O que faria em caso de ataque terrorista contra Portugal?

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papatango

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« Responder #30 em: Janeiro 26, 2008, 01:51:57 am »
Os dados explicam-se por razões históricas.

Do ponto de vista da proporção relativamente à população total dos países de origem, há um problema com alguns países de expressão portuguesa, mas de África e não do Brasil.

Assim, considerando a relação entre o numero de presos e a população do país, temos racios incrivelmente dispares:

Cabo verde: 1600
São Tomé: 483.0
Guiné Bissau: 108.4
Angola: 16.4

PORTUGAL: 960.4

Brasil: 1.5
Venezuela: 4.3
Espanha: 3.0
Roménia: 4.8
Ucrânia: 1.6
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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bragança

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pois...
« Responder #31 em: Janeiro 26, 2008, 06:57:13 pm »
disse que viu um assalto,sorte!
pergunte ás pessoas que andam de comboio todos os dias e verá o que lhe dizem sobre quem anda a assaltar...
 

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superbuzzmetal

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« Responder #32 em: Janeiro 26, 2008, 08:34:49 pm »
Ó bragança porque está sempre a puxar o assunto dos estrangeiros em Portugal ? Daqui a nada começa a falar disso num tópico sobre animais de estimação  :lol:
Peace through superior firepower.
 

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jmg

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« Responder #33 em: Janeiro 26, 2008, 09:26:43 pm »
Olá à todos.
Não sou moderador, mas penso que o pessoal está a desviar-se do assunto principal.
A imigração é um tema muito complexo que põe mais questões de ordem sociológicas do que de segurança interna. Eu conheço muitos portugueses que não valem um chavo e conheço muitos estrangeiros estupendos. Há de tudo no mundo, mas sendo eu mesmo filho de emigrantes não posso censurar quem arrisca tudo em busca de uma vida melhor.
Não podemos condenar a totalidade pelos erros de alguns...
Quanto ao assunto deste tópico, como já foi dito por outros acredito que temos de apostar na prevenção, dar especial atenção aos fluxos de pessoas com origem de países de risco, e controlar os materiais potencialmente perigosos e com capacidade para serem usados em atentados. Apertar o controlo das pedreiras (ricas em explosivos por vezes sem controlo) e da industria química (saber quem compra o quê e com que fim).
Isso porque depois da desgraça acontecer pouca há para fazer senão chorar os nossos mortos.
Depois do 11 de Setembro, os EUA tiveram o poderio e apoio militar para atacar massivamente o Afeganistão e nós? atacariamos quem ou o quê com os nossos meios disponíveis?
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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marxx

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« Responder #34 em: Janeiro 29, 2008, 10:55:46 am »
É um tema complexo.

Quais os motivos do terrorismo? O nosso país está a ser invadido? Não, não temos crude. As ameaças do tema são sobre questões energéticas e a posição de Portugal no processo.

Um dos maiores produtores de crude está a ser seduzido para a guerra, numa forma de alimentar o mercado mundial de armas e petróleo.

Neste contexto, Portugal aparece como um braço de apoio na conquista das fontes de energia mais fáceis de transformar, de gerir e mais usadas na sociedade de consumo máximo.

Se nós estivesse-mos no papel de produtor de crude, possivelmente a nossa cultura seria uma ameaça e nós é que seriamos "os terroristas" por estar a defender a nossa Nação.

Mas se o bom senso tem falhas para definir uma linha de política moderadora nas reacções dos países produtores de crude, não acredito que a prevenção esquemática funcione sem ser manipulada na totalidade, pois as fontes de material e informação são em maioria dos casos, pardas, e não existem bolas de cristal, o que significa perda total de moral e respeito individual, com segundos intentos.

Será sempre uma mais valia na prevenção, que terá que ser permanente e seguir lado a lado com o bom senso de não exceder a posição de Portugal no mercado energético.

Pessoalmente ficava indignado se houvesse algum atentado, mas nada de novo seria, portanto, que gire o Planeta.
S.G.E.E.
 

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HELLAS

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« Responder #35 em: Janeiro 29, 2008, 12:56:07 pm »
Citação de: "Miguel"
Conheço perfeitamente as leis, e sei que estamos todos vigiados, e que fique bem claro.

Em caso de ataque contra o meu Portugal, entrarei pessoalmente em guerra.

Utilizarei todos os meios que posso ter a minha disposiçao.

Sou descendente dos Lusitanos e de viriato.

Olho por olho dente por dente.


Honra a os teus antepasados.
Diz, como sabes que es descendente de Viriato?
Viriato no so ficou no atual Portugal, tambem no atual Espanha marcou presença, pois nissa epoca "o seu" territorio debia ser maior. Na cidade de Zamora á un monumento na sua honra.
 

