Exportações e Importações Portuguesas

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miguelbud

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #105 em: Novembro 21, 2012, 02:20:16 pm »
A privatizaçao da CP carga ontem já era tarde.

Isto será pura incompetencia ou má vontade?

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Falta de geradores em comboios encarece exportação de pêra-rocha

"Isto é mais uma ajuda à exportação...!" O desabafo, em tom irónico, de Pedro Pereira, da Central de Frutas do Paínho (Cadaval), vem na sequência de umas contas muito simples: "De comboio, da Bobadela para Sines, cada contentor de pêra-rocha custa-nos 573 euros, mas de camião pagamos 777, ou seja, mais 200 euros por contentor."

E tendo em conta que desde Agosto a maioria dos 446 contentores enviados para o Brasil foram transportados por via rodoviária até ao porto de Sines, "isto encarece imenso a exportação", queixa-se Pedro Pereira.

O que está em causa é a limitação de cada um dos comboios de mercadorias que saem diariamente da Bobadela para Sines não poderem ter mais do que oito contentores-frigorífico, porque só há quatro geradores para os alimentar (cada gerador mantém dois contentores arrefecidos).

Perante esta limitação do modo ferroviário, a alternativa tem sido a estrada, o que onera os custos de transporte, sobretudo numa altura em que a exportação está num pico (50 contentores por semana só com pêra-rocha desde a região oeste para o Brasil) e a greve dos estivadores obrigou a desviar parte do tráfego do porto de Lisboa para o de Sines.

A responsabilidade de assegurar os geradores é, aparentemente, da CP Carga, mas tem sido assumida pelo armador, a MSC (Mediterranean Shipping Company), que opera em Sines e assegura o transporte até ao destino final.

"Como a CP não se interessa, nós é que temos solucionado o problema em nosso benefício", disse ao PÚBLICO uma fonte oficial desta empresa, que admite poderem vir a ser comprados mais geradores. Só que cada um custa mais de 20 mil euros ,o que implica muitas viagens para ser rentabilizado.

O PÚBLICO contactou a CP Carga, mas não obteve resposta em tempo útil.

O presidente da Junta de Freguesia do Paínho, Pedro Costa, ele próprio também fruticultor, lamenta que tenham de recorrer ao transporte rodoviário, que é mais caro, devido à incapacidade da ferrovia em fornecer contentores-frigorífico. E diz que o ideal era, em vez de entregarem os contentores na Bobadela, o carregamento dos comboios com fruta ser feito na estação do Bombarral, que fica muito perto e tem condições para tal.

Os concelhos do Bombarral e Cadaval são responsáveis por 80% da produção de pêra-rocha. Este ano, houve menos quantidade de fruta, mas mesmo assim, desde o princípio da colheita, em Agosto, já foram exportadas 21.000 toneladas (cerca de 20 milhões de euros) daquele fruto, das quais 9600 toneladas para o Brasil e 6000 toneladas para Inglaterra. As restantes 5000 tiveram como destinos a França, Marrocos, Irlanda e Rússia.
@publico
 

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Malagueta

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #106 em: Novembro 21, 2012, 02:35:54 pm »
Miguel,

È dos exemplos, do que passa neste pais, mas para os veículos dos admnistradores e vogais exitem 500 a 600 mil Euro por Ano para pagar e esses já são rentabilizados.
 

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Malagueta

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #107 em: Novembro 27, 2012, 11:18:34 am »
Exportações portuguesas para a China sobem 40% até outubroEconomia27/11/12, 10:08
OJE/Lusa
As exportações portuguesas para a China aumentaram 40% nos primeiros dez meses de 2012, abrandando um pouco o crescimento, mas, pela primeira vez, somaram cerca de mil milhões de euros, segundo fonte diplomática.


"Verificou-se uma certa desaceleração em relação ao ritmo do primeiro semestre, mas espera-se que seja uma situação conjuntural e haja uma recuperação até ao final do ano", comentou o embaixador de Portugal na China, José Tadeu Soares.
 
Segundo dados da Administração-geral das Alfândegas Chinesas, entre janeiro e outubro deste ano, as exportações portuguesas para a China atingiram 1,280 mil milhões de dólares (986,38 milhões de euros), um aumento de 40% em relação a igual período de 2011. Este montante é superior ao total do ano passado, em que as vendas portuguesas para a China subiram 54,1%, para 1,16 mil milhões de dólares (893,8 milhões de euros),
 
Nos primeiros nove meses de 2012, o aumento foi de 45,8%.
 
