Constituição da Força Aérea Portuguesa

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typhonman

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Constituição da Força Aérea Portuguesa
« em: Janeiro 05, 2004, 10:17:13 pm »
Na minha opinião a FAP deveria ter os seguintes meios para actuar em missões de defesa nacional, no âmbito NATO e outras organizações. :D  :D  8)
 

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Ricardo Nunes

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Janeiro 05, 2004, 10:48:41 pm »
Embora partilhe do seu entusiasmo, e vontade, em ver a FAP dotada de tal meios vou-me singir a uma visão que considero mais "realista" ( até porque a realidade do país mais não permite!  :wink:  )

__________________________________________

Quanto a equipamente terrestre e sistemas de radar, não me considero conhecedor da matéria daí não me prenunciar sobre os mesmos.  :cry:

Apenas uma pequena nota:

Sou um acérrimo defensor do GALE logo defendo a operação dos futuros helis de ataque das nossas forças armadas pelo Exército, até porque a sua principal função é o apoio às tropas no terreno.

Defendo a continuação dos "paras" no exército.

E... Ah! Já tive o prazer e o privilégio de ter uma G-36 nas mãos ( a usada pelo RESCOM ) e é com toda a sinceridade que digo - linda!  8)
Ricardo Nunes
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Luso

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CAS?
« Responder #2 em: Janeiro 06, 2004, 09:57:33 pm »
RN, o cenário que descreveu é perfeitamente plausível se ouver um pouquinho de interesse. Mas já reparou que as missões CAS-FAC-RECCE ligeiro (que poderão ser boas para policiamento/e peace enforcement) estão fracas?
Uns ALX poderiam ser um bom complemento para missões no estrangeiro (já que o grosso das tarefas mais exigentes é feita pelas grandes potências). E a hora de voo seria mais barata que a de um heli.
Para já não falar do vazio operacional que existe actualmente para estas missões.

Deveriamos apostar mais no simples, barato, robusto e... eficaz.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #3 em: Janeiro 06, 2004, 10:06:01 pm »
Sem dúvida.

Aliás, uma das dificuldades que tenho é imaginar um sucessor do FT-337 ( o puxa-empurra ).

Sinceramente penso que seja insubstituível. Contudo também sou fiel defensor que os pilotos que apenas têm de manter as suas horas de voo o deveriam fazer em epsilon ou em qualquer outra aeronave operada exclusivamente para treino.

A opção mais próxima que concebo ainda seriam uns "beechcraft" embora bastante longe daquilo que se consideraria ideal.

Em termos de reconhecimento, apostaria já em UAV´s. Não os referi pois penso que deveriam ser operados pelo exército no advento do GALE. Embora, pense que aeronaves de reconhecimento com maior alcance deveriam ser operadas pela Força Aérea ( isto à semelhança do que já acontece nos EUA, onde o GlobalHawk é operado pela USAF e o Predator pelo USARMY ).
Ricardo Nunes
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FFAP

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(sem assunto)
« Responder #4 em: Janeiro 06, 2004, 11:07:46 pm »
- 40 F-16AM/BM
- 20 T-50A (substitutos do AlphaJet)
- 16 T-6 Texan (substituto do Epsilon)
- 8 EC-120 apenas para treino (substituindo em parte os AL III)
- 10 A-109, tipo os da África do Sul (substituindo em parte os AL
III)
- 15 EH-101, 10 para SAR, 3 para CSAR e 2 para SIFICAP
- 6 P-3J (P-3P modernizados)
- 8 C-130, os seis que temos seriam modernizados e compravam-se 2 C-
130-30J
- 2 C-17
- 3 Falcon 900 (substituindo os 3 Falcon 50)
- 1 Falcon 50 (substituindo o Falcon 20)
- 12 C-27J (substituindo os Aviocar)
- 2 Aviocar C-212-300 e 3 C-212-400 (estes ultimos iriam
substituir os da série 100 modificados)
- 6 Chipmunk
- Quanto aos FTB é que não sei que avião o deve substituir, já
falaram aqui no Beech 200 , mas não sei.
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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filcharana

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« Responder #5 em: Janeiro 07, 2004, 03:13:58 am »
A FAP que eu gostava de ver em 2010/12:

