Mais um helicoptero cai no Afeganistão: 17 mortos

  • 14 Respostas
  • 4588 Visualizações
*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7444
  • Recebeu: 949 vez(es)
  • +4508/-862
Mais um helicoptero cai no Afeganistão: 17 mortos
« em: Agosto 16, 2005, 12:49:33 pm »
Dezassete militares da NATO morreram hoje no Afeganistão quando o helicóptero em que seguiam se despenhou nas proximidades da cidade de Herat, confirmou já a Força Internacional de Assistência à Segurança no Afeganistão (ISAF). O Ministério da Defesa espanhol afirma que os 17 militares são espanhóis, mas a ISAF não confirma tal informação.

SIC

Desconhecem-se, para já, as causas do acidente, ocorrido na região afegã que está sob controlo das tropas espanholas ao serviço da NATO.

Um total de 850 soldados espanhóis estão destacados no Afeganistão no quadro da ISAF sob mantato da ONU. Têm como missão garantir a segurança até às próximas eleições para o Parlamento afegão, marcadas para 18 de Setembro.
Noticia da SIC
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5327
  • Recebeu: 3962 vez(es)
  • Enviou: 9808 vez(es)
  • +8449/-245
(sem assunto)
« Responder #1 em: Agosto 16, 2005, 01:44:48 pm »
As minhas condolencias 'as familias e a todos espanhois. Descansem em paz :Soldado2:
Talent de ne rien faire
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #2 em: Agosto 16, 2005, 02:50:50 pm »
http://www.elmundo.es/index.html?a=IB9c ... 1124200133

Condolências às famílias dos desaparecidos e a Espanha.

 :Soldado2:
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7444
  • Recebeu: 949 vez(es)
  • +4508/-862
(sem assunto)
« Responder #3 em: Agosto 17, 2005, 02:35:09 pm »
Segundo declarações prestadas à comunicação por um dos militares que seguiam no Segundo helicóptero PUMA da Força Aérea Espanhola, a ocorrência terá tido origem num ataque de terroristas contra as aeronaves.

O segundo helicóptero, terá efectuado uma aterragem de emergência.
Há informações conflitantes sobre a aterragem do segundo helicóptero, pois o segundo helicóptero poderá também sido atingido, o que levou o piloto a considerar que estava a ser vitima de um ataque, procedendo a uma aterragem de emergência, da qual resultaram quatro feridos.

A tratar-se de actividade terrorista, é estranho, porque aquela região "Herat” é das de menor influencia “Pastu”.
Trata-se de uma região próximo da fronteira com o Irão.

Dentro de algum tempo já estou a ver os jornais americanos a afirmar que o Irão está a apoiar o terrorismo e a prova é este ataque a helicópteros das forças de paz.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #4 em: Agosto 17, 2005, 03:02:33 pm »
A atreragem de emergência de 2º aparelho pode levar a pensar que se tratasse de um ataque, mas após os "filtros" a que os militares estão sujeitos, para que depois as notícias apareçam na comunicação social, gostaria de ouvir a versão dos pilotos desse aparelho que se viu forçado a aterrar de emergência.

Se foi susto, golpe de vento, ou fogo inimigo.
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
(sem assunto)
« Responder #5 em: Agosto 17, 2005, 05:20:16 pm »
Na minha opinião levou com um RPG7 ou um Strela SA7.
 

*

komet

  • Investigador
  • *****
  • 1662
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-1
(sem assunto)
« Responder #6 em: Agosto 17, 2005, 09:28:19 pm »
Cá para mim assustaram um bando de pássaros na direcção dos  helis, como já alguém do fórum tão insensatamente já sugeriu :( ... vão-lhes dando ideias vão...
"History is always written by who wins the war..."
 

*

Normando

  • Perito
  • **
  • 339
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #7 em: Agosto 18, 2005, 04:17:40 am »
Tás a ver Komet... Meu dito, meu feito. Mainada!!! :amazing:
"If you don't have losses, you're not doing enough" - Rear Admiral Richard K. Turner
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7444
  • Recebeu: 949 vez(es)
  • +4508/-862
(sem assunto)
« Responder #8 em: Agosto 18, 2005, 03:12:53 pm »

Aqui uma imagem do segundo helicóptero, que, segundo disse o piloto, "pensando que estava a ser atacado" aterrou de emergência.

