado, tendo sido produzidos 18.463 automóveis, informou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

"Esta evolução favorável da produção global em Julho foi exclusivamente determinada pelo crescimento da produção de veículos ligeiros de passageiros (mais 59,7%), pois a produção de veículos comerciais ligeiros e de veículos pesados caiu 0,8 e 1,6%, respectivamente", indica a ACAP.

No que refere à variação homóloga da produção total acumulada nos primeiros sete meses do ano, registou-se um crescimento de 34,2%, "determinado pela subida da produção de todos os tipos de veículos": a de ligeiros de passageiros cresceu 42,1%, a de comerciais ligeiros cresceu 16,8% e a de veículos pesados 1,2%.

Do total de veículos produzidos até Julho de 2011, 98,4% da produção destinou-se à exportação, um crescimento homólogo de 35,9% no número de veículos exportados, nota a ACAP
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Agosto 27, 2011, 12:03:00 am
Carros da Autoeuropa vão ter 70% de peças nacionais

Cerca de 70% das peças usadas nos carros fabricados na Autoeuropa vão ser portuguesas daqui a três ou quatro anos. Essa é, pelo menos, a meta anunciada esta sexta-feira pelo director-geral da fábrica, António de Melo Pires.

Em 2010, indicou o responsável citado pela Lusa, a taxa encontrava-se nos 58%, mais um ponto percentual que em 2009, e o número mais elevado registado na fábrica desde 1995.

«O que temos estado a fazer nos últimos meses é aumentar a incorporação nacional [de peças], seja pela relocalização de peças produzidas no estrangeiro para Portugal ou pelo aumento de compras no mercado nacional em termos de serviços», disse António de Melo Pires aos jornalistas no final de uma visita do ministro da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, à fábrica automóvel de Palmela.

O director-geral da Autoeuropa disse aos jornalistas que falou com o governante sobre a construção de uma linha ferroviária de mercadorias em bitola europeia, que Álvaro Santos Pereira havia já abordado numa recente visita a Sines.

Na ocasião, o governante defendeu hoje que a construção da linha, entre Sines e a fronteira franco-espanhola, vai gerar «maior competitividade das exportações portuguesas».

«A aposta prioritária deste Governo passa por uma maior competitividade das exportações portuguesas e para tal teremos que apostar na bitola europeia de mercadorias em conjugação, obviamente, com as autoridades espanholas», disse então.

António de Melo Pires realça que a Autoeuropa teve no primeiro semestre «resultados muito positivos» e o segundo semestre «também se afigura muito bom».

«Nos próximos anos temos garantia de uma estabilidade de volume que nos faz para já viver sem grandes preocupações», declarou o responsável, adiantando que a partir da próxima semana haverá um aumento da produção de carros de 600 para 625 veículos por dia.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/autoeuropa-carros-automovel-agencia-financeira-pecas-producao/1275955-1728.html)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 15, 2011, 12:05:30 am
PSA de Mangualde pára produção por falta de parafusos


A fábrica da Peugeot/Citroën (PSA) de Mangualde parou a produção até final desta semana por falta de parafusos, após um atraso no fornecimento, avança esta quarta-feira a TSF. O problema está a afetar também unidades do grupo automóvel francês em Espanha e França.

À agência Lusa, o director financeiro da unidade, Elísio Oliveira, indicou que a paragem foi decidida depois de o principal fornecedor francês de parafusos usados na produção de veículos das duas marcas ter anunciado problemas na reorganização interna, nomeadamente na alteração do sistema informático após nomeação de nova gestão.

O responsável sublinhou que se trata de um problema sério, mas sinalizou que não há «rigorosamente nada» relacionado com problemas de mercado, como aqueles que nos últimos anos afectaram a PSA de Mangualde, dos quais a empresa está agora a recuperar com o aumento de trabalhadores.

O fornecedor francês da PSA Mangualde é responsável por 250 referências de parafusos, que, sendo pequenos e, por vezes, «considerados insignificantes», como explica Elísio Oliveira, «são absolutamente essenciais para a produção de veículos».

A fábrica de Mangualde aumentou a produção em 18,5% nos primeiros seis meses deste ano. Note-se ainda que conseguiu retomar o terceiro turno de laboração, empregando, no momento, 1.300 pessoas.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Outubro 14, 2011, 10:22:50 am
Empresa logística da Autoeuropa vai criar 330 postos de trabalho
A Shnellecke Portugal, operador logístico da Autoeuropa, vai criar mais de 330 postos de trabalho, num investimento que prevê que atinja os quatro milhões de euros nos próximos três anos.

“Pretendemos criar entre 330 e 380 novos postos de trabalho, já que a logística é muito intensiva em termos de mão-de-obra”, explicou ao jornal Setubalense Miguel Sousa, diretor-geral da área administrativa. A Shnellecke Portugal, que iniciou a atividade com 300 empregados, tem hoje 640 colaboradores, tendo só no último ano empregado mais de 125 pessoas.

Criada em 2001, a empresa tem vindo a crescer tendo por objetivo atingir uma faturação de 20 milhões de euros na área logística. A filial portuguesa do grupo alemão Schnellecke Logistics, sediado em Wolfsburgo, é responsável por toda a logística da Autoeuropa para a montagem final e pré-fabrica mais de 30 componentes para a carroçaria de modelos produzidos na Volkswagen.

O grupo Schnellecke Logistics conta com 40 empresas distribuídas pelo mundo e mais de 14 mil colaboradores e tem como objetivo tornar-se o líder mundial como operador logístico de valor acrescentado na indústria automóvel.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Outubro 14, 2011, 10:49:12 am
A unidade portuguesa vai produzir a sucessora da Canter TD para o mercado europeu.

Após um investimento de 20 milhões de euros, a fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE), no Tramagal, arranca hoje, sexta-feira, 14, com a produção do novo Canter. É a sétima geração deste veículo que já apresenta actualizações tecnológicas, mas também de ‘design'. A produção da sucessora da Canter TD em Portugal foi oficialmente anunciada em Outubro de 2008, durante a celebração da unidade 150 mil na Europa. Mas só hoje, passados três anos, é que o vice-presidente da MFTBC, Masashi Kogame, e o presidente da MFTE, Jorge Rosa, assinalam o arranque do novo modelo, numa cerimónia oficial no Tramagal.

O primeiro Mitsubishi Canter foi lançado em Portugal em 1980, com o modelo FE100. Desde então, tem sido um dos modelos mais utilizados na distribuição rodoviária nacional. Em Agosto de 2008, a Daimler começou a testar o primeiro modelo híbrido da Canter, tendo sido produzidas dez unidades da Fuso Canter Eco Híbridos distribuídas depois a oito clientes europeus para fazer testes.

O bom ritmo de produção da fábrica no Tramagal no último ano - que chegou a 5.952 unidades com uma equipa de 322 pessoas - ajudou a que fechasse o último ano com um volume de negócios de 129 milhões de euros. Actualmente, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Bélgica e Israel são os principais mercados de exportação da empresa - juntos, estes países já valem mais de 80% das vendas.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 26, 2011, 11:30:51 pm
Fornecedores põem em causa objectivos da Autoeuropa


A Autoeuropa não deverá atingir os objectivos definidos para este ano devido às dificuldades de alguns fornecedores em acompanharem o aumento de produção do grupo Volkswagen, explicou hoje à Lusa António Chora, da Comissão de Trabalhadores.

"Há alguns fornecedores que estão com dificuldade em acompanhar o aumento de produção do grupo Volkswagen, que este ano deverá vender cerca de oito milhões de veículos, mais dois milhões do que no passado, principalmente nos mercados do Brasil e da China", disse.

"Há alguns fornecedores que estão com dificuldade em responder a esse aumento de produção, até porque não está fácil o acesso ao crédito para adaptarem as fábricas", frisou António Chora, reconhecendo que "há materiais que estão a chegar com algum atraso à fábrica de Palmela".

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa falava à Lusa na sequência do plenário realizado hoje de manhã, em que se falou de alguns ajustamentos na produção e da suspensão do trabalho previsto para alguns sábados, devido aos problemas decorrentes da falta de alguns componentes na linha de montagem.

De acordo com o representante dos trabalhadores da Autoeuropa, os dois plenários marcados para esta quarta-feira (7:00 e 15.30), que fazem parte de um conjunto de iniciativas da semana de luta da CGTP/IN, servem também para preparar a greve geral de 24 Novembro.

No passado mês de Setembro, o director-geral da Autoeuropa, António de Melo Pires, previa para 2011 um aumento de produção de 30 por cento na fábrica de automóveis de Palmela.

Esta previsão fica, no entanto, muito aquém do aumento de produção verificado nos primeiros oito meses deste ano, que subiu 53,2 por cento relativamente ao mesmo período do ano passado.

De acordo com os últimos dados disponibilizados pela empresa, de janeiro a Agosto de 2011 a Autoeuropa produziu um total de 89.351 viaturas (58.304 no mesmo período de 2010), sendo 32.122 Volkswagen Sharan, 10.894 Seat Alhambra, 16.694 Volkswagen Eos e 29.641 Volkswagen Scirocco.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Novembro 09, 2011, 11:40:09 am
Autoeuropa faz primeiro embarque directo para a China

A empresa de Palmela fez hoje o primeiro embarque de veículos que seguirão directos para a China, sem necessidade de parar na Alemanha. A novidade deve-se ao facto de as encomendas terem sido suficiente para encher um navio de carga.
Hoje, pela primeira vez, a Autoeuropa fornecerá veículos ao mercado chinês sem necessitar de fazer a habitual paragem no porto de Emden, na Alemanha, avança hoje o site Setúbal na Rede. "Tal só foi possível graças ao elevado número de encomendas para a China, que encheram um navio", adiantou o director geral da fábrica, António de Melo Pires.

Carlos Lopes, presidente do conselho de Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra (APSS), adiantou que "a menor distância de viagem e o menor custo de ‘handling’ desta operação traz várias vantagens económicas, quer para o fabricante, quer para a própria economia nacional".

A aposta no mercado chinês por parte da Autoeuropa é clara, não só através da introdução dos modelos Sharan e Alhambra naquele mercado, assim como pelo bom desempenho de marcas que já produz para aquele país (Eos e Scirocco). Carmo Jardi, porta-voz da Autoeuropa, confirmou isso mesmo ao atribuir um "grau de importância enorme" ao embarque, "uma vez que a China pode vir a ser um dos principais destinos da produção automóvel realizada na Autoeuropa".
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Novembro 15, 2011, 10:17:51 am
Nos primeiros dez meses do ano saíram das fábricas nacionais mais de 162 mil veículos. Só em Outubro a produção cresceu 16,5%.

Dados divulgados hoje pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP) mostram que, entre Janeiro e Outubro, saíram das fábricas portuguesas 162.326 veículos, mais 32 mil unidades do que no mesmo período de 2010. Na origem deste aumento de 25% face aos primeiros dez meses do ano passado esteve a subida na produção de ligeiros de passageiros e de comerciais ligeiros, uma vez que a produção de pesados desceu 13%.

A ACAP revela também que, só em Outubro, foram produzidos 17.460 carros, mais 16,5% do que no mesmo mês de 2010. Foi o maior aumento desde a subida homóloga de 40% registada em Julho, devido ao crescimento da produção quer de veículos ligeiros de passageiros (+7,5%) quer de veículos comerciais (+42,9%), explica a ACAP.

Os mesmos dados mostram que, do total de veículos produzidos no mês passado, 17.183 veículos, ou seja, 98,4% da produção nacional, destinou-se à exportação, o que corresponde a um crescimento de 18% em comparação com o mesmo período do ano passado. A exportação afigura-se, de resto, como a única saída para o aumento da produção já que as vendas de carros continuam em queda no mercado nacional.

No início deste mês, a ACAP revelou que a venda de carros desceu 40% em Outubro, a quebra mensal mais acentuada em dois anos e meio
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Novembro 29, 2011, 10:45:35 am
Autoeuropa planeia reforço de ligações ferroviárias


A fábrica de Palmela quer receber, todos os dias, mercadoria transportada por comboio.
.
A Autoeuropa quer apostar no transporte ferroviário entre a Alemanha e Setúbal. A empresa do grupo Volkswagen (VW) recebeu na passada sexta-feira, dia 25, a primeira carga de componentes para a produção de automóveis, após uma viagem de mais de 50 horas entre Kassel e Palmela. Nesta incursão inicial transportaram-se oito caixas móveis de componentes, o que equivale a quase oito camiões.

 

A segunda experiência-piloto tem partida agendada já para 3 de Dezembro. "O objectivo é ter um comboio diário" entre a Alemanha e a fábrica portuguesa, revelou ontem Sandra Augusto, directora de logística da Autoeuropa, ao Diário Económico, à margem do encontro "Mobilidade na fachada atlântica - o sector ferroviário", promovido pela AEP (Associação Empresarial de Portugal).

 

A responsável da fabricante automóvel garante que esta é uma aposta estratégica de médio e longo prazo da Autoeuropa, justificada pelos previsíveis aumentos de custos dos transportes rodoviários.

 

Neste momento, a componente custo "é neutral" entre o rodoviário e o ferroviário, reforçou. Mas "a curva para os próximos dez anos obriga-nos a pensar noutras soluções", adiantou Sandra Augusto. Uma equação que inclui o preço dos combustíveis, o custo ambiental e também questões de âmbito laborai, explica a directora de logística da unidade de Palmela. Para já, e a partir de Janeiro, está prevista a chegada de um comboio todas as sextas-feiras.

 

Sandra Augusto frisou que este projecto da Autoeuropa está também dependente da empresa encarregue da operação: a Deutsche Bahn Schenker (DBS). Isto porque o comboio não traz só carga para a fabricante de Palmela. "Tudo depende da quantidade de material e de clientes que a DBS consiga" até porque, no sentido Palmela-Alemanha, a Autoeuropa só envia "uma pequena quantidade de contentores vazios, uma quantidade pequena face ao que vem", explicou. A Autoeuropa já envia 75% dos carros que produz, de comboio, até ao Porto de Setúbal, de onde seguem de barco para Emder. O restante é transportado de camião para os mercados nacional, espanhol e no Sul de França.

 

O encontro "Mobilidade na fachada atlântica - o sector ferroviário", que reuniu especialistas de transportes, líderes de opinião e dirigentes das principais associações empresariais, serviu para debater as principais deficiências do transporte ferroviário português e avançar soluções para a integração deste sistema de transportes na Europa. José António Barros, presidente da AEP, defendeu que a "prioridade é o transporte ferroviário" e a solução para o tornar eficaz "tem que ser articulada entre Portugal e Espanha".

 

 

PROPOSTAS PARA MELHORAR O SISTEMA FERROVIÁRIO

 

Uma rede ferroviária mista

Mário Lopes, vice-presidente da Associação para o Desenvolvimento de Sistemas Integrados de Transportes, defendeu ontem que a rede ferroviária "deve ser mista" (para comboios de passageiros e de mercadorias). O especialista defende que a prioridade são as linhas de mercadorias e que liguem aos portos.

 

Poceirão-Caia é a prioridade

A linha Poceirão-Caia deve ser prioritária, até pelos compromissos que o País tem com Espanha, considerou ontem José António Barros, presidente da AEP. "Se fosse por racionalidade portuguesa deveria ser Aveiro-Vilar Formoso", disse. José António Barros defendeu também uma linha entre Sines e Vigo, que ligue todos os portos.

 

Avançar com a bitola europeia

Apostar na bitola europeia é uma das medidas defendida no debate, mas esse investimento não é consensual. Actualmente, os comboios que circulam na Península Ibérica têm uma bitola distinta da restante Europa. Esta situação tem sido superada pelos designados 'cambiadores' e com relativo sucesso nos comboios de passageiros.


2011-11-29 09:45
Sónia Santos Pereira, Diário Económi
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Dezembro 12, 2011, 10:19:04 pm
Autoeuropa: produção cresce 38,5% até Novembro

A produção da fábrica de automóveis Autoeuropa aumentou 38,5 por cento de Janeiro a Novembro deste ano, face a igual período de 2010, ficando a menos de 4 mil carros da meta dos 130 mil novos veículos.

Nos primeiros 11 meses deste ano, a Autoeuropa produziu um total de 126.256 viaturas, uma subida de 38,5 por cento face aos 91.190 veículos produzidos no mesmo período de 2010.

Este valor está próximo da meta de 130.000 veículos definida para este ano pelo director-geral da fábrica de Palmela, António de Melo Pires, escreve a agência Lusa.
Dos quatro modelos produzidos na fábrica da Volkswagen de Palmela, três registaram aumentos na produção (Sharan, Seat Alhambra e Eos) e um registou um decréscimo (Scirocco).

A maior subida na produção pertenceu à Volkswagen Sharan, com 47.483 viaturas produzidas, mais 147 por cento do que as 19.210 produzidas entre janeiro e novembro de 2010.
Segue-se o Seat Alhambra, com 16.003 viaturas produzidas, mais 73 por cento em relação às 9.250 do ano passado.

A produção do Volkswagen Eos registou um crescimento de 12 por cento nos primeiros 11 meses deste ano, fixando-se em 21.907 viaturas, contra 19.500 em 2010.

Já o Volkswagen Scirocco contrariou esta tendência, tendo a sua produção recuado cinco por cento, passado de 43.230 para 40.863 viaturas este ano.
Nascida há 20 anos, a Autoeuropa continua a ser a maior fábrica de automóveis de Portugal, sendo reconhecida como uma das melhores do grupo alemão Volkswagen.
Com mais de 3.000 trabalhadores (a que se juntam muitos mais que trabalham para dezenas de empresas fornecedoras instaladas no parque industrial anexo) a Autoeuropa representa quase um por cento do Produto Interno Bruto (PIB) português, exporta 99 por cento da produção, principalmente para a Europa, com grande destaque para o mercado alemão, Estados Unidos e China.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/autoeuropa-volkswagen-carros-automoveis-pib-portugal/1307780-1728.html)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Dezembro 13, 2011, 09:23:50 am
infelizmente uma má noticia.


A Nissan vai suspender a fábrica de baterias em Aveiro para os seus carros elétricos, um dos últimos investimentos estrangeiros anunciados pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Em declarações à Lusa, o porta-voz da Nissan, António Pereira-Joaquim, disse que a administração da aliança Renault-Nissan "decidiu suspender a fábrica de baterias elétricas em Portugal porque, após análise detalhada do plano de negócios, chegou à conclusão que as quatro fábricas espalhadas por todo o mundo seriam suficientes para os objetivos ".

O anterior primeiro-ministro José Sócrates tinha lançado a 11 de fevereiro a primeira pedra da fábrica de baterias para carros elétricos da Nissan em Cacia, Aveiro, que representaria um investimento de 156 milhões de euros e a criação de 200 postos de trabalho.



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/renault-nissan ... z1gPAmiSGh (http://aeiou.expresso.pt/renault-nissan-suspende-fabrica-de-baterias-eletricas-em-portugal=f693847#ixzz1gPAmiSGh)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: nelson38899 em Dezembro 13, 2011, 10:55:12 am
O que mais me chateou, nesta noticia, foi o facto de haver um Português, que está em terceiro lugar abaixo do CEO da renault, não ter feito nada para manter esta empresa em Portugal.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Dezembro 13, 2011, 11:19:17 am
boas,

Até compreendo, mas também não sabemos se ele fez ou não de tudo, pelo que li é uma opcção estrategica da empresa, dado que os carros electricos não estão a ter as vendas que eles esperavam, pelo que abrir a 5 fabrica neste momento não fazia sentido.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Dezembro 13, 2011, 02:02:32 pm
"O mundo mudou muito depressa e a Nissan teve de tomar uma decisão rápida sobre o investimento que estava a fazer em Aveiro, na fábrica que ia produzir baterias: há quinze dias confirmou-se a inviabilidade da fábrica de Aveiro fornecer as baterias às fábricas da Turquia, de Inglaterra, de Barcelona e dos EUA, porque já são abastecidas por outras fábricas de baterias da Nissan que estão a produzir em grande cadência", explicou ao Expresso a fonte oficial da Nissan em Portugal.

Um dos problemas do investimento da Nissan em Portugal é que não estava associado a uma unidade que fabrica veículos elétricos, exportando toda a sua produção. "Como o Japão está a produzir muito mais baterias do que inicialmente se previu, tem capacidade para abastecer a nossa atual produção de veículos elétricos, o que inviabiliza os projectos como o da fábrica de Aveiro", explica a fonte da Nissan.

Nissan só vendeu 92 carros elétricos em 2011


Entre janeiro e novembro a Nissan vendeu 92 veículos elétricos Leaf, num mercado onde tem uma quota de aproximadamente 60%. Metade destas viaturas foram compradas por empresas. "As pessoas contavam com os incentivos públicos que inicialmente foram propostos para a compra de veículos elétricos mas cujos pagamentos demoraram bastante a ser feitos", refere a fonte da Nissan.



O Governo espera que a estratégia da Nissan volte a passar por Portugal, depois de a empresa ter suspendido a fábrica de baterias em Aveiro para carros elétricos, disse à Lusa fonte oficial do ministério da Economia.

Admitindo que ficou a saber da decisão da empresa na segunda-feira - dia em que a Nissan anunciou a suspensão do investimento em Portugal - a mesma fonte adiantou que o ministério está "a acompanhar a situação", mas sublinhou tratar-se de uma "decisão do investidor".

A Nissan vai suspender a fábrica de baterias em Aveiro para os seus carros elétricos, um dos últimos investimentos estrangeiros anunciados pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Em declarações à Lusa, o porta-voz da Nissan, António Pereira-Joaquim, disse que a administração da aliança Renault-Nissan "decidiu suspender a fábrica de baterias elétricas em Portugal porque, após análise detalhada do plano de negócios, chegou à conclusão que as quatro fábricas espalhadas por todo o mundo seriam suficientes para os objetivos".



