Votação

Qual a solução mais sensata?

Sou a favor da construção dos dois.
37 (27.2%)
Sou a favor apenas do TGV.
11 (8.1%)
Sou a favor apenas do aeroporto.
25 (18.4%)
Nenhum, há outras prioridades.
63 (46.3%)

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Votação encerrada: Julho 05, 2005, 08:14:28 pm

Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?

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Naadjh

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« Responder #300 em: Julho 04, 2008, 10:38:58 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Naadjh"

Esta é a minha opinião, porque para quem não sabe a Irlanda só tem um troço de autoestrada, e não precisam de mil e uma pontes para serem um país evoluído.

Também convém lembrar que a Irlanda é uma ilha, portanto não precisam de uma rede rodoviária muito desenvolvida, orientada para as ligações internacionais. Em relação as pontes, o país também é bastante mais plano do que, por exemplo, Portugal...


Estava mais a dar o exemplo para dizer que não precisaram de Mega obras para se modernizarem
 

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tsumetomo

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« Responder #301 em: Julho 05, 2008, 12:01:00 am »
Citação de: "P44"
apostar no transporte ferroviario para MERCADORIAS, ao preço a que estão os combustiveis é hora de nos virarmos para isso...
:arrow: Can a freight train really move a ton of freight 436 miles on a gallon of fuel?
Citação de: "P44"
Para NEGÓCIOS justifica-se um TGV?????
Depende... isso tem mt q se lhe diga... como por ex:
Citação de: "P44"
o mais certo é as companhias low-cost começarem a acabar, e o transporte aéreo voltar a ser previlégio de ricos.
Apesar de achar q acabam mais depressa empresas monoliticas como a TAP do que empresas flexíveis como a Ryan Air...
 

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André

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« Responder #302 em: Agosto 17, 2008, 06:26:09 pm »
TGV: Técnico questiona linha Lisboa-Madrid para mercadorias ...

Um especialista do sector tem as maiores dúvidas sobre as linhas de TGV para tráfego misto - nas quais inclui a ligação Lisboa-Madrid - por ninguém saber como vai ser feita a sua exploração, refere este domingo o jornal Público citando Iñaki Barrón, director do Departamento de Alta Velocidade da UIC (União Internacional dos Caminhos-de-Ferro).
Na linha Lisboa-Madrid está prevista a coexistência de comboios de passageiros a 300 km/hora e composições de mercadorias a velocidades bem mais baixas e com maior agressividade sobre a infra-estrutura, o que faz aumentar os seus custos de manutenção.

Em declarações ao jornal, aquele responsável técnico disse que os custos de manutenção de uma linha de alta velocidade preparada para mercadorias oscila entre 70 mil a 80 mil euros por quilómetro e por ano, além de que o próprio custo de construção também é mais caro, porque as pendentes terão de ser mais suaves devido ao peso dos comboios de carga.

Estes valores, porém, não são excessivamente elevados em relação ao custo de uma linha exclusiva para passageiros. O maior problema, diz, é a perda de capacidade, pois a coexistência de comboios a 350 km/hora e outros a pouco mais de cem à hora reduz o número de composições que podem circular. E a alternativa de pôr as mercadorias só durante a noite limita o período de tempo disponível para a manutenção.

O mais grave, afirma Barrón, é «não se saber como se vai explorar essa linha». Faz-se a infra-estrutura mista entre Lisboa e Madrid, mas depois «o que se faz com as mercadorias quando elas chegam a Madrid?», questiona.

É que a bitola (distância entre carris) da linha do TGV «é europeia e em toda a península a carga circula nas linhas convencionais em bitola ibérica. Para onde iriam então os comboios com contentores? Quais os custos das novas linhas de bitola europeia em torno de Madrid e de Lisboa para escoar as mercadorias?», questiona.

Lusa

 

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André

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« Responder #303 em: Outubro 01, 2008, 06:06:57 pm »
Mário Lino não está preocupado com fundos europeus para o novo aeroporto em Alcochete

O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, manifestou hoje confiança na aprovação da União Europeia ao projecto do novo Aeroporto de Lisboa, frisando não estar preocupado por os fundos atribuídos à Ota não passarem automaticamente para Alcochete.

"Houve uma mudança de localização, um novo projecto, que a União Europeia tem que analisar e estudar, mas não estou preocupado", afirmou Mário Lino, em declarações aos jornalistas, no Porto.

Mário Lino, que falava à margem de uma visita às obras do novo molhe na Barra do Douro, comentava declarações do comissário europeu dos Transportes.