As importações portuguesas da China, entretanto, diminuíram 11%, para 2,088 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros).
 
Segunda maior economia mundial, a China está hoje entre os dez maiores mercados de Portugal, numa subida de mais de 20 lugares em relação a 2000.
 

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Malagueta

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #108 em: Dezembro 05, 2012, 10:09:20 am »
ISA exporta para França 15 mil contadores inteligentes


A ISA - Intelligent Sensing Anywhere assegurou um contrato para vender no mercado francês um lote de 15 mil contadores inteligentes de electricidade e gás, semelhantes aos que a empresa de Coimbra acaba de lançar no mercado nacional para os segmentos residencial e de escritórios, sob a marca Cloogy.
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O presidente da ISA, José Basílio Simões, reve­lou esta terça-feira que a empresa vai ampliar o seu objectivo de vendas para 2013. "Temos um objecti­vo de vender 20 mil unidades no próximo ano. Mas acabámos de fechar um contrato para vender 15 mil unidades em França, por isso o objectivo será revis­to em alta", declarou o gestor, durante a apresenta­ção do Cloogy.

 

Esta nova solução da ISA, que há vários meses tem estado em testes, agrega um sensor do consu­mo de electricidade, um "router" e tomadas "inteli­gentes", estando os equipamentos ligados a uma plataforma tecnológica que devolve ao consumidor in­formações em tempo real sobre os custos detalha­dos dos vários pontos de consumo da sua habitação.

 

O Cloogy, cujo nome se inspira no formato de trevo ("clover", em inglês) de um dos equipamentos e no termo "energy", será comercializado pela ISA com preços entre 199 e 709 euros.

 

Segundo Nuno Martins, gestor de produto da empresa portuguesa, a venda do Cloogy arrancades-de já numa loja "on-line" da ISA mas apartir de Ja­neiro esta solução será comercializada em parceria com a Portugal Telecom (PT). Mas esse pode não ser o único canal de distribuição. A ISA está ainda em conversações com a EDP.

 

O presidente dalSAnotou que o País poderápou-par centenas de milhões de euros por ano se promo­ver a eficiência energética, segundo as estimativas apresentadas em alguns estudos sobre esta maté­ria "Há um potencial de poupança de um milhão de euros por dia se introduzirmos medidas de eficiên­cia energética no sector residencial", notou José Ba­sílio Simões.

 

O gestor acredita que a solução agora disponibi-lizada pela ISA ajudará os consumidores a saberem onde e como podem gastar menos energia "Se não soubermos quanto e como estamos a consumir, também não vamos mudar os nossos hábitos de consumo", lembrou.
 

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miguelbud

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #109 em: Dezembro 06, 2012, 10:23:45 pm »
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Casos de sucesso nas exportações portuguesas
Experiências das empresas que apostaram fora de Portugal.

Frulact, Intraplás, Lusiaves, Sogrape e Sugalidal são exemplos de empresas portuguesas de sucesso que ousaram em dar o passo para fora de Portugal e hoje são grandes exportadores nacionais. Todas estas empresas - umas há mais de 20 anos, outras mais recentemente - optaram por avançar com o processo de exportação e internacionalização como forma de crescimento da sua actividade. São exemplos de como fazer para levar mais longe os produtos portugueses.

1 - Sogrape começa pelo Brasil
Empresa familiar criada em 1942, escolheu o Brasil como primeiro destino de exportação. Salvador Guedes, presidente da empresa, relembra que "na altura queríamos dar a conhecer ao mundo os vinhos portugueses, e começámos com a marca Mateus: um vinho que conquistou o consumidor lá fora e chegou a representar 40% do total de exportações". Mas passado algum tempo, foi necessário reposicionar a marca e diversificar os produtos. Na década de 80, além de outros vinhos que já produzia começou a investir na produção de vinho do Porto. Hoje já exporta para a Argentina, Chile, Nova Zelândia e Espanha, onde comprou este ano uma empresa. A Sogrape prevê facturar, este ano, 210 milhões de euros e vender 85 milhões de garrafas.

