Relação Unidades do Exército face à ultima reestruturação

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carlospires

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Regimento de Comandos profissionalizado
« Responder #15 em: Junho 20, 2006, 07:24:59 am »
Bom dia pessoal,
Na minha intervenção anterior, quando me referi ao antigo Reg. Comandos no sentido de ser a unica unidade totalmente profissional e voluntaria queria dizer isso mesmo, todos os seus militares operacionais eram não só voluntarios ( como em todas as tropas que vocês mencionam ) mas e por isso digo  " totalmente profissional " eram todos militares do quadro e/ou contratados , coisa que mais nenhuma unidade conseguia ter, pois tinham voluntários mas não eram contratados a maioria...
Estes dados foram escritos na altura da extinção do Reg. pela imprensa escrita ( Em 1993 ) e observados por mim das muitas vezes que lá estava com os meus camaradas ( eu saí da tropa em 92 )  .
Obrigado
Um abraço
Carlos Pires
mama sumae
 

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Lightning

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Re: Regimentos com uma companhia operacional...
« Responder #16 em: Junho 20, 2006, 06:40:33 pm »
Citação de: "carlospires"
Bom dia pessoal,
Gostaria só de responder ao Sr. PereiraMarques quando questiona o porquê de dar o nome de regimento quando só existe um batalhão com uma companhia operacional No antigo Regimento de Comandos da Amadora e desde 1975 até Maio de 1989, o Regimento era constituido da seguinte maneira : 1 Batalhão de instrução ( 3 comp. instrução ) ; 1 batalhão de apoio ( com vários destacamentos das especialidades várias ); 2 BATALHÕES OPERACIONAIS  BAT-11 e BAT-12 ( 3 ou 4  companhias operacionais  CADA UM - BAT11 , ccmds111,ccmds112,ccmds131-(ccmds113, mais tarde)e a ccmds Redes -  E O BAT12 ( com 3 comp. oper. as  ccmds121,ccmds122,ccmds124 ). A estas acrescente-se as respectivas companhias de comando  e serviços de cada um dos Batalhões...
Como se vê, no caso do antigo REGIMENTO DE COMANDOS DA AMADORA, era mesmo "á inglesa"...
Acrescente-se a isto que em 1993 quando foi extinto o Regimento, era a ÚNICA UNIDADE MILITAR DO PAÍS  que era TOTALMENTE PROFISSIONAL , pois era constituida só por voluntarios contratados e pessoal do quadro...
Espero que tenha contribuido para este espaço de informação.
Um abraço


Tenho algumas duvidas :lol:

Os dois batalhões operacionais possuiam 1 Companhia de Comando e Serviços e 3 ou 4 companhias operacionais, essas companhias operacionais eram todas de infantaria ligeira ou existia alguma companhia de apoio de combate (ou com outro nome) com material mais pesado?
O que é a companhia Redes?
 

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carlospires

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Organização de uma companhia de Comandos.
« Responder #17 em: Junho 21, 2006, 07:35:36 am »
Bom dia amigo Helder,
     Em cada um dos BatOper. havia uma companhia de serviços e em cada CompOper. havia um grupo de apoio com as diversas especialidades.
Existia tambem em cada Bat. uma companhia de apoio de fogo  pesado que era constituida por : Canhão 10/6 , Missil Milan  e incluia tb os morteiros  81mm.
     As Comp. ligeiras eram constituidas  pelo seguinte material de apoio: Morteirete "comando" de 60mm , Torpedo Bengalório , Morteiro de 81mm e claro as armas individuais MG42 , G3 , Valter , HK-21 , Sterling.
     A Comp. Redes, era uma Comp. mais pequena e era constituida só por pessoal que tinha o curso de Patrulhas de Reconhecimento e Longo Alcance ,( que em 1993 foram atribuidas  ao CIOE ).
     Penso que não me esqueci de nada,mas se assim foi peço desculpas ,pois isto são tudo coisas que tenho na memória e poderá ter escapado alguma coisa...

Um abraço
Carlos Pires
mama sumae
 

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Duarte

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« Responder #18 em: Junho 25, 2006, 04:33:40 pm »
Tenho algumas dúvidas sobre esta reestruturação..

O RC4 não consta na lista de unidades a extinguir, mas também não figura na lista de unidades da BriMec..  Qual o seu destino?

Esta organização tem umas duplicidades que não compreendo..

Se as unidades orgânicas (batalhões Infa. mec., Grupo CC, ERec) da BriMec dependem directamente da brigada, e não há regimentos ou outras unidades intermédias, porque não acontece o mesmo com as outras briagadas? Porque não extinguir os regimenbtos todos, e as subuniddaes ficam directamente dependentes das Brigadas.

Para que regimentos de transportes e manutenção? Porque não uma brigada logística com Batalhões de manutenção, transportes, saúde, etc..?

O RAAA1 fica adstrito a BrigInt? Não deveria ficar com as forças de apoio geral?

Se o RI1, o RA5 e o RC3 serão centros de instrução, porque não chamá-los CI?

O GALE, que chegou a existir, já é UALE? Antes que voo algum heli do GALE (ah! desculpem, a UALE..) ainda terá outro nome de certo,   :roll:
Porque não Agrupamento, com BI, Btr AAA, etc..?