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/governo-espera ... z1gQJ4d3cg (http://aeiou.expresso.pt/governo-espera-que-estrategia-da-nissan-volte-a-passar-por-portugal=f693952#ixzz1gQJ4d3cg)

Sem incentivos, um Nissan Leaf custa 35.850 euros em Portugal, o que o coloca num segmento pouco acessível à generalidade dos agregados familiares portugueses. Por outro lado, a circulação destas viaturas exige a instalação de uma rede mínima de postos de abastecimento rápidos, que tem demorado a ser criada. "Faltam instalar 50 postos de abastecimento rápidos que era suposto estarem já operacionais", comenta a fonte da Nissan.

Até hoje, a Nissan contruiu a infraestrutura que iria servir para a fábrica de baterias. "A nave está construída e agora vamos ver a utilização que lhe vai ser dada", refere ainda a mesma fonte.



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/nissan-decidiu ... z1gQD3ZinQ (http://aeiou.expresso.pt/nissan-decidiu-cancelar-fabrica-de-baterias-ha-duas-semanas=f693979#ixzz1gQD3ZinQ)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Dezembro 14, 2011, 10:45:56 am
Como nem tudo são mas noticias aqui vao duas... o que me intriga é a grande ofensiva alema na nossa economia na fase actual, não sou nas electiricade, como estas duas empresas a anunciar investimentos, como os bancos alemães aumentaram a exposição a nossa dividas ( quantos todos os outro diminuiram )

Automóvel
VW investe 200 milhões de euros na Autoeuropa em 2012
Sara Piteira Mota  
14/12/11 00:05

   

 1º
.O investimento será para modernizar as instalações.

A Volkswagen (VW) prepara-se para investir, no próximo ano, mais 200 milhões de euros na modernização da Autoeuropa, a fábrica que o grupo detém em Palmela. A garantia foi dada pelo membro do conselho de administração da empresa alemã, Hubert Waltl, que ontem esteve em Palmela com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, para assinalar os 20 anos do início da construção daquela unidade.

"Vamos investir nas instalações da fábrica de Palmela, na pintura e nas diferentes estações para a modernizar", assegurou o gestor germânico.

Pedro Passos Coelho aproveitou a cerimónia para realçar a importância desta aposta na fábrica portuguesa. "É um investimento que ajuda bastante a nossa balança externa e, sobretudo, mostra que há grupos externos que consideram importante investir em Portugal", explicou o líder do Governo nacional.

Na cerimónia foi ainda anunciada a promoção do actual director-geral da Autoeuropa, António de Melo Pires, para o grupo de altos quadros da empresa germânica, que integra apenas 250 pessoas



Continental avança com novo investimento que pode chegar aos 140 milhões


Multinacional alemã arrancou com uma nova fase de expansão da fábrica de Famalicão, que está orçada em 70 milhões de euros, e estuda replicar o investimento para produzir mais de 20 milhões de pneus anuais.
.
A expansão na Continental Mabor, subsidiária portuguesa da gigante mundial de pneus, é uma constante: quando aprova um piano, um outro fica logo a marcar vez. "A 'casa-mãe' já aprovou um novo investimento, na casa dos 70 milhões de euros, e está em discussão um outro, da mesma ordem de grandeza, cuja aprovação só deverá acontecer em 2013", revelou ao Negócios António Lopes Seabra, presidente do grupo alemão em Portugal.

 

Ambos os projectos visam reforçar, mais uma vez, a produção de pneus de topo de gama (alta performance) da fábrica de Lousado, Famalicão. "O primeiro tem como objectivo chegarmos próximos dos 18 milhões de pneus anuais em 2014, enquanto o segundo pretende elevar a capacidade de produção para mais de 20 milhões de pneus", adiantou o mesmo gestor, que está de saída da Continental Mabor para assumir o cargo de vice-presidente do grupo germânico para a região da Ásia e Pacífico.

 

Para corporizar o novo ciclo de investimento em Lousado, a empresa adquiriu uns terrenos circundantes da actual unidade industrial, com uma área que ronda os 25 mil metros quadrados, onde em tempos laborou a Tribor, uma indústria de borracha que faliu em 2000. "Este investimento na antiga Tribor será concluído no final de 2013. Contamos em 2012 chegar à casa dos 16,7 milhões de pneus, contra os 16,3 milhões em 2011. Em 2014 já deveremos estar a utilizar a capacidade toda instalada, para atingir os 18 milhões", frisou o mesmo gestor.

 

Investimento nos 500 milhões

 

E caso se concretize a fase subsequente de expansão, sustentou, "ficará uma mega-fábrica com uma dimensão semelhante à da unidade do grupo na República Checa, cuja produção ronda os 20 milhões de pneus anuais". A Continental Mabor é a segunda maior fábrica da multinacional na Europa, a seguir à checa, mas é a melhor do grupo em termos de produtividade.

 

Desde que entrou na fábrica de Lousado, em 1989, a Continental já investiu nesta unidade cerca de 420 milhões de euros, tendo agora em fase de arranque a aplicação de mais 70 milhões. De partida para Xangai, António Lopes Seabra deixa uma empresa com um volume de negócios que ultrapassa os 600 milhões de euros e um efectivo superior a 1.600 trabalhadores, elevando-a à categoria de quarta maior exportadora portuguesa.

 

Além da Continental Mabor, o grupo alemão detém em Portugal mais quatro empresas - ainda em Lousado, a Continental Pneus, que se dedica à comercialização de pneus e facturou 47 milhões de euros em 2010, e a Indústria Têxtil do Ave (ITA), que fabrica telas têxteis e que teve vendas de 60,5 milhões de euros no ano passado; e em Palmela, a Continental Teves Portugal -Sistemas de Travagem, com vendas de 25 milhões de euros, e a Continental Lemmerz, especialista na montagem de rodas, que facturou 2,7 milhões em 2010. Em termos agregados, a Continental fechou o último exercício em Portugal, onde emprega 2.140 pessoas, com vendas de 802 milhões de euros.

 

Quarta maior exportadora com novo líder em 2012

Após 11 anos de liderança do grupo Continental em Portugal, António Lopes Seabra vai deixar o país natal e partir para Xangai, já no primeiro fim-de-semana do próximo ano, onde vai assumir o cargo de executivo responsável do grupo alemão pela região da Ásia e Pacífico de pneus para viaturas de passageiros e comerciais ligeiros. A mudança foi publicamente anunciada no dia 23 do mês passado. Ao Negócios, Seabra, de 60 anos, confidenciou que tem uma filha que é arquitecta em Macau, antigo território português que o gestor bem conhece. É que foi precisamente nesta terra que trabalhou durante três anos, entre 1984 e 1987, ao serviço da Companhia de Electricidade de Macau (CEM), naquela que foi a sua única experiência profissional no estrangeiro. Até agora.


2011-12-14 08:15
Rui Neves, Jornal de Negócios .
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Dezembro 14, 2011, 11:58:15 am
Olá Malagueta,

Neste link http://miew.com.pt/testdrive/outubro/#/2/ (http://miew.com.pt/testdrive/outubro/#/2/) , partir da página 43 tens uma entrevista com o embaixador alemao e com o presidente (creio) da camara do comercio e industria luso-alema que explica as relaçoes economicas entre os 2 países.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Dezembro 14, 2011, 01:44:55 pm
obrigado miguel.

De qualquer das formas é muito polido ( alias como devem ser este tipo de entrevistas ), mas que derepente temos um avanlache de novos investimentos alemães é curioso, quando os mesmos se tinham retraido nestes ultimos anos.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Dezembro 14, 2011, 07:33:25 pm
Boas Malagueta,

Também concordo com o facto destas entrevistas serem semore politicamente correcto, no entanto revela alguns factos que (pelo menos eu) desconhecia em relaçao ás trocas económicas entre os 2 países. Confesso também que esta avalanche investidora alema me causa desconfiança, mas se olharmos para os ultimos anos (durante um periodo em que só tinhamos as 3 grandes prioridades espanha, Espanha e ESPANHA  :twisted: )houve muitas empresa alemas que reforçaram a sua presença em Portugal. A autoeuropa recebeu mais modelos para construir, a Bosh (grande empregador em Portugal) nao transferiu nenhuma das 3 ou 4 fábricas em Portugal; creio que a Enercom (actualmente um dos maiores empregadores no distrito de Viana do Castelo) começou a produçao em 2007 ou 2008.

O certo é que Portugal dentro da europa tem grandes vantagens para empresas alemas cuja sua dimensao é mundial e os seus produtos reconhecidos em qualquer lado.
*baixos salários por mao de obra qualificada;
*vantagem da qualidade "Made in EU";
*Excelente posiçao geográfica dentro da economia global;

e uma muito imporante que injustamente nao é reconhecida por portugueses

*Os tugas dao o litro "A Continental Mabor é a segunda maior fábrica da multinacional na Europa, a seguir à checa, mas é a melhor do grupo em termos de produtividade."
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Dezembro 14, 2011, 08:36:31 pm
boas novamente miguel

encontrei este inquerito de 2008 as empresas alemas em portugal, que dá para ter mais alguma noção.
http://www.ccila-portugal.com/fileadmin ... gal_01.pdf (http://www.ccila-portugal.com/fileadmin/ahk_portugal/site_upload/pdf_studie/Estudo_Portugal_01.pdf)

Relativamente aos trabalhadores portugues, sei que lá fora como cá dentro, desde que bem enquadrados são dos mais produtivos e com uma grande capacidade ( alias é mencionado no estudo em epígrafe ) de resolução de problemas e flexibilidade entre muitas outras coisas.

E o problema nem passa por chefias, ou direcçoes porque algumas destas empresas tem como directores Portugueses,
o da Auto Europa foi agora admito do clube dos 250 quadros de topo do grupo e o da Continental Europa, foi promivido a responsavel por todas as operaçoes da Asia.

E claro tambem existe boas empresas Portuguesas, com CEO de Portugueses.

O nosso problemas normalmente é a organizaçao, e o compradio, o "bedelho do estado " etc., e o que se ve na maoria destas empresas referidas é a promoção pelo merito, e a colocação das pessoas certas nos locais certos.

Sobre o rol de investimentos alemão, neste periodo de crise, e quando quase todos querem é fugir, sinceramente fiquei um bocado espantando ( dado que na Grecia eles não estão a fazer o mesmo ) e o que mais me espantou foi o aumento da exposição à divida portuguesa por parte dos bancos alemâes.

Sinceramente os alemaês não são burros, e tambem não dão nada de graça, se eles vem potencial no nosso pais deve haver umas dezenas de razões que os outros não veem e nos tambem não, e é interessante tentar perceber, até para aprendemos.

E isto apesar de eu ser meio "euroceptico" em termos estrategicos para portugal, e como costumo dizer o velho ditado de espanha nem bons ventos nem bons casamentos, normalmente devia aplicar não só a espanha mas a tudo o que vem do lado leste de Portugal normalmente não é bom para nós, e a historia confirma que a maioria dos nos problemas economicos, entre outros vieram sempre em periodos que Portugal se "voltou" mais para Europa.

PS:
E como ontem vi um comentador a dizer e é bom que nós começemos a pensar diferente:

"Portugal não é uma pais da Europa do Sul, é uma pais atlântico"
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Dezembro 15, 2011, 01:28:01 pm
Olá Malagueta,

infelizmente nao consigo abrir esse link que colocaste  :twisted:  :twisted:  Obviamente tem de ser feita através da boa vontade alema que acredita em Portugal que já se distanciou da Grécia blá blá blá (caso contrário seria um caso de polícia).
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Dezembro 23, 2011, 10:29:22 am
O grupo portugues será certamente o Salvador Caetano, agora quem é que será o grupo chines? Será uma marca chinesa que quer entrar no mercado europeu?

Citar
Marques Mendes diz que chineses vão instalar fábrica de automóveis em Portugal

Luís Marques Mendes disse ontem, em entrevista à TVI, que o grupo chinês que concretizou negócio com a EDP pretende instalar uma fábrica de automóveis em Portugal.

“Um grupo português com um grupo chinês, vão ter aqui uma parceria para avançar neste seguinte sentido. O grupo chinês instalará uma importante fábrica de automóveis aqui em Portugal, e o grupo português instalará uma fábrica para construção de autocarros eléctricos na China”, revelou Marques Mendes.

“E estamos a falar de volumes financeiros muito e muito significativos”, adiantou o político.

Marques Mendes elogiou a escolha portuguesa da venda da participação estatal na EDP à China Three Gorges.

“E mais, julgo saber, embora não é por aí que eu o saiba, que o ministro da Economia teve um papel importante aqui a juntar as pontas, e para o exterior fica a seguinte ideia: atenção, eles são um pequeno país, eles até podiam estar dependentes dos alemães porque os alemães é que os estão a financiar com o acordo de ajuda externa, mas não, atenção, eles portugueses decidiram na base da racionalidade”, disse Marques Mendes.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=527345 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=527345)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Tiger22 em Dezembro 23, 2011, 12:54:12 pm
Do Jornal de Negócios:

Citar
É assim mesmo. Uma vez ajudamos os Chineses a expulsar os piratas dos mares da China e eles deram-nos Macau. Agora são eles a darem uma ajuda à economia portuguesa. Acredito que este é um dos muitos investimentos que os chineses vão fazer em Portugal. Diversificação de investimentos precisava-se! É uma lufada de ar fresco, para a nossa economia. Não podia-mos estar só dependentes de Alemães, Franceses ou Americanos.

Citar
Porto de Sines com ligação ferroviária em bitola europeia, JÁ!

Aposta estratégica no Porto de Sines, mais uma linha férrea em bitola europeia URGE cada vez mais, para ligação de mercadorias entre China, Canal do Panamá, Portugal e Europa - ligação mais económica e com largas vantagens para Portugal!!!  Portugal de periférico, pode saltar para a centralidade desta rota de mercadorias!!!
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 11, 2012, 07:10:27 pm
Fábrica da Mitsubishi recebe 36,7 milhões de €€ em apoios à inovação


A fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe, situada no Tramagal, vai receber incentivos à inovação no valor de 36,7 milhões de euros. Os incentivos surgem depois do Ministério da Economia a ter declarado de interesse estratégico.

O investimento visa a expansão e diversificação da unidade industrial para a produção do novo modelo do Canter, o modelo LIFT, mais moderno e tecnologicamente mais avançado, que substituirá o anterior. Através dos investimentos, a MFTE irá ainda desenvolver um segmento de negócio complementar que consiste na exportação para vários países fora da Europa de conjuntos de partes automóveis para posterior montagem em veículos nas fábricas receptoras, os denominados CKD-Kits.

Além disso, está ainda prevista a duplicação do número de postos de trabalho da empresa em Portugal, através da criação de 353 novos postos e da manutenção dos actuais 322. A fábrica deverá registar um volume de vendas de 3,3 mil milhões de euros, em valores acumulados de 2011 a 2020.

Segundo informação publicada em Diário da República e assinada pelos secretários de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional e pelo secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, António Henriques e Carlos Oliveira, respectivamente, o projecto apresenta um "elevado contributo para a economia nacional", com impactos na diminuição das assimetrias regionais.

A MFTE, do grupo alemão Daimler, fabrica na sua unidade industrial do Tramagal o modelo Canter, camião ligeiro que é exportado para mais de 30 países na Europa.

Segundo informação publicada em Diário da República e assinada pelos secretários de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional e pelo secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, António Henriques e Carlos Oliveira, respetivamente, o projecto apresenta um "elevado contributo para a economia nacional", com impactos na diminuição das assimetrias regionais.

Diário Económico
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 19, 2012, 12:23:14 am
Autoeuropa e PSA salvam produção automóvel em 2011


No ano passado, saíram das linhas das cinco fábricas portuguesas 192.242 veículos, o que representa um crescimento de 21,1%.

As duas maiores fábricas de automóveis em Portugal - a Volkswagen Autoeuropa e a Peugeot Citroën (PSA) - foram o pilar de crescimento das fábricas de automóveis, em 2011. No total, a produção anual nas cinco unidades portuguesas cresceu 21,1%, de acordo com os dados divulgados ontem pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Só estas duas fábricas foram responsáveis por 95% das 192.242 viaturas produzidas em Portugal, no ano passado. A Autoeuropa foi, no entanto, a unidade que mais cresceu, ao registar um aumento de produção de 31,4% em relação a 2010. A maior fábrica portuguesa, que produz os modelos VW Sharan, Seat Alhambra, VW Scirocco e VW Eos, teve em 2011 o melhor ano desde 1997. Mais de 90% dos carros produzidos em Palmela foram exportados. França, Alemanha, Reino Unido e Ásia foram os principais destinos. Apesar dos bons resultados anuais, em Dezembro a produção da Autoeuropa caiu 32,3% devido à falta de componentes automóveis. Situação que levou a algumas suspensões de sábados de trabalho extraordinário e à não concretização da meta de produção dos 134 mil carros, anunciada no início de 2011.

A PSA, segunda maior fábrica portuguesa, produziu mais 6,1%, o equivalente a 50.290 unidades. Um número que prevê manter para 2012. A totalidade da produção da PSA destina-se ao mercado francês.

Diário Económico
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Fevereiro 03, 2012, 11:01:24 pm
Se for o que está na foto até nem é muito feio, apesar de ter só 3 rodas.

Citar
Carro desportivo português gasta um euro aos 100 quilómetros

Foi hoje apresentado no Casino Lisboa o primeiro carro desportivo eléctrico português, VEECO-RT, que promete gastar apenas um euro aos 100 quilómetros.

A viatura terá uma velocidade máxima de 160 km/h e promete uma aceleração dos zero aos 100 km em oito segundos.

Para conseguir gastar um euro por 100 quilómetros, o utilizador terá de recarregar o carro durante a noite para usufruir da tarifa bi-horária, sendo necessária a utilização de uma bateria de 16 quilowatts/hora.

Com 800 quilos, o desportivo eléctrico agora apresentado teve um custo de desenvolvimento e investigação na ordem dos 1,7 milhões de euros.

Esta viatura resulta de uma colaboração entre a VE, fábrica de veículos eléctricos, e o ISEL.

A versão comercial e definitiva do carro está prevista chegar ao mercado durante 2013.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=536045 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=536045)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Fevereiro 03, 2012, 11:16:48 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.jornaldenegocios.pt%2Fimages%2F2012_02%2Fveeco10anot.png&hash=c5d52f69dfaa9e4353bba6ba6298e266)
Citação de: "miguelbud"
o utilizador terá de recarregar o carro durante a noite para usufruir da tarifa bi-horária,
A EDP não quer acabar com isso?
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Fevereiro 04, 2012, 11:17:12 am
Citação de: "HSMW"
Citação de: "miguelbud"
o utilizador terá de recarregar o carro durante a noite para usufruir da tarifa bi-horária,
A EDP não quer acabar com isso?

Acho que sim. Mas parece-me uma idiotice.

Tenho um amigo que está a estudar energias renováveis na Universidade Nova de Lisboa e contou-me que um professor disse que Portugal durante a noite consegue produzir mais energia do que consome e essa energia é posteriormente transferida para espanha a custo zero.
Nao sei se é verdade, mas faz sentido tendo em conta que a tarifa bi-horaria pode ser uma estratégia para rentabilizar ao máximo a nossa produçao.

Fica a pergunta para algém que entenda melhor do assunto.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Fevereiro 06, 2012, 10:03:11 am
Citar
Desportivo eléctrico português já tem ofertas para produção em série

Com o protótipo terminado, a VE, empresa de veículos eléctricos que conjuntamente com o ISEL desenvolveu a investigação, espera ter o automóvel nas estradas em 2013. Os "motores" estão colocados na exportação, e já há contratos celebrados para a venda em Espanha.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 36159&pn=1 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=536159&pn=1)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: ICE 1A+ em Fevereiro 08, 2012, 02:31:27 am
tem capacidade para ser uma excelente alternativa aos combustiveis fosseis

mas; porque é que os carros eletricos tem  que ser sempre  horriveis? nao entendo!!!



Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 17, 2012, 12:00:42 pm
Peugeot Citroen de Mangualde acaba com 350 postos de trabalho


A PSA - Peugeot Citroen de Mangualde vai, a partir de Abril, deixar de ter o terceiro turno de produção, não renovando os contratos aos 350 trabalhadores que o integram, anunciou hoje o director financeiro da empresa. Em declarações à agência Lusa, Elísio Oliveira explicou que, a partir de 2 de Abril, «a empresa retoma a produção em dois turnos», acabando com a equipa da noite, que tinha entrado em Novembro de 2010.

«Anunciámo-la por um período transitório de seis meses para fazer face às encomendas que naquele contexto de mercado nos eram favoráveis. Tudo fizemos para prolongar a equipa até ao limite das nossas possibilidades, tendo em conta o mercado e a flexibilidade que tínhamos por via da bolsa de horas», explicou.

No entanto, «face à quebra das economias, nomeadamente europeias, quer no final de 2011, quer às perspectivas de crescimento quase nulo em toda a Europa», o Centro de Produção de Mangualde tem de «rever os programas de produção» e fazer novo ajustamento.

«A partir do segundo semestre do ano passado começou a haver um arrefecimento da economia, com reflexo nos mercados, e pressentia-se que os mercados estavam a cair e que, eventualmente, poderíamos ter de fazer ajustamentos», acrescentou.

O responsável disse que teria sido mais cómodo fazer esse ajustamento no final do ano de 2011, mas a empresa decidiu entrar ainda com a terceira equipa em 2012, até ter uma «visão mais robusta» do conjunto do ano.

«Face aos dados que temos, não podíamos deixar de ajustar a actividade da empresa, porque o fundamental é manter a sua competitividade e vitalidade para que a prazo, quando a conjuntura melhorar, possamos ter de novo a oportunidade de retomar os níveis de emprego que temos actualmente», frisou.

