Tensão em Timor Leste

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STUNTMAN

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« Responder #345 em: Maio 14, 2007, 12:15:50 pm »
Vivi ai cerca de 1 ano em trabalho (Repórter de Imagem da RTP) e só tenho boas recordações de Timor... passei momentos "apertados", de grande convulsão popular e politica (durante 2000/2001), mas bem "espremido" foram ainda assim mais os bons momentos que os maus!





Desejo a todos os que aí estão, que tudo vos corra bem e que fiquem em segurança!

Enquanto aí estive, convivi de perto com o 2ª Bipara, GNR, Fuzileiros e a malta da PSP CIVPOL. Senti-me sempre protegido e com amigos por perto!

Agora... vocês já tem pasteis de nata por aí?
Espero bem que sim, porque nem imaginam como foi no dia em que apareceram pasteis de nata congelados no City Café... desapareceram num piscar de olhos! :lol:


Abraços,


STUNTMAN
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #346 em: Maio 14, 2007, 07:22:10 pm »
Boas fotos! Li um livro do Repórter de Imagem Português (que tinha sido Comando na Guiné), que trabalhou toda uma vida para as televisões Americanas. O tipo andou por todo o mundo a filmar os conflitos...uma vida verdadeiramente incrivel!  :Palmas:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Nuno Bento

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« Responder #347 em: Maio 15, 2007, 05:04:54 am »
Vou ver se consigo tirar umas fotos aos UMM oferecidos ao Exercito de Timor Leste com a nova camuflagem que eles inventaram estão de gritos.
 

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Luso

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« Responder #348 em: Maio 15, 2007, 09:41:01 am »
Grande Nuno, pode-nos dar as suas impressões sobre o ambiente político que aí se vive e a percepção que tem do Ramos Horta?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #349 em: Maio 16, 2007, 02:24:57 am »
Citação de: "STUNTMAN"
Vivi ai cerca de 1 ano em trabalho (Repórter de Imagem da RTP) e só tenho boas recordações de Timor... passei momentos "apertados", de grande convulsão popular e politica (durante 2000/2001), mas bem "espremido" foram ainda assim mais os bons momentos que os maus!





Desejo a todos os que aí estão, que tudo vos corra bem e que fiquem em segurança!

Enquanto aí estive, convivi de perto com o 2ª Bipara, GNR, Fuzileiros e a malta da PSP CIVPOL. Senti-me sempre protegido e com amigos por perto!

Agora... vocês já tem pasteis de nata por aí?
Espero bem que sim, porque nem imaginam como foi no dia em que apareceram pasteis de nata congelados no City Café... desapareceram num piscar de olhos! :lol:


Abraços,


STUNTMAN



Realmente, que lindas fotos!!O lugar é mesmo lindo assim???E quanto aos pastéis de nata, vontade tinha eu de prová-los...rsrrsrs
BEIJINS[/b]


 

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« Responder #350 em: Maio 16, 2007, 02:28:33 am »
Citação de: "Nuno Bento"
Vou ver se consigo tirar umas fotos aos UMM oferecidos ao Exercito de Timor Leste com a nova camuflagem que eles inventaram estão de gritos.


Colega de forum...Vamos lançar aqui um protesto sonoro: por que não temos estrelinhas????

 :star:  :star:  :star:  :Obrigado:
BEIJINS[/b]


 

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Paisano

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« Responder #351 em: Maio 16, 2007, 07:12:54 pm »
Bem-vinda ao FD, Bárbara. :evil:
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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Volta Redonda
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« Responder #352 em: Maio 17, 2007, 04:19:40 am »
Citação de: "Paisano"
Bem-vinda ao FD, Bárbara. :evil:


Obrigada pelas boas vindas, Paisano, mas ainda estopu "tomando" a temperatura dos colegas deste forum para saber se eles "aguentariam" um avatar daqueles!!rsrssr Não quero deixar nossos amigos tugas em alvoroço!rsrsr
BEIJINS[/b]


 

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comanche

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« Responder #353 em: Maio 25, 2007, 12:53:28 am »
Timor-Leste: Reinado lança acusações em canal TV indonésio


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O major fugitivo Alfredo Reinado declarou esta quinta-feira num canal de televisão indonésio que Xanana Gusmão e José Ramos-Horta se «afastaram do sonho de um Timor independente» e que «o Xanana de ontem não é o Xanana de hoje».

