Actividade Operacional/Exercícios

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #90 em: Maio 07, 2015, 04:48:46 pm »
Citação de: "dc"
mafets, segundo se dizia os Puma já não estavam em condições de voar penso eu... E C-212-300 no Exército?  :shock:

Citação de: "tenente"
Tens toda a razão se houvesse mais meios aéreos SAR teria sido possível salvar uma vida, uma vida que vale milhões de EH101, mas foi melhor termos gasto rios de dinheiro no projecto NH90!
Os cerca de quatro EH101 que poderíamos ter adquirido ao invés de ter estoirado o nosso dinheiro na pseudo UALE, teriam feito toda a diferença nesta missão, se houvesse uma segunda unidade de prevenção.............., a EXTENSA Zona Marítima dos Açores disso tem necessidade há muitos, mas mesmo muitos Anos !!!!!!!
Penso que os responsáveis NACIONAIS, deviam parar para acudir a esta urgente necessidade de meios humanos e equipamento, do nosso SAR, ACORDEM E AJAM ou é necessário perderem-se mais vidas ????!!!!

Há 10 anos não se previa que o Merlin tivesse problemas de manutenção nem que houvesse falta de pilotos desta dimensão... Não atire as culpas para cima dos NH-90, até porque são helicópteros que com o devido equipamento podiam TAMBÉM realizar SAR.

Mas onde é que está escrito que eu culpo os NH90 ???
Epá vamos lá a por os pontos nos is, se não se importa !!!!
As culpas estão nos decisores e não no equipamento, claro que podem fazer SAR mas onde estão eles, os NH90 ?????
Se na altura se tivessem adquirido mais EH101 a dotação de HELIS/crews  colocados na ZMA teria sido maior e logo as capacidades de salvamento maiores, foi o que eu escrevi, e não retiro uma única virgula caro dc.

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #91 em: Maio 07, 2015, 05:24:34 pm »
Mas o que é que o problema da falta de tripulações tem a ver com um segundo tipo de heli, ou com mais células Merlin? Já aqui aqui foi postado que a FAP retirou o segundo Merlin dos Açores, simplesmente porque não há pilotos-comandante em número suficiente para manter uma segunda guarnição completa nas Lajes.

Se a protecção civil nacional, ou o INEM, não podem colocar helis nos Açores, talvez fosse altura de o Governo Regional criar um serviço SAR regional para trabalhar em articulação com a FAP. Não faz sentido (em termos económicos) mandar um Merlin para evacuações sanitárias entre ilhas, ou em missões SAR junto à costa. Este tipo de missões podiam facilmente ser cumpridas por helis mais ligeiros e económicos, salvaguardando o Merlin para missões de longo raio de alcance (que são bastantes). ou para backup quando há múltiplas ocorrências em simultâneo.
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #92 em: Maio 07, 2015, 08:00:07 pm »
Citação de: "tenente"
Mas onde é que está escrito que eu culpo os NH90 ???
Epá vamos lá a por os pontos nos is, se não se importa !!!!
As culpas estão nos decisores e não no equipamento, claro que podem fazer SAR mas onde estão eles, os NH90 ?????
Se na altura se tivessem adquirido mais EH101 a dotação de HELIS/crews colocados na ZMA teria sido maior e logo as capacidades de salvamento maiores, foi o que eu escrevi, e não retiro uma única virgula caro dc.

Tecnicamente "culpou" o projecto NH-90... mas isto são perfeccionismos... percebeu o que quis dizer...
A culpa não está em ninguém, pois foram adquiridos os helicópteros necessários na altura, 12, o que representa um número superior ao número de Pumas em serviço na altura (na altura da compra dos Merlin, penso eu), e para além de em maior número são helicopteros muito mais capazes. Por fim, de nada adiantava hoje ter 14, 16 ou 20, não teríamos tripulações para todos agora, para além de serem carinhos.. sendo que o custo de mais 3 ou 4 dava para substituir os Al3... mas, não divagando mais, os NH-90 vinham permitir um "alivio" nas tarefas dos Merlin, ficando estes ultimos quase exclusivamente para SAR/CSAR e SIFICAP. Os NH-90 eram utilizados para todas as missões de cariz militar e, quando necessário, podiam ser utilizados para compensar os Merlin em busca e salvamento.
O que estou a dizer é que os Merlin eram os necessários do ponto de vista da FAP, basta ver que até existem 4 prontos para operar no LPD demonstrando que na altura a ideia era que mesmo descontando 2 ou 3 num futuro Navpol a busca e salvamento continuaria assegurada.

