Aeroporto do Porto considerado o melhor da Europa

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routechecker

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« Responder #15 em: Março 20, 2008, 12:08:54 pm »
Jorge, tem que se sublinhar todas os termos importantes  :twisted:  :twisted:

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O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, foi considerado o melhor da Europa em 2007. Esta infra-estrutura, gerida pela ANA Aeroportos de Portugal foi ainda distinguida como a quarta melhor do mundo na categoria dos aeroportos que processam até 5 milhões de passageiros por ano.


rgds
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969
 

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Chicken_Bone

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« Responder #16 em: Setembro 11, 2008, 11:58:56 pm »
+ cagada portuguesa:

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Ryanair desiste de base no Aeroporto Sá Carneiro
Companhia aérea afirma que, para já, não instala a base no aeroporto, mas vai para Barcelona
00h30m
CARLA SOFIA LUZ e MARTA NEVES

O Porto não vai ter, para já, uma base da Ryanair. A companhia aérea alega falta de condições no momento em que o mercado é muito competitivo para instalar essa estrutura do Aeroporto Sá Carneiro. Mas vai para Barcelona.

Depois de meses de polémica com muitas vozes da região Norte a contestarem os obstáculos, colocados pela ANA - entidade gestora dos aeroportos nacionais -, à empresa irlandesa, o executivo de Marketing e Vendas para Portugal da Ryanair, Luís Fernandez-Mellado, explicou que o Porto não é opção neste momento. A garantia foi dada ontem de manhã numa conferência de Imprensa para a apresentação da campanha de Inverno daquela companhia de voos de baixo custo.
 
Ryanair desiste de base no Aeroporto Sá Carneiro
 

A razão para esta desistência prende-se com a inexistência de uma conjuntura atractiva para a criação da base no Sá Carneiro. "Neste momento, não estão reunidas as melhores condições para a Ryanair ter uma base no Porto. Estamos a atravessar uma fase muito competitiva e a situação da companhia é muito idêntica àquela que existia há um ano", esclareceu Luís Fernandez-Mellado. Curiosamente, foi há cerca de um ano que a empresa apresentou uma proposta à ANA para a instalação da base, na qual pedia tarifas mais baixas em troca da atracção de quatro milhões de passageiros ao longo de sete anos.

Apesar do mercado competitivo, a companhia irlandesa olha para Espanha. Luís Fernandez-Mellado adiantou que a Ryanair tem prevista a abertura de uma base num aeroporto, próximo de Barcelona, no início do próximo mês. Actualmente, a companhia opera no aeroporto de Girona. Ainda assim, não fecha a porta à colocação de uma estrutura semelhante no Sá Carneiro. No entanto, é uma hipótese a analisar no futuro ao longo prazo.

Findas as férias de Verão, volta a ser o projecto de base da Ryanair a espoletar a discussão sobre a gestão centralizada do Aeroporto de Pedras Rubras. Várias personalidades da região, ouvidas pelo JN, lamentam a oportunidade perdida. Rui Moreira, uma das vozes mais críticas da "falta de transparência" da gestão da ANA, não ficou surpreendido: "Era a crónica de uma morte anunciada".

Para o presidente da Associação Comercial do Porto, esta perda penalizará a região. "Era uma oportunidade que me parecia que podia estar perdida. Eu gostaria que tivesse sido agarrada. A ANA alega que as condições da Ryanair não eram economicamente viáveis. Mas, enquanto não houver transparência na gestão do aeroporto, tenho a maior das desconfianças sobre a capacidade da ANA de trazer negócio para o país", acusa Rui Moreira.

A Junta Metropolitana do Porto ainda espera por uma resposta do Governo aos estudos e às propostas, enviados no final de Julho. Este mês, voltar-se-á a ouvir a voz dos autarcas. Esta desistência da Ryanair é indicadora, na perspectiva de Rui Rio, de que a preocupação com uma gestão "subordinada à lógica centralista" do aeroporto do Porto tem sentido. Por isso, o presidente da Junta leva, de novo, o debate sobre a autonomização da liderança do Sá Carneiro à mesa metropolitana. A reunião está marcada para o dia 26.

O JN contactou o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, assim como a ANA, mas ambas as entidades recusaram fazer comentários à decisão empresarial da companhia de voos de baixo custo.


JN 11/09/2008
"Ask DNA"
 

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Chicken_Bone

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« Responder #17 em: Setembro 12, 2008, 12:01:06 am »
outra relacionada com o post anterior:

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"Decisões lentas e burocráticas" afastam low cost
00h30m

Os investigadores da Faculdade de Economia da Universidade do Porto já alertavam, em Abril deste ano, para o risco das companhias de baixo custo (low cost) perderem o interesse pelo Aeroporto de Sá Carneiro. Então, o lucro seria espanhol.

No estudo da FEP, a especialista Cristina Barbot sugere que a concorrência das três infra-estruturas aeroportuárias da Galiza, em Espanha, e a demora na tomada de decisões poderiam colocar em causa a instalação de bases deste tipo de companhias. Olhando para os exemplos europeus, a criação de bases traz "vantagens para os aeroportos onde se situam". No Porto, a Ryanair é a principal candidata, pois representa 75% do total de passageiros que viajam nas low cost.