Elísio Oliveira garantiu que, neste momento, é impossível prolongar o terceiro turno, porque se corria o risco de «pôr em causa a empresa toda» e, consequentemente, os restantes trabalhadores.

«O emprego só é sustentado com produção. Não havendo produção, uma vez que a economia é volátil e regular, há uma franja de emprego que não pode deixar de acompanhar essa irregularidade do mercado», afirmou.

A previsão global da produção para este ano deverá situar-se entre os 40 e os 45 mil veículos. A empresa ficará com cerca de 900 trabalhadores.

O director financeiro explicou à Lusa que, para «produção transitória», a empresa não pode ter «emprego definitivo, porque isso é matar a empresa».

Desta forma, a empresa não poderá renovar os contratos dos 350 trabalhadores, mas garante que honrará todos os compromissos legais e os apoiará junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Elísio Oliveira tem esperança de que a empresa ainda consiga recuperar o terceiro turno, «assim os mercados cresçam e o justifiquem», até porque «está no seu ADN» criar emprego e ganhar dimensão.

«Nos últimos 20 anos tivemos um emprego médio de mil pessoas, nos últimos dez anos um emprego médio de 1200 e sempre que temos oportunidade de crescer tudo fazemos para agarrar. Temos tido a confiança e a melhor colaboração do grupo nesse sentido», contou.

Os primeiros trabalhadores a serem informados do fim do terceiro turno foram aqueles que o integram, na quinta-feira à noite. Durante o dia de hoje a administração vai dar conhecimento aos restantes.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Abril 10, 2012, 05:50:17 pm
Fábrica da Nissan em Aveiro ainda sem utilização


A unidade da Nissan em Aveiro, que iria receber uma fábrica de baterias de iões de lítio para automóveis eléctricos, continua sem qualquer utilização, apesar de o edifício estar construído. «Ainda não está nada definido», afirmou ao SOL fonte oficial da Nissan, salientando, porém, que «estas situações não podem demorar muito tempo». Os terrenos da fábrica estão situados nas instalações da Renault de Cacia, pelo que, apesar da aliança entre as duas marcas, a Nissan paga um aluguer à marca francesa. Esse contrato mantém-se, segundo a mesma fonte.

A decisão para o destino a dar à nave de Aveiro, segundo a Nissan, «será tomada directamente no Japão». Mas a empresa nomeou, em Março, um novo managing director para Portugal, o italiano Marco Toro, que poderá ter também uma palavra a dizer sobre o assunto.

Em Dezembro de 2009, a Nissan anunciou a construção de uma fábrica de baterias para automóveis eléctricos em Aveiro, um investimento de 156 milhões de euros com a criação de 200 empregos. O Governo de José Sócrates foi um dos grandes impulsionadores deste projecto.

Dois anos depois, também em Dezembro e pouco tempo antes de começar a laborar, a Nissan suspendeu o projecto por dificuldades na negociação de benefícios, desta vez com o Governo de Passos Coelho, e por considerar que tinha produção suficiente noutras fábricas. O edifício estava praticamente construído. Quase quatro meses depois, parte do ‘sonho eléctrico’ para Portugal resume-se a um pavilhão inutilizado.

Investimento noutros países

Quanto às verbas da Nissan, foram canalizadas para outros projectos do grupo. Em meados de Março, a empresa anunciou um investimento de 152 milhões de euros no alargamento da sua fábrica de Sunderland, no Reino Unido, para construir um novo veículo citadino. A expansão da unidade britânica permite criar 400 empregos directos.

Uma das principais preocupações do novo director da Nissan Portugal será contornar a quebra nas vendas de automóveis. Nos primeiros três meses do ano, a marca nipónica vendeu apenas 882 carros ligeiros no país, menos 65,3% do que no mesmo período de 2011.

A queda – bastante superior à redução de 48,4% no mercado de ligeiros de passageiros – é em parte explicada pelos bons resultados de vendas da Nissan entre Janeiro e Março do ano passado, após o lançamento de um novo modelo, o Juke. Em comunicado, Marco Toro, que assumiu o cargo esta semana após ser director de vendas da Nissan Itália, afirma que «a economia de Portugal está a enfrentar um momento difícil», mas «apesar das circunstâncias de mercado severas, a Nissan tem a capacidade e a força necessárias para aumentar a sua quota».

SOL
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Abril 18, 2012, 10:50:50 am
"Entrevista - José Carvalho Neto, líder da Continental Mabor
"2012 vai ser um novo ano recorde" para a Continental Mabor


A Continental Mabor, uma das cinco empresas do grupo em Portugal, tem um novo líder que promete reforçar o peso da 5ª maior exportadora nacional.
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A Continental Mabor, que registou um crescimento extraordinário de 25% nas vendas, para 744 milhões de euros em 2011, prevê ultrapassar os mil milhões dentro de dois anos. Uma cifra cabalística já praticamente atingida pelo grupo alemão em Portugal, onde controla mais quatro empresas e emprega mais de 2.100 pessoas.

 

José Carvalho Neto, que está de regresso à liderança da segunda maior fábrica de pneus do grupo na Europa, fala também sobre os resultados, os novos grandes investimentos (140 milhões de euros) e a "excelência" que se produz na unidade de Lousado."

link para aceder a entrevista http://www.portugalglobal.pt/PT/Portuga ... 180412.pdf (http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/RevistaImprensaNacional/Empresas/Documents/YPFArgentina_jneg180412.pdf)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Junho 02, 2012, 10:15:29 pm
China salva ano da Autoeuropa

As vendas da Autoeuropa para o mercado chinês mais do que quadruplicaram entre Janeiro e Abril deste ano face ao período homólogo de 2011 e tornaram a China no terceiro maior destino de exportação de Portugal fora da zona da União Europeia, atrás de Angola e EUA. A crescente procura dos clientes chineses de modelos da fábrica de Palmela, em particular o desportivo VW Scirocco ou o monovolume VW Sharan, têm contribuído para compensar a queda das entregas para a Europa, o principal mercado da Autoeuropa, que está em contracção devido à crise do euro. Nos primeiros quatro meses de 2012, a produção manteve-se constante nas 44 mil unidades em relação a um ano antes, segundo dados da empresa.

A China tornou-se, em pouco tempo, o segundo maior mercado da Autoeuropa, sendo responsável por 20% das vendas totais até Abril, contra menos de 5% de um ano antes. A Alemanha continua a ser o mercado líder da fábrica, com 29,5% das entregas.

A aposta do grupo germânico_no continente asiático e o crescimento exponencial do mercado automóvel chinês poderão colocar a China como o maior destino da Autoeuropa no futuro.

Em 2010, a unidade de Palmela entregou 6,8 mil automóveis para o mercado chinês, no ano seguinte cerca de 13,7 mil e só até Abril de 2012, mais de nove mil viaturas. Se o ritmo de vendas se mantiver este ano, a fasquia de vendas de 30 mil veículos poderá ser alcançada, pouco menos de um terço da produção anual da Autoeuropa (cerca de 100 mil automóveis).

A alteração logística introduzida pela empresa no final de 2011, que passou a enviar a produção para a China directamente de Portugal – a partir do Porto de Setúbal – em vez do anterior trajecto (Lisboa-Alemanha-China), permitiu que as vendas passassem a ser registadas como exportações para a China, diversificando os mercados externos portugueses.

Esta mudança tornou o país asiático no terceiro maior mercado extra-comunitário de Portugal (e 10º global), ultrapassando o Brasil e Marrocos. As vendas para a China, antes quase residuais, atingiram 222 milhões de euros no primeiro trimestre de 2012, três vezes mais que no período homólogo (77 milhões), segundo dados do INE. Só as vendas da Autoeuropa à China contribuíram com quase 100 milhões de euros para este crescimento.

SOL
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Julho 12, 2012, 07:20:13 pm
PSA de Mangualde mantém postos de trabalho


O diretor financeiro da PSA - Peugeot Citroën de Mangualde garantiu esta quinta-feira que este centro de produção soube redimensionar-se e, mesmo com a quebra acentuada no mercado europeu, manterá os seus 900 postos de trabalho.

Este esclarecimento surge depois de a Peugeot Citroen ter anunciado hoje que vai cortar 8.000 postos de trabalho em França, que poderão afetar 300 lusodescendentes. A decisão ocorre por causa de uma quebra acentuada no mercado europeu que originou perdas no primeiro semestre do ano, apesar de não ter especificado o seu valor.

«A empresa de Mangualde tem sido muito reativa e, logo no final do primeiro trimestre, redimensionou-se, passando de três para duas equipas, para não ser uma empresa problemática no seio do grupo», disse à Lusa Elísio Oliveira.

Em abril, a empresa deixou de ter o terceiro turno de produção, não renovando os contratos aos 350 trabalhadores que o integravam. Retomou então a produção em dois turnos, acabando com a equipa da noite, que tinha entrado em novembro de 2010.

Desta forma, segundo o diretor financeiro, «não é hoje uma empresa com sobre efetivos», conseguindo ser «equilibrada nos custos». «Esta reatividade é fundamental para defender a sustentabilidade da empresa a prazo».

Elísio Oliveira referiu que se mantêm as previsões de o centro de Mangualde aumentar este mês a produção em 30% relativamente a junho,. Serão produzidos 4.500 veículos.

Neste âmbito, depois de um primeiro semestre que ficou marcado por uma baixa de atividade de 12% comparativamente a 2011, o segundo semestre começa de forma animadora devido à necessidade de reajustamento dos stocks comerciais.

Está prevista para este mês uma produção de 4.500 veículos, quando em junho esta tinha sido de 3.370 e, em julho do ano passado, de 4.100.

O responsável confirmou que se mantém também o objetivo de, no conjunto do ano, produzir entre 42.000 e 44.000 veículos.

A PSA Peugeot Citroën produz os veículos Citroën Berlingo e Peugeot Partner. É a maior empresa da região e uma das maiores exportadoras de Portugal.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 17, 2012, 09:23:10 pm
Honda continua expansão europeia com apoio de fábrica portuguesa


Com o início da produção do novo modelo CR-V, a Honda enceta mais uma etapa do seu programa de investimento em novos modelos e motores na sua fábrica inglesa de Swindon. Como parceiro priveligiado para esta fase de expansão, a marca nipónica escolheu ainda a fábrica portuguesa Tesco - Componentes para Automóveis, a qual já é, de resto, fornecedora do construtor nipónico desde 1993.
 
Este programa de investimentos, recorda a Honda em comunicado, cujo valor ultrapassa os 330 milhões de euros, representa o maior investimento nesta fábrica da Honda ao longo da última década, além de suportar a produção dos seguintes produtos: a nova geração do CR-V (Set 2012) e o novo motor 1.6 diesel para o Honda Civic (Dez 2012).
 
Com vista à produção destes novos produtos, foram recrutados, no início do ano, 500 novos trabalhadores que receberam formação específica aumentando assim a força de trabalho da fábrica para um total de 3.500 pessoas.
 
Entretanto e até ao final de 2012, prevê-se que a capacidade de produção na fábrica britânica duplique os números do ano anterior, atingindo mais de 183.000 unidades, sendo que a Honda espera alcançar uma produção de 250.000 unidades dentro dos próximos 3 anos.
 
Como parceiro priveligiado para esta fase de expansão, a Honda escolheu a fábrica portuguesa Tesco - Componentes para Automóveis, com sede no concelho de Vila Nova de Famalicão, e que, de resto, já é fornecedora da marca desde 1993.
 
Segundo o construtor nipónico, a Tesco irá fornecer diversos componentes em alumínio fundido não só para o novo CR-V que agora inicia a produção, mas também para o motor diesel 1.6 que equipará o Civic a partir do início de 2013.
 
No entender de António Gaspar, Director Geral da Divisão Automóvel em Portugal, «a Honda Portugal congratula-se com esta nova fase de expansão da produção e investimento em novos modelos para o mercado europeu», sendo que, «estamos particularmente satisfeitos pelo facto de existir mão-de-obra e tecnologia Portuguesa altamente especializada directamente envolvida na produção destes novos modelos que estarão dentro em  breve  a  ser  comercializados  em  Portugal.»

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Novembro 21, 2012, 09:45:21 am
A fabricante de componentes para automóveis tem oito fábricas no mercado nacional.

A Faurecia, que entrou em 2010 no ‘ranking' das maiores exportadoras portuguesas, tem oito fábricas no país, distribuídas por Bragança, Nelas, Vouzela, Palmela e S. João da Madeira. A fabricante de componentes para automóveis francesa é responsável por mais de três mil postos de trabalho em Portugal (valores de 2010).


O grupo Faurecia em Portugal, cujo principal cliente nacional é a VW Autoeuropa, registou um volume de vendas de 603 milhões de euros em 2010, valor que significou um crescimento de 37% face a 2009.


A unidade industrial de Bragança, cuja produção é praticamente toda para exportação, apresentou no ano passado um volume de negócios superior a 314 milhões de euros. As unidades portuguesas integram um grupo que, no ano passado, registou vendas consolidadas superiores a 16 mil milhões de euros.


Em termos mundiais, a Faurecia é o sexto líder mundial no fornecimento de equipamento automóvel em assentos automóvel, tecnologias de controlo de emissões, sistemas de interiores e exteriores automóvel. No terceiro trimestre de 2012, as vendas da fabricante atingiram 4.086 milhões de euros, o que equivale uma subida de 7,5%, em relação ao período homólogo. As previsões da Faurecia para o quarto trimestre de 2012 apontam para uma drástica descida da produção automóvel na Europa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Novembro 21, 2012, 01:00:47 pm
de ter assinalado, em Setembro deste ano, 50 anos de actividade e um milhão de veículos produzidos, a Peugeot- Citroën de Mangualde acaba de receber mais um “importante reforço” para a sua produção: uma encomenda de 450 viaturas feita pela Portugal Telecom (PT) que, a preços de venda ao público, representa um investimento de sete milhões de euros.

A frota de 450 carros comerciais do modelo Peugeot Partner encomendada pela PT à unidade de Mangualde, representa para esta empresa, segundo fonte da administração um total de dois dias e meio de produção. O que não deixa de constituir um “óptimo negócio”, até porque vem permitir à marca um acréscimo da quota de mercado, ou seja, meio mês de vendas de todas as marcas em Portugal.

A encomenda da PT surge também depois de em Outubro findo a unidade de Mangualde ter interrompido a produção durante seis dias para “adequar a oferta à procura”. Daí a oportunidade que representou para a Peugeot-Citroën aquele reforço de produção. Está em causa também, acrescenta a mesma fonte da administração, “a mais-valia que representa para esta fábrica, o facto de uma grande empresa nacional ter escolhido um produto «made in Portugal»”.

“Há muitas empresas nacionais que, quando encomendam os seus produtos, desconhecem que há empresas no país que têm capacidade para satisfazer a esses pedidos, como foi o caso”, fez questão de sublinhar a mesma fonte, que acrescentou não ser esta a primeira vez que a Peugeot- Citroën de Mangualde recebe uma encomenda com esta dimensão, como já aconteceu em 2010, desta feita com uma frota solicitada pelos Correios franceses.

A produção para a PT, uma empresa que considerou a proposta da Peugeot- Citroën de Mangualde como a “mais vantajosa” de entre os fabricantes consultados, deverá ficar concluída e entregue até ao final do ano. Embora o preço proposto tenha sido relevante para «captar» a encomenda, a administração não deixa de considerar também “determinante” o facto de as viaturas serem totalmente produzidas em Portugal, o que deveria “servir de exemplo para outras empresas nacionais”.

A PSA de Mangualde produz actualmente dois modelos: o Citroën Berlingo e o Peugeot Partner.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Novembro 22, 2012, 11:14:15 am
Continental Mabor tem na calha um novo investimento de 70 milhões


Fábrica conta com prenda alemã após o Natal, enquanto o Governo português aprova investimento já executado a 60%.
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Na Continental Mabor, a tradição ainda é o que era: a caminho dos 500 milhões de euros de investimento desde que cá chegou, há pouco mais de 20 anos, a multinacional alemã Continental não pára de expandir e modernizar a sua fábrica de Lousado, em Famalicão. Com um investimento em execução de 83 milhões de euros, tem já na forja um outro da mesma ordem de grandeza.

   

"O valor ainda não está defini­do, mas julgo que poderá rondar os 70 milhões de euros", revelou ao Negócios José Carvalho Neto, pre­sidente da subsidiária portuguesa da gigante produtoragermânica de pneus. Agora só falta a luz verde da "casa-mãe", que não deverá demo­rar. "Estounaturalmente optimis­ta quanto à sua aprovação, e perfei­tamente convencido que isso deve­rá acontecer no princípio do próxi­mo ano", adiantou o líder da Con­tinental Mabor.

 

Trata-se de mais um investi­mento com vista ao reforço da pro­dução de pneus de topo de gama (alta performance). "O projecto ac­tual termina em Novembro de 2013, pelo que o novo entraria logo a seguir, até para aproveitar o próximo QREN [fundos comunitá­rios]", frisou José Carvalho Neto. A ser aprovado pela "casa-mãe", o próximo projecto de expansão pro­dutiva será executado entre "De­zembro de 2013 e, provavelmente, Abril de 2015".

 

Se o optimismo do gestor portu­guês não falhar, a Continental Ma­bor atingirá, em meados de 2015, uma capacidade de produção de 20 milhões de pneus anuais. Ficará então com uma dimensão seme­lhante à actual unidade do grupo na República Checa, a maior da Con­tinental na Europa Afábrica de Fa-malicão é apenas a segunda maior neste capítulo, mas é a melhor da multinacional germânica em ter­mos de produtividade.

 

Governo aprova futuro passado

 

Entretanto, insistindo numa prá­tica antiga, o Governo anuncia, de quando em vez, investimentos que estão em curso ou já integralmen­te executados. Aquando da recen­te visita da chanceler alemã, Ange­la Merkel, a Portugal, o presidente da AICEP, Pedro Reis, enfatizou o facto de ter em mãos uma série de intenções de investimento de gru­pos germânicos instalados no nos­so País, nomeadamente da Autoeu-ropa, Bosh e Continental Mabor. No caso da produtora de pneus, em causa está um investimento de 83 milhões de euros, "que está 60% executado e deve ficar concluído em Novembro do próximo ano", garantiu o presidente da empresa ao Negócios. Este projecto tinha já sido aprovado no QREN a 26 de Outubro passado, com aatribuição de um incentivo financeiro de 15,4 milhões de euros. E recebeu a assi­natura do Governo dois dias antes do anúncio de Pedro Reis.

 

A Continental Mabor, que fac­turou 744,5 milhões de euros (98% exportações), no ano passado, e emprega 1.650 efectivos e 300 con­tratados, estima criar mais quase 100 postos de trabalho com o inves­timento em curso.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 10, 2012, 06:15:01 pm
Produção de carros em Portugal caiu 12,2% até Novembro


A produção de carros em Portugal caiu 12,2% nos primeiros onze meses do ano quando comparado com o mesmo período de 2011, anunciou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).Em comunicado, a ACAP refere que esta variação negativa foi determinada "pelo decréscimo da produção de veículos ligeiros, nomeadamente, de ligeiros de passageiros (-15,8%)[no qual a Volskswagen Auteuropa é o grande contribuinte] e de comerciais ligeiros (-2,4%)".

Já a produção de veículos pesados, por sua vez, cresceu 6,8% no mesmo período, sustentada pela fábrica da Salvador Caetano.

No mês de novembro deste ano, foram produzidos em Portugal 13.404 veículos automóveis, o que corresponde a um decréscimo de 27%, face ao mês homólogo do ano anterior, sedno que esta evolução desfavorável da produção global "foi determinada pelo decréscimo da produção da generalidade dos veículos: ligeiros de passageiros (-21,2%), comerciais ligeiros (-39,3%) e pesados (-38,4%)", adianta a associação do setor.

Recorde-se que os trabalhadores da Autoeuropa iniciaram na sexta-feira passada uma paragem de produção que se prolonga até 7 de janeiro para evitar despedimentos face à redução de encomendas, prevendo-se um fecho do ano ainda mais desfavorável do que até novembro.

A paragem da Autoeuropa durante um mês corresponde a um total de 11 dias de não produção, a que se juntam às habituais férias de Natal, sem quebras de remuneração para os trabalhadores.

Apesar da quebra na produção relativamente a 2011, os 158.651 carros produzidos em fábricas instaladas em Portugal não é dos piores desempenhos já que em 2010 a produção atingiu as 144.631 unidades. É preciso recuar até 2003 para verificar o melhor ano do setor em que forma fabricados 224.817 carros em Portugal.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Fevereiro 10, 2013, 10:54:03 pm
Mercedes quer centro de engenharia em Portugal
Carsten Oder, responsável pela Mercedes em Portugal, não hesita em afirmar que os fornecedores industriais nacionais têm qualidade para ter sucesso. Alemão, Doutorado em Economia pela Universidade de Karlsruhe, tem 47 anos, cinco filhos e vive com a família em Cascais.

Diz que o Grupo Daimler "vê com muita atenção a potencialidade da engenharia portuguesa", e admite a criação de um centro de competências em Portugal.

"Portugal não deve perder massa cinzenta. Pode criar unidades de engenharia que forneçam serviços aos grandes conglomerados industriais como o Grupo Daimler. A Siemens fez isso em Portugal. Criou cá um grande centro de desenvolvimento", conclui.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mercedes-quer-c ... z2KXWGLaYK (http://expresso.sapo.pt/mercedes-quer-centro-de-engenharia-em-portugal=f785532#ixzz2KXWGLaYK)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: jurista em Fevereiro 11, 2013, 03:46:16 pm
Citação de: "miguelbud"
Mercedes quer centro de engenharia em Portugal
Carsten Oder, responsável pela Mercedes em Portugal, não hesita em afirmar que os fornecedores industriais nacionais têm qualidade para ter sucesso. Alemão, Doutorado em Economia pela Universidade de Karlsruhe, tem 47 anos, cinco filhos e vive com a família em Cascais.

