Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"

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Crypter

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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #15 em: Março 30, 2017, 05:00:49 pm »
Ou seja, o Brazil ficaria com o Ex- Siroco (ainda têm os Ceará?) e agora um dos mais modernos porta-helicópteros a navegar dos 7 mares como plataformas fantásticas de projecção de forças.

Ok, e escoltas? Vão usar Patrulhas?
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:26:54 pm por Vitor Santos »
 

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mafets

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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #16 em: Março 31, 2017, 10:33:04 am »
Volto a dizer que não percebo a compra. Se o Brasil tivesse já helicópteros de ataque além dos Mi24, escoltas além de Fragatas e Corvetas todas equipadas com misseis de médio/longo alcance ainda entendia, agora não tendo é criar um alvo apetecível cheio de helicópteros, tropas e marinheiros. Uma coisa é o Siroco que face à necessidade de apoiar as forças por exemplo no Haiti faz todo o sentido, agora o HMS Ocean tem uma capacidade muito limitada de levar veículos e outro material de guerra pois é sobretudo um porta-helicópteros, o qual mesmo para missões ASW precisa de escoltas. Faria muito mais sentido na minha opinião negociar fragatas com os "Bifes", nomeadamente as Type 23 modernizadas. Mas isso digo eu...  :o ;) 



Saudações
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:26:38 pm por Vitor Santos »
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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #17 em: Março 31, 2017, 01:43:44 pm »
O que é oficial e, amplamente divulgado nos meios de imprensa especializada em defesa, é a prioridade dada pela Marinha do Brasil  à construção dos quatro (4) submarinos da classe Scorpène, um (1) nuclear da classe Álvaro Alberto (SN-10) e as corvetas CV 4 (Classe Tamandaré).

Para a defesa antiaérea as CV 4 serão dotadas de mísseis de médio alcance Sea Ceptor (CAMM-M).



Sem dúvida a partir daí dá para se pensar em escolta relativamente bem armada para uma embarcação dos moldes do HMS Ocean.

Entretanto, realmente não faz muito sentido a vinda por agora de uma embarcação como a Ocean, dado o momento de desfalque financeiro e pela falta de outros navios escoltas com sistemas mais poderosos de defesa.
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:26:23 pm por Vitor Santos »
 
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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #18 em: Abril 01, 2017, 11:46:19 am »
N oDefesa Brasil vários participantes já negaram a "oferta" do Ocean
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:26:08 pm por Vitor Santos »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #19 em: Abril 12, 2017, 03:52:43 am »
HMS Ocean: nota da Marinha do Brasil sobre a possível compra do navio



Citar
Nota à Imprensa

Brasília, 7 de abril de 2017.

A Marinha do Brasil (MB) informa que, no transcurso dos eventos da LAAD/2017, recebeu informação da Marinha Britânica de que o HMS OCEAN, navio porta-helicóptero, deverá estar disponível para venda, a partir de 2018, sendo o Brasil, uma das Nações Amigas consideradas para venda.

Até o momento, não houve qualquer menção a valores, nem tampouco a MB analisou a informação ou firmou qualquer compromisso.

FLÁVIO AUGUSTO VIANA ROCHA
Contra-Almirante
Diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha

FONTE:  http://www.naval.com.br/blog/2017/04/07/hms-ocean-nota-da-marinha-do-brasil-sobre-possivel-compra-do-navio/
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:25:51 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #20 em: Abril 12, 2017, 12:13:30 pm »
HMS Ocean: nota da Marinha do Brasil sobre a possível compra do navio



Citar
Nota à Imprensa

Brasília, 7 de abril de 2017.

A Marinha do Brasil (MB) informa que, no transcurso dos eventos da LAAD/2017, recebeu informação da Marinha Britânica de que o HMS OCEAN, navio porta-helicóptero, deverá estar disponível para venda, a partir de 2018, sendo o Brasil, uma das Nações Amigas consideradas para venda.

Até o momento, não houve qualquer menção a valores, nem tampouco a MB analisou a informação ou firmou qualquer compromisso.

