Legionário,
Eu não sei onde é que foi inventar essa quando diz que revelo muitas lacunas no que diz respeito ao recrutamento da LE. Note: referi apenas um exercício e um detalhe referente à idade (ou melhor, quanto à declaração da mesma) e de relevante para o efeito mais nada disse … as “muitas lacunas” que me atribui ser~ao portanto uma criação sua… espaços vazios nesse seu cérebro que preencheu indevidamente com aquilo que pensa que eu disse ou escrevi. Não se preocupe, não é grave, tem tratamento.
Não tenho a veleidade ou pretensão de tudo saber ou dizer saber; já não tenho 18 anos, agora são mais as minhas duvidas que as certezas.
Portanto descanse, nada me custa admitir estar equivocado, ou melhor, ter sido induzido em erro; afinal a fama de aldrabão precede qualquer legionário. Normalmente dou-lhes um desconto generoso, mas admito ter de corrigir a estratégia… é simples: passo a duplicar o desconto, se for português elevo-o ao quadrado!!
Saiba que sobre a Guerra das Malvinas dei apenas expressão a um facto, sublinho,
um facto e não uma opinião ou qualquer verborreia à pressa “pescada” na net – modalidade de que não sou praticante. Na altura – sim, já era crescidinho, já via telejornais e lia jornais – ninguém teve dúvidas de que os Generais (da Junta Militar então no poder) se atiraram às Malvinas numa tentativa de apelo ao patriotismo (e nacionalismo) dos argentinos como táctica e ensaio para inverter a sua crescente impopularidade e clima de pré-guerra civil que então se vivia no país. Apostaram simultaneamente numa intervenção de cariz meramente político-diplomática e não militar por parte de Margaret Thatcher 1ª ministra inglesa de então. Enganaram-se, rebentou-lhes a castanha nas unhas.
As notícias e comentários dos peritos da época já pouco ecoam na minha memória e nunca me dediquei ao estudo desse conflito (nem de qualquer outro). Tenho outros interesses e mais que fazer. Diga vc o que sabe, presumo que muito, sobre o assunto. Enriqueça o fórum com sua sabedoria. Sou dos que agraddcem…
Quanto ao soldado do século XXI!
Será um paralelo com o do século XX, com o do XIX, XVIII, etc… reflectirá a mudança dos tempos (tecnológicas e não só), sempre assim foi, sempre assim será. As tecnologias entram nos exércitos, umas vezes puxadas por eles, noutras eles impulsionados por elas e na maioria dos casos uma combinação de ambas… é uma inevitabilidade, e claro, uma trivilalidade do ponto de vista do conhecimento!
A "calme des vieux troupes" é uma máxima, tão comum, quase banal; é aplicável a todos os trabalhos e serviços feitos no colectivo, em todas as profissões… uma questão de senso comum.
Não vim aqui para esgrimir os meus conhecimentos. Também os terei, necessária e naturalmente, alguns clássicos, curriculares e outros de experiencia feitos, mas embora não julgando este fórum como um concurso de sabedorias não hesitarei - espontaneamente ou sempre que o entender - em recorrer ao que sei para dar significado ao que escrevo. Recomendo-lhe que faça o mesmo contra-argumentando com o que sabe, com os seus saberes e conhecimentos.
A negação pura, simples e ordinária não favorece quem a pratica. Socorra-se da net, use técnica do “corta e cola”, mas justifique-se. O que não falta na rede é informação, nem toda de confiança, não será o mesmo que conhecimentos … mas que lhe interessa isso!!
Afinal não se diz por ai que na net qualquer cão coxo facilmente se faz passar por doutor?
… e, digo eu, porque não por engenheiro, astronauta, pára, comando, fuzileiro … ou legionário!!!?
??
Passe bem!