-DA/CAS/TASMO/BAI/...
 43/12 F-16 AM/BM

-Treino
 18 Alpha Jet
 16 Epsilon
 6 Chipmunk
 10 EC.120

-Transporte
 2 A.310 MRTT    (Estratégico)
 6 C-130 H-AMP  (Táct.Pesado)
 12 C-295M        (Táct.Médio)
 9 Beech 200      (Ligeiro/ligação)

-Transp.Especial
 3 ERJ-135

-Patrulha Maritima
 7 P-3 P (5 LECIP e 2 para treino/SAR/VM)

-ISAR
 2 ERJ-145 RS

-SIFICAP
 2 EH.101
 2 C-212-300

-SAR/CSAR
 10 EH.101

-Calibr.Ajudas-rádio
 1 Falcon 50


Talvez nem fosse preciso gastar 2% do PIB para ter uma FA destas !!

Cumptos
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #6 em: Janeiro 07, 2004, 12:09:56 pm »
Penso que é preciso avaliar 3 questões pertinentes à elaboração de qualquer destas "listas":

- Tempo de vida útil das aeronaves existentes;
- Compatibilidade entre aeronaves - leia-se uniformização dos meios;
- Definição das prioridades de quem faz o quê e como.

Analisando as 3:

Tempo de vida útil das aeronaves

É necessário termos uma ideia do tempo de vida útil que as aeronaves agora operadas possuem. Por exemplo, os Epsilon e os CN-212-400 têm ainda, pelo menos, 15 anos de serviço pela frente, logo seria insensato substituí-los por uma aeronave mais recente.

Uniformização de meios

De modo a reduzir os custos ao mínimo a uniformização das aeronaves utilizadas deveria ser a maior possível. Sendo assim não faria sentido utilizar o C-130J e o CN-295 na mesma frota. Isto pois, sabendo nós que o C-27J usa os mesmo motores do C-130J, os custos seriam reduzidos drasticamente ao contrário do que aconteceria com o CN-295 que exigiria uma linha de logística completamente nova e diferente.

Definição de tarefas

Numa altura em que o GALE avança mesmo para frente ( mesmo que devagar  :wink:
Ricardo Nunes
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typhonman

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« Responder #7 em: Janeiro 09, 2004, 11:51:47 am »
O filcharana eu também gosto do MRTT para reabastecimento e transporte de tropas..
Mas como único avião de transporte estratégico nem pensar!!
Não pode transportar nem veiculos ligeiros do tipo HUMVEE :wink:
Só uma pergunta, um C27J pode transportar um M113A3?

Obrigado!
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #8 em: Janeiro 09, 2004, 01:55:51 pm »
Citação de: "Typhonman"
O filcharana eu também gosto do MRTT para reabastecimento e transporte de tropas..
Mas como único avião de transporte estratégico nem pensar!!
Não pode transportar nem veiculos ligeiros do tipo HUMVEE :wink:
Só uma pergunta, um C27J pode transportar um M113A3?

Obrigado!


Por acaso até pode, contentores e viaturas ligeiras. Os alemães usam-no nessas funções, numa verão com a cabine de passageiros desempedida (creio que os bancos são, pois, amovivéis).
Quatro C-17 é economicamente inviável, mesmo em custos de manutenção e operacionalmente exagerado. Por exemplo, de futuro os C-130H serão suficientes para garantir o suporte logístico do contigente da GNR no Iraque segundo se disse.
Um C-27J pode transportar um veículo do porte do VBL ao que sei, o que já é bastante bom para pequenas missões, deixando os C-130 livres para transporte de tropas e de grandes cargas. Por mim, seriam suficientes para Portugal 2 A-310 ou 2 C-17 (com preferência para os últimos por uma série de motivos) e mais 6 C-130H-30 modernizados, complementados com uma frota de até uma dezena de CN-295 (caso se optasse pelo C-130J teria inevitavelmente mais lógica adquirir o C-27).
É economicamente mais leve e viável pedir à SATA ou outra companhia para realizar transporte VIP e de comitivas em viagens de Estado, pelo que para transporte VIP uma aeronave do porte do EMB-145 é mais que suficiente.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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komet

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« Responder #9 em: Janeiro 11, 2004, 05:13:15 pm »
No que toca aos helicóteros de ataque ao solo não concordo com o AH-64 que já mostrou grandes lacunas nomeadamente o facto de ter que estar em hover ao lançar os Hellfire por exemplo, para não perder o contacto laser com o alvo, há outras opções italianas ou alemãs, tipo o Mangusta ou o Tiger, opções a considerar.
"History is always written by who wins the war..."
 

