Energias Renováveis

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Chicken_Bone

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« Responder #15 em: Dezembro 14, 2008, 09:28:13 am »
Produz energia no quintal e vende à EDP

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Montou no quintal de casa, em Vila Nova de Tonda, Tondela, um sistema de painéis solares. Com eles produz energia, que depois injecta na rede pública. A EDP paga-lhe quase seis vezes mais do que ele pagaria a energia tradicional.

É um dos primeiros produtores privados do país que vende à EDP electricidade que produz em casa, através de um sistema de placas fotovoltaicas que instalou no quintal.

O complexo, constituído por 20 painéis solares, está a funcionar desde 10 de Outubro passado e custou cerca de 28 mil euros a António Correia, funcionário público, chefe de uma repartição de Finanças em Viseu, que espera conseguir o retorno do capital investido, num prazo máximo de oito anos.

Nos primeiros 40 dias, de 10 de Outubro a 20 de Novembro, já recuperou 360 euros.

A contabilidade comparativa entre o que produzem as duas dezenas de painéis solares e a energia que depois é injectada na rede pública, é controlada por mecanismos distintos. É através deles que António Correia faz a leitura dos custos e dos proveitos. "Sei sempre a quantidade de electricidade que foi produzida", garante.

O sistema fotovoltaico que instalou no quintal de casa, converte a energia solar em electricidade, devido ao seu material semi-condutor. Com a ajuda de um conjunto de baterias pode-se armazenar a energia ou então optar-se por injectá-la directamente da rede eléctrica. É o que faz António Correia. E ganha muito com a opção tomada, já que a EDP lhe paga cada Kw que produz a 65 cêntimos, quase seis vezes mais do valor que a empresa cobra por cada KW ao consumidor.

Mas o sistema proporciona ainda ganhos a outro nível, designadamente na redução de emissões de CO2 para a atmosfera. Há estudos que apontam para uma diminuição mínima de 20%, por exemplo, relativamente a uma central térmica convencional.

A quantidade de energia que produz no quintal, depende da intensidade com que os painéis captam os raios solares. No Verão, o volume é bastante maior que no Inverno. "Mas mesmo quando o céu está cinzento, há sempre produção de energia", sublinha António Correia.

Portugal, logo a seguir à Grécia e à Espanha, goza do maior potencial de aproveitamento de energia solar da Europa, com mais de 2300 horas/ano de insolação na região norte, e 3000 horas/ano no Algarve. No entanto, o aproveitamento que em Portugal se faz da energia do sol "é francamente reduzido, verificando-se que este sector tem estado confinado à sombra, quando comparado com a utilização das fontes eólica e hídrica", lembram vários especialistas na matéria, com estudos e obra publicada.


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1058696
"Ask DNA"
 

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comanche

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« Responder #16 em: Dezembro 27, 2008, 11:23:28 pm »
Presidente da APREN
Portugal em segundo na energia eólica

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António Sá da Costa, presidente da Associação de Energias Renováveis, garante que no fim de 2008 Portugal vai ascender à segunda posição no consumo de energia produzida a partir do vento. Numa década poderá subir ao primeiro lugar do pódio.


Ver video sobre as renováveis em Portugal,

http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=storie ... ies/481701
 

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André

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« Responder #17 em: Janeiro 02, 2009, 05:03:59 pm »
Portugal atingiu em Outubro 8.052 MW de potência renovável

Portugal atingiu uma potência renovável instalada de 8.052 megawatts (MW) no final de Outubro de 2008 devido ao aumento da potência eólica, segundo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia.

A produção eólica, de Janeiro a Outubro de 2008, cresceu 30 por cento relativamente a igual período de 2007.

Em Outubro a produção eólica cresceu 88 por cento, face a Setembro, com a entrada em funcionamento de dois novos parques eólicos.

A potência eólica instalada no final de Outubro de 2008 situava-se em 2.740 MW, distribuída por 166 parques, com um total de 1 463 aerogeradores ao longo de todo o território Continental.

Os distritos com maior potência instalada, em Outubro de 2008, são Viseu, Castelo Branco, Viana do Castelo, Coimbra, Lisboa, Vila Real, Leiria, Santarém e Braga.

Apesar disto, a produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energia renovável (FER), diminuiu 18 por cento de Janeiro a Outubro de 2008, relativamente a igual período de 2007, devido ao comportamento da componente hídrica.

A produção hídrica registou uma quebra 34 por cento, devido, essencialmente, à diminuição da produção nas bacias do Douro (-63 por cento), Lima (-57 por cento) e Tejo (-53 por cento).