Mafets,
pois então não sei, mas lembro-me de ter visto que algures, provavelmente até foi aqui no fórum, que os Puma não estavam em condições de voar e que para o fazerem era necessário fazer uma revisão à fuselagem ou algo assim...

Quanto aos C-212-300, o exército não tem capacidade de operar uma aeronave de asa fixa e mesmo que tivesse não compensava visto já haver rotinas na FAP para essas aeronaves, basicamente seria uma mudança de casa para os C-212-300. Mas concordo com quem diz que a venda dos mesmos foi mal feita... eram aeronaves com bastantes horas de voo para dar.
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #93 em: Maio 07, 2015, 08:41:19 pm »
Pela mesma lógica não se trocavam as João Belo pelas M, as Chaimite pelas Pandur, deixa-se estar as G-3 porque ainda disparam e os Alouette afinal não precisam de substituto porque o raio do zingarelho teima em voar!  :shock:
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #94 em: Maio 07, 2015, 08:58:29 pm »
Citação de: "dc"
Mafets,
pois então não sei, mas lembro-me de ter visto que algures, provavelmente até foi aqui no fórum, que os Puma não estavam em condições de voar e que para o fazerem era necessário fazer uma revisão à fuselagem ou algo assim...

Quanto aos C-212-300, o exército não tem capacidade de operar uma aeronave de asa fixa e mesmo que tivesse não compensava visto já haver rotinas na FAP para essas aeronaves, basicamente seria uma mudança de casa para os C-212-300. Mas concordo com quem diz que a venda dos mesmos foi mal feita... eram aeronaves com bastantes horas de voo para dar.
Dc, estou-me a referir a 2005, quando os Merlin chegaram. Até 2015 "muita água passou de baixo da ponte" e tendo os Puma ficado em armazém, à exepção da re-activação, é natural que se tenham degradado.

A FAP desde o inicio disse que não tinha capacidade em operar em simultâneo com os Aviocar/C295. Existindo 2 em bom estado (já que os restantes esgotou-se as hoars de voo) e com a UALE a ter uma estrutura montada para os NH90 e operando desde uma Base Aérea, não me parece ser de todo que fosse impossível converter essa estrutura (ou parte dela) para operar Aviocar. Até porque um dos argumentos para não vir o Siroco é que faltam meios de fiscalização da ZEE (exactamente uma das missões que os 212/300 fazem) e a UALE nada faz à duas decadas. Por isso, até de Ultraleve.  :mrgreen:  
Citar
http://www.exercito.pt/sites/UALE/Paginas/Localizacao.aspx
 

Citar
por night_runner

Pela mesma lógica não se trocavam as João Belo pelas M, as Chaimite pelas Pandur, deixa-se estar as G-3 porque ainda disparam e os Alouette afinal não precisam de substituto porque o raio do zingarelho teima em voar!  :mrgreen:  :mrgreen:  :roll:  ) ou a Chaimite são outras conversas (esta ultima dava para um filme estilo USA: http://www.operacional.pt/chaimite-o-comeco-esteve-para-ser-na-forca-aerea/ ). Até a G3 se a maior parte das novas não tivesse "desaparecido" após o 25 de Abril de 1974(http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=359), quem sabe  :mrgreen: . Aliás, no meio de tanto desgoverno e comparativamente aos 87 milhões que já voaram com os NH90 ou aos 30 milhões que já investimos nos KC390 que não sabemos se vamos comprar, as minhas "ideias" até saem baratinhas ao Estado e não se pode dizer que quero o Siroco mas dispenso meios de SAR, Patrulha e afins :mrgreen:
Já agora, a ideia do C212/300 era "converte-lo" para uma máquina que fizesse "vigilância" como o RC12N no US Army, como já tinha referido acima e até postei a foto do Aviocar ECM que era usado pela FAP. :wink:
Citar
RC-12N
U.S. Army Guardrail Common Sensor system aircraft.
 http://en.wikipedia.org/wiki/Beechcraft_C-12_Huron


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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #95 em: Maio 07, 2015, 10:32:49 pm »
Citação de: "dc"
Citação de: "tenente"
Mas onde é que está escrito que eu culpo os NH90 ???
Epá vamos lá a por os pontos nos is, se não se importa !!!!
As culpas estão nos decisores e não no equipamento, claro que podem fazer SAR mas onde estão eles, os NH90 ?????
Se na altura se tivessem adquirido mais EH101 a dotação de HELIS/crews colocados na ZMA teria sido maior e logo as capacidades de salvamento maiores, foi o que eu escrevi, e não retiro uma única virgula caro dc.