Este recordou que os fundos europeus atribuídos ao projecto do aeroporto na Ota não eram automaticamente transferidos para a nova opção do governo, em Alcochete.

"Isso é verdade, nós conhecemos bem as regras", salientou o ministro, acrescentando que o executivo "vai ter que apresentar uma nova candidatura para a nova localização, que será sujeita ao escrutínio de quem a vai avaliar".

"Não estou muito preocupado, temos fundamentação suficiente para que tudo corra bem", frisou Mário Lino, salientando os contactos que o Governo tem mantido com a Comissão Europeia, que esteve sempre informada sobre as evoluções que o processo do novo Aeroporto de Lisboa foi conhecendo.

Lusa

 

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triton

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« Responder #304 em: Outubro 19, 2008, 05:18:54 pm »
Não concordam que devido á crise economica deva ser posto de lado a construção do aeroporto e do TGV?
« Última modificação: Outubro 19, 2008, 05:24:47 pm por triton »
 

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Daniel

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« Responder #305 em: Novembro 04, 2008, 06:18:33 pm »
Aeroporto da Portela: o que lhe vai acontecer quando vagar?


Citar
Central Business District, Tecnopólo, novo Centro de Feiras e Congressos de Lisboa e estação inter-modal do TGV Lisboa-Madrid
Um grupo de associações patronais portuguesas, que inclui a Associação Industrial Portuguesa Confederação Empresarial (AIP-CE), a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), já tem planos para o velhinho Aeroporto da Portela, quando este for substituído pelo novo aeroporto internacional de Lisboa, que será erigido em Alcochete.

As associações dizem que o espaço actualmente ocupado pelo Aeroporto da Portela deverá acolher, entre outros investimentos, o Central Business District, um tecnopólo, o novo Centro de Feiras e Congressos de Lisboa e a estação inter-modal do TGV Lisboa-Madrid.

Pista deve ficar operacional para ligação de helicóptero a Alcochete

Rocha de Matos defendeu ainda que este espaço pode ser usado para check-in avançado do novo aeroporto, mantendo-se uma pista funcional para turismo e para homens de negócios que pudessem usá-lo como ligação, de helicóptero, para o novo aeroporto.

«Os novos investimentos não significam necessariamente o fim das infra-estruturas que já existem. Somos um país pobre, há que aproveitar o que está feito. O velho aeroporto pode ser muito bem aproveitado», disse o presidente da AIP, Rocha de Matos, numa conferência de imprensa conjunta.

 

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Cabecinhas

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« Responder #306 em: Novembro 04, 2008, 08:41:34 pm »
Citar
«Os novos investimentos não significam necessariamente o fim das infra-estruturas que já existem. Somos um país pobre, há que aproveitar o que está feito. O velho aeroporto pode ser muito bem aproveitado», disse o presidente da AIP, Rocha de Matos, numa conferência de imprensa conjunta.


 :!:  :!:

Isto é o rir, agora somos pobres, temos que manter parte da estrutura, mas não somos pobres para construir TGV, novo Aeroporto, novas autoestradas, etc, etc.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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AC

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« Responder #307 em: Novembro 04, 2008, 09:46:49 pm »
Parece-me má ideia.
Considerando o tempo que se perde nas "formalidades", não se irá ganhar assim tanto tempo em vir de avião ou helicóptero desde Alcochete que compense o preço.
 

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Cabecinhas

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« Responder #308 em: Novembro 04, 2008, 09:49:55 pm »
Já lí que o "ex" aeroporto será um grande "jardim", agora começam a vir os interesses imobiliários ao de cima como sempre.
Ninguém me tira da cabeça que a deslocalização do aeroporto internacional tem a ver mais com a especulação imobiliária, do que propriamente com a falta de segurança e a "incapacidade" do aeroporto operar.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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AC

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« Responder #309 em: Novembro 04, 2008, 10:37:24 pm »
Os interesses imobiliários e os palpites sobre o que se deve fazer com o espaço da Portela quando o novo aeroporto estiver a funcionar não são de agora, manifestam-se desde que se fala num novo aeroporto.

Contudo, a verdade é que até chegar a altura de encerrar a Portela não vai haver nenhuma decisão que seja irreversível pelo que tudo o que vossa possa ler ou ouvir não passam de bitaites.

Pessoalmente, obviamente que não quero ver a zona intensivamente urbanizada -- a cidade está demasiado sobrecarregada e por mim não se construia cá mais nada com mais de 5 andares.
Contudo, não creio que transformar a Portena num jardim enorme seja assim muito interessante. Lisboa tem falta de espaços verdes mas é perto das pessoas. Se é para fazer alguns km até ao jardim para passear e apanhar ar, já temos vários sítios simpáticos q.b.
 