Alfredo Reinado, que se evadiu de uma prisão em Díli a 30 de Agosto, foi entrevistado para o programa «Kick Andy» da estação indonésia MetroTV, ocupando quase uma hora de emissão entre as 23:05 e as 00:00 em Jacarta (16:05 e 17:00 em Lisboa).

Em nenhum momento do programa foi dito em que local foi gravada a entrevista, mas Alfredo Reinado usou algumas vezes a expressão «denegara ini», que quer dizer «neste país» em bahasa indonésia - língua que o major «fala mesmo muito bem», segundo jovens timorenses que assistiram à emissão em Díli via satélite.

Desde 3 de Março que as Forças de Estabilização Internacionais têm em curso uma operação de captura de Alfredo Reinado no sudoeste do país, depois de um ataque falhado ao grupo do major timorense na vila de Same.

A longa entrevista decorreu num cenário montado num espaço fechado, com o fundo, a mesa e os bancos do entrevistador e do entrevistado em pano negro, sem qualquer outro adereço para além de dois copos.

Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar, com o cabelo cortado e tingido de ruivo, envergou nesta entrevista o seu uniforme das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste, embora sem nenhum distintivo ou patente.

Na entrevista, que a MetroTV promoveu com o título de «Confissão do Major Reinado», o militar timorense repetiu a sua versão dos acontecimentos de Abril e Maio de 2006, de que foi um dos principais protagonistas, e lançou acusações directas a Xanana Gusmão, José Ramos-Horta e Mari Alkatiri.

«A crise que causou 21 mortos e 130 mil deslocados começou como uma luta entre soldados e polícias que tentaram impedir a entrada deles na cidade», explicou o apresentador do programa.

«Seiscentos soldados furiosos revoltaram-se por se sentirem discriminados por serem do lado ocidental de Timor», acrescentou a MetroTV na introdução à entrevista.

«Alfredo tentou ultrapassar o problema mas veio mais tarde a ser acusado de ser o cérebro da rebelião».

«Eu nasci por causa deste problema», declarou Alfredo Reinado na entrevista à MetroTV.

«Eu tentei impedir que o problema militar interno se tornasse mais tarde numa guerra étnica».

O major fugitivo justificou a fuga da prisão de Becorá porque «todos os meios legais que tentei não resultaram em nada. E eu ouvi que eu e os meus homens seríamos mortos».

«Nós tornámo-nos no pesadelo de Xanana e de Ramos-Horta e dos outros políticos medrosos», acrescentou Alfredo Reinado, acusando o antigo e o actual chefes de Estado de «tentarem reintroduzir o comunismo».

«Por que me chamam um fugitivo, quais são os meus erros?», perguntou na entrevista à MetroTV.

«Até hoje, não houve nenhuma carta que me exonerasse. Continuo a ser um soldado e continuo a ser o comandante da Polícia Militar. Os meus homens continuam a ser-me leais», declarou Alfredo Reinado.

 

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Nuno Bento

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« Responder #354 em: Maio 29, 2007, 09:57:58 am »
Citação de: "comanche"
Timor-Leste: Reinado lança acusações em canal TV indonésio


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O major fugitivo Alfredo Reinado declarou esta quinta-feira num canal de televisão indonésio que Xanana Gusmão e José Ramos-Horta se «afastaram do sonho de um Timor independente» e que «o Xanana de ontem não é o Xanana de hoje».