Fico com a impressão de que aterrou de emergência na encosta  :shock:

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #9 em: Agosto 18, 2005, 03:17:12 pm »
Que coisa tão estranha.

Não sei que instruções têm eles, mas em caso de ataque, não seria mais prudente acelerar e sair do local?

Aterram em zona montanhosa, sem condições para aterrar com medo de um ataque?  :shock:

E se fosse mesmo um ataque?

Os atacantes não teriam a vida facilitada, conhecendo o terreno, para massacrar os que acabaram de aterrar daquela maneira?
 

*

Normando

  • Perito
  • **
  • 339
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #10 em: Agosto 19, 2005, 03:17:53 am »
É, tenho de concordar com o Rui Elias. Mais sentido faria, em vez de aterrar o héli naquele local, tentar afastar-se, até onde os danos na aeronave permitissem, para perto de zonas onde os reforços pudessem chegar rapidamente.
"If you don't have losses, you're not doing enough" - Rear Admiral Richard K. Turner
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #11 em: Agosto 19, 2005, 09:21:23 am »
Ainda para mais porque estes PUMA do Exército de Espanha não são helis de combate.

Ou o piloto entrou em pânico, e aterrou daquela forma, podendo comprometer toda a tripulação (parece que houve ainda 5 feridos) ou foi mesmo ataque, o heli ficou inoperacional, e as chefias militaras abafaram o caso.

Nós, cá fora, só sabemos o que eles querem que nós saibamos.

Mas isso somos nós a especular.

Mas que é estranho, a mim parece-me que é.
« Última modificação: Agosto 19, 2005, 11:55:10 am por Rui Elias »
 

*

Dinivan

  • Membro
  • *
  • 194
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #12 em: Agosto 19, 2005, 10:41:50 am »
No es porque el piloto entrara en pánico que el segundo helicóptero acabara así. Entrevista al piloto en El País:

Citação de: "El País"
MIGUEL GONZÁLEZ - Madrid

EL PAÍS - España - 19-08-2005

"Él va delante (...) Veo que pasa una línea de altura y desciende. Le pierdo de vista (...) Veo una columna de humo negro..." Así recuerda el teniente Navarro los últimos momentos del helicóptero en el que perecieron 17 militares españoles, el pasado martes en Afganistán.
Recién llegado de Afganistán, todavía en uniforme de campaña, el teniente Navarro tuvo que sobreponerse a la emoción y al cansancio para explicar cómo vivió de cerca la tragedia que segó la vida de sus compañeros y pudo acabar también con la suya.

Pregunta. ¿Qué misión estaban realizando ustedes cuando se produjo el siniestro?

Respuesta. Era una misión dentro de un ejercicio. Como las que realizábamos cada día, nada diferente.

P. ¿Dónde se encontraban?

R. A unas 30 millas [54 kilómetros] del lugar hacia el que nos dirigíamos. Llevábamos unos diez minutos volando.

P. ¿Cómo eran las condiciones atmosféricas ese día?

R. Había viento de cola. Al sur de Herat siempre había viento. Desde que llegamos, en mayo, soplaba viento del norte.

P. ¿Y en el punto del siniestro?

R. Era una zona montañosa, pero íbamos descendiendo. Había vientos cruzados.

P. ¿Cómo los calificaría?

R. De moderados a fuertes.

P. ¿Cómo volaban?

R. El otro helicóptero iba por delante, y nosotros un poco retrasados, a unos 500 metros.

P. ¿A qué altura del suelo?

R. Era un vuelo de baja cota. Volábamos a unos 50 o 60 pies [15 a 18 metros].

P. ¿Dónde iba usted sentado?

R. En el asiento del copiloto. Yo era el comandante de la aeronave. Iba en el puesto del navegador. Pilotaba un sargento.

