Vigilância do Índico pela Armada portuguesa

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André

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« Responder #90 em: Julho 28, 2009, 01:05:18 pm »
Ataques de piratas vão aumentar e fragata portuguesa está pronta para responder


Os ataques de piratas somalis no golfo de Áden vão começar a aumentar. O alerta foi emitido ontem pelas forças marítimas internacionais que dirigem as operações no bastião mundial da pirataria, as águas da Somália. Com o fim da estação das chuvas e monções na costa africana, as condições atmosféricas vão voltar a favorecer as investidas.

A fragata portuguesa no comando na força da NATO SNMG1 (Standing Naval Maritime Group 1) está a postos, garantiu ao i o comandante Alexandre Santos Fernandes. O porta-voz do SNMG1 adianta que, apesar de a fragata Corte Real ter regressado a Lisboa na semana passada, para um período de prontidão de nível baixo, "continua activa e tem cinco dias para reagir em caso de emergência". Portugal tem o comando do SNMG1 até 29 de Janeiro de 2010, intercalando funções com o SNMG2, à responsabilidade de Inglaterra.

O regresso de uma fragata portuguesa às águas da Somália está previsto para Novembro, altura em que se iniciará uma nova missão de três meses, disse o comandante Santos Fernandes. A fragata Corte Real deverá ser então rendida pela Álvares Cabral, com 215 marinheiros, e que esteve ao serviço da NATO no início do ano.

Face ao alerta internacional, o porta-voz adianta que, até 9 de Agosto, se for preciso regressar à Somália, será a tripulação da Corte Real a fazê-lo. Depois dessa data, o navio de guerra deixa de integrar operações da NATO e a resposta passa a estar a cargo da Álvares Cabral, que entretanto vai colaborar com operações antiterrorismo e fazer exercícios no Mediterrâneo.

As Forças Marítimas Combinadas (CMF em inglês), uma das coligações na região, frisaram ontem que a intensidade dos ataques no golfo de Áden - que registam um aumento de 150% face a 2008 - exige medidas de prevenção atempadas.

"A preparação e vigilância de todos durante dia e noite é mais importante do que nunca", sublinhou o contra-almirante turco Caner Bener, das CMF. "Estamos constantemente a adaptar as nossas técnicas, à medida que os piratas alteram as suas tácticas", acrescentou.

O comandante Santos Fernandes destaca a importância de utilizar os corredores de tráfego da região. "Apesar de serem só caminhos recomendados, a vigilância intensifica-se em torno deles e todos os navios que circulem fora são considerados suspeitos, o que permite uma intervenção mais eficaz." O representante acredita que, apesar de os ataques terem aumentado, "têm menos sucesso. Há uma forte presença internacional, capaz de explorar as tácticas e de fazer adaptações".

Lusa

 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #91 em: Agosto 13, 2009, 01:01:32 pm »
Meu povo! Estou aqui a ler a pagina wikipedisca sobre presenças militares na costa da Somália (link), e reparei que a informação sobre a Corte Real é bastante parca.

Apetece-me corrigir, mas não quero estar a pôr asneirada. A informação no site da Marinha é de confiança ou já está desactualizada?

E alguém sabe os custos anuais de operar a menina?

Obrigado!

edit: e fica a esperança de, quando acabar a missão NATO, Portugal participe na EU-NAVFOR - Atalanta
 

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Lightning

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« Responder #92 em: Agosto 13, 2009, 03:14:25 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
(link)


Nesse site apercebi-me de uma coisa, já viram que os navios ocidentais (a maioria) estão afiliados à NATO e os navios das potencias asiáticas estão afiliados à SCO http://en.wikipedia.org/wiki/Shanghai_C ... ganization.

Um contra-peso à NATO???
 

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« Responder #93 em: Agosto 13, 2009, 04:25:23 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Vicente de Lisboa"
(link)

Nesse site apercebi-me de uma coisa, já viram que os navios ocidentais (a maioria) estão afiliados à NATO e os navios das potencias asiáticas estão afiliados à SCO http://en.wikipedia.org/wiki/Shanghai_C ... ganization.

Um contra-peso à NATO???


Para ter o mesmo fim do Pacto de Varsóvia.... não existe ligaçoes politico-militares entre grande parte dos países, para não falar de grandes interesses comuns, ja agora alguns comprarm armamento aos EUA outros à Russia, Outros de fabrico proprio.....
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #94 em: Agosto 13, 2009, 04:42:29 pm »
Citação de: "Instrutor"
Para ter o mesmo fim do Pacto de Varsóvia.... não existe ligaçoes politico-militares entre grande parte dos países, para não falar de grandes interesses comuns, ja agora alguns comprarm armamento aos EUA outros à Russia, Outros de fabrico proprio.....

Deveras, não serve de contra-peso à NATO. Por outro lado, e como alias o nome indica, já serve de tranquilizante para os vizinhos de uma China a esticar as pernas e a querer ser super-potência.