Alfredo Reinado, que se evadiu de uma prisão em Díli a 30 de Agosto, foi entrevistado para o programa «Kick Andy» da estação indonésia MetroTV, ocupando quase uma hora de emissão entre as 23:05 e as 00:00 em Jacarta (16:05 e 17:00 em Lisboa).

Em nenhum momento do programa foi dito em que local foi gravada a entrevista, mas Alfredo Reinado usou algumas vezes a expressão «denegara ini», que quer dizer «neste país» em bahasa indonésia - língua que o major «fala mesmo muito bem», segundo jovens timorenses que assistiram à emissão em Díli via satélite.

Desde 3 de Março que as Forças de Estabilização Internacionais têm em curso uma operação de captura de Alfredo Reinado no sudoeste do país, depois de um ataque falhado ao grupo do major timorense na vila de Same.

A longa entrevista decorreu num cenário montado num espaço fechado, com o fundo, a mesa e os bancos do entrevistador e do entrevistado em pano negro, sem qualquer outro adereço para além de dois copos.

Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar, com o cabelo cortado e tingido de ruivo, envergou nesta entrevista o seu uniforme das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste, embora sem nenhum distintivo ou patente.

Na entrevista, que a MetroTV promoveu com o título de «Confissão do Major Reinado», o militar timorense repetiu a sua versão dos acontecimentos de Abril e Maio de 2006, de que foi um dos principais protagonistas, e lançou acusações directas a Xanana Gusmão, José Ramos-Horta e Mari Alkatiri.

«A crise que causou 21 mortos e 130 mil deslocados começou como uma luta entre soldados e polícias que tentaram impedir a entrada deles na cidade», explicou o apresentador do programa.

«Seiscentos soldados furiosos revoltaram-se por se sentirem discriminados por serem do lado ocidental de Timor», acrescentou a MetroTV na introdução à entrevista.

«Alfredo tentou ultrapassar o problema mas veio mais tarde a ser acusado de ser o cérebro da rebelião».

«Eu nasci por causa deste problema», declarou Alfredo Reinado na entrevista à MetroTV.

«Eu tentei impedir que o problema militar interno se tornasse mais tarde numa guerra étnica».

O major fugitivo justificou a fuga da prisão de Becorá porque «todos os meios legais que tentei não resultaram em nada. E eu ouvi que eu e os meus homens seríamos mortos».

«Nós tornámo-nos no pesadelo de Xanana e de Ramos-Horta e dos outros políticos medrosos», acrescentou Alfredo Reinado, acusando o antigo e o actual chefes de Estado de «tentarem reintroduzir o comunismo».

«Por que me chamam um fugitivo, quais são os meus erros?», perguntou na entrevista à MetroTV.

«Até hoje, não houve nenhuma carta que me exonerasse. Continuo a ser um soldado e continuo a ser o comandante da Polícia Militar. Os meus homens continuam a ser-me leais», declarou Alfredo Reinado.



Que granda treta. Este gajo é um paspalho que só diz disparates e o mais engraçado e que estes putos todos aqui em Dili o acham um heroi porque está contra o poder, é o Che guevara de Timor.
Quero ver depois de 30 de Junho quando os politicos ja não precisarem dele e dos votos dos seus admiradores  se não o apanham em tres tempo.
Por muito menos apanhou o Rogerio Lobato 7 Anos de Cadeia.

Saudações

Nuno
 

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Nuno Bento

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« Responder #355 em: Maio 29, 2007, 10:11:42 am »
Mai os seus comentarios são completamentes disparatados.
O Ramos Horta na segunda volta das presidencias negociou com o Lasama a paragem das operações de perseguição do Reinado em troca dos votos do Partido Polpular (que tem muito apoio junto a fronteira e nas montanhas do cafe (junto a Dili na diração do centro da ilha).

Agora acusar o Xanana e o Ramos Horta de serem comunistas é de gritos quandos estes passam a vida a dizer que a Fretilim é que é comunista.

