Fórum "Criminalidade Vs Imigração - Pol. segurança"

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ANASP-UPS

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Fórum "Criminalidade Vs Imigração - Pol. segurança"
« em: Junho 09, 2009, 10:14:55 am »
Após o sucesso das anteriores iniciativas em Lisboa e Braga, a ANASP-UPS e a Casa de Moçambique, estão já a trabalhar na organização do Fórum “Imigração Vs Criminalidade – Politicas de Segurança” na cidade de Setúbal.
Este que por motivos óbvios, se espera vir a ser um marco muito importante para a região, conta já com inúmeras confirmações de renome. Em data a definir, mas com a certeza de que será na primeira quinzena de Setembro. A participação de todos é fundamental, pois só com o envolvimento da sociedade será possível dar um forte contributo para uma sociedade mais justa, acolhedora e acima de tudo mais segura!

Mais informações em: sites.google.com/site/agentesdesegurancaprivada
Geral.anasp@gmail.com
Tlm: 965293868
 

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ShadIntel

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Junho 09, 2009, 10:22:54 pm »
Citação de: "ANASP-UPS"
MEMORANDO

Fórum “Imigração vs Criminalidade – Políticas de Segurança”


A Casa de Moçambique em parceria com a ANASP, está a promover um ciclo de fóruns/debates que irão percorrer todo o país. Nesse sentido, foram já realizados dois desses fóruns, sobre a temática acima referida.
O primeiro ocorreu no dia 2 de Abril em Lisboa com a participação do Secretário
Executivo da CPLP, Eng.º Domingos Simões Pereira, da Alta Comissária para o Diálogo Intercultural e Minoria Étnicas, Dr.ª Rosário Farmhouse, do Deputado do PSD, Dr. Feliciano Duarte, da Deputada do CDS, Dr.ª Teresa Caeiro, do Presidente da INATEL, Dr. Vítor Ramalho, do advogado e comentador da SIC para as questões da
Imigração, Dr. Arlindo Ferreira, entre outros.
O segundo realizou-se nos dias 4 e 5 de Junho em Braga com a participação do Sr. Inspector-Geral do Ministério da Administração Interna, Dr. Mário Varges Gomes, do Presidente da Ordem dos Advogados da Delegação de Braga, Dr. Serra Moreira, do Director-Executivo da AESIRF, Dr. António Malheiro, da socióloga e investigadora, Dr.ª Maria João Guia e do Presidente da Associação de Profissionais da GNR, Dr.
César Nogueira, entre outros ilustre convidados. De destacar nestas primeiras realizações a participação de um importante leque de oradores e a sua diversidade em relação a extractos sociais e sectores de actividade, o que é bem demonstrativo da
Importância de que se reveste toda a temática tratada.
Do mesmo modo, de realçar na plateia a presença de vários dirigentes de associações e sindicatos dos serviços e forças de seguranças, sindicato dos professores, académicos e outras individualidades que de alguma forma se relacionam com a temática do fórum.

•Objectivos do fórum:

São objectivos deste fórum:

- Envolver todos os agentes sociais na busca de soluções para a problemática em questão;
- Esbater a ideia de que todo o imigrante é criminoso. (Torna-se urgente e necessário acabar com esta ideia pré-concebida, não só no meio da população em geral, mas também em algumas classes dirigentes);
- Fazer com que este género de debates possam trazer novas ideias e novos propósitos que nos ajudem a encontrar as melhores soluções para um problema que a tantos afecta e tantas vítimas tem causado.

•Principais conclusões do fórum:

No fórum recentemente realizado, chegaram-se às seguintes conclusões:

- Necessidade de repensar as políticas de inserção e socialização;
- Fomentar nas famílias e nas escolas a necessidade de promover novos valores (é essencial incutir valores desde cedo);
- Necessidade de reposição dos valores sociais como o respeito pelo outro, pela condição humana e estimulação para aceitar a diferença;
- Promoção da solidariedade activa, considerando os deveres e os direitos de cada cidadão;
- Necessidade de reestruturação do sector das forças de segurança pública, a nível de instrumentos de trabalho (armamento) e de maior sensibilização para as questões sociais;

- Restabelecimento da autoridade às forças de segurança;
- Necessidade do Estado, que legisla e fiscaliza a actividade do sector de segurança, cumprir também ele com a legislação. Isto porque muitas vezes, em concursos públicos, são admitidas empresas que apresentam preços abaixo do custo, prejudicando os seus profissionais e consequentemente a qualidade do trabalho que estes terão que desenvolver;

- Ficou ainda demonstrado que as empresas do sector de segurança estão abertas ao diálogo com os seus profissionais e vêem com bons olhos uma melhor fiscalização e profissionalização do sector. De destacar ainda a ideia que, de facto, a segurança privada em Portugal é fundamental e deve ser vista não como rival, mas como complementar à actividade das forças de segurança pública;
- Alteração das leis punitivas para os crimes mais graves. É necessário ser-se mais rigoroso quando se lida com a criminalidade violenta.
- Implementação de medidas transversais para a integração dos imigrantes;
- Finalmente, e nunca será demais salientar, não podemos de forma alguma associar o fenómeno da criminalidade à imigração.
Atentamente;



Maria Leite da Costa

Mestre em Ciências da Comunicação e
(Assessora de Imprensa da Casa de Moçambique)