Diz que o Grupo Daimler "vê com muita atenção a potencialidade da engenharia portuguesa", e admite a criação de um centro de competências em Portugal.

"Portugal não deve perder massa cinzenta. Pode criar unidades de engenharia que forneçam serviços aos grandes conglomerados industriais como o Grupo Daimler. A Siemens fez isso em Portugal. Criou cá um grande centro de desenvolvimento", conclui.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mercedes-quer-c ... z2KXWGLaYK (http://expresso.sapo.pt/mercedes-quer-centro-de-engenharia-em-portugal=f785532#ixzz2KXWGLaYK)

A concretizar-se, seria uma óptima notícia, não haja dúvida.
Título: PSA Mangualde cria 300 empregos com nova equipa de produção
Enviado por: Cabecinhas em Fevereiro 22, 2013, 10:33:44 pm
Citar
A PSA Mangualde, que fabrica automóveis da Citroën e Peugeot, vai criar um terceiro turno para 300 novos trabalhadores.

Em comunicado enviado às redacções, a Direcção do Centro de Produção de Mangualde do Grupo PSA anunciou a criação de "uma terceira equipa com 300 novos postos de trabalho directos, a partir de Abril de 2013 e no mínimo até ao fim do corrente ano, de forma a responder à previsão das encomendas".

Com a criação destes 300 novos postos de trabalho, a empresa passa a empregar 1.150 colaboradores e a ter como referência uma produção de 285 veículos por dia. Estes novos colaboradores serão valorizados com 60.000 horas de formação.

Na base da decisão estão as perspectivas de evolução do mercado dos modelos fabricados em Mangualde, o Citroën Berlingo e o Peugeot Partner. "Estes modelos são líderes de mercado em toda a Europa no seu segmento. Em Portugal, os dois modelos são líderes incontestáveis com mais de 50% de quota neste segmento, que já representa quase metade das vendas de veículos comerciais ligeiros no nosso país", sublinha a PSA Mangualde.

O recrutamento começará de imediato, a formação irá decorrer durante os meses de Março e Abril e a normal laboração da equipa no dia 29 de Abril, segundo o comunicado.

Com isto, o Centro de Produção de Mangualde do Grupo PSA espera produzir 60.000 veículos este ano, "reflectindo um aumento de produção de 36% relativamente a 2012, ano em que foram produzidos 43.940 veículos."

O valor das vendas anuais deverá ultrapassar os 500 Milhões de euros, sendo aproximadamente 95% para exportação.

http://economico.sapo.pt/noticias/psa-mangualde-cria-300-empregos-com-nova-equipa-de-producao_163290.html
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Março 27, 2013, 07:35:07 pm
Portas anuncia reforço da Mitsubishi em Portugal


O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje em Tóquio o reforço do investimento da Mitsubishi em Portugal no valor de 37 milhões de euros e que vai significar a duplicação dos postos de trabalho da multinacional no Tramagal. “Eu confirmei à Mitsubishi, que é uma das maiores multinacionais do mundo, que o Estado português assinará com a Mitsubishi um contrato de investimento no valor de 37 milhões de euros e investimento da Mitsubishi em Portugal”, disse Paulo Portas aos jornalistas em Tóquio.

De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros, a Mitsubishi que tem uma fábrica no Tramagal vai permitir expandir a presença da multinacional japonesa em Portugal de modo a que, por um lado, estejam em condições de fabricar os novos veículos comerciais da marca e, por outro, de fazer dessa unidade em Portugal uma “plataforma estratégica” para vender a marca e os seus produtos em novos mercados como África e Médio Oriente.

“Este investimento tem duas fases e quando estiver em decisão e execução finais significará poder duplicar o número de trabalhadores que já temos no Tramagal, que são trezentos”, explicou Paulo Portas.

“Significa um reforço do investimento em Portugal, neste momento em que nós precisamos de confiança, de investimento e manutenção de postos de trabalho”, acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros, que se encontra em Tóquio para uma visita que se prolonga até sexta-feira.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 01, 2013, 04:57:36 pm
Salvador Caetano levanta 'lay-off' na CaetanoBus e contrata mais 120 trabalhadores


A CaetanoBus levantou o 'lay-off' que abrangia uma centena de trabalhadores na fábrica de Gaia e vai contratar mais 120 pessoas até final do ano devido ao desbloqueamento de negócios pendentes e a novas encomendas. Em entrevista à agência Lusa, o presidente da Salvador Caetano Indústria adiantou que os primeiros trabalhadores abrangidos pelo 'lay-off' - suspensão temporária do trabalho a vigorar desde Março e que deveria durar até este mês - começaram a ser chamados em Junho, estando já actualmente ao serviço os perto de 100 funcionários abrangidos.

"O nosso 'core' (negócio central) não é o 'lay-off', o nosso 'core' é trabalhar", afirmou José Ramos, salientando que, "felizmente, as coisas melhoraram e não foi preciso levar o 'lay-off' até ao último dia".

Na base da retoma do ritmo de produção está o desbloquear de negócios pendentes em Inglaterra, o arranque de um novo projecto de miniautocarros para o Norte da Europa e uma segunda encomenda de autocarros com duas cabines (para condução nas duas direcções) para o monte de Saint-Michel, em França.

Segundo José Ramos, este acréscimo de trabalho implicará, ainda, a contratação de um total de 120 novos colaboradores até final do ano, 80 dos quais já estão ao serviço. No total, a CaetanoBus emprega actualmente perto de 600 trabalhadores em Gaia.

Apesar de, até Junho, a fábrica apenas ter produzido 176 autocarros, as perspectivas apontam para mais 480 unidades no 2.º semestre, o que permitirá à empresa manter os 50 milhões de euros de facturação do ano passado e cumprir as metas traçadas para 2013.

"O objectivo até final do ano é recuperarmos o que não fizemos no primeiro semestre, que ficou aquém de 2012 quer em volume, quer em valor", afirmou à Lusa, por sua vez, o administrador da CaetanoBus, Jorge Pinto.

A este propósito, o gestor destacou a importância da flexibilidade num sector que "com picos de encomendas e de produção" e que, pelo facto de exigir "uma componente de aprendizagem importante", não pode seguir o exemplo da indústria automóvel de manter um contingente de efectivos baixo, recorrendo à contratação de temporários, sem formação específica, em alturas de maior trabalho.

Aliás, e apesar do actual "alto" na produção, Jorge Pinto admite que venha a ocorrer nova "situação crítica" no início de 2014, devido a atrasos na disponibilidade de chassis relacionados com a entrada em vigor das novas normas de emissões.

"Não deve acontecer, estamos a tentar ultrapassar, mas pode levar-nos, novamente, a uma situação de paragem temporária", admitiu.

Neste momento, Jorge Pinto considera que "há, claramente, alguns sinais positivos lá de fora, embora não completamente sustentados": "Começa a haver mais iniciativa em relação ao futuro, há projectos que foram desbloqueados e começam a ser concretizados", disse.

Já em Portugal, o administrador admite que "as coisas continuam muito paradas", o que tem motivado o peso crescente das exportações na facturação da CaetanoBus, que em 2012 ultrapassou os 90%.

A contribuir para a estagnação do mercado nacional, o administrador da CaetanoBus diz ter estado o final dos subsídios às renovações de frota e o "desaparecimento das compras do sector público".

"A Carris e a STCP [Sociedade de Transportes Colectivos do Porto] não renovam frotas há já dois ou três anos e, neste momento, não se prevê que venham a renovar, o que representa algumas centenas de unidades por ano que, pura e simplesmente, desapareceram", disse.

Como consequência, alertou, "está a assistir-se a um envelhecimento das frotas" destas empresas, sendo que hoje circulam no Porto autocarros com 12/13 anos, o que é muito para os padrões internacionais e tem reflexos no ambiente".

A prazo, o presidente da Salvador Caetano Indústria alerta que esta situação deixa antever a repetição de "erros de gestão" do passado, em que, após anos sem renovações de frota, são feitas encomendas de grande dimensão difíceis de satisfazer a tempo.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Cabecinhas em Setembro 02, 2013, 07:01:56 pm
Ainda bem! :G-beer2:
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 15, 2013, 09:45:38 pm
Autoeuropa prepara-se para novo veículo


O investimento de 38 milhões de euros na Autoeuropa, contratualizado na semana passada entre a Volkswagen (VW) e o Estado português, coloca a fábrica de Palmela numa posição mais favorável para receber a produção de um novo modelo, quando a fabricante retomar o ritmo de lançamento de novos produtos. A convicção é da comitiva portuguesa que acompanhou a assinatura do acordo, mas também do coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa. “Contribui
para que a fábrica tenha mais argumentos para disputar produtos quando forem lançados”, disse ao SOL António Chora.

Contudo, alerta, a VW tem vindo a adiar o lançamento de novos modelos devido ao ambiente recessivo na Europa. Por isso, “não é expectável que haja novidades sobre novos modelos a curto prazo”.

Segundo um comunicado da empresa, os 38 milhões de euros serão aplicados em “novos projectos nas áreas de produção e não produção”, nomeadamente na pintura, cunhos e cortantes e tecnologias de informação.

O contrato foi assinado entre a Volkswagen e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, em Wolfsburgo, sede da empresa na Alemanha. A cerimónia contou com a presença do ministro da Economia, António Pires de Lima, que sublinhou o significado do investimento “em termos de inovação e reforço das competências tecnológicas” da unidade de Palmela.

Sem adiantar pormenores sobre a possibilidade de ser produzido um novo automóvel na Autoeuropa, um elemento da comitiva portuguesa admitiu ao SOL que “a competitividade da fábrica será reforçada”. O grupo alemão investiu recentemente 500 milhões de euros em Palmela, e a mesma fonte considera natural que a marca queria rentabilizar o investimento em Portugal, com mais produção.

Hubert Waltl, administrador da VW com o pelouro da produção e logística, deu boas indicações sobre o futuro da fábrica. “Este investimento mostra que estamos empenhados no sucesso da Volkswagen”, disse, elogiando a “disponibilidade e flexibilidade” dos trabalhadores.

SOL
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 13, 2014, 05:48:26 pm
Produção automóvel quase duplicou em Dezembro


O número de automóveis produzidos em Portugal totalizou 9.440 em Dezembro de 2013, uma subida homóloga de 92,3%, mas no conjunto do ano recuou 5,8% e ficou 3,1% abaixo da média dos últimos cinco anos. Segundo dados divulgados hoje pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), a produção automóvel totalizou 154.016 veículos em 2013, menos 5,8% do que no ano anterior, uma descida determinada "pela quebra da produção acumulada de todos os tipos de veículos".

A produção de veículos ligeiros de passageiros baixou 5,2% em 2013 em relação ao ano anterior, a de comerciais ligeiros caiu 6,6%, a de veículos pesados recuou 14,9% e a de veículos comerciais cedeu 7,3%.

A ACAP refere que, em 2013, a produção automóvel "ficou 15,4% abaixo da média dos últimos dez anos e 3,1% abaixo da média dos últimos cinco anos".

No entanto, no que respeita a Dezembro de 2013, o número de automóveis produzidos em Portugal totalizou 9.440 veículos, uma subida de 92,3% em comparação com igual mês do ano anterior.

"Esta evolução favorável da produção global foi determinada pelos acréscimos da produção de veículos ligeiros de passageiros (181,9%), de veículos comerciais ligeiros (18,5%) e de veículos pesados (31,6%)", refere a associação.

Do número total de veículos produzidos em Dezembro de 2013, 8.881 foram exportados, o equivalente a 94,1% da produção nacional.

O número de veículos exportados no último mês de 2013, aumentou 107,3% relativamente ao mesmo período do ano anterior.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 18, 2014, 05:56:43 pm
Não é sobre carros, mas é nacional!

Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 12, 2014, 08:55:51 pm
Mitsubishi do Tramagal vai iniciar exportações para Turquia e Marrocos


A administração da actual fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE) do Tramagal, Abrantes, anunciou hoje o início das exportações do modelo Canter produzido na unidade em Portugal para a Turquia e para Marrocos.

A entrada da MFTE em Marrocos com aquele modelo, mercado onde a empresa já detém uma quota de mercado na ordem dos 50% de veículos ligeiros e pesados de mercadorias, vai implicar um "aumento significativo" da produção na fábrica do Tramagal, a única na Europa a produzir os modelos Canter.

"A produção vai, naturalmente, aumentar. Não necessariamente para o dobro, mas os resultados finais só poderemos aferir com mais precisão no início de 2015", disse à agência Lusa o administrador executivo da MFTE, Jorge Rosa.

A MFTE no Tramagal, actualmente com 313 funcionários, produziu em 2013 cerca de 4 mil viaturas do modelo Canter e registou um volume de facturação de 100 milhões de euros no ano passado, sendo hoje considerada como a "espinha dorsal" da Daimler e da Mitsubishi para a Europa, África e América.

A modernização da empresa, com capitais alemães, japoneses e portugueses, e o aumento da produção, fazem parte de um plano de investimentos iniciado em 2011, de vinte e sete milhões de euros, que se prolongará até ao final de 2014.

Deste montante, cerca de 5,5 milhões de euros serão aplicados este ano na aquisição de novo equipamento e no desenvolvimento de um novo veículo eléctrico - a Fuso Canter E-Cell, sendo Portugal o país que vai ter a rodar 10 protótipos em teste.

"Os carros, ambientalmente integrados, são o futuro da empresa, destinados a mercados de grandes aglomerados urbanos, e é um privilégio para nós que estes protótipos sejam testados a nível mundial, no nosso país", sublinhou Rosa.

A empresa instalada em Portugal, que hoje assinalou os 50 anos de produção automóvel, durante os quais produziu mais de 200.000 veículos, dos quais 95% para exportação, produz actualmente o modelo Canter para 33 países europeus e ainda para Israel.

Wolfgang Bernhard, membro do conselho de administração da Daimler Trucks, accionista maioritária da empresa MFTE, esteve hoje presente em Portugal para assinalar o aniversário, tendo referido aos jornalistas que os "mercados chave" em termos de vendas são os da Alemanha, Reino Unido e França.

"Enquanto os mercados da Europa do Sul passavam por um instável desenvolvimento económico durante os últimos anos, as vendas dos comerciais da Fuso na Europa subiram no ano passado para cerca de 4.500 unidades", frisou.

"A disponibilização de um novo Fuso Canter com peso bruto de 8,55 toneladas, deverá conduzir a marca a um aumento na Europa ainda maior este ano", antecipou Bernhard, tendo apontado a fábrica no Tramagal como a "espinha dorsal" do projecto da empresa.

"Os investimentos demonstram também que estamos muito orgulhosos do modelo de sucesso Fuso Canter - principalmente porque reforça a liderança tecnológica da Daimler Trucks na vertente das mobilidades alternativas", vincou.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Edu em Abril 03, 2014, 01:55:35 pm
CEO da Peugeot critica preço da electricidade em Portugal
SARA PITEIRA MOTA
03/04/14 12:24

Citar
De visita a Portugal, Carlos Tavares apontou o preço da electricidade como um dos maiores gastos da fábrica portuguesa do grupo e considerou muito importante a construção de uma linha ferroviária para escoar a produção para Vigo.

O português Carlos Tavares, que assumiu esta semana o cargo de presidente-executivo do grupo Peugeot Citroën (PSA) e está hoje de visita a Portugal, onde admitiu transpor o exemplo da fábrica de Mangualde para outras unidades do grupo.
"É uma fábrica pequena, com uma capacidade de 70 mil automóveis por ano, mas que está muito bem gerida, está bem dimensionada para ser relativamente eficiente. Para uma fábrica desse tamanho fiquei muito agradavelmente surpreendido pela qualidade e acabamento dos automóveis. Obviamente que vamos tentar utilizar essa criatividade em outros sítios", disse hoje Carlos Tavares durante uma mesa redonda com jornalistas portugueses.

O gestor, que hoje visitou a fábrica portuguesa, realça que a unidade ganha pontos pela "qualidade de acabamento dos carros, organização geral e sentido de focalidade e criatividade da fábrica em evitar custos inúteis", que "está muito desenvolvido".
Actualmente, a PSA de Mangualde produz os veículos comerciais Berlingo e Partner. No entanto, o gestor português refere que um dos maiores gastos da fábrica portuguesa é preço da electricidade, que é 40% mais cara que em França.
Hoje Carlos Tavares vai reunir com o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, para falar sobre energia e também sobre a rede ferroviária. O presidente do grupo PSA considera de "máxima importância" a construção de uma linha ferroviária que permita escoar os automóveis da fábrica de Mangualde para o Porto de Vigo, de onde posteriormente serão exportados.

http://economico.sapo.pt/noticias/ceo-da-peugeot-critica-preco-da-electricidade-em-portugal_190428.html

Ora cá está, para andar-mos a dar lucros milionários aos chineses da EDP perdemos capacidade e competitividade em ganhar investimentos para a industria automóvel. Isto é ainda mais vergonhoso num país onde em media por ano a produção de electricidade é cerca de 40 a 50% por fontes renováveis.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: mocit em Abril 03, 2014, 10:55:18 pm
Não seria mais fácil ou barato enviar pelo Porto de Leixões?

Estranho terem que fazer viagem até Vigo quando temos um porto relativamente mais perto.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: nelson38899 em Abril 04, 2014, 09:13:09 am
Citação de: "mocit"
Não seria mais fácil ou barato enviar pelo Porto de Leixões?

Estranho terem que fazer viagem até Vigo quando temos um porto relativamente mais perto.

Eles já tem lá uma fábrica bem maior que a nossa.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Abril 07, 2014, 12:00:32 am
Autoeuropa pode valer 8% das exportações


O investimento de 670 milhões de euros anunciado esta semana pela Autoeuropa vai pôr a unidade portuguesa do grupo Volkswagen a caminho de um novo patamar de produção. Se as estimativas da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) se confirmarem, a fábrica de Palmela poderá vir a representar mais de 8% das exportações e ter um peso superior a 2% no PIB, até 2019.

Esta semana, a Autoeuropa formalizou a candidatura a incentivos da AICEP, ficando a aguardar uma decisão para a assinatura formal de um contrato de investimento. A fábrica pretende investir 670 milhões de euros nos próximos cinco anos, criando 500 empregos.

Não se prevêem dificuldades na atribuição de ajudas. O presidente da AICEP, Pedro Reis, revelou que a agência trabalhou com a Autoeuropa nos últimos 18 meses para a apresentação deste projecto, estando disponível para atribuir “o nível máximo de auxílios” definido pela União Europeia e pelo Estado português.

O investimento será sobretudo para fazer adaptações nas linhas de montagem, que permitam à fábrica receber novos modelos. A Autoeuropa produz actualmente o Eos, o Sharan/Alhambra e o Scirocco, mas o director-geral da fábrica já indicou que espera receber mais um veículo ainda este ano. “Se estivéssemos a investir numa nova plataforma para não fazer um carro seria estranho”, sublinhou o director-geral da fábrica, António Melo Pires, na cerimónia desta semana.

Segundo explicou ao SOL fonte oficial da fábrica, o investimento irá criar condições para a inclusão da Autoeuropa na mais recente estratégia de plataformas de produção do grupo Volkswagen, aplicada na nova geração de carros. O elemento-chave das estruturas é a “modularidade”, que permite “um elevado nível de flexibilidade no que toca à produção”. Ou seja, na mesma plataforma, poderão ser construídos vários modelos da marca alemã, e não apenas um veículo específico.

O presidente da AICEP indicou na cerimónia que o investimento visa “duplicar a capacidade de produção e exportação” da unidade fabril. Nos últimos anos, a Autoeuropa tem representado mais de 4% das exportações e mais de 1% do PIB português. A confirmar-se o cenário antecipado por Pedro Reis, a Autoeuropa vai ficar mais próxima do peso que tinha nos 'anos dourados' do final da década de 90, em que chegou a representar 12% das exportações e 2,2% do PIB.

O ministro da Economia esteve presente na cerimónia e destacou o “sinal muito importante na recuperação do investimento industrial, determinante para a recuperação económica”. Segundo Pires de Lima, a Volkswagen já investiu mais de 3,5 mil milhões de euros em Portugal ao longo da história.

SOL
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Maio 14, 2014, 09:18:43 pm
Produção de automóveis em Portugal cresceu 16,3% em Abril


A produção automóvel cresceu 16,3% em Abril e 17,8% nos primeiros quatro meses do ano, com a grande maioria dos veículos a destinar-se à exportação.

Segundo comunicado hoje divulgado pela ACAP - Associação Automóvel de Portugal, em Abril “foram produzidos 16.360 veículos automóveis, o que representa um acréscimo de 16,3% face ao mês homólogo do ano anterior”.

Já no total entre Janeiro e Abril, a produção de veículos foi de 60.817 unidades, mais 17,8% do que há um ano.

Nos primeiros quatro meses deste ano, enquanto a produção de automóveis ligeiros de passageiros subiu 18,8% para 43.498 unidades e a produção de comerciais ligeiros subiu 18,7% para 16.402, a produção de veículos pesados caiu 23,1% para 917.

Também em abril, o aumento da produção ficou a dever-se ao acréscimo da produção de veículos ligeiros de passageiros (12,8% para 11.701) e de comerciais ligeiros (29% para 4.400), uma vez que a produção de veículos pesados continuou a cair (-6,8% para 259).

Dos quase 61 mil veículos produzidos entre Janeiro e Abril, 97,1% destinaram-se à exportação, mais 17% do que há um ano, divulgou a ACAP.

À Alemanha destinaram-se 19,8% dos veículos exportados, a que se seguiram França (14,4%) e Reino Unido (10,6%).

No total, a União Europeia ficou com 76,1% dos veículos exportados, enquanto para a Ásia foram 16,7%, sendo que a China ficou com 14,9% do total destas exportações.