É boa jogada por parte do Império do Meio, criar estruturas de defesa e comércio, sugeitando-se a normas reconhecidas por si e pelos vizinhos, reduzindo assim possiveis tensões resultantes do seus crescimento. Mesmo que seja apenas uma talk shop, já ajuda.
 

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« Responder #95 em: Agosto 17, 2009, 02:03:27 pm »
Defesa: NATO aprova nova missão de combate à pirataria no Corno de África
17 de Agosto de 2009, 11:41
Lisboa, 17 Ago (Lusa) - A NATO aprovou hoje uma nova missão de combate à pirataria no Corno de África, designada por Escudo Oceânico, que será chefiada pelo Comando Aliado Conjunto da NATO Lisboa, informou hoje esta estrutura.

"A operação Escudo Oceânico, a contribuição da NATO para os esforços internacionais para combater a pirataria no Corno de África, começou hoje, depois da Aliança Atlântica ter aprovado a missão", sublinha o Comando Conjunto de Lisboa, em comunicado.

Segundo a NATO, a operação Escudo Oceânico irá beneficiar da experiência adquirida com a missão anterior contra a pirataria e irá assistir os Estados que o solicitarem a desenvolverem as suas próprias capacidades de combater as actividades de pirataria.
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« Responder #96 em: Setembro 03, 2009, 09:09:45 am »
Reunião da NATO confirma participação portuguesa em missão NATO nas águas da Somália com a Fragata Sacadura Cabral, para o final do mês de Setembro.
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Edu

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« Responder #97 em: Setembro 04, 2009, 08:11:57 pm »
Citação de: "Instrutor"
Reunião da NATO confirma participação portuguesa em missão NATO nas águas da Somália com a Fragata Sacadura Cabral, para o final do mês de Setembro.


É uma fragata nova a Sacadura Cabral? Penso que se está a referir à Alvares Cabral.


Cumprimentos  :wink:
 

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luis filipe silva

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« Responder #98 em: Setembro 05, 2009, 11:19:18 am »
Foi erro de quem escreveu. Refere-se à Álvares Cabral.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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« Responder #99 em: Setembro 06, 2009, 12:37:02 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Foi erro de quem escreveu. Refere-se à Álvares Cabral.

 :oops:  :oops:  Sim, foi um erro peço desculpas. É a Álvares Cabral F331.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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ShadIntel

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Re: Vigilância do Índico pela Armada portuguesa
« Responder #100 em: Novembro 03, 2009, 02:48:55 pm »
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Pirataria: Portugal prestes a começar missão mais ambiciosa
Fragata «Álvares Cabral» vai comandar grupo de navios contra piratas somalis

A fragata portuguesa «Álvares Cabral» vai assumir a operação «Ocean Shield» da NATO de luta contra a pirataria entre 9 de Novembro e 25 de Janeiro, no Golfo de Áden e na bacia da Somália. O contra-almirante José Pereira da Cunha disse que esta nova missão é mais ambiciosa do que a anterior.

Em declarações à agência Lusa, o militar disse que pretende envolver a comunidade marítima e os países da zona, numa vasta área que abrange a costa leste somali, a do Corno de África até às Seichelles.

A fragata «Álvares Cabral» vai liderar um grupo de quatro navios, composto por dois dos EUA, um italiano e, a partir do final de Novembro, um canadiano.

Sobre a maneira de contornar a impossibilidade de manter detidos os piratas capturados em alto mar, devido à legislação nacional, José Pereira da Cunha disse à Lusa que o tema «já foi debatido a nível político, quer por Portugal quer pelas outras nações».

«Estão a ser desenvolvidos esforços no sentido de promover o suporte legal que permita uma política de detenção mais eficaz, não só a nível individual mas provavelmente a nível NATO, o que será mais complexo», apontou.
 

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Lusitano89

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Re: Vigilância do Índico pela Armada portuguesa
« Responder #101 em: Novembro 19, 2009, 10:50:04 pm »
Fragata portuguesa impede ataque pirata




A fragata portuguesa "Álvares Cabral", que se encontra ao largo da Somália, impediu um ataque de piratas, numa operação que resultou na identificação de cinco suspeitos, informou hoje o comando da NATO, em comunicado.

A operação aconteceu enquanto a fragata estava a patrulhar a zona do Golfo de Aden, ao largo da Somália, e recebeu um pedido de socorro de um cargueiro regional.

O navio, que se encontrava a 110 milhas náuticas a norte do porto de Boosaaso e a 50 milhas náuticas do local onde se encontrava a "Álvares Cabral", relatou que estava a ser perseguido por uma lancha de piratas e pediu auxílio imediato às 08:44 hora local, segundo a mesma nota informativa.

A fragata portuguesa assumiu o comando da operação, coordenando a missão com a aviação de patrulha marítima espanhola (MPA), que foi destacada para verificar no local o pedido de ajuda.