P. ¿Hablaban con la base?

R. Sólo hasta llegar a determinado punto.

P. Luego hablarían entre los dos helicópteros.

R. Sí. Unos 20 segundos antes del incidente, el capitán Guitar me llama.

P. ¿Y qué le dice?

R. Me pregunta que cómo va el vuelo y si tengo algún problema. Le contesto que ninguno.

P. ¿Usted no le pregunta a él?

R. No, porque yo lo estoy viendo.

P. ¿Y observó que tuviera algún problema durante el vuelo?

R. Ninguno.

P. ¿Qué sucedió entonces?

R. Como digo, él va delante de nosotros, a la derecha. Yo voy pendiente de él. Entonces veo que pasa una línea de altura y desciende. Le pierdo de vista.

P. Y ya no ve más...

R. Antes de llegar a la zona por la que él ha pasado veo una columna de humo negro.
P. ¿No escucha nada?

R. No. Llevamos los cascos puestos.

P. ¿Cómo reaccionan?

R. El piloto de mi helicóptero hace una maniobra de esquiva.

P. ¿Piensa que el otro helicóptero ha sido atacado?

R. Pienso que ha pasado algo.

P. Pero ustedes van en vuelo táctico precisamente porque temen que pueda producirse un ataque.

R. ¡Claro! Gira a la izquierda porque, si hay algún tipo de amenaza, está a la derecha.

P. ¿Le da usted la orden de girar?

R. Lo hace instintivamente. Aparte de la maniobra de esquiva, intenta ver la zona.

P. Es una maniobra forzada.

R. Es una maniobra fuerte.

P. Y su helicóptero entra en pérdida.

R. Tenemos un problema de potencia.

P. Y caen al suelo.

R. Es un aterrizaje de emergencia. Aterrizamos sin potencia.

P. ¿Cuánto dura la maniobra?

R. Son 15 o 20 segundos.

P. Y ya en el suelo, ¿cómo actúan?

R. Conseguimos parar los motores y frenar el rotor, que se ha partido.

P. ¿Salen todos por su propio pie?

R. Sí, abandonamos muy rápidamente la aeronave.

P. Puede empezar a arder.

R. Por supuesto.

P. ¿Y luego?

R. Establecemos una zona de seguridad en torno al aparato y mandamos una patrulla a ver qué ha pasado con el otro helicóptero.

P. ¿A qué distancia se había estrellado?

R. A unos 300 metros de nosotros.

P. No pueden hacer gran cosa por ellos.

R. Intentamos auxiliarles en la medida de lo posible. Y pedimos ayuda por radio, les damos nuestras coordenadas.

P. ¿Llega la ayuda?

R. Sí, nos envían tres helicópteros con apoyo médico.

P. Tardan una media hora.

R. Más o menos.

P. ¿Había gente en los alrededores?

R. A la derecha había casas, se veía movimiento de gente.

P. Por lo que vio entonces y ha sabido luego, ¿cree que el helicóptero fue atacado o se estrelló accidentalmente?

R. Lo único que yo pienso es que se ha creado una comisión de investigación, formada por muy buenos profesionales, que han recogido todo tipo de evidencias sobre el terreno. Ellos le darán la respuesta a esa pregunta.
http://www.elpais.es/articulo/elpporesp ... nac_23/Tes
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #13 em: Agosto 19, 2005, 11:57:00 am »
Dinivan:

Então, segundo o piloto, essa manobra de esquiva repentina perante um possível ataque provocu a perda de potência do aparelho?
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7444
  • Recebeu: 949 vez(es)
  • +4508/-862
(sem assunto)
« Responder #14 em: Agosto 19, 2005, 01:54:05 pm »
A acreditar nestas declarações, os helicópteros espanhóis, íam muito baixo e a probabilidade de haver problemas com "golpes de vento" é bastante grande. Um PUMA é grande, tem um motor potente, mas nada pode contra um golpe de vento que venha da direcção errada.

O que não entendo muito bem de facto é o que aconteceu ao segundo helicóptero.

De qualquer forma haverá um inquerito, e há que esperar conclusões.
Naquela região com umas notas pode-se obter qualquer tipo de informação, nomeadamente sobre a presença de pessoas que poderiam levar a cabo operações contra os helicopteros.

Sobre a forma de atingir um helicoptero, a estas altitudes, é possivel abater um helicoptero com um RPG. No entanto, é preciso uma de duas coisas: Ou ter uma grande experiência, ou ter um tremendo golpe de sorte.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...