FLÁVIO AUGUSTO VIANA ROCHA
Contra-Almirante
Diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha

FONTE:  http://www.naval.com.br/blog/2017/04/07/hms-ocean-nota-da-marinha-do-brasil-sobre-possivel-compra-do-navio/

A Royal Navy adiantou ainda na semana passada que os dois porta-aviões da classe "Queen Elizabeth" também ficarão responsáveis pelo apoio a operações anfíbias, o que deixa livre o Governo britânico para vender o HMS Ocean.
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:25:37 pm por Vitor Santos »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #21 em: Abril 14, 2017, 11:30:42 am »
Já há ecos da notícia no Reino Unido.

Citar
HMS Ocean could be sold to Brazil for £80million
By Gayle_Herald  |  Posted: April 13, 2017

http://www.plymouthherald.co.uk/8203-royal-navy-flagship-hms-ocean-could-be-sold-to-brazil-for-80million/story-30269389-detail/story.html


É claro que para a nossa Marinha, dado ultrapassar em muito o patamar de 20M€, o Ocean não serviria.  ::)
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:25:22 pm por Vitor Santos »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #22 em: Abril 14, 2017, 12:25:13 pm »
O OCEAN é sobretudo um Porta-Helicópteros que pode fazer de LST com algumas cargas e veículos. O Brasil tem desses veículos nos seus fuzileiros, os nossos  limitam-se a 4x4 e meia dúzia de anfíbios.  ;)







Cumprimentos
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:25:04 pm por Vitor Santos »
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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #24 em: Dezembro 05, 2017, 09:58:22 am »
A meu ver a prioridade deveria ser adquirir escoltas. Mas isso sou eu...

Citar
Por Alexandre Galante Editor-chefe da Trilogia Forças de Defesa e Roberto Lopes Especial para o Poder Naval O período de gestação (da ideia) terminou! Nove meses depois de ter recebido, ainda informalmente, a oferta de ficar com o porta-helicópteros de assalto anfíbio HMS Ocean (L12), o Comando da Marinha do Brasil (MB) pode, finalmente, iniciar as tratativas formais para a aquisição do navio.

https://www.facebook.com/fordefesa/?hc_ref=ART0h1eYvKg6isKVyzzcZC_03ftC75bTjGDq-IaR737qbxaUwlzUSNyEDnI-q7SH5RY&fref=nf



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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #25 em: Dezembro 05, 2017, 10:20:52 am »
A meu ver a prioridade deveria ser adquirir escoltas. Mas isso sou eu...

Citar
Por Alexandre Galante Editor-chefe da Trilogia Forças de Defesa e Roberto Lopes Especial para o Poder Naval O período de gestação (da ideia) terminou! Nove meses depois de ter recebido, ainda informalmente, a oferta de ficar com o porta-helicópteros de assalto anfíbio HMS Ocean (L12), o Comando da Marinha do Brasil (MB) pode, finalmente, iniciar as tratativas formais para a aquisição do navio.

https://www.facebook.com/fordefesa/?hc_ref=ART0h1eYvKg6isKVyzzcZC_03ftC75bTjGDq-IaR737qbxaUwlzUSNyEDnI-q7SH5RY&fref=nf



Saudações

Também  gostaria de escoltas. Bem que poderia vir algumas Type 23 no meio das negociações, já que o Ocean deve ser do Brasil...

De todo modo a Marinha do Brasil, mesmo por enquanto sem escoltas à altura, sem sombra de dúvidas ganha considerável poder de projeção de força, sendo que, ao lado da Marinha Australiana (Royal Australian Navy), a Marinha do Brasil se iguala no Hemisfério Sul em capacidade anfíbia.

Que venham os 4 submarinos (SSK Scorpene) e as 4 corvetas da classe "Tamandaré" (V 35). Aos poucos a MB vem se reerguendo com planejamento e pragmatismo.  :G-beer2: 

Citar
Negociação — Antes disso receberá a visita de uma equipe de oficiais da Marinha do Brasil, que irá inspecionar o seu sistema de propulsão e se inteirar sobre os equipamentos (sensores e armas) que virão a bordo do navio para o Brasil. Como alguns desses sistemas são de fabricação americana, haverá a necessidade de uma negociação com a US Navy. Mas o momento da relação entre as duas Marinhas é considerado bastante positivo.

O Ocean é aguardado com especial ansiedade por dois setores da oficialidade: os da Aviação Naval e do Corpo de Fuzileiros Navais.