Comunista em Timor que eu saiba so o Avelino Coelho, mas as T-Shirts mais vistas nos Universitarios de Dili são do Che. Os outros politicos são democratas Timorenses (para o que lhes interessa), porque  o poder é muito tentador.


*Quanto aos pasteis de Nata existem 2 sitios em Dili que os Vendem o CityCafe e o Hotel Timor, os asiaticos (e não só ) são malucos por pasteis de nata.
 

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comanche

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« Responder #356 em: Maio 30, 2007, 11:56:46 pm »
Timor: 1 morto e dois feridos em explosão de granada indonésio


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A explosão de uma granada hoje em Fatuhada, Díli, provocou um morto e o engenho era «do tempo da ocupação indonésia e do mesmo lote da que explodiu a 13 de Dezembro» noutro bairro da capital, afirmou à Lusa uma fonte oficial das Nações Unidas e outra policial.
A granada defensiva foi identificada por peritos em explosivos das Nações Unidas, que encontraram a cavilha de segurança junto à casa - vazia e destruída - onde um jovem professor, identificado pelos vizinhos como Gastão, foi ferido com gravidade pelos estilhaços, e acabou por morrer já no hospital, segundo fonte policial. Outras duas pessoas ficaram também feridas.

Segundo a população, ninguém viu o indivíduo que atirou o explosivo, mas a Polícia das Nações Unidas «dispõe de informações sobre a pessoa que possuía a granada» e foi montada uma operação de busca de vários suspeitos, adiantou uma fonte militar internacional.

O incidente ocorreu numa área de Fatuhada conhecida como Matanruak («dois olhos» em língua tétum), nas traseiras da embaixada do Japão, situada, como várias outras, na Avenida de Portugal, junto ao mar.

As Forças de Estabilização Internacionais (ISF) foram chamadas às 16:07, segundo um oficial australiano no local, e a explosão terá ocorrido pouco antes.

Quando as ISF e a UNPol chegaram a Matanruak, os três feridos do ataque já tinham sido transportados para o Hospital Central Guido Valadares.

Vários testemunhos ouvidos pela Lusa em Matanruak referiram que a explosão aconteceu na sequência de três dias de ataques e confrontos com o bairro vizinho.

A acusação repetida - mas, sublinhe-se, sem confirmação por investigação independente - é que o bairro tem sido atacado por «radicais» e por «lorosae», termo que designa os timorenses originários dos distritos do leste do país.

A rivalidade entre timorenses lorosae e loromonu (dos distritos ocidentais) serviu de contexto à grave crise política e militar que sacudiu o país em Abril e Maio de 2006 e que provocou mais de cem mil deslocados.

«Neste bairro há lorosae e loromonu e ninguém estragou nada», afirmou um residente chamado Luís da Conceição.

«Já lá vão três dias e três noites. O povo do bairro não pode descansar. Vieram provocar e, como não queremos problemas, levantámos uma barreira de zinco a separar o bairro daqui do bairro de lá», acrescentou Luís da Conceição, outro morador.

«Ao fim e ao cabo, vieram atacar e desmanchar a barreira. Nós não podemos ficar caladinhos, porque estamos na zona da morte. Temos que nos defender com pedradas. Não temos mais armas como as deles. Defendemos com pedras. Eles apedrejaram para cá, nós apedrejámos para lá», acrescentou Luís da Conceição.

«Às tantas vieram com catanadas e nós fugimos. Já não podemos aguentar. Hoje deitaram a granada e vieram atrás de nós. Não conseguimos ver quem deitou», disse.

O jovem ferido na explosão «é mesmo deste bairro. Foi muito mal para o hospital», declarou uma outra moradora, Armandina da Conceição.

Os residentes de Matanruak dizem ter medo do que se vai seguir. Alguns, com sinais de terem bebido muito, antecipam mais problemas.

«Volte cá esta noite. Talvez isto não esteja muito calmo».

