Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano

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Lancero

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« Responder #105 em: Setembro 12, 2006, 10:54:09 am »
Citação de: "Menacho"

Si España no llega.........¿donde llega Portugal?........... :evil:


Engraçado que quando se deu a última rotação do contigente espanhol em Herat (Afeganistão), lá para Julho, foi para lá destacada a companhia de comandos que estava em Cabul, de forma a proteger a fragilizada presença espanhola. Só um pormenor...
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #106 em: Setembro 12, 2006, 12:03:08 pm »
Lancero em grande!
Pois é, há situações em que os Portugueses ainda dão uma mãozinha, não é?! Eu já disse e volto a repetir, para mim não há qualquer problema em termos a companhia Portuguesa sobre o comando Espanhol, só acho lamentavel as atitudes de alguns colegas Espanhóis.

Citação de: "Nadie"
El perro siempre tiene q hacer caso al dueño :twisted:


Estes são apenas alguns exemplos mais flagrantes!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #107 em: Setembro 20, 2006, 01:56:02 pm »
Incerteza não condiciona treinos dos militares que vão para o Líbano

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O atraso no processo de composição da força de interposição da ONU para o Líbano (FINUL), a decorrer em Nova Iorque, não impede que o contingente português esteja preparado para partir na data prevista, 14 de Outubro, disse ao DN o comandante dessa unidade, tenente-coronel Firme Gaspar.

O Exército "está a trabalhar por excesso, devido às limitações de tempo", na preparação da companhia de engenharia que o Governo decidiu enviar para o Líbano. Isso inclui, por exemplo, nomear mais efectivos do que o máximo de 140 que irão para o teatro de operações - dado que podem ser necessários mais médicos ou menos sapadores para garantir a segurança da unidade - e listar um número superior de viaturas, explicou aquele oficial na passada segunda-feira, durante uma visita ao quartel-general da Brigada Mecanizada, em Santa Margarida.

Nesse dia, e a par das aulas de preparação e aperfeiçoamento técnico-militar, estavam em curso os habituais exames psicotécnicos a todo o contingente. "São testes de avaliação psicológica que servem para despistar situações [como a pressão familiar contra a ida para o Líbano] que se podem tornar problemáticas", explicou o tenente Hugo Fazendeiro, chefe da equipa de psicólogos ali presente. Essa triagem, depois de analisado o questionário que os militares levaram cerca de uma hora a preencher, poderá ser seguida por entrevistas individuais e, eventualmente, a frequência de aulas de formação específica sobre gestão de stress, adiantou.

A decisão formal de Portugal participar na missão das Nações Unidas para o Líbano foi tomada no passado dia 30 de Agosto pelo Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), sendo essa opção depois apresentada à Assembleia da República, pelo ministro da Defesa, no passado dia 5. Na base desse envolvimento está a vontade de participar numa "missão fundamental para a segurança internacional" e ser "parte de um esforço conjunto de projecção da União Europeia como produtor de estabilidade e segurança no Médio Oriente".

As dúvidas que ainda existem - onde e com quem ficar, com quem obter alimentação ou ter segurança ou quantos médicos vão, entre múltiplas outras questões de ordem logística e operacional - justificam as incertezas que ainda limitam a fase de planeamento e treino, mas não vão condicionar a realização de um exercício final - entre os dias 2 e 4 de Outubro - "em condições muito próximas do que vamos lá encontrar", disse ao DN o tenente-coronel Gaspar.

Até lá, grupos de 15 militares estão diariamente em Lisboa para ser vacinados e obter os novos passaportes biométricos que lhes permitirão entrar no Líbano, referiu o major Arlindo Domingues, comandante da companhia de engenharia da Brigada Mecanizada que constitui o núcleo central da força. Os que ficam têm "aulas de refrescamento" sobre manuseamento de armas, reacção a emboscadas, tiro, segurança de instalações ou buscas e revistas. A par disso, são instruídos sobre os costumes locais - que impedem, por exemplo, que se usem óculos escuros quando se conversa com alguém.

O contingente português tem como missão executar "trabalhos de apoio geral de engenharia, apoio à protecção e à mobilidade do comando da FINUL" entre Outubro de 2006 e Abril de 2007, "contribuindo para a reconstrução e desenvolvimento das infra-estruturas" do Líbano destruídas durante a recente guerra entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah. Segundo o comandante, terá de "ter capacidade para enviar duas equipas, auto-suficientes, para locais diferentes ao mesmo tempo e até quatro semanas".