Nas mãos da Marinha Real o navio, de 21.500 toneladas, transporta pouco mais de 800 Royal Marines (efetivo correspondente ao de um batalhão reforçado, ou “expedicionário”, como os britânicos costumam chamar) e está apto a embarcar até 18 helicópteros. Mas os chefes da Royal Navy normalmente não trabalham com mais de 12 aeronaves, a fim de facilitar a movimentação e manutenção dessas máquinas nos hangares e oficinas do barco.

O navio poderá operar sem restrições todos os principais helicópteros da Força Aeronaval do Brasil.

Nas operações da Otan ele, comumente, recebe, para treinamento, os convertiplanos V-22 Osprey da Marinha dos Estados Unidos. Aliás, a estrutura do seu convés de voo é robusta o suficiente para receber os caças MacDonnell Douglas AV-8B Harrier II Plus, cujo peso máximo em decolagem vertical é de 9,4 toneladas.

Fontes da MB ouvidas pelo Poder Naval definem o HMS Ocean como o meio que viabiliza um inédito caráter expedicionário na Marinha, permitindo a organização de uma força que incursione a grandes distâncias (costa ocidental africana por exemplo), especialmente no caso de uma operação em conjunto com o navio-doca multipropósito Bahia (G-40), ex-Siroco.

Prazos — O Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira – um entusiasta da vinda do Ocean desde o primeiro momento –, gostaria que o navio estivesse no Brasil ainda no período do seu comando, que, em tese, termina a 31 de dezembro do ano que vem (Leal Ferreira não assumiu o Comando da Marinha a 1º de janeiro de 2015, e sim no dia 6 de fevereiro daquele ano). Mas isso ainda é incerto.

Há dúvidas também sobre o nome com que o navio será batizado, mas há uma corrente de oficiais que defende o resgate do nome “Minas Gerais” – binômio que faz o pessoal da MB lembrar com orgulho do seu primeiro navio-aeródromo.

O Poder Naval apurou que o nome “Rio de Janeiro” deverá ficar para o próximo porta-aviões brasileiro.

Depois que chegar ao Brasil, o Ocean deverá passar por um PMG e iniciar uma longa programação de certificações com as aeronaves da Aviação Naval – trabalho que irá se estender por todo o ano de 2019, e resultar em um porta-helicópteros plenamente operacional no ano de 2020.

É possível também que a Marinha abra o convés do seu novo porta-helicópteros a um programa de cooperação com aeronaves do Comando de Aviação do Exército (CAVEX) e da Força Aérea Brasileira (FAB), exatamente como é feito, na Inglaterra, com o Royal Army e com a Royal Air Force – que rotineiramente embarcam seus aparelhos no porta-helicópteros.

Ataques – A autorização dada pelo Ministério da Defesa deixa o porta-helicópteros britânico a salvo da onda de ataques de articulistas que alvejaram o navio com uma série de análises depreciativas acerca do seu estado geral, e até com uma história sustentada em setembro pelo diário londrino Telegraph, de que o navio, ao passar por Gibraltar a caminho de uma jornada de Assistência Humanitária no Mar do Caribe, registrara problemas nas máquinas.

O Ministério da Defesa britânico desmentiu energicamente a notícia, mas seus propagadores no Brasil se “esqueceram” de registrar o desmentido.

Bravo Zulu novo Minas Gerais!  :G-beer2: :G-beer2: :G-beer2:


FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2017/12/04/exclusivo-defesa-autoriza-o-comando-da-marinha-comprar-o-porta-helicopteros-ocean/

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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #26 em: Dezembro 05, 2017, 11:18:32 am »
Citar
Continua a existir confusão sobre a operação de Harrier no HMS Ocean.

https://www.tapatalk.com/groups/warships1discussionboards/hms-ocean-as-auxiliary-carrier-t9063.html

Muito bem!
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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #27 em: Dezembro 06, 2017, 11:32:14 pm »
HMS Ocean deverá ser adquirido pela Marinha do Brasil em 2018

HMS Ocean operando com a Royal Navy: navio deverá substituir o NAe São Paulo (A12).

