GOE (Grupo de Operações Especiais)

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luis filipe silva

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« Responder #45 em: Março 19, 2006, 08:43:01 pm »
Helder escreveu
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E se algum dia tivermos que ver as forças armadas nas ruas de Portugal é porque isto está mesmo muito mal, as forças armadas são o garante da soberania do estado em matéria de força bruta, isto é, quando as coisas não se resolvem com o dialogo e a lógica da razão temos que voltar à lei da selva que é a "lei do mais forte", as forças armadas só poderiam intervir em Portugal caso a PSP e GNR não tivessem meios para continuar a cumprir a sua missão, e além disse teria qie ser decretado "estado se sítio" com recolheres obrigatórios e muitas regras e direitos que achamos normais seriam alterados

Por acaso isso já aconteceu em tempos recentes, quando o então presidente Costa Gomes decretou o estado de sítio( recolher obrigatório e suspensão de direitos), em 25 de Novembro de 1976.
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Luis Filipe Silva
 

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Lightning

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« Responder #46 em: Março 19, 2006, 09:47:28 pm »
Citação de: "Lancero"
Pode ajudar à escolha, mas não me parece ser o que está em causa

Pois aí concordo, penso que qualquer força de elite podeira fazer essa função, é uma questão de politica

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O GOE está 'apenas' no Iraque (14 homens), Guiné (8) e penso que já na Arábia Saudita. Só nestas três embaixadas é que eles estão presentes para proteger instalações e pessoal diplomático. Antes disso estiveram na República Democrática do Congo, Angola, Croácia, Bósnia, Macau e Argélia. Tudo locais onde, em determinado momento, houve problemas e necessidade de maior segurança.

Obrigado pela informação, tinha ficado com a ideia que havia GOEs em todas as embaixadas, então nesse caso também não é um empenhamento de forças GOE muito significativo penso eu, para haver esse alarido todo  :lol: .

E nas outras embaixadas em países "calmos" quem é que é respensavel pela sua segurança?

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Por acaso cá a PSP tem a Divisão de Segurança a Instalações (maioritariamente embaixadas...)


Suponho que essa força faça a segurança das embaixadas estrangeiras colocadas em Portugal, certo?
 

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Lightning

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« Responder #47 em: Março 19, 2006, 09:55:01 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Por acaso isso já aconteceu em tempos recentes, quando o então presidente Costa Gomes decretou o estado de sítio( recolher obrigatório e suspensão de direitos), em 25 de Novembro de 1976.


Pois é verdade, isso foi o chamado "verão quente" penso eu, aquele periodo em que isto andava numa confusão total, quando os Paras andavam aí a ocupar bases aéreas e depois os Policias Militares não sei bem o que fizeram mas tiveram que ir lá os Comandos po-los na linha, lembro-me de ler um episódio caricato de numa Base Aérea qualquer, provavelmente junto à costa estarem com receio de um assalto anfibio por parte dos Fuzileiros, além de outros acontecimentos que desconheço mas andamos muito perto de uma guerra civil nessa altura, é a esse período a que se refere?
 

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luis filipe silva

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« Responder #48 em: Março 19, 2006, 10:09:14 pm »
Foi mesmo esse período.Essa do assalto anfíbio é mesmo para rir.
O que se estava a prever era o assalto dos fuzileiros à base aérea do Montijo (BA 6) não por mar, mas por terra. Nessa altura a marinha em geral estava conotada com o Copcon, de cariz marxista.Nessa altura deu-se o assalto dos comandos ao quartel da Polícia Militar, na ajuda, havendo a lamentar dois ou três mortos.
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« Responder #49 em: Março 19, 2006, 10:40:09 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Foi mesmo esse período.Essa do assalto anfíbio é mesmo para rir.
O que se estava a prever era o assalto dos fuzileiros à base aérea do Montijo (BA 6) não por mar, mas por terra. Nessa altura a marinha em geral estava conotada com o Copcon, de cariz marxista.Nessa altura deu-se o assalto dos comandos ao quartel da Polícia Militar, na ajuda, havendo a lamentar dois ou três mortos.