"Se há entraves burocráticos em determinado lugar à criação de uma nova rota ou à constituição de uma base, essas companhias procurarão outro local. A compra de novos aviões, a contratação e treino de novas tripulações e aprovisionamento de outros factores não podem esperar por decisões lentas e burocráticas por parte dos aeroportos (...). Existindo na região da Galiza três aeroportos alternativos ao Sá Carneiro, é muito provável que este possa ser preterido em favor dos outros, no caso de longas esperas pelo acordo com as entidades gestoras", indica-se no estudo.

Feitas as contas, se a Ryanair criasse uma base no Sá Carneiro, o número de rotas da empresa a partir do Porto subiria para 21 em dois anos: "Admitimos que, a partir de 2010, o crescimento da empresa desacelera e que se criará uma nova rota por ano até 2014". As companhias tradicionais continuariam a dominar o movimento no aeroporto em 2020.


JN 11/09/2008

P*** de governantes q deixam estas cagadas acontecerem.
"Ask DNA"
 

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« Responder #18 em: Março 06, 2009, 10:57:34 am »
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06 Março 2009 - 08h52
TC arrasa gestão das obras de alargamento
Derrapagem de 99 milhões no aeroporto Sá Carneiro

As obras de alargamento do Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, demoraram mais quatro anos do que o previsto e custaram mais 98,8 milhões de euros do que o orçamentado, denuncia um relatório do Tribunal de Contas (TC).

O custo total das obras, que deveriam ter sido concluídas num prazo de dois anos e meio, foi de 406,9 milhões de euros, mais 32 por cento do que o valor inicialmente contratualizado, previsto no orçamento, 308,2 milhões de euros.

Quanto ao modelo de contratação utilizado, o TC denuncia que o dono da obra não colocou a concurso 11 por cento do seu valor, o que significa que 34 milhões de euros foram adjudicados de forma directa. A ANA – Aeroportos de Portugal justificou este procedimento com a urgência na realização da expansão do aeroporto.

O TC precisa que a derrapagem foi maior nas despesas relativas a aquisições de bens e serviços dos trabalhos preparatórios, assessoria, gestor do empreendimento e fiscalizando. Só nestas áreas, o aumento dos custos foi na ordem dos 16 milhões de euros, o correspondente a um desvio de 164 por cento.

Além disso, a meio da obra, a ANA constatou que o grupo de trabalho de coordenação de tarefas não correspondia às expectativas, pelo que decidiu criar outra estrutura de gestão.

No relatório, o organismo presidido por Guilherme d’Oliveira Martins sublinha ainda que o Aeroporto Sá Carneiro teve dúvidas ao nível do planeamento, o que provocou um atraso de vários anos.


http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx ... EB0805E6F4


A seguir vem a notícia que o responsável pelas obras recebeu milhões pelos bons serviços prestados. :twisted:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #19 em: Março 06, 2009, 01:53:57 pm »
Mário Lino justifica derrapagem na ampliação do aeroporto Sá Carneiro


O ministro dos Transportes e Obras Públicas justificou, em declarações ao Forúm TSF, a derrapagem de quase 100 milhões de euros nas obras de ampliação do aeroporto Sá Carneiro. De acordo com o ministro Mário Lino, o aumento dos custos está associado a obras que foram feitas e que não estavam inicialmente previstas.

O ministro dos Transportes e Obras Públicas, Mário Lino, justificou a derrapagem de quase 100 milhões de euros nas obras de amplição do aeroporto sá Carneiro devido a obras que foram feitas e que não estavam previstas.

Segundo os números do Tribunal de Contas as obras custaram mais de 99 milhões de euros em relação ao que estava estimado e só quatro anos depois do previsto ficaram terminadas.

Em declarações ao Forúm TSF, o ministro Mário Lino esclareceu o que conduziu a esta derrapagem.

«O aeroporto Sá Carneiro foi sofrendo ao longo da evolução do projecto e da execução da obra variadíssimas alterações. É um hábito muito português do já agora que estamos a fazer isto também fazemos mais aquilo e vão-se acrescentando partes, o que vai provocando alterações nos prazos e nos custos», justificou.

Mas segundo o ministro Mário Lino, «o que interessa saber, [quando se fala em derrapagens], é se uma determinada obra, que era para ser feita com uma determinada definição, se o que custou mais foi essa obra ou se o que obrigou a mais tempo e custos foi o facto de se terem feitos mais obras que não estavam previstas, é o caso do aeroporto Sá Carneiro».

O ministro garantiu, no entanto, que no novo Código de Contratos Públicos estas derrapagens vão ser punidas.

Entre outras medidas o novo código determina que a obra só pode custar mais cinco por cento do que o valor definido no caderno de encargos.

«Há penalizações muito grandes porque quando há derrapagens acima, a situação tem que ser analisada, por isso não se pode prosseguir nesta linha sem nada suceder. E há penalizações que estão previstas, desde rescisões de contratos, responsabilidades do dono da obra, dos empreiteiros, etc.», adiantou o ministro Mário Lino.

TSF