Citar
A Marinha do Brasil, através de nota respondendo a solicitação da redação de T&D, confirmou o recebimento, por parte do Ministério da Defesa (MD), de autorização para entabular negociações visando a aquisição do navio britânico HMS Ocean (L 12), classificado como porta-helicóptero/navio de assalto.

Espera-se a chegada do navio, talhado para ser o novo Nau-Capitânea da Esquadra, no 2º semestre de 2018.

Abaixo, segue a íntegra da nota do Centro de Comunicação Social da Marinha do Brasil (CCSM)

“Senhor jornalista,

Em atenção à sua solicitação, participo a Vossa Senhoria os seguintes esclarecimentos:

A Marinha do Brasil recebeu autorização do Ministério da Defesa para dar continuidade às negociações para a aquisição do HMS “OCEAN”. A referida autorização foi concedida no dia 29 de novembro de 2017.

A partir da autorização, a MB está executando a continuidade das negociações dos diversos aspectos que envolvem a transferência de titularidade, a formalização do contrato de aquisição e sua posterior assinatura. Após essas etapas, o navio, já com a presença da tripulação brasileira, deverá passar por um período de preparação, a ser realizado no Reino Unido, onde serão revisados diversos sistemas e equipamentos.

Ademais, estará previsto um período de treinamentos e cursos a serem ministrados pela Royal Navy e por empresas fabricantes de diversos equipamentos de bordo, visando à familiarização de nossos militares com o navio e dando ênfase aos procedimentos de segurança. Espera-se receber o navio até o mês de junho de 2018.

Atenciosamente,

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA”.


Vista em corte dos compartimentos, decks e áreas do HMS Ocean.

FONTE: http://tecnodefesa.com.br/hms-ocean-devera-ser-adquirido-pela-marinha-do-brasil-em-2018/
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:23:52 pm por Vitor Santos »
 
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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #28 em: Dezembro 07, 2017, 10:30:05 am »
Sempre fui fã do HMS Ocean!
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 06:23:37 pm por Vitor Santos »
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Re: Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"
« Responder #29 em: Dezembro 09, 2017, 01:49:50 am »
As aeronaves da Força Aeronaval que vão operar no Ocean



Citar
A perspectiva de aquisição do porta-helicópteros de assalto anfíbio HMS Ocean pela Marinha do Brasil dará um novo impulso aos esquadrões da Força Aeronaval baseada em São Pedro de Aldeia, no Rio de Janeiro.

Depois da desativação do NAe São Paulo, os helicópteros SH-16 Seahawk do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) e UH-15 Super Cougar do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) têm operado com restrições em outros navios, como os NDCC e mais recentemente no NDM Bahia. Mas no Ocean esses helicópteros poderão operar com todo o seu potencial.

O HMS Ocean foi o primeiro navio da Royal Navy projetado como porta-helicópteros de assalto anfíbio. Ele foi feito para levar mais de 500 Royal Marine Commandos com seu equipamento pessoal e possui um hangar que pode acomodar 12 helicópteros Sea King HC4, mas o navio também opera com helicópteros Chinook, Merlin, Lynx/Wildcat e Apache.

O Ocean normalmente embarcava os seguintes tipos de helicópteros:

Sea King HC4, cada um podendo levar até 27 soldados equipados ou 2.700kg de equipamentos, o que possibilita o transporte um Land Hover ou um obuseiro de 105mm pelo gancho externo.

Lynx Mk.7 e Mk.9, para missões de reconhecimento armado, anti-carro e de apoio aéreo aproximado.
Sea King Mk.7 ASaC, para missões AEW.
Merlin, para missões antinavio e antissubmarino.
Apache (do British Army), para missões anti-carro.
Chinook HC Mk.2, que leva 50 soldados equipados ou 10 toneladas de carga.

No Brasil o navio poderá operar com os helicópteros da Força Aeronaval brasileira, como os SH-16 Seahawk, UH-14 Super Puma/UH-15 Super Cougar e AH-11B Super Lynx.


SH-16 Seahawk


As aeronaves SH-16 Seahawk são empregadas em proveito das Forças Navais, na “Amazônia Azul”, com a capacidade de realizar tarefas de detecção, localização, acompanhamento, identificação e ataque a alvos de superfície e submarinos, além de ações de busca e salvamento.