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André

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« Responder #310 em: Janeiro 09, 2009, 06:30:52 pm »
Anúncio da construção em Alcochete foi há um ano mas obras só deverão arrancar no final de 2010

Um ano após o Governo ter anunciado a construção do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, os trabalhos de caracterização do local ainda estão a decorrer e as obras só deverão arrancar no final de 2010.

Depois de em 2007 se ter tornado um tema político incontornável e o Governo ter sido obrigado a recuar quanto à escolha da Ota, a decisão "prévia e preliminar" de construir o novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete foi anunciada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, a 10 de Janeiro, tendo sido aprovada em Conselho de Ministros cerca de quatro meses depois.

A opção pelo Campo de Tiro de Alcochete foi legitimada pelo estudo comparativo elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que apontou a localização da infra-estrutura aeroportuária na margem Sul como "globalmente mais favorável" que na Ota, localização confirmada em 1999.

Os primeiros trabalhos do projecto, que representa um investimento de cerca de 4,9 mil milhões de euros (incluindo a construção e o valor a investir no período da concessão), tiveram início em Agosto de 2008.

No Campo de Tiro de Alcochete, os trabalhos de prospecção e sondagens foram os primeiros a arrancar e ficaram concluídos em Dezembro do ano passado.

Em curso estão actualmente trabalhos de caracterização geológica, de monitorização da qualidade do ar, de monitorização de aves, de cartografia e de prospecção hidrogeológica.

De acordo com a NAER, empresa responsável pelo projecto do novo aeroporto, o estudo dos movimentos de avifauna terá início "em breve" e o concurso para a realização do estudo de impacto ambiental deverá ser lançado "até ao final de Janeiro".

O concurso público internacional para a construção e exploração do novo aeroporto, que está associado à privatização da ANA - Aeroportos de Portugal, deverá ser lançado "durante o primeiro semestre deste ano", disse hoje à Lusa fonte oficial do Ministério das Obras Públicas.

O concurso deverá demorar "mais de um ano", pelo que o consórcio vencedor só deverá ser conhecido em 2010, disse a mesma fonte, acrescentando que o calendário do Governo prevê que a construção arranque "entre o final de 2010 e início de 2011", de modo a poder ser inaugurado em 2017.

O novo aeroporto, que terá, de início, duas pistas paralelas, será servido por uma auto-estrada, cujos custos de construção ficarão a cargo da Brisa, e pelas redes ferroviárias convencional e de alta velocidade.

Actualmente, estão a decorrer reuniões do grupo de trabalho responsável pelas acessibilidades ao novo aeroporto que inclui, entre outras entidades e institutos, a RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, a Refer e a Estradas de Portugal, disse fonte oficial do ministério tutelado por Mário Lino.

Na corrida à construção do novo aeroporto estão, para já, o consórcio Astérion, presidido pela Brisa e pela Mota-Engil, bem como o agrupamento liderado pela Teixeira Duarte e pela espanhola Ferrovial.

A Abertis, a MacQuarie e a espanhola FFC também já demonstraram interesse no projecto.

Lusa

 

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André

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« Responder #311 em: Janeiro 16, 2009, 04:30:02 pm »
TGV: João Cravinho defende que projecto é "ruinoso"

O presidente do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), João Cravinho, acredita que a ligação Lisboa-Madrid por TGV é um "projecto ruinoso" a nível financeiro por representar uma "destruição de recursos".

À margem de um debate em Cascais, na quinta-feira à noite, o responsável afirmou que a ligação entre as cidades de Lisboa e Porto constitui "uma peça essencial" do desenvolvimento territorial português, mas defendeu que a extensão do TGV até à capital espanhola não trará qualquer benefício para o país.

"Sobre Lisboa-Madrid, compreendo que, não tendo sido objecto de uma negociação internacional, não podemos dispor à vontade de fazer ou não fazer, mas não podemos deixar de reconhecer que é um projecto ruinoso financeiramente, não viável", explicou.

"É, económica e financeiramente, uma diminuição de recursos e não um acrescentamento. Se as circunstâncias fossem tais que houvesse acordo com Espanha para adiar esse projecto, ganhava-se em dois campos -- alguma procura adicional, que o tempo irá permitir, e evitava-se uma enorme perda", acrescentou.