 

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comanche

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« Responder #357 em: Maio 31, 2007, 12:03:11 am »
Citação de: "Nuno Bento"
Citação de: "comanche"
Timor-Leste: Reinado lança acusações em canal TV indonésio


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O major fugitivo Alfredo Reinado declarou esta quinta-feira num canal de televisão indonésio que Xanana Gusmão e José Ramos-Horta se «afastaram do sonho de um Timor independente» e que «o Xanana de ontem não é o Xanana de hoje».

Alfredo Reinado, que se evadiu de uma prisão em Díli a 30 de Agosto, foi entrevistado para o programa «Kick Andy» da estação indonésia MetroTV, ocupando quase uma hora de emissão entre as 23:05 e as 00:00 em Jacarta (16:05 e 17:00 em Lisboa).

Em nenhum momento do programa foi dito em que local foi gravada a entrevista, mas Alfredo Reinado usou algumas vezes a expressão «denegara ini», que quer dizer «neste país» em bahasa indonésia - língua que o major «fala mesmo muito bem», segundo jovens timorenses que assistiram à emissão em Díli via satélite.

Desde 3 de Março que as Forças de Estabilização Internacionais têm em curso uma operação de captura de Alfredo Reinado no sudoeste do país, depois de um ataque falhado ao grupo do major timorense na vila de Same.

A longa entrevista decorreu num cenário montado num espaço fechado, com o fundo, a mesa e os bancos do entrevistador e do entrevistado em pano negro, sem qualquer outro adereço para além de dois copos.

Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar, com o cabelo cortado e tingido de ruivo, envergou nesta entrevista o seu uniforme das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste, embora sem nenhum distintivo ou patente.

Na entrevista, que a MetroTV promoveu com o título de «Confissão do Major Reinado», o militar timorense repetiu a sua versão dos acontecimentos de Abril e Maio de 2006, de que foi um dos principais protagonistas, e lançou acusações directas a Xanana Gusmão, José Ramos-Horta e Mari Alkatiri.

«A crise que causou 21 mortos e 130 mil deslocados começou como uma luta entre soldados e polícias que tentaram impedir a entrada deles na cidade», explicou o apresentador do programa.

«Seiscentos soldados furiosos revoltaram-se por se sentirem discriminados por serem do lado ocidental de Timor», acrescentou a MetroTV na introdução à entrevista.

«Alfredo tentou ultrapassar o problema mas veio mais tarde a ser acusado de ser o cérebro da rebelião».

«Eu nasci por causa deste problema», declarou Alfredo Reinado na entrevista à MetroTV.

«Eu tentei impedir que o problema militar interno se tornasse mais tarde numa guerra étnica».

O major fugitivo justificou a fuga da prisão de Becorá porque «todos os meios legais que tentei não resultaram em nada. E eu ouvi que eu e os meus homens seríamos mortos».

«Nós tornámo-nos no pesadelo de Xanana e de Ramos-Horta e dos outros políticos medrosos», acrescentou Alfredo Reinado, acusando o antigo e o actual chefes de Estado de «tentarem reintroduzir o comunismo».

«Por que me chamam um fugitivo, quais são os meus erros?», perguntou na entrevista à MetroTV.

«Até hoje, não houve nenhuma carta que me exonerasse. Continuo a ser um soldado e continuo a ser o comandante da Polícia Militar. Os meus homens continuam a ser-me leais», declarou Alfredo Reinado.


Que granda treta. Este gajo é um paspalho que só diz disparates e o mais engraçado e que estes putos todos aqui em Dili o acham um heroi porque está contra o poder, é o Che guevara de Timor.
Quero ver depois de 30 de Junho quando os politicos ja não precisarem dele e dos votos dos seus admiradores  se não o apanham em tres tempo.
Por muito menos apanhou o Rogerio Lobato 7 Anos de Cadeia.

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Nuno



Se ele tem o apoio da população vai ser mais dificil apanhá-lo, e mesmo que seja, o governo que participar na sua captura pode perder popularidade.
Por quem é esse Reinado?
Por si próprio, pela Indonésia, ou pela Austrália?