SOL
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Junho 11, 2014, 10:17:57 pm
Autocarro eléctrico português faz sucesso

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsol.pt%2Ffotos%2F2014%2F6%2F11%2F378136.jpg%3Ftype%3DL&hash=8ed7f6a3cdc4096526ac96a616af320e)


Genebra, Viena e Estugarda estão interessadas no eCobus, o autocarro eléctrico da Salvador Caetano pensado exclusivamente para aeroportos. Já há dois em circulação na Alemanha e na Finlândia.

A CaetanoBus tem três aeroportos europeus de média dimensão interessados no eCobus, o primeiro autocarro totalmente eléctrico para uso exclusivo naquele tipo de infra-estruturas. Representantes dos aeroportos de Genebra e Viena já viajaram até Vila Nova de Gaia para avaliar o autocarro "ecológico". Em Estugarda, a empresa do grupo Salvador Caetano aguarda o resultado de um concurso internacional.

Em meados de Março, «potenciais clientes de aeroportos europeus» estiveram nas instalações da empresa para conhecer um conceito em relação ao qual «ainda há uma grande desconfiança», revelou ao SOL o presidente da CaetanoBus, Jorge Pinto.

Segundo o gestor, os aeroportos que se mostraram mais interessados foram os de Genebra e Viena. O interesse foi tal que o eCobus, que resulta da conversão do modelo diesel Cobus e está pronto desde Outubro, «vai agora para Genebra fazer testes», seguindo-se depois demonstrações em aeroportos da Áustria, Espanha e França.

A CaetanoBus espera ainda a qualquer momento o resultado de um concurso para colocar no Aeroporto de Estugarda o eCobus. Na cidade alemã, a empresa tem já «um eléctrico da primeira geração», feito de raiz. Na Finlândia, há mais um em circulação.

A crise na Europa e os cortes nos investimentos por parte das transportadoras levaram a CaetanoBus a apostar nos aeroportos, no que diz respeito à expansão da mobilidade eléctrica.

«Como temos um parque de cerca de 3.000 unidades eCobus um pouco por todo o mundo, a reconversão pareceu-nos uma solução boa para mantermos a fidelidade dos clientes», explica Jorge Pinto, acrescentando que «a lógica é aproveitar a desvalorização do veículo original».

O investimento num autocarro a diesel novo e na conversão de um usado é semelhante – cerca de 300 mil euros –, diz o gestor. A diferença, explica, está nos consumos energéticos, nos custos de manutenção e no impacto sobre o passageiro. O eléctrico permite alargar o tempo de vida de uma viatura em 10 anos.

Numa primeira fase, a CaetanoBus conta fornecer «6 ou 7 unidades» de eCobus aos aeroportos que já se mostraram interessados.

«Podem ser autocarros novos – eléctricos de raiz –, autocarros que tenhamos em stock que reconvertemos ou pode ser a reconversão da própria frota do cliente», concretizou Jorge Pinto.

Para a Caetano Bus, a mobilidade eléctrica é ainda um projecto «start-up». Ou seja, neste momento só representa custos. O presidente da CaetanoBus gostaria de fechar encomendas para as primeiras 6 a 10 conversões ainda este ano.

Dez encomendas representariam uma facturação de três milhões de euros. Para tal, «o resultado do concurso de Estugarda vai ser muito importante», frisa Jorge Pinto.

Internacionalização

Os eCobus não são a única aposta no mercado externo. Este ano, a empresa está a enviar para o mercado marroquino autocarros semi-montados – kits dos autocarros de turismoWinner. E a China vai ter «mais peso nas exportações». Neste país, onde a CaetanoBus opera através da Brilliance Caetano, uma joint venture com a Brilliance Auto, a empresa portuguesa está a enviar kits do modelo Cobus.

A previsão é que o envio destes autocarros semi-montados para a China e Marrocos representem uma facturação de 6 e de 1,5 milhões de euros, respectivamente.

No mercado dos aeroportos, a CaetanoBus vai ter de aumentar a produção de Cobus nas próximas semanas e voltar a ritmos de produção que já não impunha desde 2009, de cinco unidades por semana. Esse aumento de produção «pode vir a resultar na contratação de mais pessoal, até meio do ano ou mesmo antes», revela Jorge Pinto.

De Inglaterra também chegam boas notícias. A empresa, através da Caetano UK , renovou por mais três anos os contratos que tinha naquele país.

Em Junho, a CaetanoBus apresentará um novo autocarro para o segmento de turismo, para o qual já tem encomendas. «É um veículo de 40 lugares, mais estreito do que o normal, com uma capacidade de bagagem muito interessante e que se dirige àquele segmento de turismo que não exige um autocarro grande», explicou o presidente da empresa.

A CaetanoBus está ainda envolvida em vários concursos para fornecer 200 unidades de um outro autocarro parecido, mas para o segmento urbano.

SOL
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Junho 12, 2014, 11:20:58 pm
Produção automóvel caiu 14,1%


A produção automóvel caiu 14,1% em Maio em termos homólogos, apesar de nos primeiros cinco meses do ano ter aumentado 9,7%, segundo os dados hoje divulgados pela ACAP - Associação Automóvel de Portugal.

A queda da produção automóvel em Maio, para 15.020 veículos, foi comum a todas as categorias. O destaque vai para a queda da produção de automóveis ligeiros de passageiros, que cedeu 11,3% para 10.869, enquanto os veículos comerciais de passageiros recuaram 21,1% para 3.871 e os veículos pesados 13,8% para 280.

Apesar da queda da produção em Maio, no total dos primeiros cinco meses deste ano a produção automóvel aumentou 9,7% face ao mesmo período de 2013, "o que corresponde a 75.837 veículos", diz a ACAP.

Do total de veículos produzidos até Maio, 96,9% foram exportados, mais 8,8% do que há um ano, sendo a União Europeia o principal destino desses automóveis.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Julho 08, 2014, 03:03:36 pm
Bosch de Braga produz écran inovador para a BMW

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fboasnoticias.pt%2Fimg%2Fbosch1.jpg&hash=1c85668ab2d304f59e0021727d390755)

A Bosch desenvolveu um novo écran de excelente qualidade e precisão de visualização que o grupo BMW escolheu para instalar numa grande variedade de veículos. O novo produto vai ser produzido em Braga.

Especializada em tecnologias multimédia para automóveis, a subsidiária da Bosch em Braga foi a escolhida para produzir os novos écrans Head-up Display (HUD). Os HUD fornecem informações importantes através de uma imagem projetada no vidro para que o condutor não tenha de desviar a atenção da estrada.

Pormenores como a velocidade de condução, recomendações de navegação e avisos aparecem como se estivessem suspensos no ar em frente ao veículo. Esta tecnologia alivia a visão do condutor, uma vez que tem de reorientar a sua vista com menos frequência.
 
O sistema não projeta a imagem no para-brisa mas numa pequena tela especial de plástico colocada em frente ao vidro. O novo sistema é completamente auto suficiente e pode ser instalado em vários tipos de veículos sem grandes modificações técnicas.
 
O novo HUD, produzido em Braga, faz parte de um módulo independente que pode ser totalmente integrado no painel de instrumentos. A tela de plástico é impulsionada por um motor elétrico de velocidade variável para a fazer sair, se necessário, para fora da caixa. Quando o sistema é desligado, o ecrã recolhe totalmente à caixa.

Boas Notícias
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Julho 17, 2014, 07:25:44 pm
Mercedes-Benz abre estágios para jovens com o 9º ano


A Mercedes-Benz Portugal acaba de lançar um programa de estágios para alunos que tenham completado o 9º ano e procurem formação e trabalho na indústria automóvel. O programa resulta de uma parceria da Mercedes com a Mitsubishi Fuso e a Dual (empresa de qualificação profissional associada à Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã).

A iniciativa da Mercedes-Benz Pro Emprego irá decorrer nos próximos três anos e visa unicamente jovens entre os 15 e 24 anos que não tenham concluído o ensino secundário. Segundo o site Dinheiro Vivo, a acção vai acolher cerca de 100 estagiários, 30 em cada ano.

O estágio visa uma formação específica, tanto prática como teórica, na área da mecatrónica – um ramo da engenharia. E possibilita ainda uma posterior integração dos estagiários no quadro da empresa.

Até dia 28 de Julho todos os interessados podem realizar as inscrições online (no link disponibilizado no Facebook da marca). Para mais informações devem contactar as concessionárias ou oficinas autorizadas Mercedes-Benz e Smart.

O protocolo foi assinado na terça-feira pelo presidente da Mercedes-Benz Portugal, Joerg Heinermann, e pelo presidente do Instituto do Emprego e Formação profissional, Jorge Gaspar.

SOL
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 19, 2014, 04:53:13 pm
Aveiro cria tubos inovadores para indústria automóvel


Isabel Duarte, investigadora da Universidade de Aveiro, está a desenvolver umas sofisticadas estruturas tubulares, preenchidas com espuma de alumínio, que podem revolucionar a indústria automóvel.
 
A espuma metálica é um material resistente, eficaz na absorção dos impactos (e por isso indicada para a segurança dos ocupantes de viaturas em caso de acidente), leve (diminuindo consumos de combustível) e porosa, amortecendo ruídos e vibrações.

Imagine-se uma esponja, com todos os seus poros, mas feita de metal. Assim se assemelham as espumas metálicas. “São materiais sólidos de elevada porosidade, semelhantes a outras espumas sólidas, como é o caso das cerâmicas, mas feitas a partir de um metal ou de uma liga metálica”, explica Isabel Duarte.

Assim, explica a investigadora do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da UA, “podemos ter espumas de aço, de alumínio, de magnésio, de zinco e até mesmo de ouro conforme a aplicação que se pretende”.
 
Este material já está a ser incorporado em componentes de automóveis topo de gama, na Alemanha. Também a construção civil, a arquitetura e biomedicina têm vindo a explorar este material. Isabel Duarte, da Universidade de Aveiro (UA), é um dos poucos cientistas europeus que conhecem os segredos desta espuma.

Os recém-criados tubos de alumínio preenchidos com espuma de alumínio, através de um processo desenvolvido pela investigadora e patenteado na Alemanha, são mais um passo em direção à utilização deste material.
 
A equipa do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da UA, liderada por Isabel, está a criar estruturas tubulares, para veículos automóveis, que são preenchidas com espumas metálicas. “Temos desenvolvido e testado estruturas leves baseadas em espuma de alumínio para serem usados em veículos automóveis, mas que tenham um bom desempenho mecânico fiável e previsível”, explica a investigadora.
 
Em concreto, a equipa de Isabel Duarte desenvolveu uma metodologia experimental onde o preenchimento dos tubos é feito durante a etapa de formação da própria espuma.

“A dificuldade que tivemos de ultrapassar foi garantir que o tubo mantivesse a sua integridade estrutural, que não fundisse durante a formação da espuma no seu interior e que houvesse o preenchimento total deste, uma vez que este processo ocorre a temperaturas próximas da temperatura de fusão do alumínio do tubo e da espuma”, desvenda.

Resultados promissores

Os primeiros resultados alcançados na UA “são bastante promissores” já que deram origem a estruturas resistentes e eficazes. “Este processo garante uma ligação forte entre a espuma e as paredes internas do tubo exterior que se reflete no seu comportamento mecânico”, salienta a investigadora em comunicado de imprensa.

Estas novas estruturas têm duas vantagens: o núcleo em espuma de alumínio proporciona uma elevada taxa de absorção de energia por unidade de peso, enquanto os tubos contribuem para a rigidez e a resistência mecânica do conjunto.

Estes tubos “têm apresentado um bom desempenho mecânico mais fiável e previsível, comparativamente com outras estruturas semelhantes”. Além disso, esta metodologia permite preencher estruturas metálicas ocas com espuma sem recorrer às técnicas secundárias como colagem e soldadura geralmente usadas, reduzindo assim uma etapa na produção de um componente automóvel.

Existem vários métodos de fabrico destes materiais, mas os mais viáveis são os de expansão direta e o de pulverotecnologia. A investigadora explica que “nos métodos de expansão direta injeta-se um gás inerte, ou adiciona-se um composto químico que irá libertar um gás no interior do metal fundido”.

Já o método de pulverotecnologia, usado no DEM, “consiste em aquecer um material precursor denso a temperaturas acima da temperatura de fusão do metal”.

Método da investigadora patenteado na Alemanha

Este material precursor é obtido por compactação de uma mistura de pós de alumínio e de um composto químico. A espuma forma-se devido à fusão do metal e à decomposição térmica dos pós do composto químico libertando um gás”. No final, a espuma sólida é obtida por arrefecimento controlado  da espuma líquida formada no interior do tubo.

Este método, desenvolvido e patenteado pelo Fraunhofer-Institut für Angewandte Materialforschung (IFAM, Bremen, na Alemanha) onde a investigadora fez o seu Doutoramento e se especializou, é o mais versátil de todos pois permite produzir componentes sem limitações de geometria, forma e dimensões.
 
A investigação do DEM está a ser realizada com o apoio da empresa portuguesa MJAmaral e em parceria com grupos de investigação da Universidade Técnica de Berlim (Alemanha), da Universidade de Maribor (Eslovénia) e da Universidade de Split (Croácia).

Boas Notícias
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: miguelbud em Setembro 22, 2014, 12:02:14 pm
@ Dinheiro Vivo
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Mercedes e Airbus precisam destes fazedores portugueses
 Quem olha para um Mercedes, Opel ou Renault não imagina que há portugueses envolvidos no processo de produção, criando especificamente ferramentas vitais para construir um motor. E nem os aviões Airbus ou Boeing escapam à influência lusa. A empresa chama-se Palbit, com sede em Albergaria-a-Velha. Tem um volume de negócios de 12 milhões de euros e exporta para 62 países dos cinco continentes.

Durante a feira AMB, evento anual do setor da metalomecânica a decorrer em Estugarda, capital do estado alemão de Baden-Wurttemberg, Jorge Ferreira, sócio e administrador executivo, explica a receita do sucesso deste "campeão escondido" do tecido empresarial português. "A nossa empresa nasceu em 1916, mas só começou a produzir ferramentas em metal duro, logo a seguir à II Guerra Mundial. Exportamos 90% da produção. Tudo aponta que o volume de negócios ascenda a 12 milhões de euros em 2014", afirma Jorge Ferreira.

A empresa produz ferramentas de corte, peças de anti-desgaste e ferramentas para tratamento da pedra. Dito desta forma, pode parecer um negócio pouco interessante para o público em geral, mas bastará dizer que a Renaut de Cacia não dispensa os produtos da Palbit. O mesmo se diga da Volkswagen no Brasil e México ou até da Opel (fábrica na Hungria) e a Continental, mais conhecida pelos pneus mas que também produz travões que contam com o contributo português. A estrutura das hélices e motores da Boeing e Airbus também tem uma mão portuguesa no seu fabrico.

Uma equipa de 195 colaboradores motivados e um departamento de investigação e desenvolvimento, onde são investidos até três milhões de euros anualmente, são fatores que ajudam a explicar um crescimento de 25% ao ano desde 2005. "A nossa fábrica tem 8000 m2, mas admitimos fazê-la crescer, tendo em conta as nossas taxas de crescimento", afirma o administrador executivo.

A deslocalização não está nos planos da Palbit, apesar de reconhecer que a carga fiscal é muito elevada. "Como portugueses, queremos manter a produção no país e só admitimos filiais de comercialização no estrangeiro, como já temos no Brasil e México. "É um país bom e de gente trabalhadora", sublinha Jorge Ferreira, um dos três sócios nortenhos que resolveram assentar mais a estratégia de crescimento no reinvestimento dos lucros e menos no crédito bancário, ao contrário da maioria das PME portuguesas.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 13, 2014, 07:32:35 pm
Produção automóvel volta a crescer em Portugal


A produção de automóveis em Portugal voltou a crescer em Setembro, 5,6%, depois de uma quebra de 15,2% em Agosto, período com paragens habituais devido ao Verão. No mês passado foram construídas 14.055 unidades, o que perfaz um total de 125.352 veículos produzidos em solo nacional nos primeiros nove meses do ano. Até Setembro houve um crescimento de 6,7% face a igual período de 2013. 121.135 unidades, 96,6% do total, seguiram directamente para exportação.

Em termos de marcas e tipos de veículos, o destaque vai para os ligeiros de passageiros da Autoeuropa, que somaram 9.624 unidades em Setembro (68,5% do total mensal e mais 23,1% do que no mesmo mês do ano passado) e 77.762 desde Janeiro (62% do total e um aumento de 12,6% face aos primeiros nove meses de 2013).

Quanto ao destino dos automóveis, carrinhas comerciais, autocarros e camiões saídos das fábricas Autoeuropa, Peugeot-Citroën, Mitsubishi Fuso e Toyota Caetano, a esmagadora maioria destinou-se a exportação (96,6% do total), principalmente a Europa. A União Europeia recebeu 90.538 veículos (74,7%) até ao final de Setembro, com destaque para Alemanha (21,6% do total), França (13,3%) e Reino Unido (10,1%).

Fora da Europa o destaque vai para a China, que permanece como o segundo maior destino dos carros portugueses: 18.384 carros, 15,2% do total da exportação, e todos eles ligeiros de passageiros saídos da fábrica de Palmela do grupo Volkswagen, que produz modelos Seat e Volkswagen.

Apesar dos números reduzidos, as fábricas portuguesas também enviaram veículos para outras regiões com forte peso na construção automóvel como a América (3.129 unidades) ou o Japão (1.053).

SOL
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Abril 26, 2015, 02:27:30 pm
Autoeuropa comemora 20 anos com futuro assegurado por novo modelo

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs.web.sapo.io%2F%3Fepic%3DWjs4UstzAjbrYfQmwhucGBEyiC2dliJXYAZtNEtnpV5SpeA3VEUbY0yTw3BoYGaFFtSq31A%2BoF%2FH14D5EWKgA8ouveIH6Z80h%2F0bDOGbfhDmuEY%3D%26amp%3BW%3D756%26amp%3BH%3D425%26amp%3Bcrop%3Dcenter%26amp%3Berrorpic%3Dtransparent%26amp%3Bdelay_optim%3D1%26amp%3Btv%3D2&hash=e95538505bb25112be4c48fe7feb94eb)


O grupo Volkswagen, que no ano passado já anunciou um investimento de 677 milhões de euros na fábrica de Palmela para a nova plataforma de montagem 'inventada' pelo grupo alemão (o MQB), já deu sinais de que pretende continuar por Portugal por mais anos, embora ainda não tenha revelado qual o modelo.

O presidente da Autoeuropa, António Melo Pires, adianta em declarações à agência Lusa que a fábrica de Palmela "não tem prazo de validade", até porque a previsão é de que "a produção vai ser bastante aumentada" quando vier o novo modelo, apontado pela imprensa como sendo um 'crossover' com base no Volkswagen Polo.

O presidente da Autoeuropa, que iniciou a sua carreira na Volkswagen como responsável da manutenção de prensas em Palmela com o número de funcionário 88, revela que o novo modelo estará, em termos de mercado, como um carro "entre o grande consumo e o nicho de mercado".

Após 20 anos de produção, iniciada precisamente no dia 26 de abril de 1995, a fábrica "não tem qualquer risco [de fechar]", pois mesmo que o novo modelo "não viesse haveria outras possibilidades", afirma.

Aliás, Melo Pires frisa que a Autoeuropa sabe "qual é o modelo, mas por razões de secretismos" ainda não o pode divulgar e promete "começar a trabalhar" no novo projeto "muito rapidamente".

Já o presidente da Comissão de Trabalhadores, António Chora, está convencido de que a Volkswagen vai continuar a investir em Portugal, embora a indefinição da data de lançamento do novo modelo crie "alguns problemas de estabilidade emocional nos trabalhadores".

Em declarações à Lusa, António Chora refere que a vinda do novo modelo "tem sido adiada de ano para ano", uma vez que "já esteve prevista para finais de 2015, meados de 2016 e agora já está em 2017".

Para o representante dos trabalhadores, o novo modelo "está atribuído" ou de outra forma não se justificaria um anúncio de investimento de 677 milhões de euros.

"De certeza absoluta que este investimento não é para fazer bicicletas ou sapatos, esta fábrica só faz automóveis. A questão é saber exatamente qual o modelo e antecipar a sua vinda para que se comece a produzir rapidamente", frisa.

É que tanto os trabalhadores como a administração têm noção da importância desta decisão: o novo modelo poderá relançar a Autoeuropa para uma produção anual de 150 mil unidades, quando no ano passado a maior fábrica de automóveis em Portugal atingiu os cerca de 102 mil automóveis.

António Melo Pires promete que, este ano, a produção deverá manter-se enquanto não chega o novo modelo, mas a Autoeuropa informou os seus fornecedores de que a sua previsão será de 95 mil carros anuais.

"Nestes 20 anos muita coisa mudou no mundo, no próprio país e nas próprias pessoas. Vi muita gente entrar com uma média dos 30 anos e agora têm 50. Foi uma geração", adianta o presidente da fábrica portuguesa.

Desde a construção da fábrica em Palmela até à atualidade, foi "o fim da cortina de ferro, a abertura da economia a Leste, a deslocalização que se seguiu e a globalização", diz Melo Pires, adiantando que a Autoeuropa sempre respondeu aos desafios.

"Nunca esperávamos exportar carros para a China, aliás não foi esse o motivo pelo qual a fábrica foi construída em Portugal, mas o mundo mudou e houve necessidade de readaptação às novas condições", acrescenta o presidente da Autoeuropa, sabendo que, dos carros produzidos no ano passado, 11% foram para o país do Oriente, cerca de 24 mil unidades, representando um crescimento de 62% nas exportações.

A Autoeuropa foi construída no âmbito de uma parceria entre a Ford e a Volkswagen para a produção de monovolumes, sendo o maior investimento estrangeiro realizado à época em Portugal, no montante de 1.970 milhões de euros.

