[PTWolf]

Um país para crescer carece de mão de obra qualificada. É esta que vai gerar riqueza para o país. Sendo alavancada obviamente por trabalhos mais operacionais. O que acontece é que não existe capacidade nem vontade de reter a mão de obra qualificada. A alternativa? ir buscar gente não qualificada com um custo mais baixo. Esta gente acaba por não conseguir gerar crescimento e então a partir daqui estamos numa espiral descendente.
Com isto gera-se também uma cultura de "survivors", em que o pessoal para ascender e ter bons cargos cria teias de contactos e troca de favores. Vai ascendendo quem compactua com o sistema e não quem tem capacidade para gerar valor acrescentado para as organizações e país. E neste contexto vai crescendo esta espiral. A passos largos para nos tornarmos o "3º mundo" da Europa

[Lampuka]

Discordo logo na parte dos "passos largos". Nós já somos na realidade 3° mundo,  e não só da Europa.
Mais, tanto o somos economicamente,  como militarmente,  politicamente... e sobretudo, em mentalidade.
Os tiques elitistas que nos persistem, alavancados pela nossa História, em conjunto com muita estupidez e hipocrisia,  é que nos impossibilitam, na maioria, a percepcionarmos esta triste realidade.
Abraço.

[Lancero]

Já é notícia de jornal a falta de pilotos na FAP.
Cerca de metade dos que seriam necessários é a nossa realidade actual.

Na prática, e operacionalmente, até será menos do que isso, isto é, um número menor do que aquele que avança a notícia do CM. Pelas minhas contas entre 205 a 210 pilotos, se tanto.

A notícia refere que do número de pilav indicados há muitos que não voam porque estão em cargos no exterior ou nas estruturas de comando da FAP

[Charlie Jaguar]

Crise na Defesa: Força Aérea tem quase metade dos pilotos que devia ter
MIGUEL ESTEVES - 13 NOVEMBRO, 2023

Há 181 pilotos aviadores em falta na Força Aérea. Os salários baixos serão o principal (des)incentivo para profissionais optarem por outros “voos”.

A Força Aérea Portuguesa (FAP) está a passar por uma crise de pilotos. Em condições normais, devia haver 434 pilotos aviadores no quadro orgânico; mas, atualmente, só há 253 profissionais – um número que corresponde a apenas 58% do previsto. De acordo com o Correio da Manhã, nos últimos dez anos, saíram da FAP, pelo menos, 60 pilotos, “na esmagadora maioria para trabalhar na aviação civil, onde em média recebem o triplo do ordenado”. 2023 está a ser o segundo pior ano do período supramencionado. O número de aviadores que abandonaram a FAP já vai em dez.

Faltam, neste momento, 181 pilotos, mas, mesmo dos que ficam, nem todos voam – há os que ocupam apenas “cargos relacionados com a administração superior da Força Aérea e em organismos externos”, refere a Força Aérea, citada pelo CM. A FAP refere que, atualmente, tem tripulações em qualificação e garante estar a planear “cuidadosamente as necessidades de pessoal, conduzindo as ações de recrutamento para esse objetivo e considerando as previsões de saída de pessoal por abate ao quadro em linha com os pedidos dos últimos anos”:

Pilotos desvalorizados; país penalizado

A Força Aérea refere que as saídas, penalizam não só a FAP – internamente – como também o país. De acordo com o CM, todos os pilotos aviadores que, desde 2013, “solicitaram abate ao quadro”, cumpriram o tempo de serviço mínimo; e, desse modo, não tiveram de indemnizar o ramo. Ou seja, Portugal investe na formação dos pilotos, mas depois parece não saber valorizá-los e acaba por sair penalizado. No mês passado, num memorando à ministra da Defesa, a FAP alertou que um capitão piloto aviador no segundo escalão recebe um salário de 2.516,61€ brutos – o que é visto como um “desincentivo”, quando comparados com as ofertas da aviação civil recebidas “lá fora” – que podem chegar a três vezes mais.

Miguel Esteves, ZAP

https://zap.aeiou.pt/forca-aerea-tem-quase-metade-dos-pilotos-que-deveria-ter-567038

[P44]

Defence 360°
@Defence360
·
4h
A 🇵🇹
@fap_pt
 designou o seu plano de transformação por "Air Force 5.3." Este plano inclui a aquisição de um caça de 5a Geração, um sistema aéreo não tripulado e uma aeronave de ataque ligeiro.

[P44]

Defence 360°
@Defence360
·
18m
O ambicioso plano de transformação "Air Force 5.3" da 🇵🇹
@fap_pt
 inclui a aquisição de uma aeronave não tripulada de Classe 3.

[Charlie Jaguar]

Aquisição de drone(s) de mais de 600kg, caça de 5ª geração, e novamente a bater na tecla da aeronave de asa fixa de apoio aéreo próximo? Prendas de Natal para o Pavio Curto?