O SH-16 possui características estruturais e de projeto que lhe conferem maior robustez, resistência e confiabilidade, tais como: redundância dos sistemas de controle de voo e sistemas hidráulicos; e tolerância balística das pás do rotor principal para calibres de até 20 mm. Seus equipamentos aviônicos e sensores são de última geração e podem ser armados com metralhadora lateral, torpedos antissubmarino e míssil antinavio.

UH-15 Super Cougar


O UH-15A Super Cougar é a versão de ataque antinavio que será entregue para a Marinha em 2018. O helicóptero faz parte do contrato de aquisição de 50 helicópteros H225M (antes denominada EC725) do Programa H-XBR, adquiridas pelo Ministério da Defesa para uso das Forças Armadas brasileiras, que estão sendo produzidas pela Helibras do Brasil, a partir de transferência de tecnologia e de conhecimento que vem ocorrendo desde 2010.

O Super Cougar de ataque antinavio conta com o Sistema Tático de Missão Naval, desenvolvido pela Helibras especialmente para as missões da Marinha, com radar de patrulha APS-143, sistema Chaff & Flare de contramedidas e sistema de inteligência com dois mísseis Exocet AM39 B2M2 de última geração.

O desenvolvimento e a fabricação desta nova versão naval foram realizados sob a liderança da Helibras em colaboração com a ATECH e ADS, responsáveis pelo sistema tático de Missão Naval que é o coração da integração do míssil com a aeronave e sensores; e a Avibras e a Mectron, que realizam a motorização do míssil Exocet AM39 B2M2, fabricado pela MBDA.

O Sistema Tático de Missão Naval instalado no H225M permite ao comandante da missão estabelecer e avaliar no cockpit uma situação tático-operacional complexa, em coordenação com um operador no console tático na cabine do helicóptero, e autorizar o lançamento do míssil AM39 nas melhores condições.

Além da versão de ataque do Super Courgar, a Marinha tem as versões de transporte e de C-SAR (Combat-Search and Rescue – Busca e Resgate em Combate), dentro do programa H-XBR, que prevê a entrega de 16 unidades do helicóptero modelo H-225M para a Marinha do Brasil.

AH-11B Super Lynx


No dia 28 de setembro a Divisão de Helicópteros da companhia Leonardo informou que o primeiro helicóptero Super Lynx Mk21B da Marinha do Brasil realizou hoje seu primeiro voo em Yeovil, Inglaterra.

A aeronave AH-11B Super Lynx N-4001 é a primeira de 8 aeronaves sendo modernizadas e as três primeiras devem ser entregues em 2018.

A Leonardo anunciou o contrato com a Aviação Naval da Marinha do Brasil em julho de 2014, para uma grande atualização de meia-idade de oito helicópteros Lynx Mk21A. O contrato, avaliado em mais de US$ 160.000.000 (€ 117 milhões), inclui a substituição dos motores da aeronave com o produto CTS800-4N da LHTEC, aviônicos de navegação, displays e suíte de missão. Um pacote de suporte e treinamento abrangente que inclui um dispositivo de treinamento de voo também está incluído no contrato.

Essas atualizações darão à aviação naval do Brasil uma melhoria significativa em suas capacidades, com melhor desempenho, alcance e eficácia operacional de missão da aeronave. O programa de atualização fornece evidências de capacidade e expertise da empresa em helicópteros navais, e fortalece ainda mais a parceria de longa data com este operador líder, que opera helicópteros Lynx desde 1978.

A nova geração de motores CTS800-4N, já utilizados no Lynx Mk9A do Exército Britânico, no Super Lynx 300 e no AW159, vão fornecer aos helicópteros grandes melhorias de desempenho em ambientes quentes e altos, permitindo aumento da carga útil e uma área de operação estendida.

A nova cabine “glass cockpit” será complementada por um conjunto de aviônicos avançados que compreende um processador tático, sistema de navegação baseado em satélite, sistema de tráfego anti-colisão, sistema de aterragem por instrumento, receptor/medidas de vigilância eletrônica de alerta radar integrado com dispensadores de contra medidas e um cockpit totalmente compatível com Night Vision Goggle, juntamente com um novo guincho de resgate acionado eletricamente.

FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2017/12/08/as-aeronaves-da-forca-aeronaval-que-vao-operar-no-ocean/
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