Até Outubro de 2008 já foram licenciados cerca de 9.653 MW de instalações electroprodutoras a partir de FER (mais 20 por cento relativamente à potência instalada actualmente), das quais 3 740 MW de potência eólica.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #18 em: Fevereiro 01, 2009, 04:44:17 pm »
Energia solar para 50 famílias  



Os sistemas solares das Águas do Algarve já garantem quantidade de energia suficiente para 50 famílias. Vento e esgotos são outras fontes de energia a explorar.


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Até ao momento, foram instalados 47 sistemas solares fotovoltaicos, estando 40 já em funcionamento e ligados à Rede Eléctrica - nomeadamente o que se encontra junto ao depósito de abastecimento da população de Giões, em Alcoutim - e que já produzem 271MWh, suficientes para cobrir as necessidades energéticas de 50 famílias.

A média, calculada pelo Observatório do Algarve, baseia-se na estimativa de consumo hora/ano prevista pela União Europeia para Portugal.

Pelas contas da empresa, cada uma destas unidades de microprodução de energia solar garantem 3,68 kW por unidade, estando assim instalada uma potência de 172,96 kW.

Estas instalações estão acopladas a equipamentos do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Algarve, gerido pela empresa e vão originar receitas com a venda de energia, equivalentes a 6.5 por cento do custo que a Águas do Algarve paga pelo fornecimento energético da Rede Eléctrica, valor que subirá para 8% quando todos os sistemas estiverem a funcionar.

Em números, a Águas do Algarve vai poupar cerca de 176.000 euros, 4,28 por cento do custo com a energia que a empresa despende anualmente, factura que atinge um total de 4,12 milhões de Euros.

Com estes painéis solares, a empresa vai contribuir para a redução da emissão de 128 toneladas de CO2 para a atmosfera, através de um investimento na ordem dos 894 mil euros, mas cujo retorno se prevê compensado dentro de "cinco anos", informa a Águas do Algarve.

Eólica e águas residuais podem aumentar poupança

A preocupação em produzir energia verde pela empresa que abastece água no Algarve passa também pelo aproveitamento, não só da força da água, mas também da energia dos ventos (eólica).

O potencial eólico está a ser estudado há cerca de nove meses através de uma torre de medição instalada em terrenos da Águas do Algarve, no mesmo local do concelho de Alcoutim, e caso os resultados sejam satisfatórios, a empresa pretende criar um "parque eólico", referiu Artur Ribeiro.

Refira-se ainda, no capítulo das energias renováveis, que se encontra em estudo a produção de energia – biogás – através de Centrais de Digestão Anaeróbica a instalar nas ETAR – Estações de Tratamento de Águas Residuais de Portimão.

 

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comanche

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« Responder #19 em: Fevereiro 01, 2009, 04:53:40 pm »
Projecto “Green Island”

Açores: 80 por cento da electricidade poderá vir de renováveis em 2018


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Os Açores poderão ter em 2018 entre 75 e 80 por cento da sua electricidade fornecida por energias renováveis, admitiu hoje o director do MIT Portugal. A conquista é fruto da aplicação do projecto "Green Island".

"A convicção é que podemos rapidamente até 2018 tentar transformar os Açores numa região que tenha pelo menos 75 a 80 por cento da sua electricidade fornecida por recursos renováveis", afirmou Paulo Ferrão.

Após uma audiência com o presidente do Governo açoriano, em Ponta Delgada, o director do MIT Portugal sublinhou que o encontro permitiu alinhar as estratégias que têm vindo a ser discutidas no último ano.

Segundo Paulo Ferrão, o projecto deverá tornar os Açores "mais sustentáveis", esperando que sejam consolidadas um conjunto de modificações, que tornem o arquipélago "alvo de atenção internacional".

"Os Açores dão cartas em termos de penetração das energias renováveis, mas queremos mais. Para isso temos que sair do sector eléctrico e passar para o sector dos transportes e para a casa das pessoas", frisou.

De acordo com Paulo Ferrão, não se tratam apenas de transformações tecnológicas, mas também sociais, referindo-se em concreto à introdução de carros eléctricos e de novas soluções energéticas para edifícios.

"Não se muda de um dia para o outro parque automóvel de uma região como os Açores, mas gostávamos de contribuir para que a penetração das renováveis em termos de energia primária triplique até 2018", disse.

