Unir os Pontos

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Re: Unir os Pontos
« Responder #510 em: Outubro 02, 2013, 08:09:42 pm »
Partidos políticos: o seu voto vale 12,60 euros

Posted: 01 Oct 2013 04:32 AM PDT


Por cada voto num determinado partido, nas eleições legislativas, o partido votado irá receber, ao longo da legislatura 12,60 euros. Não admira que esta seja uma das razões pelo apelo ao voto contra a abstenção.


Este valor faz parte da lei do funcionamento dos partidos políticos, e é calculado com base de que para cada voto recebem 1/135 do salário mínimo nacional, o seja 3,15 euros por cada ano legislativo, portanto 12,60 euros ao longo da legislatura.


Ou seja, para um número de votos expressos de cerca de 5,5 milhões, os vários partidos vão receber 70 milhões ao longo de quatro anos. Mas não só os partidos representados na Assembleia da Republica recebem parte desse dinheiro, todos os partidos que obtenham mais de 25 000 votos, também têm direito. Assim, por exemplo, partidos como o PCTP recebe 150 mil euros e o PND recebe 130 mil euros.


A estes valores, pagos com os dinheiros públicos, temos de acrescentar as subvenções destinadas às campanhas eleitorais. Esta última eleição autárquica tinha um valor inscrito no orçamento de estado de 48 milhões de euros.

Além disso, os partidos políticos podem receber dinheiro de donativos privados. Neste campos existem inúmeras oportunidades de corrupção e financiamento ilegal, cujo controlo por parte das Entidades de Contas se revela na prática impossível.

Octopus
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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Re: Unir os Pontos
« Responder #511 em: Outubro 03, 2013, 08:26:40 pm »
Os dados conhecidos


9 497 037 eleitores (DGAI 2013)
10 562 178 cidadãos residentes (INE)
1 572 329 cidadãos entre os 0 e os 15 anos completos.

Considerando a taxa bruta de natalidade de 0.92%, (PORDATA) teriamos cerca 3 x 96.000 crianças (três anos, entre completar 15 anos e completar 18) o que leva ao valo de  288.000 adolescentes com mais de 15 e menos de 18 anos.

Logo, o número de cidadãos que ainda não completaram 18 anos seria de 1 866 000
Se ao número de residentes retirarmos o número de menores de idade, teremos que o máximo número de eleitores possível é de 8 696 000.

Existem por isto, nos cadernos eleitorais, um total de 801 000 eleitores que não se sabe de onde vieram.

Nas eleições autárquicas podem votar os estrangeiros, pelo que destes 801 000 temos que retirar 27.000, que é o número de eleitores estrangeiros noticiado pelo semanário Sol de Agosto de 2013.

O numero fica em 774 000.


Este problema continua e está a desvirtuar os próprios resultados eleitorais.
Braga por exemplo é o terceiro distrito com mais eleitores, mas tem uma população total inferior a Setúbal, embora Braga seja dos distritos «mais jovens» do país.

E depois a CNE vem dizer que os cadernos eleitorais foram todos revistos e os mortos retirados.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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Re: Unir os Pontos
« Responder #512 em: Outubro 04, 2013, 12:47:26 am »
Uma maneira muito simples de verificar isto...pode ser um pouco "macabro", quiçá trazer recordações...mas pesquisem pelo nome completo de familiares ou pessoas famosas que tenham falecido nos últimos dois anos e que conheçam o nome completo e a data de nascimento.

https://www.recenseamento.mai.gov.pt/nome.html
 

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PereiraMarques

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Re: Unir os Pontos
« Responder #513 em: Outubro 04, 2013, 12:52:17 am »
Acabei de pesquisar pelos nomes completos e datas de nascimento do Miguel Portas, do José Hermano Saraiva e do deputado/coronel Marques Júnior e não deu nenhuma inscrição activa...
 

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papatango

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Re: Unir os Pontos
« Responder #514 em: Outubro 05, 2013, 11:40:25 pm »
Dificilmente chegariamos a alguma conclusão dessa forma.

