Não será agora tempo de atribuir os meios da ex. EMA à uma instituição mais seria.
Estou à pensar na GNR porque e à instituição que mais uso poderá ter fora da época dos fogos florestais (controlo rodoviário, controlo fronteiras terrestres e marítimas, SAR com os GIPS, ...e outros). Na época dos fogos florestais, Claro que à missão principal será o combate aos fogos florestais como fizeram os Pumas da policia federal alemã em Portugal.
Nada impede à GNR ter um acordo com à FAP (mais ou menos igual ao da marinha) para à formação dos pilotos, manutenção, disposição de bases aéreas). Isto no espírito de à GNR ser uma forca intermediara entre forcas armadas e forca de segurança civil.
Temos que partir do princípio que todas as instituições são sérias. O problema é que os meios não chegam ou o que existe não dá.
O estado pecou por incompetência na decisão de adquirir meios que não se conseguem rentabilizar de forma eficiente. E mesmo o que temos nem a funcionar está.
A melhor ideia para os kamov é: vendê-los o mais rapidamente possível. É na única coisa em que acredito. Assim, ainda estávamos a tempo de ir buscar algum.
Só por curiosiodade, os franceses (armé de l ´air) utilizam os “esquilos” para intercepção de avionetas.
http://rpdefense.over-blog.com/tag/masa/06/02/2015 Sources : Armée de l'air
Embarqués à bord d’hélicoptères Fennec, ils assurent la protection aérienne du territoire français, contribuant à la posture permanente de sûreté (PPS).
Du 2 au 4 février 2015, une campagne de tir air-sol organisée au profit des équipes « mesures actives de sûreté aérienne » (MASA) s’est déroulée sur le champ de tir de Captieux (33).
Des spécialistes des escadrons de protection des bases aériennes 115 d’Orange et 107 de Villacoublay et du commando parachutiste de l’air n°30 (CPA 30) de Bordeaux participaient à cet exercice, tout comme l’équipage d’un Fennec de l’escadron d’hélicoptère 5/67 « Alpilles ».
Cette campagne de tir a permis la reconduction des licences opérationnelles délivrées à une vingtaine de chefs d’équipe et de tireurs embarqués. Chaque équipe MASA a réalisé deux séances de jour, ainsi qu’un tir de nuit, délivrant plusieurs types de munitions (calibre 7,62 mm de fusil HK 417, calibre 12 de fusil à pompe TPS, fusées éclairantes, etc.).
365 jours par an, 24 heures sur 24, l’armée de l’air est responsable en toutes circonstances de la défense aérienne du territoire national. S’appuyant sur un dispositif permanent interarmées et interministériel travaillant en réseau (radars, centre national des opérations aériennes), des hélicoptères et des avions de chasse de la permanence opérationnelle (PO) répartis sur l’ensemble de l’Hexagone, se tiennent prêts à décoller à tout moment pour effectuer des missions MASA.
«Eu até noutros tempos concordaria com isso a 100%, no entanto a GNR nos últimos anos tem-se transformado num monstro.»
«o MAI a querer ter as suas próprias "forças armadas".»
«O problema é a dimensão da coisa e a mentalidade que o MAI e a GNR anda a ter que acaba por ser como foi escrito aqui: o MAI a querer ter as suas próprias "forças armadas".»
Além disso não concordo com o estatuto que a GNR tem vindo a adquirir porque o MAI entende que deve ter umas "forças armadas" sobre a sua tutela onde "mande e desmande" sem que o PR possa dizer seja o que for (não que o actual diga alguma coisa mas nunca se sabe o futuro ). Qualquer dia, para juntar aos blindados, às lanchas e aos helis da ANPC ainda se arranja uma "esquadrilha de F16 pintadinha de azul" e lá vai a rapaziada fazer novamente uma perninha no Iraque (que por lá está muito perigoso para andar pelo chão )
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Eu ainda não entendi por que razão o MAI e afins desejam ter as suas próprias “FAs”!
Não é mais do mesmo? Há falta de meios!
A propósito do Iraque 2ª guerra do golfo: Foram exatamente as forças da GNR que avançaram e não o exército, num cenário de guerra autêntica. Qualquer meio do exército “pintado á GNR” não terá sido mal empregue. Foi pela discordância na questão do envolvimento português no Iraque entre PM e PR, na altura, que avançou a GNR e não o exército, se não me falha a memória.