Para o presidente do Governo açoriano trata-se de uma iniciativa de "grande alcance estratégico" e de "grande prestígio" para o arquipélago.

"O sucesso deste projecto e um envolvimento de uma instituição internacional prestigiada como o MIT também contribuem para a notoriedade da nossa região", afirmou Carlos César garantindo que o seu Executivo está empenhado no projecto e vai "estimular" parcerias.

A Universidade dos Açores e a Eléctrica açoriana (EDA) são duas das empresas regionais que poderão integrar o projecto.
 

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comanche

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« Responder #20 em: Fevereiro 04, 2009, 11:18:41 pm »
Águas de Portugal vai investir 600 milhões nas renováveis


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OJE/Reuters
A estatal Águas de Portugal (AdP) está a preparar um pacote de investimentos superior a 600 milhões de euros para entrar na produção eléctrica a partir de fontes renováveis, visando instalar 170 megawatts (MW) e 140 milhões de receitas em quatro anos, segundo um administrador, em entrevista à Reuters.


António Branco referiu que aqueles investimentos serão feitos também em parcerias com a Galp Energia e com a EDP-Energias de Portugal, embora a fatia de leão caiba à detentora dos sistemas de abastecimento de água para consumo público em Portugal.

"Tendo feito uma primeira avaliação, viemos a confirmar que o grupo tinha um grande potencial na área das renováveis e o que estamos a pretender fazer é aproveitar os recursos endógenos, criando economias de escala e uma optimização da exploração das instalações", disse António Branco.

"Contamos investir entre 600 e 620 milhões de euros, sem contar com as eólicas. Dentro de quatro anos, queremos ter uma potência instalada dentro do grupo em energias renováveis de 170 MW", afirmou este responsável pelo pelouro das renováveis.

Explicou que estes 170 MW vão produzir 950 gigawatts hora (GWh) de energia por ano que vai ser vendida à EDP.

Adiantou que já foram detectadas oportunidades no domínio do biogás, energia hídrica, biomassa, micro-geração, co-geração de combustíveis derivados de resíduos e ainda na energia eólica.

"Esperamos que isto venha a corresponder a uma receita de 140 milhões de euros para a AdP, excluindo as eólicas", frisou.

Em 2007, o volume de negócios da AdP sitou-se nos 553,2 milhões, tendo a empresa investido naquele ano 640,5 milhões e alcançado um lucro líquido de 7,9 milhões de euros.

António Branco realçou que os investimentos serão financiados "com recurso a capitais próprios e dos parceiros, com recurso à banca e eventualmente ao Banco Europeu de Investimento".

"Noutra altura teríamos recorrido ao project-finance, mas com os actuais constrangimentos não foi possível", disse.

A AdP está em processo de formalização de uma sub-holding que irá agregar os activos ligados a esta nova área de negócio, prevendo António Branco que esteja em velocidade de cruzeiro dentro de dois anos.

Actualmente, a AdP, para além do sector de abastecimento de água, actua também nas áreas de saneamento de águas residuais e tratamento de resíduos.

 

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comanche

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« Responder #21 em: Fevereiro 09, 2009, 10:54:04 pm »
Energia: Central de Alqueva permite aumentar autonomia energética de Portugal - Sócrates


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Alqueva, Beja, 06 Fev (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu hoje que a construção de uma segunda central hidroeléctrica em Alqueva, no Alentejo, vai permitir "aumentar a autonomia energética" de Portugal e reduzir a dependência do petróleo.

"É um investimento dirigido para o nosso futuro, para que possamos depender mais das energias renováveis e não depender tanto do petróleo", declarou José Sócrates, durante uma visita às obras de construção de uma segunda central hidroeléctrica em Alqueva.

Em 2007, a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA) e a EDP assinaram um contrato para a exploração da central hidroeléctrica de Alqueva.

A EDIA recebeu um encaixe financeiro imediato de 195 milhões de euros e vai receber da EDP uma renda anual de 12,6 milhões de euros durante os próximos 35 anos.

Ao abrigo do contrato, a EDP está a construir uma segunda central hidroeléctrica em Alqueva, que vai permitir duplicar a capacidade instalada (de 260 para 520 Megawatts), tornando-se a segunda maior hídrica em Portugal.

A nova central, que deverá começar a funcionar em Dezembro de 2011, na sequência de um investimento total de 160 milhões de euros, vai ter uma produção média anual de 470 gigawatts/hora, o suficiente para abastecer 300 mil pessoas e evitar 235 kilotoneladas de emissões de CO2 por ano.