2 - Sugalidal é a maior empresa de derivados de tomate na Europa
A companhia que resultou da fusão entre a Sugal e a Idal que pertencia à Heinz, conta com uma história de mais de 50 anos, mas permanece, ainda hoje, uma empresa familiar. É o maior grupo de produtos derivados de tomate (concentrados, triturados e polpas) da Europa e uma das maiores a nível mundial. Um crescimento que se deve à aposta na qualidade dos seus produtos, tais como a marca Guloso, que é uma referência no mercado nacional. Actualmente, a empresa portuguesa exporta cerca de 97% da produção, em particular para a Europa (Escandinávia, Inglaterra e Alemanha) e Japão. E comprou recentemente uma empresa no Chile. "Já não podíamos crescer mais em Portugal e optámos por comprar esse grupo chileno", referiu António Jorge, presidente da Sugalidal.

3 - Lusiaves passou 20 anos só em Portugal
Avelino Gaspar, presidente da Lusiaves, diz que a aposta na exportação é recente, pois nos primeiros 20 anos de "vida" da empresa as vendas eram todas feitas em Portugal. Durante esses anos foram feitos investimentos no País, em todas as áreas de negócio (rações, matadouros, logística, etc.) para que a empresa crescesse. "Enquanto o mercado absorvia tudo o que produzíamos não havia necessidade de ir para fora, mas o sector é muito competitivo", sublinha o gestor. Hoje estão em Espanha, Macau, Hong Kong, Colômbia, Angola, países árabes e Brasil. Avelino Gaspar defende que "existem sempre oportunidades e nichos de mercado que vale a pena explorar".

4 - Intraplás seguiu os clientes
Fundada em 1968, a Intraplás, que fabrica laminados e embalagens plásticas para a indústria alimentar e para componentes, já exporta para o Japão, Estados Unidos da América e Canadá. Vale Martins, presidente da Intraplás, explicou que "não foi a Intraplás que escolheu o caminho.Seguimos o caminho indicado pelos clientes [Danone e Yoplay]".

5 - Frulact é líder ibérica
A Frulact é hoje líder em preparados de fruta no mercado ibérico e exporta 90% de tudo o que produz. Fundada há 25 anos, a Frulact abastece multinacionais, como a Nestlé ou a Danone, com iogurtes, e a Unilever com sumos e gelados. Com três fábricas em Portugal e unidades de produção em França, Marrocos, Argélia e África do Sul - onde fechou uma ‘joint venture' já em 2012 -, a Frulact está ainda presente em diversos países no Sul da Europa, Norte de África e Médio Oriente, através da exportação. "Portugal vale entre 2,5% e 3% da facturação que deverá chegar a 90 milhões de euros no final deste ano", referiu João Miranda, presidente da empresa.

Trabalho publicado na edição de 28 de Setembro de 2012 do Diário Económico
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #110 em: Dezembro 15, 2012, 01:22:04 pm »
Exportadores alemães perdem mil milhões de €€ com crise lusa


A diminuição nas importações de Portugal desde 2010 já custou perto de mil milhões de euros à Alemanha, o parceiro comercial mais afetado pela crise da economia portuguesa, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2011, as importações portuguesas reduziram-se 5,53%; este ano, deverão cair mais 6,6%. Mas nem todos os fornecedores portugueses foram afetados da mesma forma; alguns países – sobretudo Angola - têm até reforçado as suas exportações para Portugal.

Recorrendo aos últimos números disponíveis, conclui-se que o país mais afetado em termos absolutos pela redução de importações foi a Alemanha. Entre janeiro e outubro de 2010 e o mesmo período de 2012, as importações de produtos alemães reduziram-se em 871,5 milhões de euros.

Este valor é nominal (ou seja, não está corrigido de inflação), e só diz respeito aos primeiros dez meses do ano. Se a tendência se mantiver em novembro e dezembro, o total de vendas perdidas pela Alemanha em dois anos devido à crise portuguesa estará próximo dos mil milhões de euros.

Esta evolução é explicável por dois fatores. Primeiro, a Alemanha é o segundo maior fornecedor de Portugal (a seguir à Espanha), e é portanto natural que, em absoluto, seja dos países mais afetados.

Além disso, a crise em Portugal teve um enorme impacto sobre o setor automóvel (as vendas de veículos novos têm caído a taxas próximas dos 50%), uma das mais importantes indústrias de exportação alemãs.

Esta redução poderá ter um impacto substancial para empresas com particular envolvimento no mercado português, mas é quase irrelevante no contexto da economia alemã. Só no mês de outubro, a Alemanha exportou mercadorias no valor de 98,5 mil milhões de euros.