O equipamento - oriundo dos regimentos de Lisboa e Espinho e da Escola Prática, em Tancos, vai ser concentrado no Depósito de Material, em Benavente, e pintado com as letras "UN" - inclui viaturas tácticas (ligeiras, médias, pesadas), administrativas e basculantes, bem como dezena e meia de máquinas de engenharia pesadas (tractores de lagartas, escavadoras giratórias, grua de rodas, niveladoras, cilindros, retro-escavadoras) e ligeiras (unidades de purificação de água, electricidade, canalização, carpintaria ou pintura).


http://dn.sapo.pt/2006/09/20/nacional/i ... litar.html
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Cabeça de Martelo

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« Responder #108 em: Setembro 20, 2006, 03:22:30 pm »
Mais vale pensar em excesso do que depois haver pessoal em falta. Acho que isto revela a forma como os militares Portugueses estão calejados nestas missões.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #109 em: Setembro 21, 2006, 05:53:28 pm »
Líbano: Militares nacionais na dependência do comandante da FINUL - ministro

Lisboa, 21 Set (Lusa) - O ministro da Defesa afirmou hoje que os 140 militares portugueses destacados para o Líbano ficarão na dependência directa do comandante da Força de Interina das Nações Unidas (FINUL) naquele país, uma solução que considerou "útil e boa".

      "Sendo uma companhia de engenharia e construção, ela fica na dependência directa do comandante a força [o general francês Alain Pelligrini]", disse Nuno Severiano Teixeira, no final de uma sessão comemorativa do Dia Internacional da Paz, promovida pela fundação Pro Dignitate.

      Na ocasião, o titular da pasta da Defesa adiantou ainda que os militares nacionais ficarão "na zona de Tiro", região "sob comando italiano" junto à costa libanesa.

      "Portugal tinha dito que aceitaria o local considerado mais útil do ponto de vista operacional. Temos uma longa experiência de colaboração com as forças italianas, nomeadamente no norte de Itália, no quadro da NATO. Penso que é uma solução que sendo útil é boa", considerou.

      Fontes militares espanholas afirmaram, há três semanas, que as forças portuguesas iam ficar sob comando de Madrid (que vai comandar uma das duas brigadas multinacionais da FINUL), uma informação que nunca foi confirmada pelas autoridades portuguesas, que remeteram sempre uma decisão final para o comandante da força e para a ONU.

      O ministro da Defesa adiantou ainda que a força nacional estará pronta para rumar ao Líbano "a 14 ou 15 de Outubro".

      Segundo fonte da Defesa, o transporte dos militares portugueses é da responsabilidade das Nações Unidas, pelo que a data de partida do contingente está dependente da logística definida pela própria FINUL.

      Na segunda-feira segue para o Líbano uma equipa de militares que vai fazer o planeamento da operação e o reconhecimento do local onde vão operar as forças nacionais, esperando-se que até ao final da próxima semana esse planeamento possa estar concluído, adiantou a mesma fonte.

      Definida a região em que irão actuar os militares nacionais, Severiano Teixeira considerou que "não há alteração" na avaliação de risco da missão feita por Portugal.

      "A avaliação do risco está feita desde o início. Penso que não há alteração", declarou o ministro, acrescentando que o maior perigo que enfrentam os militares portugueses são os "engenhos explosivos não detonados".

      Apesar disso, acrescentou, o contingente português, que é "uma força militar e de engenharia", tem "capacidade para fazer face" aos riscos inerentes à missão que vão desempenhar, incluindo o uso da força.

      "O mandato que a força tem é ao abrigo do capítulo sexto. É uma força de interposição, mas que em determinadas circunstâncias tem capacidade para usar a força em auto-defesa, para protecção de populações civis que possam ser ameaçadas fisicamente e quando estiver ameaçada a ajuda humanitária", disse.

      O envio de um máximo de 140 efectivos da especialidade de engenharia para integrar a terceira geração da FINUL militares portugueses para o Líbano foi decidido em Conselho Superior de Defesa Nacional no final de Agosto.

      A missão custará 9,3 milhões de euros, sendo 70 por cento suportada pelas Nações Unidas.