Reconhecendo que as razões políticas do projecto constituem "outro problema", João Cravinho considerou normal que os concursos públicos em torno do TGV Lisboa-Madrid fiquem preenchidos, tendo em conta o risco reduzido do projecto, o seu financiamento por capitais públicos ou comunitários para públicos e a reduzida contribuição privada face ao custo total.

O presidente do BERD sustentou, no entanto, que o verdadeiro problema surgirá quando a questão da exploração for posta em cima da mesa.

"A exploração não é pura e simplesmente rentável, só poderá ser feita com subsídios que a legislação comunitária não permite, portanto estamos para ver como vai ser", conclui João Cravinho.

Lusa

 

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« Responder #312 em: Janeiro 16, 2009, 05:37:57 pm »
^^^Não admira que o Cravinho tenha sido "desterrado"
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #313 em: Janeiro 16, 2009, 06:52:28 pm »
TGV: Bruxelas confirma atribuição de 383,38 milhões de euros ao projecto português

A Comissão Europeia confirmou a atribuição a Portugal de um financiamento de 383,38 milhões de euros para o projecto ferroviário de alta velocidade, referem documentos do Executivo comunitário a que a Lusa teve acesso.

Os documentos, datados de Dezembro de 2008, confirmam os montantes avançados em Novembro de 2007, aquando da divulgação da decisão preliminar Comissão Europeia sobre o programa das Redes Transeuropeias de Transportes para o período 2007-2013.

"Para a acção designada "Estudos e trabalhos na interoperabilidade das linhas de caminho-de-ferro de alta velocidade na Península Ibérica - Eixo Porto-Vigo: Troço transfronteiriço Ponte de Lima - Vigo (...), é concedido um apoio financeiro comunitário num montante máximo de 244.140.000 euros", lê-se no documento.

Deste montante, 140,64 milhões de euros foram atribuídos a Portugal, enquanto os restantes 103,5 milhões de euros foram concedidos a Espanha, uma vez que os dois países apresentaram uma candidatura conjunta aos fundos das Redes Transeuropeias de Transportes (RTE).

Para o troço transfronteiriço Évora-Mérida, da linha Lisboa-Madrid, refere o documento, "é concedido um apoio financeiro comunitário num montante máximo de 312.660.000 euros aos beneficiários [Portugal e Espanha]".

Deste total, a parte portuguesa do projecto recebe 191,43 milhões de euros, enquanto à parte espanhola são atribuídos 121,23 milhões de euros.

Bruxelas vai ainda financiar com 51,31 milhões de euros os estudos e obras da componente de alta velocidade da terceira travessia do Tejo, que ligará Chelas ao Barreiro.

Em Julho de 2007, o Governo português apresentou a candidatura a um financiamento comunitário de 600 milhões para os três projectos da rede de alta velocidade.

O investimento previsto para o projecto português de alta velocidade ascende a 8,2 mil milhões de euros (3,8 mil milhões de euros para a linha Lisboa-Porto, 3 mil milhões para a linha Lisboa-Madrid, 0,8 mil milhões para o troço Braga-Valença e 0,6 mil milhões para a sinalização).

Lusa

 

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André

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« Responder #314 em: Janeiro 16, 2009, 10:42:26 pm »
Teixeira dos Santos diz que TGV não terá impacto nem no défice nem na dívida

O ministro das Finanças considerou hoje "uma falsa" questão a polémica em torno dos investimentos na rede ferroviária de alta velocidade (TGV), defendendo que este projecto não terá impacto no défice ou na dívida pública em 2009.

Quinta-feira à noite, em entrevista na RTP, a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, afirmou que, se formar Governo, riscará o investimento no TGV.

"Na situação actual do País, que está com um nível de endividamento absolutamente incomportável, não é possível fazer investimentos - sejam eles quais forem - que impliquem grandes importações", disse.

Falando no final do Conselho de Ministros Extraordinário, que aprovou a proposta de Orçamento Suplementar para 2009 e a revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento da UE, Teixeira dos Santos salientou que "este ano o TGV não pesa praticamente nada, quer em termos de défice orçamental, quer em termos de dívida pública".

"É uma falsa questão, porque o problema não está no TGV", sustentou.

Segundo o ministro de Estado e das Finanças, os problemas que o País enfrentará em 2009 serão "a conjuntura internacional de quebra da produção acentuada dos principais países europeus, dos Estados Unidos, Japão ou Rússia".

"Estamos num cenário de quase recessão global, que afecta naturalmente uma economia pequena como a portuguesa. Temos de agir para evitar que os danos sobre a economia portuguesa e os portugueses sejam os menores possíveis", declarou.

Lusa