A obra vai permitir criar 450 postos de trabalho directos.

"Para um país que dependia e depende tanto do petróleo, era realmente um erro (Portugal) não aproveitar o seu potencial hídrico" para produzir energia", declarou José Sócrates, acompanhado pelos ministros da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e da Agricultura, Jaime Silva.

Nesse sentido, garantiu, que Portugal aposta no aproveitamento da energia hidroeléctrica.

Depois dos investimentos nas barragens do Picote, Bemposta e Alqueva, José Sócrates garantiu que Portugal vai continuar a fazer reforços do potencial instalado noutras barragens para que o país "possa depender menos do petróleo e depender mais de si próprio, das energias renováveis.

Sete anos após o fecho das comportas da barragem, o projecto Alqueva produz energia, está pronto para abastecer 70 mil habitantes e poderá regar 24 mil hectares na próxima campanha de rega, prevendo atingir 110 mil até 2013.

Após 12 anos de obras e sete a encher a albufeira, o projecto, considerado estruturante para o Alentejo, já envolveu um investimento superior a 1.430 milhões de euros, distribuído pelas valências agrícola, hidroeléctrica e de abastecimento público.

A albufeira de Alqueva, localizada no "coração" do Alentejo, no rio Guadiana, começou a encher a 08 de Fevereiro de 2002 e, actualmente, está a 81,8 por cento da sua capacidade total, à quota de 148,37 metros.

A Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) prevê concluir o projecto global até 2013, depois de inicialmente previsto para 2025, revista para 2015 e, entretanto, antecipada em dois anos.

No que respeita à energia, além das centrais de Alqueva e do Pedrógão, concessionadas à EDP, a empresa gestora do Alqueva prevê instalar sete pequenas centrais hidroeléctricas (Pisão, Alvito, Odivelas, Vale do Gaio, Roxo, Serpa e uma central reversível na Estação Elevatória dos Álamos), com uma potência total superior a 21 megawatts (MW).

A primeira destas centrais, instalada na barragem do Pisão (Beja), está concluída, estando a decorrer as empreitadas de construção das centrais de Serpa, Alvito, Roxo e Odivelas.

Após o contrato de concessão celebrado com a EDIA, a EDP já iniciou as obras para duplicar a capacidade instalada da central hidroeléctrica de Alqueva (de 260 para 520 MW), tornando-se a segunda maior hídrica em Portugal.

A EDIA aposta ainda noutras fontes de energia renovável e instalou, numa área com cerca de 2.000 metros quadrados, localizada junto à barragem de Alqueva, uma central com 65 Kilowatts pico, com uma produção anual de 120 MW e em exploração há dois anos.

O projecto global de Alqueva obrigou à construção de uma nova povoação para alojar os cerca de 400 habitantes da aldeia da Luz e implicará, segundo a nova programação, um investimento total acumulado de 2.363 milhões de euros, até 2013.

Alqueva já é o maior lago artificial de Portugal e, quando atingir a capacidade total de armazenamento, à cota de 152 metros, será o maior da Europa, com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.160 quilómetros de margens.

LL/MLM.

Lusa/Fim



http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9296324.html
 

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André

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« Responder #22 em: Fevereiro 11, 2009, 04:50:00 pm »
Sócrates anuncia incentivos para painéis solares em casa

O primeiro-ministro anunciou hoje benefícios fiscais e facilidades no acesso ao crédito bancário para as famílias que instalem painéis solares, programa que pretende atingir 65 mil habitações em 2009, num investimento de 225 milhões de euros.

José Sócrates afirmou ainda que o Governo vai ordenar a realização de auditorias sistemáticas de eficiência energética nos edifícios públicos a partir de Março, abrangendo hospitais, universidades e instalações de Defesa Nacional.

As medidas do programa do Governo para a energia foram anunciadas por José Sócrates na sua intervenção inicial no debate quinzenal, na Assembleia da República, dedicado ao tema da economia.

Segundo o líder do executivo, as famílias que entenderem instalar em 2009 painéis solares térmicos nas suas casas contarão «com um triplo benefício».

«Pagarão menos de metade do custo do equipamento; verão a sua factura energética anual reduzir-se em mais 20 por cento; e terão ainda um benefício fiscal de 30 por cento do custo de investimento do primeiro ano», apontou.

Neste capítulo, Sócrates adiantou também que estas famílias poderão recorrer ao crédito bancário para financiamento dos painéis «em condições preferenciais já a partir do próximo mês».