«O Iraque é um bom exemplo e é bom olharmos lá para fora e vermos o que anda a acontecer com as forças policiais nos Estados Unidos.»
http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/ministerio-da-administracao-interna/mantenha-se-atualizado/20140226-mai-incendios-bombeiros.aspx PORTUGAL VAI COMPRAR DOIS AVIÕES DE COMBATE A FOGOS FLORESTAIS
2014-02-26 às 15:04
O Ministro da Administração Interna afirmou que está a decorrer o processo de compra de dois aviões Canadair de combate a incêndios florestais, na reunião do grupo de trabalho para Análise da Problemática dos Incêndios Florestais, da Assembleia da República. Miguel Macedo acrescentou que Portugal precisa de ter no dispositivo mais meios aéreos próprios, para ter capacidade de combater grandes incêndios florestais
Embora no passado tenha sido feita a opção de alugar a outros países este tipo de aviões, agora «há um consenso que Portugal precisa de ter, pelo menos, um aparelho Canadair», afirmou o Ministro que acrescentou que os aviões custam cerca de 37 milhões de dólares cada, sendo comprados com recurso a fundos comunitários.
Miguel Macedo afirmou que não é fácil adquirir estes aviões no mercado a preços razoáveis, uma vez que «estes meios não abundam», mas Portugal «não pode, por sistema, em cada verão, recorrer à generosidade de outros países».
Relativamente à rede nacional de postos de vigia para deteção de incêndios, atualmente da responsabilidade da GNR, o Ministro informou que esta deve passar a ser gerida pelas autarquias locais a partir do próximo ano. Os 231 postos de vigia da GNR funcionam durante o verão e, nesses meses, costumam dar emprego a cerca de 1000 pessoas.
Miguel Macedo referiu também que há falta de condições de treino dos bombeiros voluntários, uma matéria em que «há quase tudo para fazer» e na qual estamos «muito longe» de ter as condições de «treino que deviam ser adequadas para este tipo de situações».
Está a decorrer uma «revisão completa ao programa da Escola Nacional de Bombeiros», que passa em aproximar a formação aos corpos de bombeiros e recorrer às novas tecnologias, acrescentando que, antes da época de fogos, vão realizar-se ações de formação em estruturas espalhadas pelo País.
Miguel Macedo informou que estão a ser criadas bases logísticas, em vários pontos do País, para apoiar as estruturas de bombeiros durante a época de fogos, locais onde será possível aos profissionais descansar, tomar banho e comer, pois «ficou bem visível», durante os incêndios de 2013, que há falta de estruturas de apoio.
Incêndios. Governo vai comprar dois meios aéreos
Portugal vai recorrer a financiamento europeu, anunciou a ministra da Administração Interna.
11-01-2015 14:32
A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, anunciou este domingo, em Torres Vedras que o Governo vai comprar dois meios aéreos para o combate aos incêndios florestais.
"O Governo iniciou esta semana o processo que levará à aquisição pelo Estado Português de dois meios aéreos, pesados, anfíbios de asa fixa, para combate a incêndios florestais", afirmou Anabela Rodrigues, durante a tomada de pose dos órgãos da Liga Portuguesa de Bombeiros.
A governante adiantou que a aquisição daqueles equipamentos "será possível com recurso a financiamento europeu e foi ponderada de forma a permitir que os respectivos fundos continuem a estar disponíveis para outras áreas de equipamento dos bombeiros".
O presidente da Liga, Jaime Marta Soares, sublinhou a necessidade de a lei do financiamento dos bombeiros entrar em vigor com rapidez, para resolver o problema da falta de sustentabilidade financeira de muitas corporações e, com isso, melhorar a resposta de socorro às populações.
Sem apontar prazos e sem responder aos jornalistas, Anabela Rodrigues afirmou, durante o seu discurso, que "o trabalho está concluído no que diz respeito ao financiamento pela administração central, representando um aumento do financiamento em mais de 10%, estando neste momento em curso um esforço final de negociação com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP)" para responderem também ao financiamento.