      Ao todo, Portugal tem 728 militares em missões no Afeganistão, Bósnia-Herzegovina, Kosovo, República Democrática do Congo, Sudão, Timor-Leste, Iraque, Burundi e fragata Vasco da Gama, ao serviço da Força de Reacção Rápida da NATO, a que se somam os 140 que irão integrar a FINUL.
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carlovich

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« Responder #110 em: Setembro 21, 2006, 07:01:51 pm »
Más sobre la FINUL:

Unos 170 efectivos de Regimientos de Ingenieros y Apoyo Logístico realizarán trabajos de acondicionamiento de las instalaciones que ocupará el batallón español de la Legión
 
Mañana zarpará hacia Beirut (Líbano) a bordo del buque Pizarro una Unidad de Apoyo al Despliegue del Ejército de Tierra, que desempeñará los trabajos de acondicionamiento de las instalaciones que ocupará en próximos meses el batallón español de la Legión.

Los componentes de esta unidad, compuesta por unos 170 efectivos, partirán del puerto de Valencia y regresarán a España una vez finalizado su trabajo. Estos militares pertenecen al Mando de Ingenieros con sede en Salamanca, al Regimiento de Ingenieros de Zaragoza y a la Agrupación de Apoyo Logístico de Sevilla.

Asimismo, a principios de la próxima semana está previsto que salga hacia Líbano otro buque para transportar material y vehículos del Elemento de Apoyo Logístico Nacional, y a principios de octubre viajará a Beirut, en un avión de la Fuerza Aérea Española, otro centenar de efectivos del Ejército de Tierra para completar el apoyo logístico.
 
 

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carlovich

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« Responder #111 em: Setembro 21, 2006, 07:05:01 pm »
Y así quedará el despliegue:

MAPA DAS FORÇAS DA ONU NO LÍBANO
 

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papatango

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« Responder #112 em: Setembro 21, 2006, 07:57:50 pm »
Bom, foi como eu esperava, uma espécie de tempestade num copo de água.

O engraçado nesta história, foi a facilidade com que os espanhóis anunciaram que as forças portuguesas ficariam sob o seu comando.

É um problema curioso, que nos mostra como funciona a cabeça deles.

Automaticamente, existindo tropas portuguesas,  a mente espanhola, imediatamente conclui que tais tropas naturalmente deverão ficar sob o seu comando.

Esta é uma das razões que explicam o desconforto da presença de tropas portuguesas sob o comando de espanhois.

Os Italianos não são nem piores nem melhores que os espanhóis, esse não é nem nunca foi o problema.

O problema não são os militares espanhóis no terreno, mas sim os comandos, formados nas academias militares espanholas, sob uma quantidade de dogmas absurdos, e que por isso não entendem que os portugueses não estejam sob a suas ordens.

As forças portuguesas vão assim ficar sob o comando dos Italianos, como sempre, conforme determinava a organização da NATO desde os anos 60, uma vez que inicialmente se considerou que as tropas portuguesas deveriam ficar sob comando inglês e depois francês.

Serão provavelmente mais úteis na região de Tiro, que tem algumas das áreas mais destruidas do Líbano (Qanã, por exemplo pertence a Tiro) em vez de ir para a zona de Marjayoun, onde ficarão os espanhóis, e que foi tomada sem grandes combates, por haver pouca presença do Hezbollah.

Marjayoun é uma zona maioritariamente cristã do sul do Líbano, portanto menos hostil, enquanto que Tiro tem uma maioria de Xiitas. Mas não creio que isso venha a constituir problema.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ricardonunes

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« Responder #113 em: Setembro 21, 2006, 09:21:42 pm »
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Carne para Katyusha
A política de presumida neutralidade colaborante, de recusar ver o que está diante dos olhos, assobiando para o lado enquanto o trânsito das munições acontece, só seria razoável se imediatamente depois o Governo não mandasse soldados portugueses para o terreno que antes colaborou para que fosse bombardeamento. É que Portugal ficou marcado pelo apoio logístico a Israel durante esta II Guerra do Líbano e, portanto, os 140 soldados portugueses, mesmo de Engenharia, não podem esperar a boa-fé da neutralidade, como a Espanha, França ou a Itália.

Não é o auxílio a Israel que está errado, mas a decisão de enviar soldados portugueses comprometidos para a missão de interposição de paz. O Hizbala não brinca.

É uma enorme imprudência enviar soldados portugueses para o Líbano, sabendo o Hizbala que Portugal terá colaborado na ponte aérea de munições - referida no Haaretz - para Israel. Que género de tratamento pode o Governo português esperar da organização terrorista Hizbala a militares de um país que terá colaborado no transporte de material bélico para Israel durante a guerra, ainda para mais envolvidos numa missão indefinida e sem que se preveja viável o recurso à força, mesmo na iminência de ataque?!...