Este investimento permitiu desenvolver os três modelos iniciais da fábrica de Palmela, os monovolumes Volkswagen Sharan, Seat Alhambra e Ford Galaxy.

Em 1999, o grupo Volkswagen assumiu os 100% do capital social da Autoeuropa, mas a Ford e a Volkswagen continuaram a cooperar na fábrica de Palmela, mantendo-se a produção dos monovolumes das duas marcas.

A fábrica de Palmela atingiu a produção de um milhão de unidades em 2003, ano em que foi feito um novo investimento de 600 milhões de euros, que permitiu preparar a produção de um novo modelo.

A Autoeuropa passou então a ter duas linhas de montagem em simultâneo - uma dedicada à produção dos monovolumes Volkswagen Sharan e Seat Alhambra e outra ao novo modelo Volkswagen Eos, um 'cabriolet' com capota rígida.

Em 2006 foi anunciada a construção de um outro modelo, o Scirocco, nome que já tinha sido utilizado num anterior modelo da marca alemã.

Em 2007, ano em que atingiu a produção de um milhão e meio de veículos, a Volkswagen anunciou mais um investimento de 541 milhões de euros na fábrica de Palmela para uma reestruturação e melhoria tecnológica, de forma a permitir diferentes produtos numa única linha de produção.

Com 3.600 funcionários - a que se juntam muitos mais que trabalham para dezenas de empresas fornecedoras instaladas no parque industrial anexo -, a Autoeuropa representa quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB), exporta 99% da produção e representa 3,1% das exportações portuguesas.


Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Julho 16, 2015, 09:54:17 pm

Uma ideia.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Aegir em Julho 22, 2015, 09:42:36 pm
Novo projecto eléctrico em andamento

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/con ... id=4694226 (http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila%20Nova%20de%20Gaia&Option=Interior&content_id=4694226)

https://www.youtube.com/watch?v=Aw2ZoDQC_5U#t=12 (https://www.youtube.com/watch?v=Aw2ZoDQC_5U#t=12)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Julho 22, 2015, 10:02:48 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.veiculoselectricospt.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F02%2Fveeco-10.jpg&hash=e4bb21991007015e9a54f8ce9b9099e3)

O automóvel eléctrico do Entroncamento! Já não ouvia falar desse projecto à imenso tempo!
Felizmente ainda está vivo.

Aquele pneu traseiro deve ter um preço absurdo!  :roll:
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 23, 2015, 12:58:05 pm
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 07, 2015, 01:43:31 pm
Motores fraudulentos montados em carros da Autoeuropa


Alguns dos milhões de carros da Volkswagen com o software que manipula as emissões de gases poluentes podem ter passado pela Autoeuropa. O coordenador da Comissão de Trabalhadores da empresa, António Chora, admite que a montagem de viaturas com os motores alterados na fábrica de Palmela "é uma forte possibilidade". O Jornal de Negócios descobriu um proprietário de um Scirocco, um carro que só é produzido em Portugal, com o motor fraudulento.

António Chora, que está na Alemanha para acompanhar uma reunião dos trabalhadores, admitiu à TSF que uma vez que na Autoeuropa recebem os motores já completos é possível que estes já viessem "alterados".

Segundo o Jornal de Negócios, a possibilidade é real já que um proprietário de um Volkswagen Scirocco, um carro que só é produzido em Portugal, descobriu através do site da marca que o seu carro era um dos afetados.

"Lamentamos informá-lo de que o motor Tipo EA 189 do seu veículo com o número de chassis (...) que submeteu está afetado pelo 'software' que causa discrepâncias nos valores de óxidos de azoto durante os ensaios no dinamómetro", leu o proprietário ouvido pelo jornal.

A SIVA admite que entre todos os modelos afetados existem Scirocco, Sharan e Eos.

A Volkswagen prepara-se para recolher à oficina de 11 milhões de veículos em todo o mundo. Em Portugal serão mais de 100 mil.

O representante da comissão de trabalhadores da fábrica de Palmela adiantou ao Negócios que os motores instalados nos automóveis produzidos na Autoeuropa vinham da Alemanha, sede do grupo, frisando que "nem ao mais alto nível da Volkswagen se sabia da situação", descartando conhecimentos e responsabilidades dos trabalhadores e administração de Palmela neste caso.

Segundo o responsável pela comissão de trabalhadores, a Autoeuropa é "apenas mais uma" das unidades industriais envolvida, sem querer, no esquema.

Chora previu que "nenhuma fábrica que tenha montado motores EA189 vai ficar à margem".

O grupo Volkswagen detém em Portugal a fábrica da Autoeuropa, onde são produzidos os modelos Volkswagen Eos, Scirocco e Sharan e Seat Alhambra.

Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 11, 2015, 03:45:38 pm
Autarquia, empresários e trabalhadores esperam que Autoeuropa escape à crise da Volkswagen


O presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, admite que existe "alguma apreensão", mas considera que o número de viaturas produzidas na Autoeuropa equipadas com motores dotados de mecanismos capazes de manipular resultados das emissões de gases poluentes não terá sido significativo.

"Por um lado não estamos preocupados com a dimensão do fenómeno de alteração dos motores, porque isso, em bom rigor, não terá acontecido na Autoeuropa num volume significativo de viaturas", afirmou Álvaro Amaro, em declarações à Lusa.

O autarca de Palmela salientou ainda que, apesar da situação atual da Volkswagen, a autarquia continua a trabalhar com a Autoeuropa para resolver questões de planeamento e urbanísticas, com o objetivo de "acomodar os projetos para o novo modelo, para a nova fábrica de cunhos e outras ampliações que estão previstas no parque da Autoeuropa".

"Temos procurado fazer parte da solução. Esses investimentos - o mais significativo na ordem dos 677 milhões de euros - para o novo modelo, esperemos que não venham a ter qualquer travagem, porque a importância da empresa é sobretudo para o País, dado o contributo significativo para o PIB (Produto Interno Bruto). Mas, sem dúvida, que para a região e para o concelho [o desinvestimento na Autoeuropa], seria uma catástrofe. Acreditamos, temos esperança, de que este episódio não vá, para já, fazer parar esta expetativa e esta dinâmica", sublinhou.

Preocupados estão também os empresários do setor do comércio e serviços do distrito de Setúbal, que receiam as consequências de eventuais despedimentos na Autoeuropa provocados pela crise do grupo Volkswagen, como reconhece o Presidente da Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal.

Para Francisco Carriço, neste momento as pequenas e médias empresas da região não teriam capacidade para absorver os trabalhadores da Autoeuropa, ao contrário do que aconteceu com outras indústrias da região que fecharam as portas nos anos 90 do século passado.

"Se [o distrito de Setúbal] tivesse um tecido forte de pequenas e microempresas, esses postos de trabalho [da Autoeuropa] seriam absorvidos pelas micro e pequenas empresas. Mas, devido à ditadura fiscal que o Estado está a colocar sobre estas empresas, não será possível", afirmou.

"Nos anos 90 houve uma crise muito grande na indústria do distrito de Setúbal. Fecharam, entre outras, a Movauto, Aríston, Peugeot, HR, Control Data, todas empresas com mais de 800 postos de trabalho. E nessa altura o tecido empresarial de Setúbal estava forte - foram investidos muitos milhões de euros através do primeiro QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) que começou em 1992 - e todos esses postos de trabalho foram integrados nas micro e pequenas empresas, sem problemas para a região e para a população", frisou.

Os trabalhadores das empresas instaladas no Parque Industrial da Autoeuropa, por seu lado, também manifestam preocupação relativamente ao futuro, mas garantem estar a encarar o problema com muita "serenidade".

"Existe alguma serenidade, até porque o investimento que a Autoeuropa anunciou - os 677 milhões de euros - está a avançar. Fisicamente podemos verificar que na Autoeuropa as coisas estão a acontecer", justificou Daniel Bernardino, da Comissão Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa.

"Os trabalhadores como também sabem que, de todos os investimentos que estão previstos, este representa um por cento daquilo que é o investimento global da Volkswagen, acham que, a serem cortados quaisquer investimentos, poderão ser alguns que ainda estão por decidir, onde ainda não se começou a gastar dinheiro. Este, como já vai num estado avançado, acreditamos - e esperamos que assim seja - que vá continuar e que o novo modelo [a produzir pela Autoeuropa] venha para cá em 2017, como está previsto", acrescentou.

Contactados pela Lusa, os responsáveis da AISET, Associação da Industria da Península de Setúbal, que integra a Autoeuropa e algumas empresas de fornecedores da fábrica de Palmela, limitaram-se a divulgar uma nota de imprensa em que garantem não ter recebido, até agora, qualquer manifestação de preocupação ou sinal de alteração do ritmo da produção quer de clientes quer de fornecedores da fábrica de Palmela.

Económico
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 16, 2015, 07:45:06 pm
Governo diz ter garantias da Volkswagen que Autoeuropa não será afetada por cortes


"O presidente da marca assegurou que o investimento de 677 milhões de euros em Portugal segue como previsto, não tendo sido minimamente afetado pelo plano de cortes nos investimentos anunciado pela Volkswagen", lê-se no comunicado do Ministério da Economia, divulgado após uma reunião por teleconferência entre representantes do Governo português e da marca alemã.

Nesse encontro à distância participaram Herbert Diess, membro da administração do Volkswagen e responsável da marca para as viaturas ligeiras de passageiros, o responsável da Autoeuropa em Portugal, António Melo Pires, o ministro da Economia, Pires de Lima, e ainda o Secretário de Estado Pedro Gonçalves.

Segundo o Governo, sem cortes no investimento, "a nova unidade de produção entrará em laboração até 2018 com um nível de atividade previsivelmente igual ou superior ao que foi contratualizado com a AICEP [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal]".

O grupo Volkswagen detém em Portugal a fábrica da Autoeuropa, em Palmela (junto a Lisboa), onde são produzidos os modelos Volkswagen Eos, Scirocco e Sharan e Seat Alhambra.

Em março de 2014, o grupo anunciou um investimento de mais 670 milhões de euros e a criação de mais de 500 postos de trabalho para o período entre 2014 e 2019, que previa também a vinda de novos modelos para a fábrica após a descontinuação do Volkswagen Eos e permitia dobrar a produção e a capacidade de exportação da empresa.

Havia dúvidas sobre a continuidade na totalidade deste projeto, uma vez que o grupo Volkswagen anunciou que vai reduzir em mil milhões de euros por ano os investimentos previstos para a marca Volkswagen, na sequência do escândalo da manipulação de emissões de gases poluentes.

Em Portugal existem cerca de 117 mil veículos afetados pela fraude e que precisam de ser corrigidos, das marcas Volkswagen, Audi, Sköda e Seat.

Na conferência por telefone, segundo o comunicado, o responsável da construtora alemã disse que as viaturas que estão equipadas com o 'software' que adulterou os resultados serão alvo de modificações.

Os automóveis que precisam de alterações mais simples deverão ter os procedimentos concluídos até final do primeiro trimestre de 2016 e as intervenções mais complexas farão prolongar o processo até dezembro.

Foi ainda "reiterada a garantia de que os proprietários dos veículos não serão chamados a assumir qualquer responsabilidade financeira, ou de outra ordem", estando assim "protegidos de custos resultantes das modificações dos motores ou outros que venham a ser determinados", de acordo com o comunicado.


Lusa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 19, 2015, 12:37:24 pm
Primeiro carro elétrico português começa a ser produzido em 2016

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Fstorage%2FDN%2F2015%2Fdn2015_detalhe_topo%2Fng4935024.jpg&hash=89b238ee94b8fef9ef510a276f74f500)


Tem apenas dois lugares e três rodas, gasta um euro ou menos para fazer 100 km e tem autonomia para 400 km graças à elevada eficiência: é o Veeco, o primeiro veículo elétrico português, cuja produção industrial irá iniciar-se no primeiro trimestre de 2016. "Ainda não estamos a aceitar encomendas fixas porque estamos a negociar encomendas com os fornecedores, mas tenho interessados para todos os carros que podemos produzir no primeiro ano - cerca de 200", revela João Oliveira, o mentor do projeto.

Desenvolvido em consórcio pela empresa familiar do Entroncamento VE - Veículos Elétricos e o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, o primeiro protótipo custou 1,5 milhões de euros, dos quais 900 mil financiados por fundos comunitários e está pronto desde o início de 2012. A produção industrial arranca "no primeiro trimestre de 2016", dividida entre várias empresas portuguesas parceiras do projeto. O preço estimado rondará 23 a 25 mil euros, já com baterias incluídas.

O custo elevado dos veículos elétricos é ainda um dos principais motivos para a fraca adesão à tecnologia em Portugal, apesar dos incentivos fiscais e do subsídio a abate que vigora até ao fim do ano. Até ao início de agosto, de acordo com dados do governo, apenas 58 portugueses beneficiaram do subsídio de 4500 euros para trocar o carro convencional por um elétrico ou híbrido. Até maio, venderam-se apenas 187 carros elétricos e 97 híbridos. "Ao todo, teremos cerca de mil veículos deste género em Portugal", adianta Helena Silva, diretora executiva do CEIIA, o cluster da mobilidade.

A Mercedes, a Nissan, a Renault, a Opel, a Peugeot e a própria VW comercializam modelos exclusivamente elétricos em Portugal que, mesmo com subsídios ou campanhas de retoma, não custam menos de 15 500 euros e obrigam ao pagamento do aluguer mensal das baterias, um valor que fica entre 50euro e 79 euros. A grande vantagem está no custo de utilização: ronda um euro por cada 100 km percorridos ou menos, enquanto o carregamento nos postos públicos portugueses ainda não tem qualquer custo. A EDP tem também a decorrer uma campanha, até ao final do ano, que oferece descontos na conta da luz e do gás e um ano de eletricidade aos clientes que adquiram um veículo elétrico (ou híbrido) a um dos oito parceiros auto-móveis.

O objetivo nacional é ser, a seguir à Índia e à Holanda, o terceiro país com mais quota nos 20 milhões de veículos elétricos e híbridos que deverão circular até 2020, no âmbito do projeto da Agência Internacional de Energia em que Portugal participa. Um valor ambicioso face ao stock atual, mas realista dado o crescimento rápido anual da tecnologia, que vai permitindo a descida dos preços dos veículos, e o impulso que o escândalo das emissões da Volkswagen (e de outras marcas, soube-se depois) vieram dar, afinal, aos chamados veículos "limpos".

"Os fabricantes estão a contornar a questão dando prioridade aos híbridos e elétricos, por isso acredito que vamos atingir o objetivo. Os nossos fabricantes de automóveis estão também a preparar--se para dar resposta a essas exigências ambientais, o que pode contribuir para aumentar as exportações do setor", considera Helena Silva. "Além disso, temos estado sempre na linha da frente em mobilidade elétrica: iniciámos em 2008 a rede de postos de carregamento em 50 cidades, temos 1300 postos em todo o país integrados numa rede inteligente que somos dos poucos a nível mundial a ter, temos empresas como a Efacec, que é pioneira mundial em equipamentos de carregamento rápido, e estamos a finalizar contactos para produzir, a partir de 2018, um veículo elétrico que será utilizado em serviço de partilha de carro", acrescentou a diretora do CEIIA.

Com taxas de crescimento acelerado na UE, os veículos de combustível alternativo são já 144 421, com a maioria concentrada na Noruega (6208). Porém, o Reino Unido é o mercado com maior crescimento neste ano (+64,2%), seguido da França (+33,9%), Itália (+18,1%) e Alemanha (+11,3%).

DN
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 25, 2016, 08:50:13 pm
Fábrica da Tesla em Portugal? Viana diz que tem as melhores condições


A Tesla tem manifestado interesse em construir uma nova fábrica na Península Ibérica, e a candidatura de Viana do Castelo surge nesse âmbito.

Em comunicado, a autarquia da capital do Alto Minho adiantou que o concelho "apresenta como fatores de atratividade o ambiente empresarial favorável da região do Alto Minho e as boas acessibilidades de ligação aos portos de mar de Viana do Castelo, Leixões e Vigo, mas também a dois aeroportos (Porto e Vigo)".

Na nota, a autarquia sublinhou que o porto de mar da cidade "dispõe de um terminal ro-ro, que permite cargas e descargas de veículos para acesso a navios".

Outro dos fatores de atração apontados pelo executivo socialista liderado por José Maria Costa "é a proximidade com a Galiza, a menos de uma hora de viagem e que está inserida em uma eurorregião, com mais de três milhões de habitantes".

A existência de "muitos fornecedores de componentes automóveis em ou próximos de Viana do Castelo e de um regime muito favorável de incentivos à fixação de empresas" são outras das vantagens apontadas pela Câmara.


>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/fabrica-da-tesla-em-portugal-viana-diz-que-tem-as-melhores-condicoes
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Novembro 25, 2016, 08:56:02 pm
Esperemos que sim.  :G-beer2:
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 29, 2016, 12:23:35 pm
Todos querem a fábrica da Tesla. E a Guarda também

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs.web.sapo.io%2F%3Fepic%3DZmRiDAQW3DPiPgap%2BZX%2BbUrXAkkU9kONmiVp1svxWZw70dH3ciGtKYnAv7I85a2YFsGXnI1gKTILumyyIVBe7vJfTauElv%2BH4XjloGESZgT7C4E%3D%26amp%3BW%3D650%26amp%3BH%3D0%26amp%3Bdelay_optim%3D1&hash=a517e882e05ee7718c1394e047866fae)

O presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro (PSD), considerou hoje que o município tem "condições e bons argumentos" para acolher o novo investimento da Tesla, marca norte-americana de baterias e de veículos elétricos.


A disponibilidade da autarquia da Guarda, localizada no interior do país, próximo da fronteira com Espanha, surge no seguimento do interesse da Tesla em construir uma nova fábrica na Península Ibérica.

"Nós temos condições e bons argumentos, porque estamos mais no radar e temos condições de oferta em termos físicos e humanos. Nós temos um capital humano de um ‘cluster' importante", disse Álvaro Amaro à agência Lusa.

O autarca adiantou que, para a Tesla, o município da Guarda tem "um argumento maior" relacionado com a exploração de lítio na zona de Seixo Amarelo.

"Nós temos uma das maiores, ou a maior jazida da Península Ibérica do lítio, que é um elemento importante para a produção primeira da Tesla. Temos bons argumentos", justificou.

Tendo em conta as condições existentes na Guarda, Álvaro Amaro apela ao Governo para que opte pela região caso Portugal seja escolhido pela empresa norte-americana para instalar a sua nova fábrica.

"O apelo que fazemos é que, se o Governo Português ganhar essa corrida, como esperemos que ganhe - ganhar nesse sentido que a Tesla opte por Portugal e não por Espanha -, acho que é legítimo que todos queiramos isso. Que, a optar, que ouça também os nossos argumentos para, dentro do país, que opte pela Guarda", afirmou.

Álvaro Amaro referiu que o interesse da Câmara Municipal a que preside em captar o investimento da Tesla para a Guarda já é do conhecimento do embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal, que em setembro deste ano visitou a cidade.

"Falei, já escrevemos, já dissemos, já manifestámos. O que é que podemos fazer mais? Pedir ajuda a todos que conheçam. Se nos pedirem para ir amanhã aos Estados Unidos falar com alguém da Tesla já me dispus", concluiu.

A Câmara Municipal da Guarda publicou em 2015 um Guia do Investidor para atrair empresários nacionais e estrangeiros para o concelho e para a Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE).

Segundo a publicação, a Guarda "é muito mais que uma cidade no interior, é um centro estratégico na relação de Portugal com a Europa".

A Câmara Municipal de Viana do Castelo revelou na sexta-feira que também vai apresentar ao Governo a disponibilidade do município para acolher o novo investimento da Tesla.



>>>>   http://24.sapo.pt/economia/artigos/todos-querem-a-fabrica-da-tesla-e-a-guarda-tambem#_swa_cname=sapo_fb&_swa_csource=facebook&_swa_cmedium=Web
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Doctor Z em Dezembro 02, 2016, 09:47:00 am
Oxalá que o Tesla venha mesma cá para Portugal.

Quanto ao nosso Veeco, alguém já tem notícias?
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 08, 2017, 01:59:07 pm
Citar
Lusitano

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.jacinto-lda.com%2Fsite%2Fassets%2Ffiles%2F1473%2F562_pos.300x0.jpg&hash=f7b4dce9ff3742cf6d9fb21f6746f52b)
Citar
Chassis

MARCA  Lusitano

MODELO  J6

CABINE  Sp. 4 lug

TRACÇÃO  6x6

PESO BRUTO  26 000 kg

POTÊNCIA  540 cv

DISTÂNCIA ENTRE EIXOS  4200 + 1400 mm

 
Carroçaria

ESTRUTURA  Aço galvanizado e Alumínio

BOMBA  Godiva 6010

TANQUE DE ÁGUA  Aço Inox 316L - capacidade 7000L

TANQUE DE ESPUMA  Aço Inox 316L - capacidade 850L

EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS

Extintor pó químico de 250kg;

Monitor superior ELKHART COBRA EXM 7250 5685L/MIN;

Monitor frontal ELKHART SIDEWINDER EXM 7100 2650L/MIN

http://www.jacinto-lda.com/pt/produtos/veiculos/arff/lusitano/lusitano/
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Fevereiro 10, 2017, 11:42:43 pm
Acho que já tinha colocado um vídeo sobre esse Lusitano à uns tempos.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 13, 2017, 09:05:08 pm
Novo modelo Peugeot-Citroen deverá empregar mais 250 a 300 pessoas em Mangualde


A produção de um novo modelo na fábrica Peugeot-Citroen (PSA) de Mangualde deverá criar uma terceira equipa de trabalhadores em 2019, que poderá incluir entre 250 a 300 pessoas, segundo o diretor da unidade. “As primeiras expectativas para o carro novo (denominado K9) são de aumentar a produção até aos 75 mil carros, o que nos obriga a montar uma terceira equipa (de trabalhadores), que é o que todos esperamos”, afirmou José Maria Castro Covello, em declarações à agência Lusa.

