Se essa ideia avançar julgo que se deve a motivações do espaço que é cobiçado para projectos imobiliários, e eventualmente turísticos, o que no caso da venda daquele espaço poderia render dinheiros ao Min. da Defesa.
Caso isso se concretize, julgo que o estuário do Sado poderia ser uma boa hipótese, talvez junto da Mitrena.
Se a nossa Marinha um dia crescer em tamanho e em número de unidades navais julgo mesmo que para evitar colocarem-se todos os ovos no mesmo cesto, se poderia pensar numa segunda base naval, talvez em Aveiro ou Leixões, ou no caso de se optar por um conceito de marinha oceânica, como alguns colegas por aqui referiram, porque não pensar numa segunda base naval nos Açores?
Mas de qualquer modo julgo que esse projecto a ser concretizado ainda levará muitos anos, porque seria necessário definir o local e prepará-lo, com porto de águas profundas, infra-estruturas de apoio, alojamentos, mantimentos, combustíveis, etc.
Dadas as dificuldades financeiras permanentes, creio que não será para já, mas nunca se sabe.