Também em termos absolutos, os outros países mais afetados pela crise portuguesa foram a França (terceiro maior fornecedor de Portugal), cujas vendas se reduziram 421 milhões de euros entre os primeiros dez meses de 2010 e o mesmo período de 2012. Segue-se o Reino Unido, cujas vendas diminuíram 400 milhões de euros.

Em termos percentuais, entre os vinte principais fornecedores de Portugal, foi a Nigéria que teve a maior quebra nas exportações entre 2010 e 2012: 27,5%. No entanto, este fenómeno estará associado menos à crise e mais à reorientação da origem dos produtos energéticos consumidos em Portugal.

Enquanto as importações vindas da Nigéria caíram, as originárias de Angola triplicaram, e as da Guiné Equatorial aumentaram 160%. Praticamente o único produto que Portugal importa destes três países africanos é o petróleo.

Excluindo então a categoria de produtos energéticos, os países com maiores reduções percentuais na lista das importações portuguesas são o Reino Unido (-22,1%), a Alemanha (13,7%), a China (12,4%), a França (12%) e a Itália (-9,5%).

No caso do maior fornecedor português, a Espanha, houve uma quebra mas relativamente pouco significativa. Entre 2010 e 2012, Portugal importou menos 284 milhões de euros em bens espanhóis, uma quebra de 1,9%.

Estes números do INE são nominais (isto é, não estão corrigidos da inflação nem de efeitos cambiais). Estes valores também dizem respeito apenas às exportações de bens, e não incluem serviços.

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #111 em: Dezembro 16, 2012, 03:30:47 pm »
Exportações de bens portugueses para a Turquia subiu 20% até Outubro


As exportações de bens portugueses para a Turquia aumentaram 20,4% nos primeiros 10 meses do ano, face a igual período de 2011, para 304,3 milhões de euros, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em igual período, as importações de bens turcos cresceram 13,4% para 99,2 milhões de euros, o que representa um saldo positivo da balança comercial de 205,1 milhões de euros.

Em Outubro, a Turquia ocupava o 17.º lugar enquanto cliente de Portugal, enquanto como fornecedora de Lisboa estava em 45.ª posição.

No ano passado, as empresas portuguesas exportadoras para a Turquia ascendiam a 621, comparado com 542 em 2010. Em 2008 eram 580 as empresas que vendiam bens para Ancara.

Do lado das importações, no ano passado Portugal contava com 699 empresas portuguesas importadoras de produtos turcos, o que representa uma quebra de mais de metade face ao ano anterior (1.466).

Em 2008, segundo dados do INE, havia 1576 empresas importadoras da Turquia.

Na área dos serviços, as exportações para Ancara cresceram 57,6% entre Janeiro e Setembro, face a igual período de 2011, para 23,2 milhões de euros, enquanto nas importações registou-se um decréscimo de 2% para 32,2 milhões de euros, de acordo com dados do Banco de Portugal.

A diferença entre importações e exportações de serviços representou nos nove primeiros meses do ano um saldo negativo de 8,9 milhões de euros.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, desloca-se à Turquia na próxima terça-feira, onde, entre outras iniciativas, irá participar no encerramento de um seminário empresarial, e encontrar-se com o Presidente da República e chefe do Governo turcos.

No âmbito desta viagem, serão também assinados acordos entre os dois países.

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #112 em: Dezembro 17, 2012, 01:20:38 pm »
Crise chega às exportações


O sector exportador português está a atravessar a pior fase desde o início da crise do euro em 2010. Apesar de ter resistido relativamente bem ao rebentar da crise europeia e à intervenção externa de Portugal, a realidade é que as exportações nacionais estão a começar a sofrer os efeitos da não resolução destas duas crises, que duram há mais de dois anos. E o único motor da economia que ainda funcionava ameaça assim estar a ‘gripar’. O abrandamento nos mercados espanhol e alemão está a anular o sucesso das vendas extra-comunitárias, o crédito malparado triplicou no sector e o número de empresas exportadoras que já não pagam à banca quase duplicou desde Janeiro.

A confiança dos agentes do sector mostra ainda que 2013 poderá não ser o que o Governo espera. As empresas antecipam menos encomendas e menos negócio nos próximos meses.