Preferia que ele tivesse tomado atenção à apresentação da Airbus Defence relativamente ao A400M (e A330 MRTT), e se preocupasse verdadeiramente com as modernizações cada vez mais urgentes dos EH-101 e C-295. Se ficamos deslumbrados e construímos a casa pelo telhado, o resto da estrutura não aguenta e desaba. Sem falar que, numa FAP parca em recursos e verbas, e que apenas com muita dificuldade consegue produzir 12 a 14 caças operacionais a um dado (bom) momento, a escolha pelo F-35A em vez do upgrade dos F-16 para Viper poderá ser o eucalipto que tudo seca à sua volta. Não obstante ser a escolha certa para o período pós-F-16.

A não ser, claro está, que hajam indícios que o próximo governo poderá mudar a maneira como encara e a sua atitude face às Forças Armadas e Defesa Nacional, o que sinceramente até agora não vi, ao ponto de há uns dias ter sido apresentado um possível esboço do núcleo duro de um futuro governo PSD (creio que no semanário Expresso), onde não constava sequer o Ministério da Defesa.

[Lampuka]

É esse tipo de engodo que continua  a vingar por estas bandas.
Não pondo em causa as necessidades ou escolhas, sabemos de antemão ser impossível na realidade actual e dos próximos anos implementar essas mesmas opções.
Não só porque não há dinheiro,  mas também porque não estão reunidas muitas outras condições.
É a nossa triste realidade. 
A de termos 12 Eh101 que já necessitam actualização quando nem sequer fomos capazes de explorar a totalidade das capacidades previstas.
Tanques sem munições.
Fragatas sem mísseis.
Aviões e helicópteros sem pilotos.
Só alguns exemplos.
Mas se quisermos,  fala-se do TGV quando nem sequer terminamos as obras necessárias a explorar aquilo que os Pendulares ainda poderiam dar, e que estava previsto.
Autoestradas por acabar no Alentejo.
Ou seja,  nem é uma questão apenas das FA's. É mais grave.
São 50 anos a destruir um país, a sua economia,  as suas FA's...
Salvo um milagre, serão necessários outros 50, pelo menos,  para recuperar.

[Lightning]

Aquisição de drone(s) de mais de 600kg, caça de 5ª geração, e novamente a bater na tecla da aeronave de asa fixa de apoio aéreo próximo? Prendas de Natal para o Pavio Curto?

Um helicóptero também é uma aeronave  .  Se dissesse avião é que estava a ser especifico.

Preferia que ele tivesse tomado atenção à apresentação da Airbus Defence relativamente ao A400M (e A330 MRTT), e se preocupasse verdadeiramente com as modernizações cada vez mais urgentes dos EH-101 e C-295.

Desculpem lá mas, mesmo concordado que modernizar estas aeronaves era um salto qualitativo, mas elas continuam capazes de executar as suas missões, muitos aviões e helicópteros, aeronaves principalmente de transporte, nunca sofreram modernizaçoes, não é como os P-3 e os caças que dependem muito da tecnologia.

Se ficamos deslumbrados e construímos a casa pelo telhado, o resto da estrutura não aguenta e desaba. Sem falar que, numa FAP parca em recursos e verbas, e que apenas com muita dificuldade consegue produzir 12 a 14 caças operacionais a um dado (bom) momento, a escolha pelo F-35A em vez do upgrade dos F-16 para Viper poderá ser o eucalipto que tudo seca à sua volta. Não obstante ser a escolha certa para o período pós-F-16.

Isso realmente é uma resposta que concorda e discorda ao mesmo tempo lol

A Força Aérea pode estar a pensar como a Marinha com o PNM, quer algo que requeira poucos recursos humanos, por exemplo os F-16 requerem muita mão de obra para os manter a voar, talvez os F-35 não precisem de tanta gente.

[Charlie Jaguar]

Aquisição de drone(s) de mais de 600kg, caça de 5ª geração, e novamente a bater na tecla da aeronave de asa fixa de apoio aéreo próximo? Prendas de Natal para o Pavio Curto?

Um helicóptero também é uma aeronave  .  Se dissesse avião é que estava a ser especifico.

Preferia que ele tivesse tomado atenção à apresentação da Airbus Defence relativamente ao A400M (e A330 MRTT), e se preocupasse verdadeiramente com as modernizações cada vez mais urgentes dos EH-101 e C-295.

Desculpem lá mas, mesmo concordado que modernizar estas aeronaves era um salto qualitativo, mas elas continuam capazes de executar as suas missões, muitos aviões e helicópteros, aeronaves principalmente de transporte, nunca sofreram modernizaçoes, não é como os P-3 e os caças que dependem muito da tecnologia.

Se ficamos deslumbrados e construímos a casa pelo telhado, o resto da estrutura não aguenta e desaba. Sem falar que, numa FAP parca em recursos e verbas, e que apenas com muita dificuldade consegue produzir 12 a 14 caças operacionais a um dado (bom) momento, a escolha pelo F-35A em vez do upgrade dos F-16 para Viper poderá ser o eucalipto que tudo seca à sua volta. Não obstante ser a escolha certa para o período pós-F-16.