Sócrates disse depois que a meta é instalar painéis solares «em mais de 65 mil habitações».

«O investimento previsto chegará aos 225 milhões de euros, cabendo ao Estado uma comparticipação na ordem dos 100 milhões de euros. Estima-se também a criação de cerca de 2500 postos de trabalho», sustentou.

A par das medidas para os particulares, o primeiro-ministro referiu que a primeira etapa do programa de eficiência energética para os edifícios públicos, a partir de Março, prevê auditorias sistemáticas a 100 edifícios públicos, que são considerados grandes consumidores de energia, entre os quais se contam universidades, hospitais ou instalações de Defesa nacional.

«Logo de seguida, arrancarão as obras necessárias para que estes edifícios passem a cumprir as regras da eficiência energética», complementou.

Num debate dedicado ao tema da economia, o primeiro-ministro referiu que a actual crise económica mundial exige «investimento».

«Investir nas escolas e na qualificação, investir nas redes de nova geração, investir na eficiência energética e nas energias renováveis», apontou.

Lusa

 

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André

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« Responder #23 em: Fevereiro 11, 2009, 11:26:17 pm »
CGD, BES e BCP preparam investimento em painéis solares

Caixa Geral de Depósitos, BES e BCP estão disponíveis para apoiar o investimento em painéis solares, no âmbito do programa de incentivo à utilização de energias renováveis para particulares.

Um documento do Ministério da Economia, citado pela Lusa, avança que estas três instituições financeiras são as que têm condições para suportar este investimento.

A CGD informa que já tem uma "política de sustentabilidade que promove o crédito a painéis solares já há algum tempo", apesar de não fornecer dados sobre o crédito concedido neste âmbito.

Hoje, José Sócrates anunciou, no debate quinzenal, benefícios fiscais e facilidades no acesso ao crédito bancário para as famílias que instalem painéis solares durante este ano.

A meta é instalar painéis solares em 65 mil habitações, num investimento de 225 milhões de euros, com comparticipação do Estado de 100 milhões.

As vantagens são várias. O primeiro-ministro explicou que as famílias que optem pela instalação de painéis solares este ano "pagarão menos de metade do custo do equipamento, verão a sua factura energética anual reduzir-se em mais 20%, e terão ainda um benefício fiscal de 30% do custo de investimento do primeiro ano".

Durante o debate, Sócrates disse que "haverá vários bancos já preparados para assistir este investimento".

Diário Económico

 

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comanche

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« Responder #24 em: Fevereiro 12, 2009, 11:18:38 pm »
Apoios a produção de energias renováveis nas explorações agrícolas


2009-02-12
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

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Gabinete do Ministro

Ministério da Agricultura financia investimentos na produção de energias renováveis nas explorações agrícolas

O Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas apoia os investimentos na produção de energias a partir de fontes renováveis e melhoria da eficácia energética nas explorações agrícolas através de uma ajuda pública de 15 milhões de euros

Deste modo, qualquer pessoa, individual ou colectiva, que exerça a actividade de gestão de uma exploração agrícola pode candidatar-se, através do Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural à aquisição e instalação de equipamentos que visem a eficiência energética e utilização de energias renováveis, particularmente painéis fotovolotáicos, aero-micro geradores, bombas e motores.

Os interessados devem apresentar as suas candidaturas até 31 de Março de 2009, sabendo que terão direito a um subsídio não reembolsável até 50% do investimento elegível.



http://www.governo.gov.pt/Portal/PT/Gov ... ultura.htm
 

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nelson38899

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« Responder #25 em: Fevereiro 15, 2009, 11:44:38 pm »
boas

aqui fica o quanto mal se fala de nós lá fora

http://www.cbc.ca/mrl3/8752/news/featur ... 081020.wmv
 :lol:
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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TOMSK

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« Responder #26 em: Fevereiro 16, 2009, 12:10:06 am »
Excelentes notícias!  :Palmas:

Eu acredito que Portugal tem as condições mais que necessárias para ser um verdadeiro potentado económico em termos de energias renováveis.
E diria mais:

A aposta no investimento e exploração das energias renováveis devia ser o maior e mais importante projecto nacional realizado em Portugal desde a epopeia dos Descobrimentos!

Não há dúvidas que as energias renováveis serão no futuro uma galinha dos ovos de ouro. Resta a Portugal aproveitar a 200% esta oportunidade, de maneira a ser o número 1 de referência mundial! Alguém têm dúvidas acerca da produção de riqueza e diminuição dos encargos externos que isto significa?