E, já agora, como é que Cavaco Silva - por causa da farsa da colaboração inicial com Sócrates - que enviou em 1990, o cargueiro S. Miguel, em vez de soldados para o terreno ou aviões durante a I Guerra do Golfo, mesmo recusando o pedido do seu amigo Bush-pai, também arrisca concordar com esta aventura do militarismo pacifista europeu?!... Que dirá o Presidente ao povo se - Deus nos ajude! - chegar um soldado num body bag ao aeroporto de Lisboa?...

Os dirigentes da esquerda portuguesa, que não costumam cumprir serviço militar, têm a tradição de participar festivamente nas campanhas internacionalistas, relativamente às quais Portugal nada ganha, mandando soldados mal armados e, até, mal equipados para frentes de combate inóspitas, como em 1914-18. Todavia, a direcção de um Estado exige outra responsabilidade e consciência.

O país que Portugal é não consente aventureirismo e negligência, como esta decisão gravíssima de participar na UNIFIL do Líbano, sem missão nem meios, num território controlado pelo Hizbala e com os seus soldados marcados com a colaboração mal escondida do Governo com o ataque israelita e, ainda por cima, na linha da política socrática oficial, sob comando espanhol.


Do blog
http://doportugalprofundo.blogspot.com/
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Migas

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« Responder #114 em: Setembro 21, 2006, 09:39:23 pm »
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Companhia portuguesa fica sob comando francês no Líbano

Militares portugueses partem para o Líbano no próximo dia 14

A companhia de Engenharia portuguesa destinada ao Líbano vai, afinal, ficar sob comando francês e não sob a alçada das forças espanholas, como chegou a ser anunciado pela imprensa do país-vizinho, segundo adiantaram ao JN fontes militares. De acordo com as mesmas fontes, é a solução mais lógica, tendo em conta o facto de a força portuguesa ser uma companhia de construção. Sabe- -se também que, à partida, as forças portuguesas irão ficar colocadas em Tiro, uma das cidades mais martirizadas na guerra entre Israel e o Hezbolah.


Notícia completa em:

http://jn.sapo.pt/2006/09/21/nacional/c ... do_fr.html
 

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Leonidas

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« Responder #115 em: Setembro 27, 2006, 01:53:48 am »
Saudações guerreiras

Citação de: "Papatango"
Automaticamente, existindo tropas portuguesas, a mente espanhola, imediatamente conclui que tais tropas naturalmente deverão ficar sob o seu comando.

Esta é uma das razões que explicam o desconforto da presença de tropas portuguesas sob o comando de espanhois.

PapaTango, não consigo entender onde quer chegar. Parece-me que há uma contradição. Diz que – segundo o entender dos espanhóis - as tropas portuguesas devem estar sob comando espanhol, no entanto, os espanhóis vão sofrer por causa disso! Não tá claro o seu raciocínio. Dá para dar uma achega nisto?

Citação de: "Papatango"
As forças portuguesas vão assim ficar sob o comando dos Italianos, como sempre, conforme determinava a organização da NATO desde os anos 60, uma vez que inicialmente se considerou que as tropas portuguesas deveriam ficar sob comando inglês e depois francês.

... e aproveitando um excerto da notícia, na minha opinião julgo ser importante debater uma questão...

Citar
O JN sabe, no entanto, que o simbolismo da integração ou não da força portuguesa no comando espanhol foi sempre uma "falsa questão" para o Exército. Fontes militares lembram, aliás, que a Brigada Mecanizada (BM), a quem cabe o levantamento da companhia de Engenharia destinada ao Líbano, está integrada no corpo espanhol com comando em Valência e que está debaixo da alçada da NATO. Mas essa colaboração não se extingue na BM, uma vez que os pára-quedistas da actual Brigada de Reacção Rápida trabalham com frequência com os homólogos espanhóis.


Convém esclarecer que esta missão nada tem a ver com a NATO. É uma missão da ONU. Nem sequer me lembro da NATO ter sido solicitada para intervir. Não sendo NATO, o tipo de organização a adoptar pode não ter nada a ver com os métodos NATO, ou melhor, não tem que estar sujeita ás regras NATO, logo também não faria sentido que as tropas portuguesas tivessem que estar, obrigatoriamente, sob a alçada dos espanhóis, mesmo que fosse uma “falsa questão” a “estória” do simbolismo, pelas razões já mais que conhecidas.