Em principio a haver problemas esses problemas ocorrem nas freguesias rurais e não nas freguesias urbanas, onde em principio residiria a maior parte das figuras públicas.
Além disso, as figuras públicas seriam sempre das que seriam seguramente removidas, pois seria um escândalo descobrir que o Álvaro Cunhal ainda estava inscrito para votar.

O problema da diferença entre os eleitores inscritos para votar e o número de portugueses que não pode votar porque ainda não tem idade, deixa um buraco enorme.

A continuar assim, dentro de dez anos, haverá mais pessoas registadas para votar que população.

Ninguém está a ligar nenhuma a isto, porque estão à espera que toda a gente tenha Cartão de Cidadão, para depois poder fazer as coisas com cabeça tronco e membros.

Mas mesmo assim, acho que vão encontrar aí um meio milhãozito de portugueses e portuguesas que insistem em não se levantar do túmulo para fazer o cartão.
Da mesma maneira que aparentemente parecem existir 700.000 portugueses que não têm respeito pela democracia e não esgravatam a terra para vir cá para fora votar, o que é evidentemente uma falta de civismo e sentido democrático.
Confesso que com os cremados, não sei como é que é suposto fazerem ...  :shock:

Cumprimentos
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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #515 em: Outubro 16, 2013, 01:45:12 pm »
Lembrei-me deste discurso ao ver na televisão sobre o impasse que se vive nos EUA:

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #516 em: Outubro 22, 2013, 06:36:38 pm »
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #517 em: Outubro 22, 2013, 07:03:17 pm »
Citar
Lembrei-me deste discurso ao ver na televisão sobre o impasse que se vive nos EUA:

http://gizadeathstar.com/2013/10/litera ... n-theater/

THE DAILY BELL: SIGNS (LITERALLY) THAT THE SHUTDOWN WAS THEATER
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #518 em: Outubro 23, 2013, 02:14:19 pm »
Muito interessante, fica guardado Luso. :G-beer2:

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #519 em: Outubro 25, 2013, 12:04:08 pm »
Carta Aberta

OLHOS NOS OLHOS


Exma. Sra. Dra. Judite de Sousa


O programa Olhos nos Olhos que foi hoje para o ar (14.10.2013) ficará nos anais da televisão como um caso de estudo, pelos piores motivos.


Foi o mais execrável exercício de demagogia a que me foi dado assistir em toda a minha vida num programa de televisão. O que os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo disseram acerca das pensões de aposentação, de reforma e de sobrevivência é um embuste completo, como demonstrarei mais abaixo. É também um exemplo de uma das dez estratégias clássicas de manipulação do público através da comunicação social, aquela que se traduz no preceito: «dirigir-se ao espectador como se fosse uma criança de menos de 12 anos ou um débil mental».


Mas nada do que os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo dizem ou possam dizer pode apagar os factos. Os factos são teimosos. Ficam aqui apenas os essenciais, para não me alargar muito:


1. OS FUNDOS DO SISTEMA PREVIDENCIAL da Segurança Social (Caixa Nacional de Aposentações e Caixa Geral de Aposentações), com os quais são pagas essas pensões, NÃO PERTENCEM AO ESTADO (muito menos a este governo, ou qualquer outro). Não há neles um cêntimo que tenha vindo dos impostos cobrados aos portugueses (incluindo os aposentados e reformados). PERTENCEM EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS ACTUAIS E FUTUROS BENEFICIÁRIOS, QUE PARA ELES CONTRIBUIRAM E CONTRIBUEM DESCONTANDO 11% dos seus salários mensais, acrescidos de mais 23,75% (também extraídos dos seus salários) que as entidades empregadoras, privadas e públicas, deveriam igualmente descontar para esse efeito (o que nem sempre fazem [voltarei a este assunto no ponto 3]).