"Rapidamente e em força"  é a decisão!
Porque se não formos nós, outros vêm cá tomar conta disto!
 

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comanche

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« Responder #27 em: Fevereiro 16, 2009, 10:15:28 pm »
Citação de: "nelson38899"
boas

aqui fica o quanto mal se fala de nós lá fora

http://www.cbc.ca/mrl3/8752/news/featur ... 081020.wmv
 :lol:
c34x
 

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comanche

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« Responder #28 em: Fevereiro 16, 2009, 10:16:41 pm »
Ferreira do Alentejo constrói nova central solar


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A empresa Tecneira já está a construir uma terceira central solar fotovoltaica em Ferreira do Alentejo. O projecto representa um investimento na ordem dos 45 milhões de euros e prevê uma potência a instalar de 10 MW. A central deverá estar concluída em Outubro deste ano e, de acordo com o presidente da Câmara Municipal, Aníbal Reis Costa, “vem confirmar a grande importância do concelho de Ferreira do Alentejo na área das energias renováveis, designadamente na energia solar fotovoltaica”.
A central vai produzir energia “limpa” para a rede eléctrica nacional num período útil de vida superior a 25 anos. Nos próximos nove meses serão implantados numa área de 31 hectares, nas imediações daquela vila, cerca de 45.500 painéis de silício policristalino que produzirão energia suficiente para abastecer 7.300 habitações.
Na fase de construção deverão ser criados cerca de 200 postos de trabalho na região e, para assegurar o funcionamento da central, estão previstos cinco novos empregos.
Esta central solar vem juntar-se a outras duas já em fase de conclusão naquele concelho: uma a cargo da empresa Netplan, com uma potência a instalar de 2 MW e um investimento na ordem dos 10 milhões de euros; e outra promovida pela Generg, com uma potência total de cerca de 12 MW e um investimento de cerca de 50 milhões de euros.
Para Aníbal Reis Costa, “estes investimentos são geradores de riqueza, contribuem para a economia local, não só na construção com a grande empregabilidade, mas também do ponto de vista de contribuintes relevantes para a riqueza do concelho”.
Com estes investimentos, a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo quer manter a aposta nas energias renováveis como forma de promover a economia regional e nacional. Este é, de resto, um dos grandes objectivos que a autarquia procura desenvolver através do projecto “Ferreira Sustentável”.


http://correioalentejo.com/?diaria=3006
 

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comanche

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« Responder #29 em: Fevereiro 16, 2009, 10:27:45 pm »
Energias


Portugueses premiados na “Semana do Desenvolvimento Sustentável”


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Terminou, esta sexta-feira, a terceira edição da “Semana do Desenvolvimento Sustentável”. Anualmente, durante uma semana, vários projectos ecológicos são apresentados ao público e aos profissionais. A Comissão Europeia recompensa os mais inovadores na matéria.

Mas o certame serve também para dar a conhecer o que já existe. É o caso da Casa das Energias Renováveis, inaugurada há três anos em Bruxelas. “Pensámos que seríamos mais credíveis se nos candidatássemos e se fizéssemos as coisas que promovemos. Tivemos a possibilidade de realizar este projecto e de integrar estas tecnologias. E agora esta casa é, não só a sede e os escritórios das Associações Europeias de Energias Renováveis, mas também um modelo de exposição”, explica Christine Lins, secretária-geral do Conselho Europeu de Energias Renováveis.

Duzentos e cinquenta projectos estavam em liça. Seis foram premiados. Entre eles, um autocarro movido a hidrogénio. Quarenta e sete exemplares estão a ser usados em 10 cidades do mundo. O projecto, co-desenvolvido por vários países, incluindo Portugal, foi liderado pela Alemanha. “Houve um grande envolvimento por parte de 10 cidades. E poder mostrar que o hidrogénio nos transporte é possível… é fantástico”, congratula-se a responsável do projecto, Monika Kentzler.

Outro dos galardoados foi um jogo didáctico, destinado a incitar alunos e pais a usarem meios ecológicos para irem para a escola. Porque a ecologia começa em nós, como explica Raf Canters: “Acreditamos que temos um papel a desempenhar. É por isso que uma dos nossos ‘slogans’ é: “Isto connosco. Não é contigo, não é com os outros, não é com eles. É com todos nós.”

A portuguesa Sonae Sierra foi também premiada, pelo conceito de “centro verde” como factor-chave no desenvolvimento e gestão dos centros comerciais.



http://www.euronews.net/pt/article/13/0 ... limelight/