Outra coisa que é importante realçar é a “falsa questão” ter sido escrita da maneira que me parece mais correcta, partindo, eu, do princípio que o jornalista tenha sido 100% fiel á declaração feita pelo Exército. Outra coisa também não faria sentido. Também penso ser inédita a abordagem!! Devo confessar também que, para mim, este tipo de realce deve ser moderado, mas só revela que, por mais defeitos que tenhamos, não se anda de olhos tapados.

Outro ponto que acho importante: Como está fora de questão a envolvência da BM fora de Portugal, duvido que, na prática, essa autoridade se manifeste. Faço votos que a confiança surja e que venha a ser suficiente para superar as aspas na “falsa questão” o mais rapidamente possível. Assim se queira. Assim haja respeito.

Cumprimentos
 

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« Responder #116 em: Outubro 06, 2006, 12:08:38 am »
Papatango:
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em vez de ir para a zona de Marjayoun,onde ficarão os espanhois,e que foi tomada sem grandes combates,por haber pouca presença do Hezbolla.
Marjayoun e uma zona maioritariamente cristia do sul do Libano,portanto menos hostil,enquanto que Tiro tem uma maioria de Xiitas.

Pois lamentabelmente hemos tido mala sorte xa que o final todo o continxente espanhol foi despregado en Taibe.Foi segun parece un cambio de planes de ultima hora.Taibe e unha cidade situada na fronteira con Israel e completamente xiita e tamen e un dos mais importantes feudos do Hezbollah.De todas maneiras a maior ameaza neste momento para as tropas da ONU creo eu que e Alqaeda.Temo que o quedar fora de xogo no Libano con o exito publicitario dos xiitas de Hezbollah intenten levar a cabo ataques suicidas contra os acuartelamentos das tropas internacionais con camioes bomba o estilo dos famosos ataques dos anos 80 contra os norteamericanos e franceses.Dudo que Hezbollah dea moitos problemas os proximos anos xa que dedicarase a rentabilizar no campo politico o "exito" ante Israel.
 

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papatango

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« Responder #117 em: Outubro 06, 2006, 02:36:00 pm »
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Pois lamentabelmente hemos tido mala sorte xa que o final todo o continxente espanhol foi despregado en Taibe.


Taibeh, não é longe de Marjayoun. As tropas espanholas vão ficar entre as duas cidades e embora, pelos dados que tenho as forças espanholas fiquem com o seu comando em Marjayoun, terão Taibeh na sua dependência ou de tropas que estejam incluidas na brigada.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #118 em: Outubro 06, 2006, 05:50:43 pm »
Papatango:
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terão Taibeh na sua dependência ou de tropas que estejam incluidas na brigada

Pois creo que seria o reves xa que todo o continxente espanhol estableceuse en Taibeh.De todas maneiras esto ainda e provisional e pode que parte do continxente nun futuro sexa levado a Marjayoun onde querian establecer o mando da brigada.De todas maneiras se e ou non é cristia pouco importa xa que as tropas ali en concreto non teñen que desempeñar mision e teran que baixar o sur para controlar a fronteira.Por certo que os xiita de Taibeh recibiron os espanhois con moita frialdade segun parece e andan a dicir que se viñan a non protexelos dos israelis mellor que se foran.Pois a levan clara se pensan que os espanhois ou o resto das tropas da ONU vanse meter diante dos Merkaba israelis se chegara o caso
 

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ricardonunes

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« Responder #119 em: Outubro 13, 2006, 12:17:29 pm »
Resolução do Conselho de Ministros que aprova as medidas financeiras urgentes relacionadas com o envio de um contingente militar para o Líbano, no âmbito da UNIFIL, sob égide da ONU

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Esta Resolução visa garantir os meios indispensáveis ao envio de um contingente militar para o Líbano, no âmbito da UNIFIL, sob égide da ONU, autorizando as verbas necessárias para a missão, bem como os procedimentos de ajuste directo necessários ao aprontamento da força.

Deste modo, autoriza-se a realização da despesa no valor de 2 415 962 de euros (dois milhões, quatrocentos e quinze mil, novecentos e sessenta e dois euros).

Do mesmo modo, e tendo em vista a contratação de bens e serviços adequados e necessários ao aprontamento, projecção e sustentação inicial da força, permite-se que a realização da referida despesa, possa ser feita por ajuste directo, e com dispensa de contrato escrito, até ao montante máximo de 1 515 962,00 de euros (um milhão, quinhentos e quinze mil, novecentos e sessenta e dois euros), incluindo o IVA em vigor.


http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Go ... 061012.htm
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