Tecnicamente "culpou" o projecto NH-90... mas isto são perfeccionismos... percebeu o que quis dizer...
A culpa não está em ninguém, pois foram adquiridos os helicópteros necessários na altura, 12, o que representa um número superior ao número de Pumas em serviço na altura (na altura da compra dos Merlin, penso eu), e para além de em maior número são helicopteros muito mais capazes. Por fim, de nada adiantava hoje ter 14, 16 ou 20, não teríamos tripulações para todos agora, para além de serem carinhos.. sendo que o custo de mais 3 ou 4 dava para substituir os Al3... mas, não divagando mais, os NH-90 vinham permitir um "alivio" nas tarefas dos Merlin, ficando estes ultimos quase exclusivamente para SAR/CSAR e SIFICAP. Os NH-90 eram utilizados para todas as missões de cariz militar e, quando necessário, podiam ser utilizados para compensar os Merlin em busca e salvamento.
O que estou a dizer é que os Merlin eram os necessários do ponto de vista da FAP, basta ver que até existem 4 prontos para operar no LPD demonstrando que na altura a ideia era que mesmo descontando 2 ou 3 num futuro Navpol a busca e salvamento continuaria assegurada.

Mafets,
pois então não sei, mas lembro-me de ter visto que algures, provavelmente até foi aqui no fórum, que os Puma não estavam em condições de voar e que para o fazerem era necessário fazer uma revisão à fuselagem ou algo assim...

Quanto aos C-212-300, o exército não tem capacidade de operar uma aeronave de asa fixa e mesmo que tivesse não compensava visto já haver rotinas na FAP para essas aeronaves, basicamente seria uma mudança de casa para os C-212-300. Mas concordo com quem diz que a venda dos mesmos foi mal feita... eram aeronaves com bastantes horas de voo para dar.

Permita-me voltar ao tema e dizer que os PUMAS em serviço na altura da substituição pelos EH eram se a memória não me falha 10, mas, o SAR nos açores na Altura estava a cargo da FA/Armada com a possibilidade de reforço de meios pelo destacamento aéreo dos EUA coisa que agora não acontece.
O número de EH comprado foram 12 pois essa quantidade foi limitada pelo factor preço não pelas necessidades da FAP !

Então se adquirimos doze unidades formamos o mesmo número de tripulações se adquirirmos 16 ???
Essa para mim é nova mas gosto de ir lendo estes comentários, estou sempre a aprender.
Que são caros todos sabemos, mas que também são muito, mesmo muito superiores aos NH90, globalmente e mais especificamente no que toca ao SAR, não tenho qualquer dúvida !

Se adquiríssemos os NH90 teríamos mais custos com uma linha logística/mnt para os ditos Helis.

Qual é o modelo de NavPol que se refere ?? Se for o LPD Adamastor tendo como base a classe Galicia ou a Rotterdam apenas tem dois pontos para atteragens/descolagens.

Nem o Siroco tem quatro pontos de aterragem/descolagem para conseguir operar quatro Helis em simultâneo !!
Apenas se usar o elevador como recurso o poderá fazer mas a operação em simultâneo desse número de aeronaves, levanta problemas de segurança acrescidos nessas operações !!

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #96 em: Maio 07, 2015, 11:58:55 pm »
Citação de: "tenente"
Então se adquirimos doze unidades formamos o mesmo número de tripulações se adquirirmos 16 ???
Essa para mim é nova mas gosto de ir lendo estes comentários, estou sempre a aprender.
Que são caros todos sabemos, mas que também são muito, mesmo muito superiores aos NH90, globalmente e mais especificamente no que toca ao SAR, não tenho qualquer dúvida !

Olhe, tínhamos/temos 39 F-16 e apenas 20 e tal pilotos... faça favor de utilizar a sua lógica aqui também... enfim... se "só" com 12 não há tripulações suficientes para todos, imagine com 16... Mas deixe lá, "o burro sou eu"...

