Sector Energético

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Sector Energético
« em: Outubro 19, 2023, 11:22:58 am »
(O tópico já tinha sido criado, mas com o apagão de parte do histórico do Fórum, desapareceu)

O Sector Energético agrega várias áreas: Energia Eléctrica, Gás Natural, Petróleo.
Este site informa como é que funciona o sistema nacional: https://www.portugalenergia.pt/setor-energetico/

Este outro site é do Governo, mas apesar de tudo  :mrgreen: é muito útil para mostrar a evolução dos preços da energia e do consumo: https://www.ense-epe.pt/
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Malagueta, CruzSilva

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Re: Sector Energético
« Responder #1 em: Outubro 19, 2023, 11:25:38 am »
Entretanto deixo o programa emitido ontem na SIC Notícias sobre a "transição energética" e sobretudo a opinião devastadora do economista Joaquim Ventura Leite, sobre o disparate que tem sido a suposta transição energética. Também comungo da mesma opinião de que estamos a dar tiros nos pés que nos vão saír muito caros!!!!!

https://sicnoticias.pt/economia/2023-10-19-Vai-ser-uma-catastrofe-mundial-142b651a
 

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Lusitano89

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Re: Sector Energético
« Responder #2 em: Novembro 06, 2023, 04:56:13 pm »
Mobi.E tem planos ambiciosos para o futuro


 

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Re: Sector Energético
« Responder #3 em: Novembro 07, 2023, 01:11:17 pm »
Aumentos na fatura da eletricidade


 

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Re: Sector Energético
« Responder #4 em: Novembro 22, 2023, 09:48:13 am »
Nova taxa agrava conta da luz

Imposto escondido para compensar tarifa social aumenta em 2% a fatura da energia elétrica.

A tarifa social – que dá desconto na eletricidade às famílias vulneráveis – vai ser suportada por todos os consumidores, na sequência da alteração do modelo de financiamento.



https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/nova-taxa-agrava-conta-da-luz

Lembram-se deste governo caridoso criar a tarifa social de energia eléctrica para os mais necessitados? Pois bem, coloquem um espelho à frente para verem bem quem vai pagar a factura!!!!!!  :mrgreen:
 

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Re: Sector Energético
« Responder #5 em: Novembro 24, 2023, 10:30:11 am »
Como pedir o seu Vale Eficiência para fazer obras (até 3900 euros)

O programa Vale Eficiência abriu uma segunda fase e pretende entregar, até 2025, 100 mil vales a famílias economicamente vulneráveis que habitem em edifícios em situação de pobreza energética. Saiba como pedir o seu vale eficiência que pode ir até aos 3900 euros.



O Programa Vale Eficiência destina-se a beneficiários da tarifa social de energia elétrica ou de prestações sociais. Este programa abriu a 20 de novembro.

As candidaturas dirigem-se a beneficiários da tarifa social de energia elétrica ou que pertençam a um agregado familiar em que pelo menos um dos membros seja beneficiário de uma das seguintes prestações:

    complemento solidário para idosos;
    rendimento social de inserção;
    pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez;
    complemento da prestação social para a inclusão;
    pensão social de velhice ou subsídio social de desemprego.

O beneficiário pode receber até três Vales Eficiência, no valor máximo de 3900 euros, sendo-lhe atribuído um Facilitador Técnico que apoiará o processo.



Vale Eficiência: como se candidatar?

A candidatura a este apoio é feita via portal do Fundo Ambiental ou através dos balcões nas Juntas de Freguesia. Caso faça online, basta que aceda a este formulário. No caso de dúvida, pode sempre ler toda a documentação que está disponível aqui: https://www.fundoambiental.pt/apoios-prr/c13-eficiencia-energetica-em-edificios/06c13-i01-programa-vale-eficiencia-ii.aspx

https://pplware.sapo.pt/internet/como-pedir-o-seu-vale-eficiencia-para-fazer-obras-ate-3900-euros/
 

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Re: Sector Energético
« Responder #6 em: Novembro 24, 2023, 04:38:53 pm »
 

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Re: Sector Energético
« Responder #7 em: Novembro 25, 2023, 06:15:23 pm »
Ainda bem que vem do Brasil!
 

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Re: Sector Energético
« Responder #8 em: Dezembro 21, 2023, 12:33:39 pm »
Fundo americano KKR lança OPA sobre a Greenvolt

Oferta do Gamma Lux prevê compra de cada ação da Greenvolt por 8,3 euros, 11,5% acima do fecho da última sessão e um "prémio" de 95,3% face ao preço inicial de admissão dos títulos em julho de 2021.

Um fundo de infraestruturas gerido pela empresa de investimento norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR) anunciou esta quinta-feira uma oferta de compra do grupo português Greenvolt, que atua no setor das energias renováveis.