Mas nesse epsódio dos Fuzileiros tenho quase a certeza que era um assalto por mar, não sei qual era a Base Aérea mas no documentário que vi a ideia era preparar os aviões lá colocados para combate e caso as lanchas dos Fuzileiros passassem um local qualquer já predefenido isso era considerado uma ameaça à Base e os Fuzos seriam rápidamente bombardeados. É esta a ideia com que fiquei mas posso tar errado.
 

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luis filipe silva

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« Responder #50 em: Março 19, 2006, 11:23:19 pm »
Eu nessa altura estava embarcado numa corveta em reparação no Arsenal. Os aviões estiveram no ar. Durante todo o dia fomos sobrevoados por parelhas de F 86 de Monte Real. Alguns navios saíram da base ao fim do dia, mas as LDG(2) não.
A única B. aérea  ao alcance dos FZ era a nº 6, e seria um enorme erro táctico atacar pelo rio, quando por terra têm diversos Km de perímetro, podendo ser atacada por diversos locais.
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« Responder #51 em: Março 20, 2006, 12:08:31 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Eu nessa altura estava embarcado numa corveta em reparação no Arsenal. Os aviões estiveram no ar. Durante todo o dia fomos sobrevoados por parelhas de F 86 de Monte Real. Alguns navios saíram da base ao fim do dia, mas as LDG(2) não.
A única B. aérea  ao alcance dos FZ era a nº 6, e seria um enorme erro táctico atacar pelo rio, quando por terra têm diversos Km de perímetro, podendo ser atacada por diversos locais.


Entendo, e do Alfeite até ao Montijo também não deve ser muito longe, acho que se o ataque acontecesse não havia muita coisa que a FAP pudesse fazer para impedir isso, só os PAs não aguentariam muito tempo e como os Paras também estavam do lado da esquerda não os poderiam usar para reforço à segurança da base, a única ideia com que fico seria talvez bombardear o Alfeite, lol suposições e ainda bem que não houve nada :lol:
 

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luis filipe silva

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« Responder #52 em: Março 20, 2006, 01:48:50 am »
Não era só do Alfeite. Era Alfeite e Vale de Zebro, este último mais próximo ainda do Montijo. Já lá vão trinta anos, e não me lembro bem sea BA 6 tinha sido ocupada na altura pelos Páras, cujo comando não era própriamente de esquerda. Nós estávamos confinados ao Alfeite e a única informação que corria, era do "jornal da caserna". Lembro-me que acompanhámos (eu e meia dúzia de camaradas a bordo) pelo meu rádio-leitor de cassetes, as comunicações da PM em FM. Durante o ataque dos Comandos ao regimento de Lanceiros.
Foi uma época de grande confusão, e sò consultando algo relativo à época, é que se terá a certeza absoluta de todos os factos.

É pá!... O tópico eram os GOE.
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NBSVieiraPT

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« Responder #53 em: Junho 30, 2006, 12:04:17 pm »
Voltando ao tópico c34x

Já viram o novo vídeo dos coletes recentemente atribuídos aos GOE??
Foram distribuidos à PSP e GNR!

Ele aqui está:

http://www.miliciapro.com/index2.php (canto inferior direito)
 

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lecavo

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« Responder #54 em: Agosto 06, 2006, 02:26:47 pm »
Viva!

Tenham calma, não se exaltem. Há sempre uma explicação para tudo. A segurança pessoal a altas entidades (os VIP) é da competência exclusiva da PSP. Então é por isso que estão lá os elementos do GOE. O mais comum seria enviar elementos do Corpo de Segurança Pessoal, mas embora bem treinados, o ambiente é mais “propício” aos elementos do GOE (até porque todos têm tb o curso de segurança pessoal), devido ao seu treino.

O Sr. José Manuel (o Durão Barrosos) está lá para as europas, como toda a gente sabe. Mas quem lhe garante o “canastro” é o pessoal do CSP da PSP e não está em Portugal, mas como é português levou o pessoal daqui. Acho que fez muito bem, se o dinheiro havia de ser ganho por um qualquer belga, que seja pelos tugas, que bem precisam. E deixamo-nos de lamechices, o nosso pessoal do CSP é tão bom como o dos outros país. Da mesma forma se podem classificar os polícias, sejam da PSP ou da GNR. Quando regressam das missões da ONU, Vêm todos carregados de louvores (parece que só aqui é que não são reconhecidos). Em suma há que ter orgulho na nossa malta (passa-se o mesmo com os nossos militares, fazem sempre boa figura – tirando aquela história da mina na Bósnia – é que não lembra ao diabo levar uma mina para a caserna! Mas por vezes temos destas coisas). Um grande VIVA aos TUGAS.