"Muito, mas mesmo muito superiores" em quê especificamente? SAR sem dúvida, e em termos de alcance e capacidade de carga também, mas e de resto são superiores em quê? A diferença é que o exército não queria um helicóptero de SAR, queria um helicóptero "para a guerra" que lhe tivesse atribuído 100% do tempo e não houvesse impedimento por estar a ser utilizado para as missões da FAP actualmente executadas somente pelos Merlin. Claro que criar de propósito uma unidade de aviação no exército é um desperdício de dinheiro, agora ter helicópteros extra que permitissem aliviar as missões dos Merlin (especialmente as de cariz militar) já não seria desperdício nenhum mas sim um complemento. Era para isto que serviria o NH-90, não para fazer o trabalho do Merlin mas sim para executar as missões em que não há necessidade de utilizar o dispendioso Merlin.

Citação de: "tenente"
Qual é o modelo de NavPol que se refere ?? Se for o LPD Adamastor tendo como base a classe Galicia ou a Rotterdam apenas tem dois pontos para atteragens/descolagens.

Nem o Siroco tem quatro pontos de aterragem/descolagem para conseguir operar quatro Helis em simultâneo !!
Apenas se usar o elevador como recurso o poderá fazer mas a operação em simultâneo desse número de aeronaves, levanta problemas de segurança acrescidos nessas operações !!

Os Galicia/Rotterdam têm Hangar para 4  :wink:
E eu não disse que iam estar lá os 4, ou disse? Se ler bem escrevi "mesmo descontando 2 ou 3 para uso no Navpol"... E nem venha com o Siroco para a conversa, na altura a ideia era um LPD de raiz com hangar para 4 Merlin, o Siroco vem 10 anos depois dos primeiros Merlin chegarem e uns 12 ou 13 depois de os termos escolhido e que versões. Portanto a vinda do Siroco em teoria até veio a ser melhor para a FAP pois só tem de dispensar no máximo dois Merlin.
Aqui a discussão é, hoje com "apenas" 12 Merlin, não temos tripulação para tudo, portanto de nada nos servia agora ter 16 Merlin e provavelmente nem sequer os 10 NH-90, pois os pilotos são escassos e para pouco mais dão do que para parte da frota de Merlin.
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #97 em: Maio 08, 2015, 12:02:58 am »
Citação de: "NVF"
Mas o que é que o problema da falta de tripulações tem a ver com um segundo tipo de heli, ou com mais células Merlin? Já aqui aqui foi postado que a FAP retirou o segundo Merlin dos Açores, simplesmente porque não há pilotos-comandante em número suficiente para manter uma segunda guarnição completa nas Lajes.

Se a protecção civil nacional, ou o INEM, não podem colocar helis nos Açores, talvez fosse altura de o Governo Regional criar um serviço SAR regional para trabalhar em articulação com a FAP. Não faz sentido (em termos económicos) mandar um Merlin para evacuações sanitárias entre ilhas, ou em missões SAR junto à costa. Este tipo de missões podiam facilmente ser cumpridas por helis mais ligeiros e económicos, salvaguardando o Merlin para missões de longo raio de alcance (que são bastantes). ou para backup quando há múltiplas ocorrências em simultâneo.

Ressalvando as características orográficas distintas, já fiz essa pergunta para a Madeira. Porque não a aquisição de um Kamov 32, que devem ser mais baratos, para as evacuações sanitárias Madeira-Porto Santo e combate a incêndios e manter o Merlin para as missões SAR e apoio ao comando marítimo açoriano? Nessa lógica bastaria um Merlin nas Lajes e outro no Porto Santo.
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #98 em: Maio 08, 2015, 12:06:55 am »


Tenente, o Tcd Siroco tem 3 pontos de aterragem, situando-se o mais afastado à popa. Permite perfeitamente operar com 3 merlin sem qualquer problema.

O elevador dá acesso à doca e apenas permite que helicópteros como o tiger da imagem tenha acesso à doca.

O hangar do siroco foi feito para 2 super frelon, maiores e mais altos que o eh101. Por isso enquanto que usa os pontos da plataforma de aterragem, 2 helis podem estar no hangar.



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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #99 em: Maio 08, 2015, 02:48:27 am »
O problema é sempre o mesmo, falta de verbas. Não vale a pena procurar soluções noutros lados quando fica mais barato resolver os problemas que já existem. Como parece que ninguém consegue ou quer ver isso é com grande naturalidade que começou a surgir a "ideia" de que algo está a ser feito para que no futuro haja uma privatização do SAR em Portugal... :roll:  

Uma estrutura como a que existe em Portugal, que tem uma Esquadra que até ganho prémios e que agora até organiza exercícios com os "pros", tem mais é de ser apoiada a fazer mais e melhor, nunca suplantada e muito menos substituída! Tem de receber investimentos em material e pessoas, não fazer parte das tristes novelas das manutenções e das horas de voo.