Um regresso de férias difícil

O abrandamento do sector, que nos últimos dois anos ainda trazia algumas ‘boas notícias’ a Portugal, tem vindo a evidenciar-se desde o início do ano, mas após o Verão a situação degradou-se, rapidamente.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações subiram somente 1,7% no terceiro trimestre deste ano face a um ano antes. Este foi, aliás, o crescimento trimestral mais fraco desde o início de 2010, sendo também metade do verificado nos três meses anteriores (3,7%) e um quarto da média dos últimos três anos (7,6%).

Se a venda de bens para o exterior ainda se ‘aguenta’ em terreno positivo (subida de 2,4% no 3º trimestre de 2012), as exportações de serviços estão, desde Março, em terreno negativo (ver gráficos). E os serviços representam 30% das exportações totais em Portugal.

A travagem deve-se, sobretudo, à menor procura de países como a Espanha e a Alemanha, que quase anularam o ‘sucesso’ que as empresas nacionais têm tido junto dos clientes fora da Zona Euro.

Entre Janeiro e Setembro, as vendas para Angola e EUA subiram acima de 30%, enquanto as destinadas à China mais do que duplicaram (mais 147%) face ao período homólogo, adianta o INE.

O problema é que os mercados espanhol e alemão representam 35% do total de exportações portuguesas, um valor muito superior ao total do mercado extra-comunitário (peso de 28%): a China tem um peso de apenas 1,8% e Angola pouco mais de 6%.

As vendas para Espanha recuaram 4,6% e para a Alemanha 1,8%, nos primeiros nove meses do ano, eclipsando quase 700 milhões de euros em vendas, cerca de metade dos ganhos alcançados no mesmo período em Angola, EUA e China (cerca de 1,4 mil milhões), por exemplo.

Mas além da desaceleração nos principais compradores, as empresas exportadoras enfrentam, nos últimos meses, um fenómeno que costumava ser pouco relevante no sector: restrição de financiamento e dificuldades em pagar os compromissos à banca.

Exportadoras endividadas

A explosão do crédito malparado é um fenómeno que, apesar de não ter ainda a dimensão de outros sectores da economia – como a construção e o mercado imobiliário –, registou nos últimos meses uma evolução preocupante.

Segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, a percentagem de crédito malparado no crédito total das empresas exportadoras junto da banca quase triplicou entre Janeiro e Outubro, subindo de 1,7% para 4,6%. Só entre Setembro e Outubro, este indicador subiu quase 50%. Hoje, em cada 100 exportadoras 15 já não conseguem pagar a totalidade das suas dívidas ao sector financeiro. O crédito concedido ao sector também tem estado em queda, ainda que ligeira (menos 3% entre Janeiro e Setembro).

Mas o pior ainda poderá estar para vir, na medida em que a crise do euro continua a penalizar a região para onde são escoados mais de 70% dos produtos portugueses vendidos ao exterior.

O pessimismo dos empresários é já notório. Segundo dados do INE, os indicadores avançados para o volume de negócios e para as novas encomendas das empresas exportadoras – que mostram as expectativas para os próximos seis meses – tocaram novos mínimos de três anos em Outubro, sinalizando que os empresários estão cada vez pessimistas quanto ao final deste ano e a 2013.

Governo ainda optimista

As perspectivas macroeconómicas também não ajudam. A Zona Euro estará estagnada em 2013, enquanto Espanha e Itália vão estar sob forte austeridade e debaixo de uma recessão. Só no país vizinho – e de acordo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia – a recessão será mais profunda que em Portugal. Alemanha e França terão uma expansão discreta com o seu Produto Interno Bruto (PIB) a subir cerca de 0,5%.

O Governo espera que as exportações cresçam 3,6% em 2013, uma performance ainda assim abaixo do estimado para este ano (4,3%) e que já denota a travagem nos mercados europeus. Ainda assim, as previsões de Lisboa são mais optimistas do que as avançadas por Bruxelas (crescimento das exportações de 2,7%) e pelo FMI (3,5%).

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #113 em: Janeiro 16, 2013, 09:03:58 pm »
Exportações à beira de 40% do PIB


O peso das exportações na economia portuguesa atingiu em 2012 o máximo desde a entrada do euro. O país tem hoje um perfil mais exportador e clientes mais diversificados, geograficamente, do que há dez anos. Em contrapartida, está a vender cada vez mais produtos com baixo teor tecnológico. Segundo um relatório do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia, o peso das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 39% entre Janeiro e Setembro de 2012, o valor mais alto desde 2000. As vendas ao exterior representam, hoje, muito mais na economia do que nos primeiros anos do euro (média de 28% do PIB até 2005), ou mesmo nos anos de euforia do crédito (entre 2006 e 2008), quando este indicador atingiu uma média de 32%.