2. As quotizações devidas pelos trabalhadores e empregadores a este sistema previdencial, bem como os benefícios (pensões de aposentação, de reforma e sobrevivência; subsídios de desemprego, de doença e de parentalidade; formação profissional) que este sistema deve proporcionar, são fixadas por cálculos actuariais, uma técnica matemática de que o sr. Medina Carreira manifestamente não domina e de que o sr. Henrique Raposo manifestamente nunca ouviu falar. Esses cálculos são feitos tendo em conta, entre outras variáveis, o custo das despesas do sistema (as que foram acima discriminadas) cujo montante depende, por sua vez — no caso específico das pensões de aposentação, de reforma e de sobrevivência — do salário ou vencimento da pessoa e do número de anos da sua carreira contributiva. O montante destas pensões é uma percentagem ponderada desses dois factores, resultante desses cálculos actuariais.


3. Este sistema em nada contribuiu para o défice das contas públicas e para a dívida pública. Este sistema não é insustentável (como disse repetidamente o senhor Raposo). Este sistema esteve perfeitamente equilibrado e saudável até 2011 (ano de entrada em funções do actual governo), e exibia grandes excedentes, apesar das dívidas das entidades empregadoras, tanto privadas como públicas (estimadas então em 21.940 milhões de euros) devido à evasão e à fraude contributiva por parte destas últimas. Em 2011, último ano de resultados fechados e auditados pelo Tribunal de Contas, o sistema previdencial teve como receitas das quotizações 13.757 milhões de euros, pagou de pensões 10.829 milhões de euros e 1.566 milhões de euros de subsídios de desemprego, doença e parentalidade, mais algumas despesas de outra índole. O saldo é pois largamente positivo. Mas o sistema previdencial dispõe também de reservas, para fazer face a imprevistos, que são geridas, em regime de capitalização, por um Instituto especializado (o Instituto de Gestão dos Fundos de Capitalização da Segurança Social) do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Ora, este fundo detinha, no mesmo ano de 2011, 8.872,4 milhões de euros de activos, 5,2% do PIB da altura.


4. É o aumento brutal do desemprego (952 mil pessoas no 1º trimestre de 2013), a emigração de centenas de milhares de jovens e menos jovens, causados ambos pela política recessiva e de empobrecimento deste governo, e a quebra brutal de receitas e o aumento concomitante das despesas com o subsídio de desemprego que estes factos acarretam, que está a pôr em perigo o regime previdencial e a Segurança Social como um todo, não a demografia, como diz o sr. Henrique Raposo.


5. Em suma, é falso que o sistema previdencial seja um sistema de repartição, como gosta de repetir o sr.Medina Carreira. É, isso sim, um sistema misto, de repartição e capitalização. Está escrito com todas as letras na lei de bases da segurança social (artigo 8º, alínea C, da lei nº4/2007), que, pelos vistos, nem ele nem o senhor Henrique Raposo se deram ao trabalho de ler. É falso que o sistema previdencial faça parte das “despesas sociais” do Estado (educação e saúde) que ele (e o governo actual) gostariam de cortar em 20 mil milhões de euros. Mais especificamente, é falso que os seus benefícios façam parte das “prestações sociais” que o senhor Medina Carreira gostaria de cortar. Ele confunde deliberadamente dois subsistemas da Segurança Social: o sistema previdencial (contributivo) e o sistema de protecção da cidadania (não contributivo). É este último sistema (financiado pelos impostos que todos pagamos) que paga o rendimento social de inserção, as pensões sociais (não confundir com as pensões de aposentação e de reforma, as quais são pagas pelo sistema previdencial e nada pesam no Orçamento de Estado), o complemento solidário de idosos (não confundir com as pensões de sobrevivência, as quais são pagas pelo sistema previdencial e nada pesam no Orçamento do Estado), o abono de família, os apoios às crianças e adultos deficientes e os apoios às IPSS.