O fundo Gamma Lux, com sede no Luxemburgo, lançou formalmente “uma oferta pública geral e voluntária de aquisição da totalidade das ações” da Greenvolt, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O lançamento desta oferta tornou-se obrigatório, depois de o fundo gerido pela KKR ter assinado contratos para comprar uma participação total de 60,86% na Greenvolt a sete acionistas da empresa liderada por João Manso Neto. Entre as quais a Actium, empresa de Paulo Fernandes.

Ao ECO, fonte oficial da empresa de investimento destacou que a Greenvolt será “integrada na plataforma de energias renováveis da KKR, que desde 2008 já investiu mais de 15 mil milhões de dólares no setor das energias renováveis e transição climática, numa ótica de longo prazo”.

As aquisições só deverão estar concluídas a partir de 31 de maio de 2024, após aprovação por parte da Autoridade da Concorrência Portuguesa e dos homólogos da Roménia, da Irlanda, do Reino Unido e da Alemanha, indicou a mesma nota.

A oferta do Gamma Lux prevê a compra de cada ação da Greenvolt por 8,3 euros, 11,5% acima do valor das ações do grupo no fecho da sessão de quarta-feira. O fundo gerido pela KKR sublinhou ainda que a oferta representa “um prémio de 95,3% em relação ao preço inicial de admissão” das ações, a 15 de julho de 2021, e de 32,1% face ao preço médio ponderado na Euronext nos últimos seis meses.

Entretanto, por volta das 10h30, o conselho de administração da CMVM levantou a suspensão da negociação das ações da Greenvolt, que tinha suspenso às 07h48 devido a esta oferta.

O Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) determinou no dia 21/dez/2023 pelas 10:30 (UTC), nos termos do artigo 214º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 213º do Código dos Valores Mobiliários, o levantamento da suspensão da negociação das ações Greenvolt Energias Renováveis S.A.

Em janeiro, a Greenvolt tinha anunciado um acordo com a KKR para a emissão de obrigações no valor de 200 milhões de euros, com maturidade de sete anos, passíveis de serem convertidas em ações da empresa. Na altura, a empresa portuguesa defendeu, num comunicado, que este investimento ia permitir um “crescimento mais acelerado” da Greenvolt, potenciando ainda novas oportunidades de negócio.

“Esta é uma operação de extrema relevância para a Greenvolt, na medida em que vemos na KKR não apenas um investidor, que reconhece o potencial da empresa, mas também um parceiro, que acredita na estratégia que definimos, isto ao mesmo tempo que possibilitará acelerar ainda mais o cumprimento dos compromissos assumidos”, afirmou na altura o líder da Greenvolt, João Manso Neto.

“Estamos muito entusiasmados em fazer esta parceria que dará suportes à estratégia de criação de valor no segmento das energias renováveis, entregando 100% de energia verde através de múltiplas tecnologias em diversas geografias. Vemos uma grande oportunidade para a Greenvolt na biomassa, na energia eólica e solar de larga escala e na geração distribuída e este investimento está alinhado com o compromisso da KKR para dar novos passos rumo à importante transição energética”, resumiu o partner da KKR, Vincent Policard, em janeiro.



A KKR é uma empresa de investimento “líder mundial que oferece gestão alternativa de ativos, bem como soluções no mercado de capitais e seguros”, explicou na altura a Greenvolt. A KKR é também acionista da empresa de tecnologia chinesa ByteDance Ltd., que tem entre as subsidiárias a rede social TikTok.

Nos primeiros nove meses deste ano, a Greenvolt registou lucros de 5,9 milhões de euros, menos 64,7% que os obtidos em período homólogo. Destaque para o aumento das receitas totais de 45,9%, à boleia “do forte crescimento do segmento de utility scale e da geração distribuída” que mais do que compensou “a quebra registada no negócio da biomassa”.

https://eco.sapo.pt/2023/12/21/fundo-gerido-pela-americana-kkk-lanca-opa-sobre-a-greenvolt/

https://eco.sapo.pt/2023/12/21/greenvolt-dispara-11-apos-opa-do-fundo-kkr-titulos-chegaram-a-negociar-acima-do-valor-oferecido-pelos-americanos/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

Mais uma empresa nacional, na área das energias renováveis que é vendida a um Fundo Americano. Deixa os accionistas ricos e temos provavelmente mais uma empresa, cotada na bolsa nacional, que vai desaparecer no futuro, ficando o comprador com os parques eólicos e solares do grupo.
 