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MERLIN

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« Responder #36 em: Janeiro 29, 2008, 05:29:20 pm »
O titulo/tema por si so é de bradar aos ceus, agora é o rumo que estão a levar certas intervenções que é mesmos de lamentar.
Cumptos

gostei particularmente do novo significado de turras  :shock:
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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tyr

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« Responder #37 em: Fevereiro 26, 2008, 12:16:17 am »
Se Portugal for atacado por terroristas, 99% da população não vai fazer nada (exeptuando sentir se chocada) pois não tem conhecimentos nem meios para tal empreendimento. E quem começasse a fazer justiça pelas próprias mãos teria 99% de hipotesses de tomar como alvo pessoas inocentes e em simultaneamente descobrir a aliciante carreira de Presidiario.
O 1% que sobra são o pessoal sobre a alçada da protecção civil que iriam socorrer as vitimas e minimizar os estragos, para alem das forças de segurança, armadas e de informações, que possivelmente iriam efectuar diligencias para punir os responsaveis.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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tyr

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« Responder #38 em: Fevereiro 26, 2008, 12:20:21 am »
Relativamente aos estrangeiros aumentarem a taxa de criminalidade, isso (tirando a excepção da infiltração de mafias) é um total disparate. Agora se disseres que os guetos cheios de pobreza e cheios de estrangeiros (porque são para lá empurrados) são um foco de criminalidade, ai concordo, mas isso não tem a ver com serem estrangeiros, mas sim por serem pobres e ostracisados e por isso revoltados. Pois se nesses guetos em vez de teres, por exemplo, Cabo Verdianos tivesses portugueses o resultado seria o mesmo.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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« Responder #39 em: Fevereiro 26, 2008, 09:47:56 am »
Citação de: "HELLAS"
Citação de: "Miguel"
Conheço perfeitamente as leis, e sei que estamos todos vigiados, e que fique bem claro.

Em caso de ataque contra o meu Portugal, entrarei pessoalmente em guerra.

Utilizarei todos os meios que posso ter a minha disposiçao.

Sou descendente dos Lusitanos e de viriato.

Olho por olho dente por dente.

Honra a os teus antepasados.
Diz, como sabes que es descendente de Viriato?
Viriato no so ficou no atual Portugal, tambem no atual Espanha marcou presença, pois nissa epoca "o seu" territorio debia ser maior. Na cidade de Zamora á un monumento na sua honra.


O Miguel sabe que é descendente do Viriato e dos Lusitanos pois os antepassados dele são originários de umas terras não muito longe....de Madrid :jok:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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JoseMFernandes

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« Responder #40 em: Fevereiro 26, 2008, 10:55:26 am »
Citação de: "tyr"
Relativamente aos estrangeiros aumentarem a taxa de criminalidade, isso (tirando a excepção da infiltração de mafias) é um total disparate. Agora se disseres que os guetos cheios de pobreza e cheios de estrangeiros (porque são para lá empurrados) são um foco de criminalidade, ai concordo, mas isso não tem a ver com serem estrangeiros, mas sim por serem pobres e ostracisados e por isso revoltados. Pois se nesses guetos em vez de teres, por exemplo, Cabo Verdianos tivesses portugueses o resultado seria o mesmo.


I'm not sure...
Cada comunidade tem as suas caracteristicas proprias.Dou-lhe um exemplo que conheço bem...aqui em Bruxelas(co)existem diferentes e significativas comunidades 'não autoctones': sejam arabes (maioria marroquinos), turcos, 'congoleses', espanhois, portugueses, italianos, gregos,' latinos' etc...com um  nivel de protecção social igual e elevado(incluindo o famoso subsidio de desemprego vitalicio), e habitando em bairros, a partida pelo menos, com condiçoes semelhantes.O que resulta a nivel de conservação dos bens patrimoniais e espaços publicos, da (in)segurança, (in)civilidade ou da frequencia e aproveitamento escolar etc, pode ser tão contrastado entre essas comunidades quanto o dia e a noite.
Não creio que  ' a pobreza ou ostracismo' seja condiçao necessariamente ligada a criminalidade ou a  forma de estar e integrar a sociedade.Mas trata-se de um ponto de vista muito pessoal, evidentemente...
 

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tyr

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« Responder #41 em: Fevereiro 26, 2008, 06:26:16 pm »
Sim o factor cultural pode ter alguma diferença, mas na minha opinião é marginal. Tudo tem a ver como uma pessoa olha para si e para as que a rodeiam, se eu me julgo igual aos que me rodeiam e não tenho necessidades, não vou causar disturbios. Mas se eu me sentir moralmente superior ou encarar as pessoas de outra etnia como inferior (o que já revela uma grande falta de cultura e educação), não vou ter problemas em lhes causar mal. Ou se em me sentir oprimido pela sociedade vou ter tendencia a retaliar.
Isto tem a ver com a relação entre o individuo e a sociedade que o rodeia e ai a cultura de um povo pode influenciar no aspecto de ser um povo que se fecha sobre si próprio (exemplo: os ciganos que se separam da sociedade e por isso em muitos sitios dão se mal com ela) ou um povo que se mistura e tem menos tendencia a entrar em choque com a sociedade em que esta inserido.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Daniel

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« Responder #42 em: Março 01, 2008, 08:42:43 am »
Miguel escreveu:
Citar
Conheço perfeitamente as leis, e sei que estamos todos vigiados, e que fique bem claro.

Em caso de ataque contra o meu Portugal, entrarei pessoalmente em guerra.

Utilizarei todos os meios que posso ter a minha disposiçao.

Sou descendente dos Lusitanos e de viriato.

Olho por olho dente por dente.


Pois eu já era ao contrario, em caso de ataque a Portugal, abalava a fugirrrr lol.  c34x