[/i]
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Lightning

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« Responder #19 em: Junho 25, 2006, 04:47:01 pm »
Parece-me que a maior diferença entre a BriMec e as outras Brigadas é essa brigada estar toda reunida num mesmo local (Campo Militar de SantaMargarida), as outras brigadas possuem as suas sub-unidades espalhadas pelo pais, e os Regimentos é uma designação para o quartel e às vezes nem tem nada a ver com a sua utilização, como os regimentos de infantaria que possuiam unidades dos Comandos (RI1) ou esseas unidades de instrução em que também concordo que deveriam passar a ter uma designação que significa-se instrução.

Penso que a designação de Centro de Tropas Comando e Centro de Tropas de Operações Especiais tem novamente uma lógica territorial e não operacional, isto é, é o nome do quartel e não da unidade de combate como por exemplo o BEOE.

Os regimentos de guarnição é outra vez a designação do quartel já que em termos d forças nem sei se um batalhão completo possuem, acho que é mais um centro de instrução para os açoreanos e madeirenses.
E mesmo que lhes mudassem o nome continuavam a ser unidades estáticas :lol:
 

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Duarte

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« Responder #20 em: Junho 25, 2006, 06:25:50 pm »
Se acabaram as regiões militares, que se acabem também com as unidades terrritoriais, que são um anacronismo..

Devem existir unidades operacionais: brigadas, batalhões, grupos, companhias, esquadrões, etc.. e centros de instruçõe, escolas, etc..

A BrigRR já está quase toda concentrada em Tancos, e São Jacinto, que são áreas com bastante espaço para albergar uma brigada. O CIOE/CTOE  e os Comandos é que continuam dispersos..mas a maioria da brigada está concentrada em dois grandes centros, com aerodromos anexos, como convém.

A BrigInt é que continua algo dispersa, e falta-lhe um espaço.

De qualquer forma, a lógica dos regimentos "casa mãe" já não faz sentido, sem a guerra do ultramar, nem SMO. A vasta maioria destes regimentos têm um produto operacional mínimo. Se lhes retirarmos a designação regimento, são de facto batalhões/ grupos. Mantê-los como regimentos só serve para manter mais uns oficiais ocupados.
:roll:
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Miguel

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« Responder #21 em: Junho 26, 2006, 09:34:30 pm »
Caro Duarte Mendonça,

Temos Regimentos com tradições Seculares, é natural manter esse espirito de corpo.

Alias esse sistema é utilizado em França como Estrutura Base(Regimento) que disponibilza uma unidade de escalão Batalhão, e continua a instrução e mobilização se necessario.

Cumptos
 

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PereiraMarques

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« Responder #22 em: Junho 26, 2006, 09:52:00 pm »
Citação de: "Miguel"
Alias esse systema é utilizado em França como Estrutura Base(Regimento) que disponibilza uma unidade de escalão Batalhão, e continua a instrução e mobilização se necessario.


É como o sistema inglês que temos vindo a seguir...
 

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ricardonunes

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« Responder #23 em: Junho 29, 2006, 11:55:13 am »
Vai a infantaria, chega a cavalaria
Regimento de Abrantes é extinto no fim deste mês
Citar
Grande parte dos militares que prestam funções no Regimento de Infantaria de Abrantes vai manter-se em unidades da região.

O Regimento de Infantaria 2, em Abrantes, deixa de existir no último dia deste mês, cumprindo-se o despacho do ministro da Defesa. Até 8 de Agosto, o regimento assume o nome provisório de Destacamento de Infantaria 1, altura em que começará ali a instalar-se a Escola Prática de Cavalaria, actualmente sedeada em Santarém.

Uma boa parte dos 180 homens que actualmente prestam serviço no regimento de Abrantes vão ficar em outras instalações militares da região, admitiu a O MIRANTE uma fonte militar.

A transferência do regimento de Abrantes para a Serra da Carregueira, em Sintra, foi pensada e planeada de modo a minimizar os custos sociais. As normas e os regulamentos militares estão feitos para, em caso de extinção de uma unidade, os homens terem hipótese de escolher em qual a unidade pretendem ingressar.

Segundo O MIRANTE apurou, grande parte dos homens que hoje prestam serviço em Abrantes, sobretudo os do quando permanente, que têm residência fixa na cidade (cerca de 40 elementos) escolheram ficar em instalações militares da região – Santa Margarida, Entroncamento, Tancos e Tomar. Mais desenvolvimentos na edição semanal.
Potius mori quam foedari
 

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Miguel

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« Responder #24 em: Julho 16, 2006, 09:15:19 am »
Reactivação do Regimento Infantaria 10 :Soldado2:
 

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ricardonunes

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« Responder #25 em: Dezembro 06, 2006, 11:15:23 am »
O RC4 não era para ser extinto :?:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... sp?stage=1

E este novo nome não soa nada bem.
Potius mori quam foedari
 

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PereiraMarques

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« Responder #26 em: Dezembro 06, 2006, 11:35:24 am »
"Quartel da Cavalaria"???
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #27 em: Dezembro 06, 2006, 11:53:42 am »
ricardonunes qual é a nova designação do RC4? É que o link não mostra o que tu querias mostrar.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #28 em: Dezembro 06, 2006, 11:59:21 am »
É Quartel de Cavalaria, como referiu o PereiraMarques.
Não percebo porque é que o link não dá, deve ser mais uma das "boas" funcionalidades do site do Exercito.
Potius mori quam foedari
 

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psychocandy

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« Responder #29 em: Dezembro 06, 2006, 12:24:40 pm »
Aqui funciona, se nao funcionar basta procurar do lado esquedo nas unidades ;)
"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."