Esta “Estória” é um bocado ridicula para os dois.
Este Sr. Zapatero, parece um dirigente sindical/estudantil que não entende que uma coisa é criticar o governo e a outra é ser governo.
Já todos sabemos que o partido dele prometeu retirar os espanhois do Iraque. Além do mais também concordamos que a situação foi mal gerida, porque por causa dos problemas com o terrorismo, a ideia que passou foi de que se “acobardava”.
Foi assim que os terroristas entenderam as coisas, e passaram, no Iraque, como se está a ver, á ofensiva. Se os espanhois vão sair por causa dos mortos, então vamos matar Italianos, Japoneses e o que for necessário para que os outros também se vão embora.
O Sr. Zapatero, referiu a questão da “foto” dos Açores, referindo que queria tirar a Espanha de lá. O que não entende é que não foi apenas o Sr. Aznar que estava na foto, foi o Estado Espanhol.
Do ponto de vista estratégico, o governo espanhol, leva o país para a sua tradicional colaboração já secular, com os Franceses e com os Alemães. Não se preocupou o Sr. Zapatero com os problemas que poderíam ser causados aos outros. Importou-se com os seus cidadãos, o que só lhe fica bem e dá votos – mas esteve-se c... marimbando para os outros. A Espanha abandonou o barco, porque o Sr. Zapatero achou melhor.
Os estados não podem ser como a tia Adélia ali da esquina, que óra está de boas com a D. Felismina do 4º andar, ora está de bem com a D. Joaquina do 1º andar.
Esta situação faz lembrar o que parece ser tradicional na politica Espanhola. Estavam do lado de Napoleão e depois mudaram de lado, estavam do lado de Hitler (até mandaram tropas) e depois mudaram de lado.
A Espanha está sempre a mudar de lado, e para nós portugueses isso não é (e não poderia ser) um factor de descanso. O que o Sr. Zapatero fez foi, mais uma infeliz vez, dizer que de espanha, não se sabe se vem mau ou bom vento. ... É conforme.
As alfinetadas do Durão Barroso, que só são – felizmente – ouvidas em Portugal, não têm no entanto grande importância. Práticamente ninguém sabe delas em Espanha e são acima de tudo afirmações para consumo interno, para explicar a lógica da manutenção de tropas no Iraque.
Trata-se de politiquice para consumo interno
Cumprimentos