Cumprimentos
 

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Nuno Bento

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« Responder #358 em: Maio 31, 2007, 01:56:02 am »
Ontem a tarde quando sai do escritorio o exercito australiano estava a fazer check points a procura dos responsaveis pelo lancamento da Granada.

Quanto ao Reinado a ideia que eu tenho, que por sinal me foi confirmado por antigos companheiros de armas das FDTL é que ele é por ele proprio, uma pessoa muito ambiciosa que quer subir a todo o custo, a quem diga que ambiciona a ser General.
O que é certo(embora aqui ninguem o diga ), é que Reinado tinha sido despromovido a pouco tempo da chefia da componente naval das FDTL,  por conduta impropria (usava as lanchas para passeios e outras actividades particulares, tendo as mesmas acabado por ficar inoperacionais).
Como a mentalidade de Timor quando alguem faz asneira é a de dizer que isto não se repita e perdoar as FDTL em vez de o castigarem resolveram transferi-lo para a chefia da PM por pensarem que lá não iria fazer estragos (que engano).
Depois sucedeu o que todos sabemos.
 

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Lancero

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« Responder #359 em: Junho 01, 2007, 02:30:17 pm »
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Timor: Subagrupamento BRAVO celebra Dia Mundial da Criança


O Subagrupamento BRAVO, em estreita coordenação e colaboração com a Embaixada de Portugal em Díli, com o Instituo Camões e com a cooperação portuguesa, no âmbito do policiamento de proximidade, tendo como pretexto as comemorações do Dia Mundial da Criança e visando o fortalecimento dos laços com a comunidade timorense, organizou uma série de actividades lúdicas alusivas à data.

O evento desenrolou-se em duas fases: uma primeira, da parte da manhã entre as 08:30 e as 12:30 horas, decorreu nos jardins do Palácio do Governo e teve como destinatários os alunos das seguintes escolas: Escola Portuguesa de Díli, Escola Chinesa e Escola de Caicoli, num total de 650 alunos; a segunda fase, da parte da tarde, entre as 15:00 e as 17:00 horas, decorreu nas instalações da Escola Portuguesa em Díli e destinou-se a cerca de 250 alunos desta instituição.

Durante o dia foram realizadas as seguintes actividades: passeio de bote, exposição e passeio nas viaturas da GNR, construção de puzzles, exposição de desenhos elaborados no local e das fotografias tiradas durante a participação no evento.

Foram ainda desenvolvidos diversos jogos tradicionais, por equipas, dos quais se salientam os seguintes: corrida com sacos, execução de um circuito de olhos fechados, jogo da corda, jogo da lata, jogo do penalti e jogo de basquetebol.

O INEM, que também se associou a estas actividades, montou um stand onde foram exibidos diversos equipamentos médicos e explicados alguns procedimentos de higiene a ter em conta nas actividades diárias. As crianças ficaram ainda a conhecer alguns equipamentos, tais como o estetoscópio ou o life pack.

Os professores portugueses também participaram, colaborando na gestão do espaço e no controlo das turmas.

O Instituto Camões forneceu os lanches e água para as crianças bem como os expositores para afixação dos trabalhos, competindo ao Subagrupamento a montagem e utilização de todas as estruturas necessárias para a execução das actividades.

Durante a manhã o evento foi igualmente aberto a todas as crianças que entretanto se juntavam nas imediações do jardim.

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Estanislau da Silva, visitou o local das actividades, tendo sido acompanhado pelo Embaixador de Portugal em Timor-Leste.

Nesta acção estiveram empenhados 48 militares da GNR e 13 professores.

O comando do Subagrupamento da Guarda Nacional Republicana irá a desenvolver iniciativas semelhantes junto de outras escolas timorenses, promovendo a aposta nas crianças

Data de Inserção: 1/Jun/2007

Fonte: 5ª Rep/GNR
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito