Biafra e Portugal

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Yosy

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Biafra e Portugal
« em: Março 10, 2006, 07:39:36 pm »
Vejam o que encontrei na Wikipedia:

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Biafra was recognized by a small number of countries during its existence: Gabon, Haiti, Côte d'Ivoire, Tanzania, and Zambia. Despite lack of official recognition, other nations provided assistance to Biafra. France, Rhodesia and South Africa provided covert military assistance. The aid of Portugal proved to be crucial to the republic's survival. Portugal's São Tomé and Príncipe became a centre of humanitarian relief efforts; Biafran currency was printed in Lisbon, which was also the location of Biafra's major overseas office. Israel also gave Biafra the arms that it captured in the 1967 Six-Day War, but that same conflict ruled out further assistance.


De: http://en.wikipedia.org/wiki/Biafra

 :shock:

Não sei NADA sobre isto. Alguem me pode informar?
 

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Miguel

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« Responder #1 em: Março 10, 2006, 07:49:49 pm »
Yosy, eu tinha falado desse caso tempos atraz aqui no forum :wink:
 

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PereiraMarques

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« Responder #2 em: Março 10, 2006, 09:41:48 pm »
Ainda cheguei a ter notas dessas :lol: ...

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A guerra do Biafra - Portugal e a Aviação - I Parte.
Pesquisa histórica sobre o conflito e a participação portuguesa.
Fonte: http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/suma ... numero=312

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A Guerra do Biafra - Portugal e a Aviação - II parte (conclusão).
Pesquisa histórica sobre o conflito e a participação portuguesa.
Fonte: http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/suma ... numero=313

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Gil Pinto de Sousa não pode esquecer aquela madrugada de 2 de Novembro de 1969. Mesmo que o quisesse. O seu T-6, o avião que conhecia por dentro e por fora desde que se fizera piloto da Força Aérea e rumara a Angola para defender uma vaga ideia de “império”, simplesmente desistiu. Perante condições atmosféricas extremas, deixou-o com um motor, uma bússola magnética – e mais nada. E, então, Pinto de Sousa teve de ejectar--se. “Nem foi bem uma ejecção. Basicamente, subi para o assento, de pára-quedas às costas, e deixei-me cair pelo vão entre a asa e o leme”, conta. Resultado: passou cinco anos em Lagos. Foi o único prisioneiro estrangeiro da Guerra do Biafra, o primeiro grande conflito africano pós-colonial, com dois milhões de mortos em menos de três anos.

Nascido em Peso da Régua, filho de mãe angolana, Gil Pinto de Sousa recebeu, como tantos outros da sua geração, o Ultramar como destino. Combatente por combatente, tornou-se piloto-aviador, a exemplo dos ídolos de infância, Pierre Clostermann e Antoine de Saint-Exupéry. Mobilizado para Angola, julgava-se o melhor piloto do mundo quando o contrato com a Força Aérea cessou. “Tinham-nos dito que éramos excepcionais e, de repente, víamo-nos apeados. E alguns de nós foram à procura de acção noutros lados”, conta. Assim se proporciona a primeira estada no Biafra. A viagem é feita à boleia de um Skymaster ligado a Bob Denard, mercenário francês, e inclui uma largada de munições sobre os rebeldes do Congo, cercadas em Bukavu, e uma perseguição feita por T-28 congoleses.

Chegado a Enugu, então ainda na posse das forças secessionistas da Nigéria Oriental, Pinto de Sousa confronta-se primeiro com dificuldades logísticas. “Não havia aviões para mim. Eu era especialista em T-6, mais nada”, recorda. Mas o próprio conflito vem a revelar-se um universo estranho. “Dois exércitos mal armados, com roupas civis, viajando em carros particulares... Uma guerra de brincar, mas que fazia centenas de milhares de mortos”, recorda. Os aviões eram aparelhos recuperados a outros conflitos: bombardeiros B-25 da II Guerra Mundial ou Fokker Friendship, de transporte, armados com explosivos instalados em extintores vazios, depois empurrados à mão pelas portas dos aviões. “Mais tarde, o exército federalista haveria de ter vários MIG 15 e 21, bem como bombardeiros Il’yushin. Era assim dos dois lados”, explica. Um dos Fokker veio a rebentar no ar, e então Gil Pinto de Sousa teve sorte. “Convidaram-me a ir bombardear Lagos como co-piloto. Mas havia todas as noites uma festa no apartamento de um de nós e, naquela noite, era no meu. Não fui”, recorda.