6. É falso que o sr. Henrique Raposo (HR) esteja, como ele diz, condenado a não receber a pensão a que terá direito quando chegar a sua vez, “porque a população está a envelhecer”, “porque o sistema previdencial actual não pode pagar as pensões de aposentação futuras”, “porque o sistema não é de capitalização”. O 1º ministro polaco, disse, explicou-lhe como mudar a segurança social portuguesa para os moldes que ele, HR, deseja para Portugal. Mas HR esqueceu-se de dizer em que consiste essa mirífica “reforma”: transferir os fundos de pensões privados para dentro do Estado polaco e com eles compensar um défice das contas públicas, reduzindo nomeadamente em 1/5 a enorme dívida pública polaca. A mesma receita que Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas aplicaram em Portugal aos fundos de pensões privados dos empregados bancários! (para mais pormenores sobre o desastre financeiro que se anuncia decorrente desta aventura polaca, ver o artigo de Sujata Rao da Reuters, «With pension reform, Poland joins the sell-off», 6 de Setembro de 2013, http://blogs.reuters.com/ globalinvesting/2013/09/06/with-pension-reform-poland-joins-the-sell-off-more-to-come/; e o artigo de Monika Scislowska da Associated Press, «Poland debates controversial pension reform», 11 de Outubro de 2013, http://news.yahoo.com/poland-debates-co ... nance.html). HR desconhece o que aconteceu às falências dos sistemas de capitalização individual em países como, por exemplo, o Reino Unido. HR desconhece também as perdas de 10, 20, 30, 40 por cento, e até superiores, que os aforradores americanos tiveram com os fundos privados que geriam as suas pensões, decorrentes da derrocada do banco de investimento Lehman Brothers e da crise financeira subsequente — como relembrou, num livro recente, um jornalista insuspeito de qualquer simpatia pelos aposentados e reformados. O único inimigo de HR é a sua ignorância crassa sobre a segurança social.


Os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo, são, em minha opinião, casos perdidos. Estão intoxicados pelas suas próprias lucubrações, irmanados no mesmo ódio ao Tribunal Constitucional («onde não há dinheiro, não há Constituição, não há Tribunal Constitucional, nem coisíssima nenhuma» disse Medina Carreira no programa «Olhos nos Olhos» de 9 de Setembro último;« O Tribunal Constitucional quer arrastar-nos para fora do euro» disse Henrique Raposo no programa de 14 de Outubro de 2013). E logo o Tribunal Constitucional ! — última e frágil antepara institucional aos desmandos e razias de um governo que não olha a meios para atingir os seus fins. Estes dois homens tinham forçosamente que se encontrar um dia, pois estão bem um para o outro: um diz “corta!”, o outro “esfola!”. Pena foi que o encontro fosse no seu programa, e não o café da esquina.


Mas a senhora é jornalista. Não pode informar sem estar informada. Tem a obrigação de conhecer, pelo menos, os factos (pontos 1-6) que acima mencionei. Tem a obrigação de estudar os assuntos de que quer tratar «Olhos nos Olhos», de não se deixar manipular pelas declarações dos seus interlocutores. Se não se sentir capaz disso, se achar que o dr. Medina Carreira é demasiado matreiro para que lhe possa fazer frente, então demita-se do programa que anima, no seu próprio interesse. Não caia no descrédito do público que a vê, não arruíne a sua reputação. Ainda vai a tempo, mas o tempo escasseia.


José Manuel Catarino Soares
(Professor aposentado)
Lisboa. 15-10-2013


 :arrow: http://apre-associacaocivica.blogspot.p ... berta.html
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Luso

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Re: Unir os Pontos
« Responder #520 em: Outubro 26, 2013, 09:49:31 pm »
Sempre estranhei a importância que dão a esse puto do Henrique Raposo.
"Sempre estranhei" é mais uma força de expressão que reconheço infeliz porque, de facto, nunca estranhei.
Quem pode pega no tipo mais capaz de VERBALMENTE defender um argumento e dá-lhe o estatuto de estrela.
Este garoto fala com uma arrogância e uma sobranceria atrevida que só pode cair no goto de quem é tão alienado como quem o escolheu. O facto de ser menino do "Expresso" apenas confirma o que digo.

Já agora, desta vez a um nível mais macro, vejam mais estas "coincidências"...

http://sincedutch.wordpress.com/2013/10/25/10252013-7-2m-earthquake-directly-underneath-typhoon-lekima-tropical-storm-francisco/
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papatango

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Re: Unir os Pontos
« Responder #521 em: Outubro 29, 2013, 12:12:45 am »
Tanta palha que este senhor gastou, para nos tentar dizer que isto está como está por culpa de não se sabe quem.