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Re: Sector Energético
« Responder #9 em: Dezembro 31, 2023, 11:21:45 am »
Segurança de abastecimento do sistema elétrico em risco



Relatório anual de segurança de abastecimento aponta limitações da rede elétrica nacional, que ao longo dos próximos anos poderá ter períodos de oferta insuficiente face à procura. Se o recurso às importações de Espanha não chegar poderão ter de ser tomadas medidas adicionais de restrição do consumo

O sistema elétrico nacional voltou a ‘chumbar’ nos testes sobre segurança de abastecimento. De acordo com as simulações feitas pela REN — Redes Energéticas Nacionais, o limite de referência de perda de carga na rede elétrica é ultrapassado já em 2024, podendo vir a ser necessárias ações mitigadoras, que, num cenário de crise, poderão incluir restrições ao consumo da indústria, entre outras medidas. O diagnóstico consta do mais recente Relatório de Monitorização da Segurança de Abastecimento do Sistema Elétrico Nacional, da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Este novo relatório mantém as preocupações que já constavam da edição de 2022, na qual a REN e a DGEG apontavam para um cenário de rutura já em 2023 no teste de stresse. Este teste considera uma procura mais elevada, a desativação da central a gás da Tapada do Outeiro e a entrada em operação de nova capacidade que já esteja em construção, sem mais acréscimos de oferta. O Governo está a trabalhar numa “solução transitória” para garantir a continuidade da operação da central a gás da Tapada do Outeiro (cujo contrato termina a 29 de março), e evitar pôr em causa a segurança de abastecimento do país. Mas mesmo no cenário da continuidade desta central de 990 megawatts (MW), o teste de stresse aponta para insuficiências do nosso ....... (continua para pagantes)

https://expresso.pt/economia/economia_energia/2023-12-28-Seguranca-de-abastecimento-do-sistema-eletrico-em-risco-8e2c5d94

O fundamentalismo ecológico leva a situações extremas como esta! E mesmo que a central a Gás da Tapada e Outeiro continue a funcionar para além de Março (são 990 Megawatt), corremos riscos de apagões eléctricos!!!!!! Ainda bem que sentenciamos o fim de por exemplo carros a combustão, sem produzirmos energia eléctrica para a electrificação  ::)

No início de 2022, a EDP decidiu turbinar quase toda a água disponível numa albufeira perto de mim e que abastece 3 Municípios (coloquei aqui imagens da albufeira vazia. Chegou a pouco mais de 12% da capacidade). Como o ano foi de seca, o nível da barragem baixou até pouco mais de 12%, colocou em risco o fornecimento de água a 3 concelhos, levou a cortes extremos como proibição de rega de jardins (públicos incluídos), cortes de fornecimento de água durante algumas horas por dia........ mas no início do ano a EDP fez muito dinheiro a turbinar a água, os problemas vieram depois......

Sem dúvida que temos de olhar pelo clima, mas também temos de olhar por um aspecto muito mais importante, o fornecimento de energia eléctrica ao país! E como não vamos optar pela energia nuclear, não estou a ver como vamos resolver o problema, por mais eólicas e paineis solares que instalemos, não vamos resolver o problema! Infelizmente as energias renováveis (até podíamos avançar para micro-geradores nucleares, que até têem o selo de energia verde da UE  :mrgreen: ) são muito intermitentes, e a rede nacional depende muito das importações principalmente de França e Espanha (nuclear e carvão!!!!!!!!)

O hidrogénio "verde" é uma solução interessante para armazenar energia a consumir posteriormente, mas neste momento o MegaWatt de energia proveniente do hidrogénio verde custa 10 vezes mais que o gás!!!!!!
Mas como somos ricos, não temam..........
« Última modificação: Dezembro 31, 2023, 06:10:01 pm por Viajante »
 

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Re: Sector Energético
« Responder #10 em: Janeiro 18, 2024, 12:53:46 pm »
Aumentos na fatura da eletricidade


 

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Re: Sector Energético
« Responder #11 em: Janeiro 22, 2024, 10:32:06 am »
 

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Re: Sector Energético
« Responder #12 em: Fevereiro 14, 2024, 12:05:06 pm »
 

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Re: Sector Energético
« Responder #13 em: Fevereiro 29, 2024, 06:50:51 pm »
Luta contra radiações em Alcobaça


 

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Re: Sector Energético
« Responder #14 em: Março 28, 2024, 09:47:55 am »
Não sei se já foi falado mas parece uma ideia interessante para Portugal, temos uma ZEE muito grande.
Mas vamos deixar os dinamarqueses provarem o conceito, eles tem mais dinheiro :mrgreen:.


PS: Desde que estas ilhas não causem confusões a nivel de limites de ZEE como está a fazer a China e os seus vizinhos a sul. Teriam que ser ilhas "do bem" :mrgreen:.