Quem faz a segurança à embaixada americana em Portugal é a PSP (no exterior dos muros) e os Marines (no interior dos muros) – Há também uma empresa de segurança privada (vigilantes), mas não sei bem qual é o papel deles. Mas os americanos têm as suas regras, nós temos as nossas. De todas as embaixadas acreditadas em Lisboa, apenas a americana tinha marines, todas as outras tinham policias lá do seu país. A de Israel também tinha militares ou coisa parecida, já que nós nem sabíamos bem o que eles eram. O que sabíamos é que eram de um profissionalismo muito, mas mesmo muito acima da média. Com eles não havia improvisações.
Mas ainda no caso americano, quem deve fazer a segurança pessoal ao embaixador é o Corpo de Segurança Pessoal da PSP, a menos que seja um caso especial.

Um abraço.
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--Lecavo
 

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Lightning

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« Responder #55 em: Agosto 06, 2006, 06:53:45 pm »
Tenho uma questão em relação a uma força de segurança de VIPs que existe dentro da PE (Policia do Exército) chamada GSPAE (Grupo de Segurança e Protecção a Altas Entidades), houve uma altura em que os vi a fazer segurança a um encontro entre o ministro da defesa portugues e o da Russia bem como alguns oficiais de alta patente, isso também podia ser feito pelo CSP da PSP não podia?
Ou como esse encontro se passou num edificio militar a sua segurança tinha que ser feita por policias militares, também tinha PEs nas suas funções normais de porta de armas a controlar quem entra e sai, patrulhas a pé, em veiculos, com cães, etc, mas nas zonas mais criticas, telhados, e ao redor dos VIPs estavam sempre esse PEs do GSPAE.
 

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lecavo

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« Responder #56 em: Agosto 06, 2006, 09:18:10 pm »
Viva!

Também já ouvi falar nessa malta. Até os vi uma vez a passar com umas motos (pareciam a BT da GNR, só depois me dei conta que eram da PE).  Mas não faço a menor ideia da razão de estarem eles e não o CSP da PSP a fazer a segurança ás tais altas patentes. Talvez por se tratarem de militares e para esses casos haja alguma legislação específica. Não faço a menor ideia, se alguém souber, que explique o porquê dessa situação.

Um abraço.
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--Lecavo
 

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lecavo

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Coletes balisticos
« Responder #57 em: Agosto 06, 2006, 09:32:03 pm »
Viva!

Por falar em coletes balísticos. Quando é que haverá um colete para cada agente. O sr. Ministro fez uma grande festa com os coletes, mas só vieram mil e tal para cada força de segurança. No total deve dar uns três mil, mais coisa menos coisa. Ora nós somos 46 mil!!!!!! Como é que é? Temos de andar todos com o mesmo colete. O agente A entra de serviço e veste o colete do agente X que acabou de sair e andou com ele durante seis horas. Isto não tem jeito nenhum. Imaginem vocês no vosso trabalho, 9 colegas, entram de serviço três de cada vez e têm todos de andar com um casaco amarelo. Mas só há três casacos! Então, tinham de vestir todos os mesmos casacos!!!! Estão a ver a coisa? Pois é o que se passa hoje nas forças policiais. Claro que é melhor ter poucos do que não ter nenhum. Mas trata-se de uma peça de vestuário e não é nada agradável ter de vestir o que outra pessoa trouxe vestido durante seis ou sete horas. A higiene deixa muito a desejar…..  

Um abraço.
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--Lecavo
 

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Lightning

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« Responder #58 em: Agosto 07, 2006, 12:18:53 pm »
A ideia com que fiquei quando esse assunto passou na tv foi que os coletes eram para os GOE, CI e unidades idênticas da GNR e em termos das patrulhas regulares que era apenas para os policias e guardas que fossem para locais estilo Cova da Moura, zona J, e outros pouco recomendáveis.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #59 em: Agosto 21, 2006, 04:29:49 pm »
Mais umas fotos do GOE:






7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.