Pinto de Sousa volta então a Portugal, três meses depois, para concorrer a piloto da TAP. Recusado por suposta ‘psicose de guerra’, vai primeiro trabalhar como piloto de mondas químicas no Alentejo. Está já na Guiné-Bissau, como comandante dos Transportes Aéreos da Guiné Portuguesa, quando o chamam de Lisboa. “Disseram-me: ‘Temos em Tires uns T-6 abatidos da Guerra da Argélia para mandar para o Biafra. Alinhas?’ Alinhei”.

Começa a segunda aventura africana – a que não pode nunca esquecer. Ao todo, eram cinco os pilotos destinados ao Biafra: Artur Alves Pereira, José Peralta, Armando Cró, José Manuel Pignatelli e ele próprio. A posição de Portugal quanto ao conflito na Nigéria era uma extensão da política de equilíbrios de Salazar desde a II Guerra Mundial: estava tacitamente ao lado do Biafra, a quem fornecia alimentos em troca de sal e petróleo, e vendia armamento a Lagos, em especial espingardas Mauser.

Estes homens, porém, não agiam em nome de Portugal – agiam em nome próprio e no da sua sede de aventuras. Cró desiste antes de partir para Abidjan, a base onde os T-6 fariam escala, e Peralta não chega a deixar a Costa do Marfim. Pignatelli, Alves Pereira e Pinto de Sousa partem para o Biafra a 1 de Novembro de 1969, em direcção a UliIhala, no centro da faixa de 100x50 km a que as forças de Lagos já haviam reduzido o território rebelde. Só os dois primeiros, contudo, levariam a viagem até ao fim. “Perdi-me. Não tinha instrumentos e não encontrei a pista. Fiz uns quadrados de reconhecimento, mas nada.” Então, sem combustível, abandona o avião. “Nunca tinha saltado e sabia que podia cair em território hostil. Senti muito medo”, conta. À procura da orla da mata, preocupado em ir ao avião “destruir documentos importantes”, é descoberto por uma mulher aos gritos. “Vieram os aldeões e ainda lhes disse que era um piloto brasileiro a caminho de Libreville. Mas prenderam-me.”

Preso em Lagos, passou cinco anos quase sem contactos com o exterior. Garante que não foi maltratado, mas prefere nem falar nos interrogatórios. “O pior era não saber de nada. Estar cinco anos sem ser julgado, ver as listas de amnistiados e não encontrar lá o meu nome ” Escrever à família era um equívoco. “Davam-me aerogramas e eu escrevia em inglês, para verem que não estava a divulgar informações. Mas os meus pais só receberam a primeira carta ano e meio depois. Sabiam que tinha caído – mais nada.” Da parte do Estado português, apenas o general Diogo Neto e o embaixador Borges Coutinho, sediado em Londres, auscultaram as autoridades de Lagos para a sua libertação. E o regresso a Lisboa apenas aconteceria depois do 25 de Abril, na sequência de uma intervenção de Mário Soares numa conferência para a independência da Guiné-Bissau, em Argel.

“Ganhava 500 dólares por mês. Mas nunca fui um mercenário”, garante Pinto de Sousa. E nem o facto de ter primeiro combatido ao lado do imperialismo português, e logo a seguir junto às forças libertárias do Biafra, o faz reconsiderar. “Fui para o Biafra em defesa dos ibos, a minoria católica, alvo das mais variadas injustiças por parte dos maometanos do Norte. Não teria nunca combatido pelo outro lado.”

O Biafra, chefiado pelo coronel Chukwemeka Ojukwo, viria a claudicar perante as forças do general Yakubu Gowen em 1970, sendo reintegrado na Nigéria. Nos últimos meses da guerra, o desembarque de mulheres e crianças esfomeadas em São Tomé, salvas pela ponte aérea dirigida pelas igrejas cristãs, viriam a despertar a solicitude de fotógrafos de todo o Mundo.

Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... nal=9&p=94

Parece que Portugal, entre outros equipamentos, terá fornecido T-6 Texan e espinguardas-automáticas FN FAL e G-3.