Isso realmente é uma resposta que concorda e discorda ao mesmo tempo lol

A Força Aérea pode estar a pensar como a Marinha com o PNM, quer algo que requeira poucos recursos humanos, por exemplo os F-16 requerem muita mão de obra para os manter a voar, talvez os F-35 não precisem de tanta gente.

Todas as citações que fizeste do meu post são facilmente desmontadas. Em relação à aeronave de apoio aéreo próximo, todos sabem perfeitamente que se pretende que seja de asa fixa. A tua tirada de engraçadinho nesse aspecto caiu em saco roto, e dá que pensar porque a fizeste.

Em relação aos F-35, com os problemas que andam a dar, e sua consequente baixa taxa de operacionalidade, duvido que não dêem mais dores de cabeça que os F-16. Aliás, a manutenção nos F-35 é um dos principais problemas apontados. Apesar de tudo, é o caça que se deve seguir ao F-16 MLU também em Portugal, só não a curto prazo para dar tempo a que se encontrem soluções para todos estes soluços no projeto. Não sei em que é que isto é concordar e discordar ao mesmo tempo.

Relativamente à questão da modernização urgente de C-295M e EH-101, vou-me furtar a fazer mais comentários. Tenho conhecimento do que se passa, do estado de prontidão, dos problemas nestas duas frotas, e por respeito às pessoas que neles trabalham e me confidenciam as suas preocupações, não vou dizer mais nada.

Ainda não conhecia esta tua faceta de seres mais papista que o Papa. Vivendo e aprendendo...

[CruzSilva]

Preferia que ele tivesse tomado atenção à apresentação da Airbus Defence relativamente ao A400M (e A330 MRTT), e se preocupasse verdadeiramente com as modernizações cada vez mais urgentes dos EH-101 e C-295.

Desculpem lá mas, mesmo concordado que modernizar estas aeronaves era um salto qualitativo, mas elas continuam capazes de executar as suas missões, muitos aviões e helicópteros, aeronaves principalmente de transporte, nunca sofreram modernizaçoes, não é como os P-3 e os caças que dependem muito da tecnologia.

Eu desconfio (e a mensagem anterior do Charlie Jaguar parece confirmar a minha desconfiança) que tal como o resto do arsenal das nossas FA as aeronaves em questão têm imensos problemas a nível de prontidão e operacionalidade, com muitas encostadas por motivos simples como falta de manutenção (Falta de verba? Provável!) ou a operar de forma limitada.

As modernizações não servem apenas para aumentar o nível tecnológico das aeronaves mas também para substituir componentes importantes como motores, computadores, tanques de combustível, hélices/pás, trems de aterragem, etc. Ou seja é uma forma de retirar "kilometragem" à aeronave e aumentar a sua esperança de vida.

[Lightning]

Em relação à aeronave de apoio aéreo próximo, todos sabem perfeitamente que se pretende que seja de asa fixa. A tua tirada de engraçadinho nesse aspecto caiu em saco roto, e dá que pensar porque a fizeste.

Não foi com intenção de ser levado tão a sério, por isso até pus os smiles, mas nem todos temos que achar piada às mesmas coisas, só tentava dar alguma esperança ao pessoal que quer helicópteros armados, costuma-se dizer que a esperança é a última a morrer, mas não tenho informação privilegiada de nada, não quero induzir ninguém em erro, para mim esta capacidade até me é indiferente, qualquer um está bem para mim.

Em relação aos F-35, com os problemas que andam a dar, e sua consequente baixa taxa de operacionalidade, duvido que não dêem mais dores de cabeça que os F-16. Aliás, a manutenção nos F-35 é um dos principais problemas apontados. Apesar de tudo, é o caça que se deve seguir ao F-16 MLU também em Portugal, só não a curto prazo para dar tempo a que se encontrem soluções para todos estes soluços no projeto. Não sei em que é que isto é concordar e discordar ao mesmo tempo.

Então primeiro dizes que o F-35 vai ser o eucalito que vai secar tudo, e logo depois que é a escolha certa para substituir o F-16, parece-me um contrasenso, mas é só uma opinião pessoal.

Relativamente à questão da modernização urgente de C-295M e EH-101, vou-me furtar a fazer mais comentários. Tenho conhecimento do que se passa, do estado de prontidão, dos problemas nestas duas frotas, e por respeito às pessoas que neles trabalham e me confidenciam as suas preocupações, não vou dizer mais nada.

Se existirem componentes destas aeronaves que já sejam dificeis de comprar, percebo que seja necessário fazer upgrade para passar para componentes que existam no mercado. Eu só estava a referir-me a nivel tecnológico, que apesar de ser desejável serem actualizados, eles não deixam de fazer os seus transportes de A para B por não estarem actualizados, os Alouette andaram sempre tecnologicamente nos anos 60, os C-130 até agora estavam nos anos 70, os EH101 talvez seja mais crítico pelo SAR noturno.

Ainda não conhecia esta tua faceta de seres mais papista que o Papa. Vivendo e aprendendo...

Esta passou-me ao lado mas comtinuemos.

[Lusitano89]

[Lusitano89]

[P44]

Chegou equipamento de alto gabarito

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