Contas feitas, Portugal tem hoje uma economia mais exportadora (peso das exportações no PIB) do que o Reino Unido (32%), Espanha (30%), Itália (28%), França (27%), países conhecidos por serem potências industriais e de serviços na Europa.

O sonho de Álvaro

Porém, ainda que Portugal esteja quase à beira de atingir os 40% do PIB e a aproximar-se do objectivo do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira – defensor de que a economia portuguesa devia exportar o equivalente a 50% do seu produto –, a verdade é que estes valores derivam mais da queda abrupta do investimento privado e público (mais de 25% entre 2011 e 2013), bem como do consumo das famílias portuguesas (mais de 10%). Ou seja, o sucesso do sector exportador é real – o país vende mais e para mais mercados – , mas também é artificial – uma vez que o PIB está a cair com a austeridade e a ‘empolar’ um perfil de verdadeiro exportador, que Portugal ainda não tem.

Tecnologia ausente

Os dados do GEE revelam uma maior diversificação de mercados, com a importância da Europa para as empresas lusas a recuar, de 82% em 2000, para cerca de 76% em 2011. Neste período, Portugal começou a vender mais para Espanha – recorde-se a aposta de Sócrates «Espanha, Espanha, Espanha» – e menos para a Alemanha e Reino Unido.

O grande destaque vai, no entanto, para os mercados africanos, cujo peso nas exportações triplicou em 10 anos, assente quase em Angola – para onde vão 90% das vendas a África. Este efeito fez as exportações para os mercados fora da Zona Euro atingirem, em Setembro de 2012, um novo recorde. Estes destinos são agora responsáveis por 33% das vendas totais, um peso que é 50% superior ao que se verificava no período pré-crise internacional de 2008.

Mas os dados do GEE mostram também outra tendência menos positiva: os produtos com baixa intensidade tecnológica – menos diferenciados – têm tido maior relevância. E isto é um risco crescente face à concorrência de países emergentes, que produzem o mesmo e muito mais barato.

Cerca de 62% dos produtos exportados por Portugal, entre Janeiro e Setembro de 2012, tinham um teor tecnológico baixo e médio-baixo – valor mais alto desde 2000. E a fatia dos produtos com elevado valor tecnológico (7,2% do total) emagreceu, em 2012, quase metade do peso que tinha nos primeiros anos do euro (12%).

Portugal tem tido um comportamento positivo na exportação de serviços, que aumentaram de 27% para 30% do total das exportações. Em produtos, assistiu-se a um forte crescimento dos químicos, alimentos, produtos minerais e energéticos, que quase duplicaram a presença na matriz exportadora de Portugal do vestuário, calçado e têxteis.

As exportações têm sido o único motor a evitar uma queda maior da economia nos últimos dois anos. Porém, após um comportamento muito forte em 2010 e 2011, as vendas ao exterior começaram a abrandar em meados de 2012. Em Novembro, as exportações quase estagnaram (subida de 0,1%) face ao mesmo mês de 2011, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados nesta quarta-feira.

E para 2013 as previsões já foram revistas em baixa, apontando um crescimento das exportações na casa dos 3% ou menos.

SOL
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #114 em: Fevereiro 06, 2013, 08:47:20 pm »
AICEP admite abrandamento das exportações em 2013


O presidente da AICEP, Pedro Reis, admitiu hoje no Parlamento uma quebra nas exportações para 2013, estando esperançado que Portugal vá atingir um saldo positivo em relação ao ano passado. "Não vejo como não se poderá abrandar as exportações em 2013, principalmente para Espanha que representa 22% das nossas vendas no exterior", afirmou Pedro Reis na audição sobre a preparação de uma lei de bases para a qualidade, a inovação, a competitividade e o empreendedorismo.

O responsável pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), perante uma pergunta da deputada do PS Ana Paula Vitorino, reconheceu que houve uma quebra de exportações em 2012 para Espanha (cerca de 400 milhões de euros) e Alemanha (cerca de 230 milhões), mas que foram compensadas com os aumentos para Angola (670 milhões) e Estados Unidos.