“As expectativas são de que, se tudo correr bem, em 2019 a fábrica tenha que meter uma terceira equipa para suprir as necessidades do mercado”, previu. Segundo o responsável, na fábrica de Mangualde, no distrito de Viseu, trabalham cerca de 725 pessoas, prevendo-se que no lançamento do novo modelo estarão duas equipas, integrando 650 pessoas. “Uma terceira equipa incluiria 250/300 pessoas. Além das necessidades próprias da fábrica, haverá um aumento do ‘sourcing’ (abastecimento externo)”, adiantou o responsável à Lusa, indicando que dos atuais 4% de compras a fornecedores portugueses se deverá passar para 25% aquando do novo modelo. Castro Covello referiu que haverá, assim, “100 empregos indiretos de proximidade que se devem criar”.

Já quanto à produção atual veículo, denominado B9 (Citroen Berlingo e Peugeot Partner), pode ter chegado às 50 mil unidades fabricadas em 2016 (os valores ainda não estão fechados), envolvendo 260 fornecedores e criando 200 empregos indiretos. Atualmente, a fábrica está a ser preparada para o novo modelo (o K9), cuja primeira caixa deverá ser produzida no final deste ano, estando agendado o lançamento do veículo em 2018. “Os ensaios estão a ser muito positivos e o carro deverá ser um grande sucesso. Mas temos um pequeno problema em Portugal, que pode ter certos riscos para a atividade industrial, que é o tema das portagens”, admitiu o responsável, indicando que o eixo dianteiro superior a 1,20 metros deixará o K9 de fora da classe que paga menos nas portagens (classe 1). “Acho que está em vias de solução” a questão das cobranças nas autoestradas, indicou o responsável, numa referência à constituição de um grupo de trabalho e a uma conversa que teve com o primeiro-ministro, António Costa, sobre o tema. Em causa está a discussão dos critérios de classificação de veículos para pagamento de portagens nas autoestradas, nomeadamente a alteração do critério de altura no eixo dianteiro dos automóveis.

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) já solicitou que dos atuais 1,10 metros se passe para mais de 1,30 metros. José Maria Castro Covello referiu ainda a aposta do grupo PSA na indústria digital, que será acelerada com a participação no projeto INDTECH 4.0 — novas tecnologias para fabricação inteligente, que terá a duração de 36 meses. Este projeto envolve um investimento estimado de 12 milhões de euros e junta a PSA de Mangualde, três universidades e cinco parceiros tecnológicos, assente nos seguintes eixos: sistemas robóticos inteligentes (robôs colaborativos), sistemas avançados de inspeção e rastreabilidade (visão artificial), sistemas autónomos de movimentação, fábrica digital e fábrica do futuro. Anteriormente tinha sido já anunciado o investimento na unidade de Mangualde, até 2018, de cerca de 48 milhões de euros.


>>>>>   https://www.dinheirovivo.pt/economia/novo-modelo-peugeot-citroen-devera-empregar-250-300-pessoas-mangualde/#
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Março 19, 2017, 09:46:34 pm
(https://scontent.flis6-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/17353536_10208380657340748_1612340675363651036_n.jpg?oh=255b2b18ba3140a8a98beb4d20d809a7&oe=595C3883)
No porto de Leixões para serem enviadas para o Senegal.
Transformadas na AutoRibeiro em Canelas.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Junho 28, 2017, 01:43:15 pm
Adamastor: primeiras imagens do carro desportivo português



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.autoportal.iol.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F06%2FAdamastor_Frente_Lateral1-807x346.jpg&hash=24ba5fe07b2a0921768a1136a224c3e9)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.autoportal.iol.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F06%2FAdamastor_traseira_lateral1-807x346.jpg&hash=f38c8fb76e4cc44267f6055ed4302503)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.autoportal.iol.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F06%2FAdamastor_Frente_Lateral-807x346.jpg&hash=bddbba9b6c73d5588f7989d02c20bcef)


A Circleroad, empresa portuguesa que está a desenvolver um carro desportivo, libertou as primeiras imagens do Adamastor em testes de pista, no Circuito Vasco Sameiro, em Braga.

O desportivo, que tem o nome de código P003RL, tem carroçaria em material compósito e chassis tubular, e aposta numa estrutura “lightwheight” que potencia a sua performance.

Em comunicado, a empresa adianta ainda que, “o modelo P003RL foi desenvolvido para a pista, no entanto o conforto e a qualidade dos interiores não foram descurados”.

Quanto à mecânica, é anunciado que o cliente terá várias opções na categoria de motores transversais de combustão interna – mas a empresa garante que está preparada para qualquer configuração, mediante avaliação dos técnicos da marca.

Segundo Frederico Tomé Ribeiro, responsável do Departamento de Engenharia, “os parâmetros técnicos do modelo foram desenvolvidos para operar como um todo, valendo pelo seu conjunto – proporcionando uma experiência de condução excitante e poderosa”.

A Adamastor garante que que brevemente serão divulgadas mais informações e que a empresa tem sido contactada por interessados, tanto nacionais como estrangeiros. A produção, que será realizada em pequena série, tem arranque previsto para este ano.


>>>>>  http://www.autoportal.iol.pt/noticias/novidades/adamastor-primeiras-imagens-do-carro-desportivo-portugues/
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Julho 16, 2017, 12:15:04 pm
Autocarros elétricos portugueses chegam à América do Norte

(https://i2.wp.com/boasnoticias.pt/wp-content/uploads/2017/07/E.COBUS_Autocarro-de-Aeroporto-100-elétrico.jpg?w=600)


Em 2020 estarão em circulação em Vancouver 18 autocarros de aeroporto totalmente elétricos desenvolvidos em Portugal.

O E.COBUS iniciou viagem rumo a um novo destino: o Aeroporto de Vancouver, no Canadá. Esta é a primeira incursão deste autocarro 100% elétrico exclusivo de aeroporto, em terras da América do Norte.

A primeira unidade iniciou já operação neste mês de julho no Aeroporto de Vancouver, no entanto não será o único E.COBUS a circular neste aeroporto. Até maio de 2018, serão fornecidas mais sete unidades deste modelo, sendo que está também acordado o fornecimento de mais dez unidades entre 2019 e 2020, contabilizando um total de 18 novas unidades elétricas que irão circular no aeroporto deste país.

A entrega da primeira unidade a este aeroporto representa um passo muito importante da Indústria Portuguesa na vanguarda da mobilidade elétrica. Desenvolvido em 2013 pela CaetanoBus, em estreita parceria com a Siemens Portugal, e distribuído pela associada Cobus Industries, o E.COBUS assume-se como primeiro autocarro exclusivo de aeroporto 100% elétrico de todo o mundo. Hoje, o mercado começa a dar evidentes provas de confiança da capacidade técnica e de engenharia da Empresa nesta área, reforçando deste modo a sua aposta na mobilidade limpa aplicada aos aeroportos.

Após as encomendas dos aeroportos de Estugarda (Alemanha) e Genebra (Suíça), o E.COBUS chega agora ao Aeroporto de Vancouver, marcando uma nova jornada da Empresa na era da mobilidade elétrica.


>>>>>  http://boasnoticias.pt/autocarros-eletricos-portugueses-chegam-america-do-norte/
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Viajante em Setembro 06, 2017, 12:18:20 am
Continental arrancou hoje com nova fábrica de pneus de 50 milhões em Portugal

Este novo investimento do grupo alemão em Lousado deverá criar cerca de duas centenas de postos de trabalho até 2020.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F09%2Fcontinental.jpg&hash=6e3981f79d196d698f98ebc1575f6c87)



O grupo alemão Continental arrancou hoje com a produção da sua nova unidade industrial em Lousado, que representou um investimento superior a 50 milhões de euros.

A cerimónia contou com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, além do membro do conselho de administração da Continental AG, Nikolai Setzer; da secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann; e do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, entre outros convidados.

Esta nova fábrica marca o regresso da Continental ao mercado agrícola, com a produção de pneus radiais agrícolas, designados ‘Tractor70’ e ‘Tractor85’, e inclui uma unidade de investigação e desenvolvimento.

“Com novos produtos, teremos novos mercados, novos clientes e abrimos as portas a novos desafios”, destacou o presidente do conselho da administração da Continental Mabor, Pedro Carreira, para explicar a importância da nova aposta do grupo em Vila Nova de Famalicão.

Em simultâneo à nova unidade produtiva, foi construído um centro de testes “onde a equipa de I&D [Investigação & Desenvolvimento] local, em estreita colaboração com a equipa de Hanôver, irá testar a qualidade dos pneus produzidos e irá trabalhar na optimização e futuro desenvolvimento de produtos agrícolas”, referiu o mesmo responsável.

Os responsáveis pela administração central do grupo, sediada na Alemanha, voltaram a confirmar que a unidade de Lousado foi escolhida para receber a nova unidade “após a análise às várias fábricas do Grupo Continental devido às excelentes infraestruturas e ao empenho individual dos seus colaboradores”, assinalou Nikolai Setzer, adminisrador da Continental.

De acordo com um comunicado da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, “a boa imagem dos recursos humanos da Continental Mabor foi confirmada com a capacidade evidenciada na construção do novo equipamento inicial que passou do papel para a produção em apenas um ano, apesar da complexidade da obra e das inovações mundiais introduzidas no processo de fabrico”.

“É para mim muito gratificante perceber que a qualificação dos recursos humanos teve um peso determinante no processo de decisão do grupo”, referiu o presidente da Câmara Municipal, deixando a garantia de que a qualificação dos recursos humanos no concelho, através de ensino e formação profissional de qualidade e de vários níveis, incluindo o superior, será cada vez mais uma prioridade em Vila Nova de Famalicão”.

Também o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, reconheceu a importância dessa mais-valia para o país.: “é extraordinariamente importante verificar que esta empresa está não só a reforçar a sua produção, e produzir e exportar mais, mas a entrar em toda uma nova área de mercado e que decidiu, escolhendo entre as 20 fábricas que tem pelo mundo, a fábrica de Portugal como a que se apresentava com melhores padrões de qualidade, melhores respostas por parte dos trabalhadores e maior flexibilidade”.

Até ao final do ano, a Continental estima produzir um total de 5.000 pneus agrícolas, em 13 medidas diferentes.

Além da produção de pneus agrícolas, a fábrica de Lousado da Continental já produz pneus para veículos ligeiros de passageiros, tendo uma capacidade de produção anual de cerca de 18 milhões de pneus.

Prevê-se que a nova unidade fabril da Continental implica a criação de perto de duas centenas de postos de trabalho directos até 2020, à medida que vai evoluindo a produção.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/continental-arrancou-hoje-com-nova-fabrica-de-pneus-de-50-milhoes-em-portugal-205485
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Abril 10, 2018, 01:23:34 pm
Portugal e Espanha assinam acordo para 5G em "corredores" europeus


(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=YTdmTNK9V01U42YnSN4U9kMj/GKcHYUWWTsAZsiyp3gycLrNZAXbCEVD/4oVb2Ql3kWddYYNq6QuiJ8VML2zwUK/WkAQ9nqEbtweLqYlzhvX+q8=&W=800&H=0&delay_optim=1)

Vigo e Porto e Évora e Mérida são os dois "corredores" onde vai ser testada a tecnologia de carros autónomos europeus baseados na rede 5G. O acordo foi assinado hoje no Digital Day.

O projeto de desenvolver corredores entre vários países europeus está em marcha e a assinatura do acordo entre Portugal e Espanha, hoje durante a conferência Digital Day que está a decorrer em Bruxelas, é mais um passo para a criação de uma rede de autoestradas prioritárias para o desenvolvimento da tecnologia de condução autónoma, baseada em redes 5G.

Portugal já estava na lista anunciada em setembro com a divulgação da iniciativa, juntando-se a uma série de países que vão avançar nesta primeira fase de testes.

O acordo conta com o compromisso dos estados membros e da indústria para iniciar os testes em várias estradas, incluindo os corredores Portugal-Espanha já referidos, mas também Metz-Merzig-Luxemburgo; Roterdão-Antuérpia-Eindhoven; o corredor entre a Noruega e a Finlândia, conhecido como a E8 Aurora Borealis que passa entre Tromsø e Oulu; e ainda a Nordic Way, entre a Suécia, Finlândia e Noruega.

(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=MjNkcBgvS1MEuVCL61H7v8F6SNvseVvPqOJEH0whZLSPCh3XkbFhEpoNzux+nrHDmYdTUGdK/IuQfSzf5Hh9Q9/bQ0YA+Ec4RKz8VAVA0XF7qlw=&W=770&H=0&delay_optim=1)

A ideia é testar a tecnologia de condução autónoma de terceiro nível (com um condutor presente) em estradas que liguem dois países europeus e também as redes 5G que começam a tornar-se realidade já em 2019 em algumas cidades europeias.

Alguns países já estão mais avançados neste projeto de criação de uma rede de testes de carros autónomos, nomeadamente a França, Alemanha e Luxemburgo, que já anunciaram a criação de um corredor conjunto entre o Luxemburgo, Metz e Merzig. A Noruega, Finlândia e Suécia também já estão avançar com os corredores entre  Tromsø (Noruega) e Oulu (Finlândia) e o corredor E18 entre Helsínquia, Estocolmo e Oslo, enquanto a Holanda e a Bélgica se centram no corredor Roterdão- Antuérpia- Eindhoven.

A Bulgária está a trabalhar com a Grécia e a Sérvia no corredor Thessaloniki – Sophia – Belgrado e a Itália já revelou a intenção de avançar com três regiões do tirol num corredor que passa pela autoestrada de Brenner, que recebe mais de 60 milhões de veículos todos os anos.


>>>>>>>>>>  https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/carros-autonomos-portugal-e-espanha-assinam-acordo-para-5g-em-corredores-europeus
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Abril 17, 2018, 03:20:59 pm
Volkswagen vai instalar Centro de Desenvolvimento de Software em Lisboa


A Volkswagen vai instalar ainda este ano, em Lisboa, um centro de desenvolvimento de software que irá ter 300 especialistas em tecnologias de informação, anunciou hoje o grupo alemão do setor automóvel.

Segundo uma nota de imprensa da Volkswagen, o novo centro de desenvolvimento dará emprego a cerca de 300 especialistas, entre os quais se incluem engenheiros informáticos, programadores web e designers UX, que irão dedicar-se ao "desenvolvimento de soluções de software baseadas na nuvem (cloud) para uma maior digitalização dos processos corporativos no seio do Grupo e para os veículos conectados".

Segundo Martin Hofmann, CIO (Chief Information Officer) do Grupo, citado no comunicado da Volkswagen, o novo centro de desenvolvimento de software em Lisboa representa "um passo decisivo para o futuro".

"Estamos a transferir a história de sucesso dos nossos laboratórios digitais de Berlim para Portugal", diz Martin Hofmann, adiantando que o objetivo é "aliar tarefas empolgantes aos métodos de trabalho agilizados mais avançados no setor das Tecnologia de Informação".

Para o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, também citado no comunicado da Volkswagen, a vinda deste centro de desenvolvimento de software para Lisboa vai ajudar a "captar talentos e a criar emprego especializado nos setores do digital e da mobilidade do futuro".

"É com grande alegria que fazemos parte da próxima geração de soluções para o Grupo Volkswagen e podem contar com o nosso total apoio no futuro", acrescenta o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.


>>>>>>>>  https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/volkswagen-vai-instalar-centro-de-desenvolvimento-de-software-em-lisboa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Abril 18, 2018, 03:21:50 pm

A Europa à procura dos gigantes híbridos da estrada
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitaniae em Setembro 06, 2019, 12:50:11 pm
Portugal acolhe nova fábrica de veículos todo-o-terreno com motores BMW

Portugal vai acolher uma fábrica automóvel de grandes dimensões para produzir um veículo 4x4 com motor BMW e, futuramente, outros modelos, eventualmente em conjunto com a Jaguar.

O investimento inicial será em torno dos 300 milhões de euros e irá criar até 600 empregos no Eco Parque Industrial de Estarreja. O grupo inglês Ineos criou uma empresa de direito português - a Amazing Wheels -, que já tem escritório instalado no Centro de Negócios do concelho.

O Governo, conjuntamente com a Amazing Wheels, tem ainda esperança de anunciar o investimento antes das eleições legislativas marcadas para 6 de outubro. Segundo várias fontes ligadas ao processo, o negócio está em fase muito adiantada, até porque o modelo 4x4, inspirado no icónico Land Rover Defender, descontinuado em 2016, deverá começar a ser produzido em 2021.

Diamantino Sabina, presidente da Câmara de Estarreja, escusou-se a avançar pormenores, confirmando apenas que "existe um potencial investimento no setor automóvel" que está a ser negociado em Estarreja, na ordem dos 200 a 300 milhões de euros, e que "poderá vir a criar até uns 600 postos de trabalho". Tratando-se de indústria automóvel, acrescenta, "poderá mudar o cenário económico de Estarreja, pois este tipo de indústria normalmente arrasta outras empresas que vão criar novos postos de trabalho indiretos".

https://www.jn.pt/economia/interior/portugal-acolhe-nova-fabrica-de-veiculos-todo-o-terreno-com-motores-bmw-11273273.html

(https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=35ad72ff-42ac-42bd-8f1a-e53fcd9487a2&w=915&h=609&t=20190906071503)
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Get_It em Julho 05, 2020, 09:12:38 am
E assim começa:

O "Grenadier" já não vai ser português. Fabricante automóvel INEOS desiste de fábrica em Estarreja
Citação de: MadreMedia / Lusa
«A empresa transmitiu à Câmara Municipal de Estarreja a difícil decisão de suspender o investimento», informa a autarquia, na sua página na Internet.

De acordo com o que foi transmitido pelo grupo britânico, a suspensão deve-se a uma reavaliação das opções, face à crise provocada pela pandemia da covid-19.

De acordo com a comunicação à Câmara, a decisão «nada teve a ver com uma mudança da visão de Estarreja como local de produção», sendo a principal razão a perspectiva de redução de vendas no sector automóvel.

A INEOS aponta que foi forçada a rever o investimento previsto, face «à mudança de paradigma, devido à diminuição da produção regular dos fabricantes de automóveis na Europa».

O fabricante salienta que a previsão para o sector automóvel é de vir a registar «uma quebra de vendas na ordem dos 20% a 30%, para os próximos anos».

O CEO da Ineos Automotive, Dirk Heilmann, justificou que «o novo cenário permitirá à INEOS produzir o Grenadier numa unidade industrial já em funcionamento».

Irá assim «usufruir da força de trabalho com histórico de construção na área automóvel e da capacidade técnica instalada, que possibilita a fabricação de outro produto».

O recurso a uma das fábricas do grupo já existentes, na óptica do administrador, «anula os riscos inerentes à construção e arranque de uma nova unidade fabril».

O grupo inglês INEOS Automotive anunciou em Janeiro que iria fabricar um novo veículo 4x4, o "Grenadier", cujo chassi e carroçaria seriam produzidos em Estarreja, num investimento de 300 milhões de euros.

Para o presidente da Câmara de Estarreja, Diamantino Sabina, a decisão «constitui um duro golpe para o Município» e «um revés naquilo que poderia ser um salto qualitativo em termos económicos e sociais».

«A covid-19, neste caso, foi-nos fatal, neste caso, mas não podemos esmorecer», disse, referindo que o Eco Parque Empresarial de Estarreja «continua a registar uma procura considerável».

(...)
Fonte: https://24.sapo.pt/economia/artigos/o-grenadier-ja-nao-vai-ser-portugues-fabricante-automovel-ineos-desiste-de-fabrica-em-estarreja (https://24.sapo.pt/economia/artigos/o-grenadier-ja-nao-vai-ser-portugues-fabricante-automovel-ineos-desiste-de-fabrica-em-estarreja) (4 de Julho de 2020)

Cumprimentos,
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: HSMW em Janeiro 09, 2021, 12:58:07 am
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Julho 06, 2022, 01:33:24 pm
Há menos carros novos este ano nas estradas portuguesas e quebra deve manter-se


Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 23, 2023, 05:17:59 pm
Leixões recebe 115 carros da Autoeuropa por dia prontos a exportar


Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Viajante em Março 23, 2023, 05:27:32 pm
CaetanoBus ganha concurso em Madrid e torna-se líder a hidrogénio em Espanha

A empresa de Gaia, que conta já com mais de uma centena de autocarros eléctricos a hidrogénio em várias cidades europeias, foi seleccionada para fornecer 10 unidades à EMT Madrid, a operadora de transportes públicos da capital espanhola.

(https://cdn1.jornaldenegocios.pt/images/2023-03/img_900x560$2023_03_23_14_35_45_449221.jpg)

Poucos dias após ter assinado com o operador alemão de transportes públicos Deutsche Bahn (DB) "o maior acordo-quadro de sempre na Europa" para o fornecimento de autocarros elétricos movidos a hidrogénio, no valor de cerca de 40 milhões de euros, a CaetanoBus acaba de anunciar que venceu um novo concurso internacional, desta vez em Espanha.

"O operador de transportes públicos da capital espanhola– EMT Madrid – selecionou a CaetanoBus para fornecer 10 autocarros elétricos a hidrogénio, neste que foi o primeiro grande concurso de aquisição deautocarros desta tecnologia para Madrid", sublinha a empresa de Gaia, esta quinta-feira, 23 de março, em comunicado.

Os autocarros encomendados pela empresa madrilena, o modelo Caetano H2.City Gold, serão equipados com a nova geração de pilha de combustível da Toyota, sendo que a CaetanoBus faz parte do universo Salvador Caetano e é detida pela Toyota Caetano Portugal - que junta o grupo português e a Toyota - e os japoneses da Mitsui.