Entretanto, o helicóptero da fragata portuguesa foi encarregue de fazer parar a pequena embarcação dos piratas, enquanto a "Álvares Cabral" interceptava no mar a embarcação para enviar uma equipa a bordo para inspeccionar o seu interior e a respectiva tripulação.

No momento em que a fragata portuguesa se aproximava da embarcação, os tripulantes do helicóptero constataram que os alegados piratas estavam a lançar armas e outros equipamentos para o mar.

"Às 11:17 (hora local), o barco foi abordado pela equipa de fuzileiros portugueses, que inspeccionou a embarcação e identificou cinco suspeitos, tendo também recolhido outras informações. Terminada a operação, foi retomado o patrulhamento da área", referiu o comunicado.

"Esta operação naval deve ser vista como um aviso para os piratas de que a NATO e os seus parceiros marítimos estão a trabalhar em perfeita coordenação e prontidão para impedir ataques no Golfo de Áden", afirmou o contra-almirante José Pereira da Cunha, que assume o comando da operação "Ocean Shield" da NATO nas águas do Golfo de Áden e da bacia da Somália.

"A acção da "Álvares Cabral" demonstrou a prontidão e a determinação das forças da NATO em manter a segurança e o apoio" ao tráfego marítimo da região, indicou o capitão Nobre de Sousa, comandante da fragata portuguesa.

A fragata "Álvares Cabral" assumiu no passado dia 09 de Novembro o comando da operação "Ocean Shield" da NATO.

O navio da Marinha portuguesa integra uma força naval constituída por dois navios norte-americanos e um italiano.

Portugal chefiará a missão da NATO de combate à pirataria ao largo da Somália até 25 de Janeiro de 2010.

in DN
 

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zeNice

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Re: Vigilância do Índico pela Armada portuguesa
« Responder #102 em: Novembro 20, 2009, 02:27:26 am »
Dois videos da operação no site da Marinha.
http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagend ... abral.aspx
 

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Lusitano89

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Re: Vigilância do Índico pela Armada portuguesa
« Responder #103 em: Novembro 22, 2009, 04:45:53 pm »
Fragata «Corte-Real» reconhecida por Bravura Excepcional



O capitão-de mar-e-guerra Gonçalves Alexandre recebe, na segunda-feira, em Londres, o prémio de Bravura Excepcional no Mar da Organização Marítima Internacional (IMO), pelo papel da guarnição da fragata «Corte-Real» na luta contra a pirataria nos mares da Somália.
A «Corte-Real» tem uma guarnição de 192 militares - 22 oficiais, 45 sargentos e 125 praças, e operou no golfo de Adén e na costa da Somália no Verão passado, comandando a frota naval permanente da NAT (SNMG1). Durante esse período, impediu vários ataques de piratas e auxiliou embarcações internacionais na navegação daquelas águas.

Gonçalves Alexandre irá estar presente na cerimónia de entrega de certificados especiais a comandantes de vários países.

A IMO é a agência das Nações Unidas responsável pela protecção e segurança dos transportes marítimos e a prevenção da poluição marítima.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Vigilância do Índico pela Armada portuguesa
« Responder #104 em: Novembro 23, 2009, 11:41:07 pm »
Portugueses distinguidos pelo combate aos piratas na Somália


O comandante da fragata Corte-Real expressou hoje o "imenso orgulho" da guarnição inteira pela distinção atribuída pela organização Marítima Internacional devido à sua participação na repressão da pirataria ao largo da Somália.

"É uma satisfação enorme para mim e para a minha guarnição", declarou o capitão-de mar-e-guerra Gonçalves Alexandre à agência Lusa em Londres, onde se deslocou para receber o prémio, ver o "reconhecimento do nosso esforço".

A Corte-Real tem uma guarnição de 192 militares - 22 oficiais, 45 sargentos e 125 praças, e operou no golfo de Adém e na costa da Somália no Verão passado, comandando a frota naval permanente da NAT (SNMG1).

Durante esse período impediu vários ataques de piratas e auxiliou embarcações internacionais na navegação daquelas águas, das quais Gonçalves Alexandre destacou "duas acções concretas".

"Conseguimos evitar o sequestro de dois navios mercantes", contou, um com pavilhão das Bahamas e outro de Singapura.

A distinção foi recebida em conjunto com o embaixador de Portugal no Reino Unido, António Santana Carlos, que representou o governo português enquanto membro da IMO.

Segundo o presidente da IMO, a agência das Nações Unidas responsável pela protecção e segurança dos transportes marítimos e a prevenção da poluição marítima, encontram-se actualmente sequestrados 10 navios e 236 tripulantes.

A intervenção de vários países na operação de combate à pirataria no Corno de África "foi um dos melhores exemplos de cooperação internacional jamais demostrada".

Na cerimónia foram distinguidas guarnições de navios de outros países.

Os prémios de bravura excepcional foram para Maurice e Sophie Conti, um casal de norte-americanos que salvaram três tripulantes do iate Trimella, e Abram Heller, da guarda costeira norte-americana, pelo papel no socorro de cinco tripulantes de um barco.

in JN