À alegada falta de respostas da ANMP, o presidente da Liga mostrou-se "estupefacto" e disse que irá sensibilizar os autarcas para a necessidade de assumirem a sua "responsabilidade" e financiamento por terem competências de Proteção Civil.
A liga dos Bombeiros Portugueses pediu a reforma da lei orgânica do Instituto Nacional de Emergência Médica e da Autoridade Nacional da Proteção Civil de modo a englobar os bombeiros nas decisões, bem como a criação do cartão social do bombeiro e do Observatório Nacional para os Incêndios Florestais.
A ministra da Administração Interna respondeu que também é intenção do Governo criar esse observatório, enquanto "espaço de reflexão, análise, diálogo e partilha constantes, na busca das melhores soluções em três áreas fundamentais: prevenção, fiscalização e combate".
Quanto ao cartão social do bombeiro, Anabela Rodrigues manifestou "disponibilidade para analisar e discutir" uma proposta a ser apresentada pela Liga dos Bombeiros Portugueses.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=174411 http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=828580&tm=8&layout=121&visual=49 Especialista diz que faltam bombeiros florestais e há muitos meios aéreos
Lusa 14 Mai, 2015, 15:01
O especialista em incêndios florestais Paulo Tavares considerou hoje que há "um desequilibro no investimento ao combate" aos fogos, apontando a falta de bombeiros florestais e o excesso de meios aéreos.
"O nosso dispositivo, para a dimensão do país, talvez se possa considerar sobredimensionado", disse à agência Lusa o investigador do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a propósito da fase Bravo de combate a incêndios florestais, que começa na sexta-feira.
Como exemplo, referiu que "é excessivo" o número de meios aéreos, que se reflete num "desequilíbrio de investimento no combate".
Paulo Tavares adiantou que "os meios aéreos têm uma relação custo/benefício muito alta" e "aquilo que fazem não compensa de modo nenhum os custos que têm".
"Existe a perceção pública de que com mais meios aéreos se consegue atacar melhor os incêndios, a verdadeira solução está no terreno, não está no ar", disse, apontando a falta de "especialização e profissionalização" dos bombeiros, apesar de Portugal ter os meios e feito investimento nos últimos anos.
O investigador da UTAD explicou que a falta de especialização está relacionada com "combatentes mais aptos em enfrentar o fogo florestal", uma vez que bombeiros portugueses "estão mais treinados para defender pessoas e bens" e não as florestas.
"Apesar de todo o investimento, não vemos grandes avanços na eficácia, como em Espanha e em outros países, que conseguiram melhorar as estatísticas de fogos", sustentou.
Além da falta bombeiros sapadores, Paulo Tavares considerou também que há pouca visão técnica, fundamental para extinguir um incêndio o mais rápido possível.
"Com poucos meios de combate podemos fazer bastante melhor, é preciso ter uma visão técnica sob o incêndio, saber ler o incêndio, aplicar conhecimento técnico mais avançado que em Portugal é extremamente escasso", sustentou.
Para o docente, os passos dados em Portugal "têm sido muito tímidos", apesar de estar tudo diagnosticado há muito anos.
Paulo Tavares destacou a especialização e o investimento feito nas equipas mais vocacionadas para o fogo florestal, como foi o caso dos GIPS da GNR, bombeiros "Canarinhos" e sapadores florestais, mas considerou que o esforço foi escasso.
"Tinha que haver um investimento na formação a todos os níveis, desde o bombeiro treinado para usar a água, até ao técnico florestal que deveria ter as competências para fazer a análise de incêndios e dirigir as técnicas de combate", afirmou.
Devido a este modelo de combate, assente em bombeiros mais vocacionados para a proteção de bens e pessoas, o investigador considerou que em Portugal ainda se continua a usar mais água do que ferramentas de sapador ou máquinas de rasto.
Paulo Tavares reconheceu que este a ano houve avanços no número de bombeiros formados, mas o problema está nos formadores, que não têm as competências necessárias, nomeadamente conhecimento técnico no combate a incêndios.
O investigador defendeu ainda a existência de corpos de bombeiros "mais estáveis" e "com melhor formação".
"Enquanto o combate aos incêndios estiveram tão dependentes do voluntariado e dos bombeiros sazonais é muito difícil ter um corpo profissional estável a atuar nesta área e conseguir melhores resultados", concluiu.
Cump.