A CaetanoBus não revela o valor deste contrato com a EMT Madrid, empresa que, no concurso lançado para o efeito, sinalizava um valor da ordem dos 640 mil euros por unidade.

Esta dezena de autocarros em Madrid, que "estarão em operação em 2024", vem impulsionar as vendas do Caetano H2.City Gold, que "conta já com mais de 115 unidades vendidas para várias cidades europeias na Alemanha, França, Espanha, Dinamarca e Portugal", enfatiza a CaetanoBus.

Além disso, esta encomenda "vem fortalecer a parceria da CaetanoBus com importantes operadores que começam a adotar autocarros elétricos de tecnologia a hidrogénio na Europa, uma vez que a EMT Madrid investiu recentemente 10,8 milhões de euros na construção de uma estação de abastecimento de hidrogénio, nas suas instalações em Madrid", observa a empresa gaiense.

"Espanha é um mercado estratégico para nós e por isso estamos muito orgulhosos por nos tornarmos líderes de mercado ao fornecermos mais 10 unidades do H2.City Gold a outro importante operador como a EMT Madrid. A mobilidade a hidrogénio é fundamental para descarbonizar grandes frotas de autocarros e crucial para combater as mudanças climáticas de forma sustentável", afirma Nuno Lago de Carvalho, CCO da CaetanoBus.

A encomenda da EMT Madrid acontece depois de a CaetanoBus "já ter fornecido autocarros a hidrogénio a alguns dos operadores mais importantes de Espanha, como a TMB (Transporte Metropolitano Barcelona), ALSA, mais recentemente AVANZA, e depois de em 2022 ter vencido os concursos da EMT Tarragona, Guaguas e ITC (Instituto Tecnológico de Canarias)".

Os 10 H2.City Gold da EMT Madrid, equipados com a segunda geração da Fuel Cell Stack da Toyota, serão os primeiros autocarros a hidrogénio deste operador.

O H2.City Gold é um autocarro standard de piso baixo, com carroçaria de alumínio e que a partir de 2024 será equipado com a nova geração da pilha de combustível Toyota com uma potência nominal de 70 kW.

"A segunda geração do sistema Toyota de pilhas de combustível é mais compacta, mais leve e ainda mais eficiente, fornecendo mais densidade de potência, do que a geração anterior", afiança a CaetanoBus, realçando que "estes novos módulos de célula de combustível da segunda geração são agora montados na Europa, nas instalações de Investigação e Desenvolvimento da Toyota Motor Europe, em Zaventem, Bruxelas".

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/automovel/detalhe/caetanobus-ganha-concurso-em-madrid-e-torna-se-lider-a-acelerar-a-hidrogenio-em-espanha
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Malagueta em Abril 04, 2023, 08:48:07 am
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/detalhe/caetanobus-ganha-euromilhoes-frances-para-autocarros-eletricos-a-hidrogenio

CaetanoBus ganha “euromilhões” francês para autocarros a hidrogénio
A empresa de Gaia, que há menos de um mês tinha assinado com a alemã Deutsche Bahn um contrato no valor de 40 milhões de euros, acaba de vencer “o maior acordo-quadro de sempre em França para autocarros elétricos movidos a hidrogénio”. Vai fornecer de até 60 veículos.

A CaetanoBus, empresa do universo Salvador Caetano, "meteu o turbo" em 2023.

m menos de um mês, ganhou três contratos para o fornecimento de cerca de 130 autocarros a hidrogénio na Europa.

Firmou o maior acordo-quadro de sempre na Europa para autocarros elétricos movidos a hidrogénio com o operador alemão Deutsche Bahn – contrato para o fornecimento de 60 veículos, no valor de cerca de 40 milhões de euros -, a que adicionou 10 autocarros num contrato estabelecido com a  espanhola EMT Madrid, e, agora, o fornecimento de até 60 veículos em França.

"Na sequência de um exigente concurso internacional, o operador francês de transportes públicos, CTS – Compagnie des Transports Strasbourgeois, elegeu a CaetanoBus para o fornecimento de até 60 autocarros elétricos a hidrogénio, nos próximos cinco anos", anunciou a empresa de Gaia, esta segunda-feira, 3 de Abril, em comunicado.

A CaetanoBus garante que, somando este contrato da CTS, "tornou-se o fabricante de autocarros europeu com mais encomendas em carteira no segmento a hidrogénio".

"Estamos muito entusiasmados pelo reconhecimento internacional da CaetanoBus e orgulhosos do nosso papel no processo de transição das frotas de autocarros para a tecnologia a hidrogénio na Europa, essencial para atingir as metas da descarbonização, importantíssimo para melhorar a qualidade de vida das gerações futuras", afirma Nuno Lago de Carvalho, CCO da CaetanoBus.

 

"A mobilidade a hidrogénio é crucial para a descarbonização dos transportes públicos e estamos muito empenhados em fornecer esta tecnologia agora para a cidade de Strasbourg e no futuro para mais cidades francesas", remata o mesmo gestor.


De acordo com a CaetanoBus, a cidade de Estrasburgo, sede do Parlamento Europeu, pretende investir na mobilidade a hidrogénio nos próximos anos, sendo que a empresa gaiense "foi o primeiro fabricante "a ser selecionado para fornecer autocarros elétricos movidos a hidrogénio.

 

"Este é um marco importante para a CaetanoBus, uma vez que é o maior acordo-quadro de sempre em França para autocarros elétricos movidos a hidrogénio", enfatiza a empresa detida pela Toyota Caetano Portugal - que junta o grupo português e a Toyota - e os japoneses da Mitsui.


O H2.City Gold, "co-branded" entre a CaetanoBus e a Toyota, é um autocarro standard de piso baixo, com carroçaria de alumínio e que a partir de 2024 será equipado com a nova geração da pilha de combustível da Toyota com uma potência nominal de 70 kW.

 

A CaetanoBus afiança que estes autocarros serão também equipados com um conjunto de baterias de tecnologia LTO, com capacidade de 44 kWh e um motor elétrico com uma potência de pico de 180 kW.


"Esta é a combinação perfeita para assegurar a maior eficiência do mercado", garante a empresa, adiantando que o H2.City Gold oferecerá uma autonomia de mais de 500 quilómetros, "sendo capaz de igualar a autonomia dos autocarros convencionais a diesel num único abastecimento".


O mercado francês de autocarros a hidrogénio está a ter um grande desenvolvimento nestes últimos tempos e está a tornar-se num dos mais relevantes da Europa.


"O H2.City Gold está, atualmente, a ter sucesso em França, sendo que as suas primeiras unidades nesse país estão em operação em La Roche-Sur desde 2022 e a cidade de Les Sables d' Olonne vai receber as suas primeiras unidades ainda este ano", realça a CaetanoBus.

"No final de 2022, o modelo foi também seleccionado para fazer parte do catálogo da CATP - Centrale d'Achat du Transport Public, igualmente um marco muito importante e de relevância estratégica para a CaetanoBus", sublinha.

Além disso, "um demonstrador deste modelo tem realizado várias ações de marketing e testes em condições reais de operação em mais de duas dezenas de cidades francesas e o ‘feedback’ dos operadores, motoristas e passageiros tem sido extremamente positivo", assegura a CaetanoBus
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: P44 em Maio 29, 2023, 07:45:58 pm
A Autoeuropa está a preparar a saída de Portugal que deve acontecer dentro de "três ou quatro anos". Quem o diz é o gestor e professor universitário Luís Todo Bom que critica o Governo por não parecer "preocupado" com isso.

https://zap.aeiou.pt/autoeuropa-sai-de-portugal-537888
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Viajante em Maio 29, 2023, 09:52:48 pm
A Autoeuropa está a preparar a saída de Portugal que deve acontecer dentro de "três ou quatro anos". Quem o diz é o gestor e professor universitário Luís Todo Bom que critica o Governo por não parecer "preocupado" com isso.

https://zap.aeiou.pt/autoeuropa-sai-de-portugal-537888

À 1 ano e meio escrevi precisamente essa tendência:

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12756.105

Se a VW vai investir nos próximos anos 160 mil milhões de euros e Portugal fica de fora....... estamos mesmo a imaginar o que vai acontecer à fábrica e a quem lá trabalha!!!!!!

Mas a esquerda não quer saber disso! Vai agora rebaixar-se aos capitalistas dos patrões! O turismo é que é! Os países do mundo enriquecem se se dedicarem ao turismo..... como por exemplo....... nenhum país!!!!!
O caso de Itália, que até é dos países que mais turistas recebe em todo o mundo...... afinal quem se dedica ao turismo vive de migalhas (sul de Itália), ao contrário do todo poderoso norte!!!! E mesmo no norte, as lindíssimas Veneza, Florença (para mim a cidade Italiana mais bonita) não são pólos de atração de riqueza, ao contrário de Milão e Bolzano que eclipsam qualquer outra região!!!!!

Mas quando é que um governo de esquerda se preocupa com a permanência de empresas em Portugal? Esses neoliberais! Se não contribuírem para o cofre do rato são desprezadas!!!!

E o que é que representa a riqueza criada pela Autoeuropa para o país (1 a 2% da riqueza anual ou se quisermos 1/10 de todo a riqueza criada pelo turismo de que tanto se fala, com apenas 5 000 trabalhadores!?!?).

A esquerda é que sabe. Os empresários e proprietários são uns bandidos e devem ser marginalizados e ameaçados com mais impostos!!!!

Desde que escrevo aqui que refiro se um país quer enriquecer e dar melhores condições aos nacionais, que aposte na indústria. Nada cria tanta riqueza! E se sobrar uns tostões, que se aposte na agricultura, porque precisamos de comer......

Que sorte que nós temos, com um governo jovem, que aposta no verde do ambiente, assim como na verdura da racionalidade destas criaturas que nada fizeram na vida que não fosse viverem do orçamento, ora do cofre do rato, ora da teta do Estado!!!!!

E chegamos a este ponto que desprezamos uma fabriqueta que cria quase 2% da riqueza do país e produz entre 100 a 300 000 automóveis por ano!!!!! Isto com apenas 5 000 trabalhadores.

Mas vamos antes apostar no verde do Hidrogénio, que nos vai permitir produzir Hidrogénio com um custo 10 vezes superior ao gás (que até nem está muito barato! Notícia da SIC Notícias).

Dêmo-nos por felizes por termos estes políticos visionários e verdes! Verdes como o infeliz cérebro que neles habita!
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: P44 em Maio 30, 2023, 06:20:03 am
Nem quero imaginar a desgraça que vai ser quando a Autoeuropa fechar, mais de 5000 pessoas para o desemprego de um momento para outro

Quanto ao governo, eles não têm visão nenhuma nem querem saber , o objetivo é irem-se governando a eles próprios até às eleições seguintes
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Viajante em Junho 12, 2023, 11:23:52 am
Parece que o desgoverno anda a ler as nossas conversas e abriu os olhos  :mrgreen:

https://www.turbo.pt/autoeuropa-novo-modelo/

E porque é que a Eutoeuropa vai ter um novo modelo em 2025?

A resposta é o PRR  :mrgreen:

https://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/negocios-tv/detalhe/contrato-da-volkswagen-no-prr-certamente-tera-contribuido-para-novo-veiculo-na-autoeuropa
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lightning em Junho 12, 2023, 02:03:06 pm
Desculpem lá o offtopic mas um gajo que se chama "Todo Bom" não consigo ler sem me rir  :mrgreen:,  mas deve ter sido o sucesso com as miudas na escola  c56x1.
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Viajante em Junho 12, 2023, 03:07:12 pm
Desculpem lá o offtopic mas um gajo que se chama "Todo Bom" não consigo ler sem me rir  :mrgreen:,  mas deve ter sido o sucesso com as miudas na escola  c56x1.

Deve ter tido os seus 10 segundos de fama  :mrgreen:
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 04, 2023, 01:41:31 pm

Há dois meses em Portugal, a marca chinesa BYD já vendeu 100 carros elétricos, mas a nível global vende mais que a Tesla, de Elon Musk. No mercado nacional, as vendas de carros elétricos cresceram 119% nos primeiros sete meses
03 AGOSTO 2023 09:23
 
Vítor Andrade
Coordenador de Economia

A construtora automóvel norte-americana Tesla, do empresário Elon Musk, lidera destacadamente as vendas de carros elétricos em Portugal, tanto no acumulado dos primeiros sete meses deste ano (4.604 unidades) como no mês de julho, isolado (496 carros colocados no mercado).
Os dados, divulgados esta quarta-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), mostram ainda que a francesa Peugeot é a segunda do ranking nacional de vendas de carros elétricos, com 1.604 unidades comercializadas de janeiro e julho e com 258, apenas neste último mês.
As alemãs BMW, Volkswagen e Mercedes, seguem-se no top cinco, com 1.569, 1.557 e 1.229 carros elétricos vendidos em Portugal nos primeiros sete meses do ano, ainda segundo os dados da ACAP.
A marca que mais cresceu – daquelas cinco -, em comparação com o mesmo período do ano passado, foi a Volkswagen, que registou um aumento de 765% das suas vendas em solo português.
A marca chinesa de carros elétricos BYD, que entrou no mercado português há dois meses, já conseguiu vender 100 automóveis. A nível global, esta marca vendeu 1,8 milhões de carros em 2022, tendo, por isso, ficado à frente da norte-americana Tesla, cujas vendas se ficaram pelos 1,3 milhões de unidades.
As estatísticas da ACAP concluem ainda que em Julho de 2023 se registou um aumento de 112,2%, nas vendas de carros elétricos em Portugal, em comparação com o mesmo mês de 2022, tendo sido matriculados 2.697 ligeiros de passageiros novos.
Já nos primeiros sete meses de 2023 verificou-se um aumento de 119,5%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, no mercado de veículos ligeiros de passageiros novos elétricos, tendo sido matriculados 19.771unidades.


Fonte : Expresso
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Lightning em Agosto 11, 2023, 07:53:15 am
Portugal está a ter grandes vendas de componentes automóveis.

https://www.razaoautomovel.com/noticias/industria-automovel-exportacao-componentes-afia/?fbclid=IwAR3MUmGddg8wiizChy7KGDi6RnPPkPIMl1UmUU268A0wH_0fQLui-6E_Aus
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Viajante em Agosto 11, 2023, 01:06:18 pm
Portugal está a ter grandes vendas de componentes automóveis.

https://www.razaoautomovel.com/noticias/industria-automovel-exportacao-componentes-afia/?fbclid=IwAR3MUmGddg8wiizChy7KGDi6RnPPkPIMl1UmUU268A0wH_0fQLui-6E_Aus

Infelizmente parece que o governo despreza completamente o sector! Estamos a falar de exportações mensais de mais de 1000 milhões de euros, só de peças!!!!!

Se somarmos os mais de 300 000 carros produzidos em Portugal, em que 97% é para exportar, podemos ver a importância deste sector que dá tanto dinheiro a ganhar ao país e temos problemas para armazenar e escoar tanto carro!!!!!

https://www.razaoautomovel.com/noticias/producao-automovel-portugal-2022/
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Viajante em Outubro 10, 2023, 09:52:34 pm
Uma prenda do Costa para todos os portugueses, ou compram um carro novo para combaterem as alterações climáticas (e por acaso, mas só por acaso pagam mais uma fortuna de IVA, IA, taxas e taxinhas) ou vão ter um agravamento no IMI para os carros mais idosos!

Toda a gente sabe que os portugueses não trocam mais frequentemente de carro porque adoram andar de clássicos (o parque automóvel nacional tem uma média de idade de 15 anos!!!!! https://www.escapelivre.com/2023/01/a-idade-media-do-parque-automovel-europeu-e-nacional-todos-os-numeros/)

Ligeiros de passageiros e motas com mais de 16 anos terão IUC agravado até 25 euros

Esta reforma ambiental do IUC terá um limite de 25 euros por veículo em 2024, sendo este valor progressivamente aumentado até que a taxa de IUC represente a totalidade da tributação relativa ao CO2 emitido.

(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2021-05/img_900x560$2021_05_03_20_44_15_402329.jpg)

Além de incluir na proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024) o incentivo ao abate de veículos em final de vida (matriculados até 2007), com um impacto orçamental estimado de 129 milhões de euros para o abate de 45 mil veículos no próximo ano, o Governo quer introduzir também uma "reforma ambiental do IUC - Imposto Único de Circulação".

Estão abrangidos três milhões de veículos ligeiros de passageiros e 500 mil motociclos, com um impacto orçamental de 84 milhões de euros. Ainda no IUC, o Governo prevê que em 2024 todas as categorias sofrerão atualizações à taxa de inflação prevista, com uma estimativa de crescimento da receita deste na ordem dos 98,2 milhões de euros (+20,1%, para os 587 milhões) que reflete também a criação desta componente ambiental, no âmbito da fiscalidade verde.

O objetivo, diz a proposta de Orçamento do Estado entregue esta terça-feira, é "onerar os contribuintes na medida do custo ambiental e viário que estes provocam" através do pagamento do respetivo IUC. Assim, os proprietários de veículos ligeiros de passageiros mais recentes, com matrícula posterior a 2007 (categoria B do IUC) serão tributados em 2024 com base na cilindrada e nas emissões de CO2 (componente ambiental).

No entanto, os veículos ligeiros de passageiros (categoria A) e os motociclos (categoria E) com matrícula anterior a 2007 serão tributados em IUC exclusivamente com base na cilindrada, sem se considerar a componente ambiental.

De acordo com o Governo, esta reforma ambiental do IUC terá um limite de 25 euros por veículo em 2024, sendo este valor progressivamente aumentado até que a taxa de IUC represente a totalidade da tributação relativa ao CO2 emitido por estes veículos.

"Esta medida conjuga-se com a criação de um incentivo ao abate de veículos antigos, que visa promover a renovação do parque automóvel e a descarbonização do transporte de passageiros", sublinha o Governo, acrescentando: "Com a reforma proposta, a tributação dos veículos da categoria A e E passa agora a cumprir as exigências ambientais que o Governo pretende acautelar, através da introdução da componente ambiental (emissões de CO2) também para estes veículos".

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/automovel/detalhe/ligeiros-de-passageiros-e-motas-com-mais-de-16-anos-terao-iuc-agravado-ate-25-euros

Tudo em nome do Ambi€nt€  :mrgreen:
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: Viajante em Outubro 11, 2023, 04:47:12 pm
Incentivo ao abate de carros com mais de 16 anos deverá rondar os 3 mil euros

Após anos de reivindicação do setor automóvel, o Governo incluiu na proposta de Orçamento do Estado para 2024 um incentivo ao abate de veículos com matrículas anteriores a 2007. O montante do incentivo deverá rondar os três mil euros.

(https://cdn4.jornaldenegocios.pt/images/2022-06/img_900x560$2022_06_23_17_30_00_431320.jpg)

Uma das novidades que constam da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024) apresentada terça-feira pelo Governo é a introdução de um incentivo ao abate de veículos em final de vida, ou seja, automóveis ligeiros, de passageiros ou de mercadorias, com matrículas até 2007.

A medida não foi ainda detalhada, mas o Ministério das Finanças estima um impacto orçamental de 129 milhões de euros e que beneficiem deste apoio 45 mil veículos.

Contas feitas, o valor médio do incentivo ronda os três mil euros. Mais precisamente 2.867 euros por veículo.

O incentivo pressupõe que os beneficiários entreguem um veículo com mais de 16 anos e que cumpram uma das seguintes condições:

- a aquisição de um veículo de zero emissões novo ou usado, com um máximo de quatro anos;
- a aquisição de um veículo novo a combustão interna com emissões reduzidas (sendo que terá de ser fixado o limite das emissões de CO2 para esta classificação);
- a aquisição de bicicletas de carga;
- adote a opção de depósito em Cartão da Mobilidade (que poderá ser utilizado para a aquisição de serviços de transporte público e mobilidade partilhada).

O valor dos incentivos não deverá ser idêntico para todos os casos, cabendo ao Governo determinar o montante dos incentivos para cada um dos casos, bem como o número de incentivos a atribuir em cada uma das situações.

Assim, quem entregue para abate um carro com 16 ou mais anos e compre um veículo de zero emissões novo deverá receber um incentivo mais elevado, desconhecendo-se, para já, até que montante poderá ascender. No caso da aquisição de um carro de zero emissões usado o incentivo poderá ser um pouco inferior.

O benefício pecuniário para quem opte pela compra de um veículo novo a combustão interna (gasolina ou diesel) com emissões reduzidas deverá ser menor do que nos casos anteriores, enquanto na compra de bicicletas de carga e da opção do "saldo em Cartão da Mobilidade" o valor deverá ser ainda mais baixo.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/orcamento-do-estado/detalhe/incentivo-ao-abate-de-carros-com-mais-de-16-anos-devera-rondar-os-3-mil-euros

O Costa é um comercial cheio de recursos!
Ainda não se sabe o valor atribuído por exemplo, para o abate de um carro a combustão com 16 ou mais anos (ainda falta publicar legislação, mas pela média estamos a falar em 3000€ de incentivos, pode ser superior, se o carro a comprar não tiver emissões de CO2........ carros eléctricos portanto).

Se fizerem as contas a um eléctrico barato, estilo Dacia Spring, o mesmo custa a passar os 20.000€ e.... em IVA são quase 4.000€!
Grande Costa! Se toda a gente aderir, o Costa fica a ganhar! É um génio!
Título: Re: Indústria Automóvel
Enviado por: sergio21699 em Outubro 13, 2023, 11:05:28 am
O problema é que o aumento não é de 25€ nem nada que se pareça... A minha Scenic de 2001 passa de 55€ para 160€ e embora em 2024 o aumento não possa ser superior aos tais 25€ nada impede que em 2025 não tenha já o aumento total.

E viva o Costa ... 🤑🤡