Recordo-me das intenções no início de 2006, expressas pelo CEMFA da altura:
DAA BA4: 1x C-295 + 3x EH101 (2/1x SAR/SIFICAP)
DAM AM3: 1x C-295 + 1x EH101 (SAR)
MOB BA6: 10x C-295 + 8x EH101 (3/4/1x SAR/CSAR/SIFICAP)

Programa-se bem, projecta-se bem, mas depois na prática...
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #100 em: Maio 08, 2015, 10:20:51 am »
Citação de: "night_runner"
O problema é sempre o mesmo, falta de verbas. Não vale a pena procurar soluções noutros lados quando fica mais barato resolver os problemas que já existem. Como parece que ninguém consegue ou quer ver isso é com grande naturalidade que começou a surgir a "ideia" de que algo está a ser feito para que no futuro haja uma privatização do SAR em Portugal... :roll:  :roll: )   é quando se vai a ao Orçamento Geral do Estado, ver as verbas que se gastam em tretas, desde veículos novos e topos de gama, passando por assessores, consultadorias e acabando em 200 milhões ao ano para fundações em que 90% pouco ou nada fazem pelo pais. Existe dinheiro para os Bancos, para os continuas PPP que privatizam até bens como a Água e para "safar" empresas públicas que passam o tempo a dar prejuízo, questionando-se que tipo de serviço público fazem na realidade (como a RTP, que ainda em 2011 veiu o estado pagar-lhe 500 milhões de dívidas http://www.idealista.pt/news/financas-pessoais/credito-a-habitacao/2011/08/31/4031-estado-assume-mais-de-500-milhoes-de-dividas-da-rtp). Para as Forças Armadas é em segunda mão, a conta gotas e advém constantes problemas quer nos contratos de fornecimento, mas também na manutenção, isto já para não falar na constante falta de meios humanos e matérias. No mínimo ultrajante quando se vê o trabalho das F.A. no dia a dia (http://defesanacionalpt.blogspot.pt/).



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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #101 em: Maio 08, 2015, 05:31:20 pm »
Chamem-me burro mas 1 EH 101 na Madeira ,2 nos Açores  e 9 no continente sendo 2 desses para busca e salvamento 4 para o Siroco e o resto para transporte de tropas nao dá??











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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #102 em: Maio 08, 2015, 05:46:19 pm »
Citação de: "diogo13350"
Chamem-me burro mas 1 EH 101 na Madeira ,2 nos Açores  e 9 no continente sendo 2 desses para busca e salvamento 4 para o Siroco e o resto para transporte de tropas nao dá??

O Siroco só tem hangar para 2 EH101.

O resto quase que dá :wink: , 1 na Madeira, 2 nos Açores, 2 em SAR no continente.

Os restantes 5 que deviam ser para transporte de tropas não deve dar pois devem estar todos parados em inspecções de fase ou avariados, só acredito que num caso muito pontual, a FAP consiga recuperar 1/2 desses 5 numa emergência, mas depois ainda há a questão de ter tripulantes para isso tudo.
 

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diogo13350

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« Responder #103 em: Maio 08, 2015, 06:35:23 pm »
ok mais 2 para transporte de tropas mas como é que metade dos EH-101(um dos melhores do mundo) estão avariados wtf

tantos desempregados e não hà pilotos deixa eu terminar o 12º que vou ser 1 :)
 

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« Responder #104 em: Maio 08, 2015, 07:37:10 pm »
Citação de: "mafets"


Tenente, o Tcd Siroco tem 3 pontos de aterragem, situando-se o mais afastado à popa. Permite perfeitamente operar com 3 merlin sem qualquer problema.

Isso foi o que eu escrevi, num dos meus posts anteriores, o Siroco, tem até maior capacidade de operar Helis em simultâneo, três, do que a classe Galicia/Rotterdam, apenas dois, mas parece-me que há aqui quem fale em capacidades dos hangar para acomodar os helis enquanto que eu falo em capacidade de operações em simultâneo no landing deck.  

Citar
[
O elevador dá acesso à doca e apenas permite que helicópteros como o tiger da imagem tenha acesso à doca.

O hangar do siroco foi feito para 2 super frelon, maiores e mais altos que o eh101. Por isso enquanto que usa os pontos da plataforma de aterragem, 2 helis podem estar no hangar.

Afirmativo disso não tenho qualquer dúvida .




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