"Antecipo uma quebra nos mercados europeus, mas veremos qual é o saldo desta quebra de acordo com o conseguirmos crescer nos outros mercados, sendo que o Banco de Portugal prevê um aumento das exportações de 2%", sublinhou.

Pedro Reis fez questão de frisar que, apesar do andamento positivo das exportações, representando 37% do Produto Interno Bruto (PIB), tal situação "não sustenta uma economia".

Questionado sobre a saída de empresas estrangeiras de Portugal, o presidente da AICEP disse nada poder fazer "a não ser retirar, se for o caso, os incentivos financeiros e fiscais".

Relativamente ao contributo da Agência para a nova lei de bases, Pedro Reis aconselhou os deputados a pensarem numa ideia em que haja uma redução da contribuição das Pequenas e Médias Empresas (PME) para a Segurança Social quando estas contratem doutorados e ainda que os cursos de economia deveriam integrar disciplinas ligadas ao empreendedorismo.

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #115 em: Maio 07, 2013, 12:45:11 pm »
Floricultura exporta 28% da produção e Odemira é o município líder


O setor de floricultura e plantas ornamentais exportou 28% da produção em 2012, segundo dados que constam do Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 (INE) divulgados numa nota publicada esta terça-feira e que coloca Odemira como o município líder do setor.

Em Portugal «existiam 1 010 explorações em 2012 a produzir culturas florícolas (flores e folhagens de corte e plantas ornamentais) numa área base 1 365 hectares (ha), um terço dos quais em estufa», detalha o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As flores e folhagens de corte são maioritariamente produzidas nas regiões do Alentejo e de Lisboa. Por municípios, Odemira concentra 30% da superfície instalada com estas culturas, seguindo-se Montijo e Alcochete que, em conjunto, detêm 20% desta área.

Já as plantas ornamentais têm maior expressão nas regiões do Centro (30%) e do Algarve (20%), embora, também neste caso, seja Odemira o município que concentra mais área (12%).

A produção florícola recorre maioritariamente à mão-de-obra assalariada (78% da mão-de-obra total), o que contrasta com o setor agrícola em geral, onde 80% do volume de trabalho é familiar, documenta a fonte.

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #116 em: Maio 10, 2013, 10:44:02 pm »
Exportações voltaram a cair em Março


As exportações mantiveram a tendência de descida em Março, com uma variação homóloga de -2,8% (-2,6% em Fevereiro), penalizadas sobretudo pela diminuição do comércio intracomunitário que caiu 6,1% (-2,4% em Fevereiro), segundo o INE. As estatísticas do comércio internacional, hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), apontam também para uma redução mais acentuada das importações, que tiveram uma diminuição homóloga de 9,8% (-6,1% em Fevereiro).

Apesar da diminuição registada nas exportações intracomunitárias em Março, as vendas para países fora da União Europeia aumentaram 6%, em resultado do acréscimo nas categorias de combustíveis minerais (gasolinas e fuelóleos) e nos metais comuns.

Na comparação mensal, as exportações aumentaram 9% relativamente a Fevereiro, enquanto as importações subiram 4,9%.

Já em termos trimestrais, nos primeiros três meses de 2013, as exportações de bens aumentaram 0,3% e as importações diminuíram 7,2% face ao período homólogo, permitindo reduzir o défice da balança comercial em 1.074,8 milhões de euros.

No primeiro trimestre, o maior aumento das exportações verificou-se nos combustíveis e lubrificantes (23,9%) e a maior descida no material de transporte e acessórios (-15,9%)

Em termos de importações, diminuíram as compras de material de transporte e acessórios (-14,2%) e de combustíveis (-12,7%) e aumentaram as de produtos alimentares e bebidas (4,4%).

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #117 em: Junho 02, 2013, 01:56:16 pm »
Exportações portuguesas para a China cresceram 96,3% em 2012


As exportações de bens portugueses para a China ascenderam a 779 milhões de euros no ano passado, mais 96,3% do que o registado em 2011, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em igual período, a importação de bens chineses atingiu 1.374 milhões de euros, menos 8,3% que em 2011, representando um saldo da balança comercial negativo para Portugal em 595,6 milhões de euros.

Em 2012, a China ocupava o décimo lugar enquanto cliente de Portugal, quando dois anos antes estava em 21.º lugar e enquanto fornecedor de Portugal, Pequim estava na 9.ª posição, mais dois lugares face a 2010.