Para nos dizer que cada vez há mais reformados e pessoas mais velhas e que cada vez nascem menos pessoas, mas que isso não representa problema nenhum.


O que o Henrique Raposo disse, resume numa simples frase o que este senhor Catarino Soares defende:
O povo portruguês está em «negação».

Não podemos esperar muito mais dos políticos quando a própria população não entende o que se passa e não entende ou se recusa a entender os mecanismos que explicam porque chegámos a esta situação.

A população está a envelhecer.
As reformas mesmo que não aumentem, terão um peso cada vez maior.
Isto é aritmética simples.

A outra coisa óbvia, é que se queremos manter os valores nominais das pensões, então temos mesmo que ir para o escudo, porque assim mantemos os valores nominais, os velhos ainda recebem aumentos de 15 ou 20% ao ano, mas a inflação dispara para os 40, 50, 60 ou mais por cento.

Todos sabemos que há uma alternativa ao atual sistema.
Voltamos ao Escudo, passamos a pagar em Escudos e pronto.

Só que numa economia com o nível de abertura da nossa, isso é a mesma coisa que dizer que até nas lojas dos chineses vamos ver os preços a aumentar de forma descontrolada.

Voltar ao Escudo, é a forma mais simples de governos de esquerda mascararem a sua incompetência.
Gente como o Louçã deveriam ter um bocadinho de vergonha na cara e dizer de uma vez por todas, que as soluções alternativas que têm passam sempre por voltarmos a ter moeda própria, para podermos imprimir dinheiro à vontade.

É a ilusão provocada pela inflação.

Eu tenho uma tia no Brasil, que em 1995 me disse que achava que gostava mais do tempo em que havia inflação. Na altura tinha acabado de ser introduzido o Real e pela primeira vez em muitas décadas o Brasil tinha uma moeda estável.
A minha tia tinha um pequeno negócio, e ela diz que como os preços estavam sempre a subir ela vendia o produto que comprava sempre com uma margem muito maior.
Era uma ilusão.

É com base nessa ilusão, nessa mentira, que muito canalha perverso da esquerda facínora quer enganar os portugueses, antes de isto ir para uma guerra civil.


E que mais disse o tal Henrique Raposo ?
Que estava indignado por até o Partido Comunista vir defender as reformas douradas e que achava mal que uma viuva que recebe uma pensão de reforma de 2500 Euros, ainda tenha uma pensão adicional de viuvez de mais 1500 Euros mensais do marido falecido, quando neste país a maioria das reformas é inferior a 350 Euros.
A pensão de viuvez é mais do quadruplo da pensão média com que a maioria dos reformados deste país tem que viver.

Pessoalmente estou de acordo.

Digo mais: É NOJENTO !
E ainda mais nojento quando são os canalhas do PCP e do Bloco, que defendem esse Status Quo, como se a maioria dos reformados fosse afetada por cortes nas pensões no que respeita à pensão de viuvez.


Aaah, e disse mais:
Disse que o PCP e o Bloco, são co-responsáveis pela situação, porque defendem políticas tão absurdas e tão longe da realidade, que tornam impossível um governo alternativo de esquerda.

Mas isso por acaso é mentira ?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #522 em: Novembro 04, 2013, 07:18:32 pm »
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #523 em: Novembro 05, 2013, 07:08:21 pm »
Como tudo faz sentido agora

Porque o Ocidente teme Putin?

se quiserem ser poupados a iconografia russa vejam apenas entre 55s e 1m e 55s do video abaixo



numa rara demonstracao de emocao perante o publico deixa recado aos "bons da fita"  (entre 1.30 e 2.30 do video abaixo)


como se responde a provocacoes

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #524 em: Novembro 07, 2013, 04:24:22 pm »
Citação de: "cabeça de martelo"

E já vão em 10 o número de Generais corridos pela administração Obama só este ano... mas não se passa nada!!! :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.