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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dremanu

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« Responder #3 em: Março 10, 2006, 09:55:27 pm »
Interessante. desconhecia por completo este conflito.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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pedro

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« Responder #4 em: Março 10, 2006, 11:17:43 pm »
Uma historia muito interessante.
Cumprimentos :lol:
 

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JLRC

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« Responder #5 em: Março 10, 2006, 11:21:55 pm »
Na altura, costumava-se dizer a quem estava muito magro/a "parece que vens do Biafra".
 

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Yosy

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« Responder #6 em: Março 12, 2006, 01:22:50 am »
Citação de: "JLRC"
Na altura, costumava-se dizer a quem estava muito magro/a "parece que vens do Biafra".


Ainda hoje se diz isso; "pareces um biafrense".
 

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Rui Elias

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« Responder #7 em: Março 14, 2006, 04:39:41 pm »
Mas qual teria sido o interesse do regime português de então em se envolver indirectamente nesse conflito?
 

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luis filipe silva

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« Responder #8 em: Março 14, 2006, 06:36:48 pm »
O interesse puro e simples de ter um aliado na África Negra.Qualquer aliado para a causa do Portugal Colonial, era bem vinda por Salazar, além de mais um voto a favor na Onu.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Miguel

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« Responder #9 em: Março 14, 2006, 07:23:20 pm »
O interesse de Portugal era de defender os milhões de Catolicos, que estavam e foram assasinados pelos muçulmanos.

Era apenas isso... defender inocentes...

E vocês chamam isso interesse...

Como podem ver eramos uma grande nação !

Não defendiamos apenas por motivos economicos.
 

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Yosy

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« Responder #10 em: Março 15, 2006, 04:20:54 pm »
Citação de: "Miguel"
O interesse de Portugal era de defender os milhões de Catolicos, que estavam e foram assasinados pelos muçulmanos.

Era apenas isso... defender inocentes...

E vocês chamam isso interesse...

Como podem ver eramos uma grande nação !

Não defendiamos apenas por motivos economicos.


Devia ser, devia....  :roll:

De certeza que não era pela linda cara dos católicos biafrenses. Era porque, como já foi dito, era excelente ter um aliado na África Negra (e um aliado não-branco). Além de que o território do Biafra era rico em petróleo.
 

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Rui Elias

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« Responder #11 em: Março 16, 2006, 11:48:47 am »
Sim, esse estado do Biafra foi apoiado pela África do Sul, Israel e isso diz muito do tipo de alinhamento que podeia ter.

Mas ainda asim, acho que não ganhamos nada com isso.

Apenas mais ódios, já que a aventura do Biafra não surtiu.

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Miguel:

Não acredito que fosse por motivos humanitários e altruistas que demos o nosso apoio, mesmo que discreto.
 

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JoseMFernandes

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« Responder #12 em: Março 16, 2006, 01:06:40 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Apenas mais ódios, já que a aventura do Biafra não surtiu.
Efectivamente Rui Elias...!
Mas a Nigéria tampouco parece 'surtir' muito bem...

 
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A Nigéria esta em crise.Todos os demonios do pais parecem ter despertado na véspera da eleiçao presidencial, prevista para 2007, depois do 'estado de graça' acordado ao presidente Olegun Obasanjo, eleito em 1999 no fim das ditaduras militares e reeleito em 2003.
Seja o Norte muçulmano ou o Sul petrolifero, os confrontos sucedem-se.As violencias inter-religiosas sempre foram correntes na Nigéria,  mas a semana de 17 a 24 de Fevereiro foi particularmente sangrenta com mais de 150 mortos, perto de 1000 feridos e cerca de 16000 deslocados.
Tudo começou com  uma manifestaçao em  Maiduguri, no NE do pais contra a publicaçao na Europa das caricaturas de Maomé.A policia dispersou os manifestantes e estes atacaram a minoria crista com comércios na cidade (21 mortos e 250 feridos).A revolta propagou-se a outros estados de predominio muçulmano.
No principio da semana, enquanto os corpos das vitimas voltavam aos seus locais de origem, começaram as represalias de cristaos contra os muçulmanos.Em Onitsha, um entreposto comercial importante do Oeste Africano, jovens cristaos massacraram 80 muçulmanos a golpes de machado.As forças da ordem tiveram de deslocar 2000 homens para acalmar a situaçao, no meio de incendios de pneus para onde os cadaveres eram lançados.
As altas autoridades muçulmanas, receando uma espiral incontrolavel de violencia, lançaram entao um apelo a calma (a Nigéria, o pais mais populoso de Africa tem 130 milhoes de habitantes dos quais metade sao muçulmanos).O apelo foi parcialmente ouvido, pois  o numero de mortos e igrejas incendiadas baixou significativamente.
De resto, desde essa semana igualmente que nove expatriados foram detidos como reféns, por um grupo separatista do delta do Niger, rico em petroleo.o MEND, movimento para a emancipaçao  do delta do Niger- ja era conhecido por outras tomada de reféns  e por ataques a industria petrolifera(nomeadamente a anglo-holandesa Shell e italiana Agip).A Shell alias numa medida extremamente rara declarou 'situaçao de emergencia maior' para justificar o facto de nao poder honrar os compromissos de exploraçao, face as perdas na produçao (455 000 barris diarios).A MEND exigia em troca da libertaçao de reféns a retirada da armada federal da regiao, e o controle dos imensos recursos petroliferos.A MEND conseguiu mesmo ridicularizar as autoridades e os serviços de segurança ao apresentar um dos reféns à imprensa.No inicio deste mes alguns dos estrangeiros raptados foram libertados, no entanto os separatistas reafirmaram a sua determinaçao, ameaçando 'fazer rebentar' navios-tanques e afirmando ter ja destruido um oleoduto da Shell.
 