De acordo com os dados do INE, em 2011 eram 912 as empresas portuguesas que exportavam bens para o mercado chinês, mais 80 que um ano antes. O número de empresas portuguesas exportadoras para a China tem vindo a crescer desde 2007, embora timidamente, aumentando o ritmo a partir de 2009.

Em termos de importadores, em 2011 havia 6.124 empresas, mais 492 face ao ano anterior. As empresas importadoras de bens chineses tiveram um pico em 2008, com 6.970 empresas, número que recuou um ano depois, mas que em 2010 voltou a aumentar.

Entre os grupos de produtos mais exportados para China estão os veículos e outro material de transporte, que em 2012 mais do que quintuplicaram (541,6%) face a 2011 para 412,6 milhões de euros, representando mais de metade das exportações totais (53%) para o mercado chinês naquele ano.

Os minerais e minérios, com um peso de 15,8%, foram o segundo grupo de produtos mais exportados, ao subirem 53% para 122,8 milhões de euros, seguidos das máquinas e aparelhos (6,4%), cujas vendas a Pequim recuaram 14,7% para 50,1 milhões de euros.

No ano passado, a maioria das compras de produtos chineses assentavam em máquinas e aparelhos (com um peso de 34,6% do total das importações), metais comuns (12,2%) e químicos (6,9%).

As compras de máquinas e aparelhos ascenderam a 475,3 milhões de euros em 2012, menos 6,2% que em 2011, as de metais comuns subiram 4,4% para 167,7 milhões de euros enquanto as de químicos recuaram 1,5% para 95 milhões de euros.

As exportações de serviços subiram 27,8% no ano passado para 39,6 milhões de euros e as importações recuaram 3,2% para 39,9 milhões de euros, com o saldo da balança comercial negativo para Portugal em 285 mil euros.

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #118 em: Julho 10, 2013, 07:45:28 pm »
Exportações sobem 5,6% em Maio


As exportações mantiveram uma tendência de subida em Maio, com uma variação homóloga de 5,6%, embora de uma forma mais ténue do que em abril (quando dispararam 16,8%), segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As estatísticas do comércio internacional do INE, hoje divulgadas, apontam ainda para uma redução de 3,2% das importações face a Maio de 2012, penalizadas sobretudo pela diminuição do comércio extra-comunitário, que caiu 8,0% (depois de ter subido 19,4% em abril) e que se deveu "essencialmente à redução verificada nos combustíveis minerais".

Na comparação mensal, as exportações aumentaram 3,5% relativamente a abril, enquanto as importações subiram 0,8%.

Já em termos trimestrais, entre abril e Maio, as exportações de bens aumentaram 5,7% e as importações diminuíram 1,6% face ao período homólogo, permitindo reduzir o défice da balança comercial em 910,2 milhões de euros.

O INE destaca, em termos de evolução trimestral, ao nível das grandes categorias económicas, o "acentuado aumento verificado nas exportações de combustíveis e lubrificantes (51,4%)".

Os produtos alimentares e bebidas e os bens de consumo também aumentaram (7,4% e 7,2%, respectivamente), enquanto as exportações de material de transporte e acessórios registaram uma diminuição de 8,3%, em particular os automóveis para transporte de passageiros (-16%).

Nas importações, em igual período, as maiores diminuições foram registadas nos combustíveis e lubrificantes (-5,8%) e nas máquinas e outros bens de capital (-3,4%)

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #119 em: Julho 25, 2013, 11:35:39 am »
Paulo Portas envia carta às exportadoras


O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, escreveu uma carta às empresas portuguesas que mais exportam, garantido que vai manter sob a sua alçada a diplomacia económica, informa esta quinta-feira o Jornal de Negócios.

Segundo o jornal, Portas decidiu enviar uma mensagem às exportadoras para reforçar que está empenhado em promover o crescimento e assegurar que a diplomacia económica continua a seu cargo.  

«Assumirei agora responsabilidades no seio do Governo que incluem a coordenação das políticas económicas. Terei por isso uma perspectiva atenta à promoção internacional das nossas empresas, disponível para ajudar na defesa dos interesses da economia nacional nos mercados externos e muito virada para o reforço do crescimento», escreve o vice-primeiro-ministro.

Paulo Portas sublinha também que «a internacionalização da economia portuguesa foi reforçada como prioridade da política externa portuguesa».

Lusa