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filcharana

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GALE e Armada
« Responder #10 em: Janeiro 12, 2004, 01:55:29 am »
Também gostava de ver em 2010:

-GALE
 10 NH.90
 16 Lynx
 10 AH-1 Z

-EHM
 8 Super Lynx


Cumptos
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #11 em: Janeiro 12, 2004, 06:24:22 pm »
Não sei se seria sensato adquirir o Lynx.

É uma aeronave de concepção já antiga e que de momento já está a ser substituída em algumas marinhas ( caso da Holanda ) - a substituição em si ainda não começou mas deverá começar em 2006 com a entrega das primeiras aeronaves.

Sabendo nós que o GALE já opera NH-90 seria lógico a Marinha aqduirir desde já também o NH-90. Em termos de manutenção e logística seria uma decisão díficil visto que os custos seriam elevados a curto prazo, mas a longo prazo seria bastante conpensatório visto que o NH-90 é uma aeronave recente e o Lynx uma aeronave antiga que eventualmente teria de ser substituído mais cedo ou mais tarde. Junte-se a isto o facto de o NH-90 ser bastante melhor para apoio aos Fuzileiros navais do que o Lynx e de que o exército também o operará o que, como disse, a longo prazo, tornará a manutenção mais fácil.

No caso do exército, penso que existem opções mais recentes, mais económicas ( o Lynx tem saído bem caro ao exército inglês, o seu custo de operação por unidade é astronómico para as funções que tem  ) e mais adequadas às funções de transporte ligeiro, reconhecimento e ataque ligeiro. Eu apostaria no A109.

Embora também não seja propriamente recente, o A109 é bem mais "novo" que o Lynx e já possui provas dadas nas missões acima referidas no exército belga e italiano.
De referir também que a linha de produção continua aberta com a encomenda da África do Sul de 30 aeronaves ( e a encomenda da guarda Costeira norte-americana ), bem ao contrário do Lynx ( versão de apoio terrestre ) do qual o único cliente foi o exército inglês.

O Lynx é sem dúvida um excelente heli naval, mas para apoio às forças terrestres apostaria convictamente no A109.

A109 ( exército belga - capacidade de transporte de mísseis TOW, rockets e metralhadoras )





Ricardo Nunes
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typhonman

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« Responder #12 em: Janeiro 12, 2004, 10:06:36 pm »
Para o GALE ,acho que o preço de um Nh90 é uma roubalheira :x
Um NH90 custa tanto como um CH47F CHINOOK , o primeiro transporta    21 soldados o segundo transporta 55..
Por isso o MDN já pensa em comprar MH60L com capacidade de levar misseis hellfire,rockets hydra,Stinger, Minas,Mg´s etc.
Além de poder transportar 20 soldados armados, vejam no site www.sikorsky.com na parte das Brochures, está em PDF
Acho que seria a opção mais barata e poderia-nos trazer vantagens, tipo o exército operava os MH60L, a marinha os SH60B e a Fap se quizesse poderia operar o MH60K para missões especiais. Além do SNB que poderia comprar os FH60F FireHawk para apagar fogos e fazer evacuações médicas
Fica a ideia 8) ..
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #13 em: Janeiro 12, 2004, 10:14:05 pm »
Eh eh eh eh eh

A qualidade paga-se. Pode ser caro mas é o heli ideal.

O próprio BlackHawk já é antigo e revelou no Afeganistão enormes lacunas em termos de operação a altitudes elevadas ( parece que o desempenho dos motores ficava reduzido a 30% acima dos 1800m ) dái que na televisão fosse muito mais comum vermos Chinook e não BlackHawks ( vá-se lá saber porque é que os Austríacos os compraram para opererarem nos Alpes ). O NH-90 felizmente não sofre nesse problema.

Falou-se no MDN na compra de BlackHawks mas de modo a preencher o requerimento de helis ligeiros ( antigos EC-635 ) o que acho uma perfeita irresponsabilidade.  :roll:
Ricardo Nunes
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komet

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« Responder #14 em: Janeiro 12, 2004, 10:17:17 pm »
Para não falar de que deviamos investir mais em material europeu na minha opinião :]
"History is always written by who wins the war..."