Texto condensado e traduzido por mim a partir especialmente de 'Le Monde'  e também o jornal nigeriano   www.vanguardngr.com

A ter em atençao o crescente posicionamento economico-estratégico da China na regiao, que alias levou recentemente a efeito visitas a alto nivel.
Como é sabido a Nigéria enquanto forte produtor de petroleo é considerado um dos factores mais determinantes para a recente crise nos preços e  produçao, devido a incerteza perante a (ja de si bem fragil) unidade do pais.
Cumprimentos
« Última modificação: Março 16, 2006, 02:23:01 pm por JoseMFernandes »
 

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Rui Elias

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« Responder #13 em: Março 16, 2006, 02:18:21 pm »
Na sua opinião haverá o risco da Nigéria "implodir" como aconteceu com o antigo Zaire, onde em grande parte o território não existe administração do Estado?
 

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JoseMFernandes

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« Responder #14 em: Março 16, 2006, 04:57:24 pm »
Rui Elias, sobre a sua duvida eu penso e espero que nao...embora nao esteja bem dentro da situaçao.Até porque vemos  uma diferença maior entre o antigo Zaire, uma republica com poder  centralizado (em Kinshasa ) e a Nigéria que é uma Republica Federal (36 estados creio) com as estruturas politicas correspondentes a nivel federal e estadual (Senado, Parlamento...).O grau de democracia efectiva é também certamente superior na Nigéria, enquanto no Zaire nao passara de uma forma 'mais benigna ?' de ditadura.
Notemos o esforço que a Nigéria fez em criar uma nova capital no interior, deixando a historica cidade de Lagos, e a concessao de direitos relativamente alargados no dominio de politica interna aos Estados.Vejo porém com cepticismo a situaçao na Nigéria por varias razoes...a existencia de estados 'muçulmanos' tradicionais que aplicam a lei da 'charia' (houve varios incidentes com repercussoes internacionais a proposito de 'julgamentos' sob lei muçulmana como a morte por apedrejamente de mulheres adulteras...) e cujos regulamentos ultrapassam por vezes as leis  justiça federal.As divisoes administrativas tem levantado ainda problemas, bem como o desfasamento economico entre as zonas costeiras com facilidades de comunicaçoes e especialmente petroleo, as quais no entanto se consideram preteridas em termos de aplicaçao da riqueza na sua zona, em proveito de outros estados.Os disturbios etnico-religiosos que aparentemente tem tendencia a firmar-se...enfim vao criando um ambiente propicio a um degradar progressivo da situaçao.Tudo depende das autoridades centrais e também, claro, da boa vontade dos diferentes povos em prosseguirem o caminho comum.
Continuo a pensar, nao sei se concordara, que o sistema federativo e nalguns casos confederativo continua a ser o mais indicado para o continente, a partir do momento em que se obtenham condiçoes democraticas, equilibradas e consensuais de base.
Enfim, penso que porém estariamos a discutir a historia de um conflito historico e importante, uma tragédia humanitaria também, e pode ser que a esse proposito (de Biafra) hajam mais participaçoes.
Os meus cumprimentos