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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: zawevo em Abril 13, 2012, 09:26:35 pm

Título: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Abril 13, 2012, 09:26:35 pm
Marinha Portuguesa parte domingo para a Guiné-Bissau
Rebeca Venâncio  
13/04/12 17:13
Marinha Portuguesa parte domingo para a Guiné-Bissau
A corveta António Enes faz parte do regimento enviado para o território.

A Marinha portuguesa deverá partir já este domingo para a Guiné-Bissau. Alguns militares da corveta António Enes já foram informados de que se devem apresentar no navio amanhã, para partir para território africano no próximo domingo. Além deste, está prevista a ida do NRP Bérrio - um navio de apoio logístico -, a fragata Vasco da Gama e um submarino.

Ao que o Diário Económico conseguiu apurar, a decisão surge no âmbito da reunião entre o ministro da Defesa Nacional e quatro outros chefes militares que estão a avaliar a eventual deslocação de trocas portuguesas ao país. Em causa está o golpe de Estado da Guiné-Bissau, que irrompeu ontem.

Contactado pelo Diário Económico, fonte do gabinete do ministério da Defesa admite que a "força de reacção imediata se encontra num estado de prontidão considerado adequado para a situação em curso", não sendo possível, no entanto, confirmar se a força naval parte já dentro de dois dias.

A mesma fonte esclareceu que o objectivo desta movimentação é apenas para o eventual resgate de cidadãos portugueses e não há qualquer projecto de intervenção militar. "Está a ser feito um acompanhamento normal de uma situação deste género", garantiu.

http://economico.sapo.pt/noticias/marin ... 42528.html (http://economico.sapo.pt/noticias/marinha-portuguesa-parte-domingo-para-a-guinebissau_142528.html)

1. Não há almoços grátis;
2. Quem vai para o mar avia-se em terra;
3. É em tempo de paz que se prepara a guerra.

Desinvestir nas Forças Armadas é um crime de lesa pátria. Mais uma vez se está a atamancar para resolver um problema.
Se for verdade o que a notícia diz a utilização dum submarino será uma bela chapada nas fuças de certos politicos. Aqui vai ser utilizado um reabastecedor em vez dum navio de apoio logístico.

Cumprimentos,

z
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Miguel em Abril 13, 2012, 10:00:01 pm
Boa sorte aos nossos soldados e marinheiros :G-beer2:
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: chaimites em Abril 14, 2012, 06:51:23 am
Pintem o Atlantida de verde vomito
 Cabem la uns milhares  refugiados


Muito sinceramente espero que a corveta avarie  e o Berrio dê o berro a meio da viagem tambem.

Talvez assim se dignem comprar material decente!

Aquilo na Guine deve ser  apenas o Golpe de Estado Anual    e nao vai passar disso mesmo os Portuguesese nao devem correr muito perigo.

No Golpe de estado agendado para 2020 ja deveremos ter Navpol............. ou nao!
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: FoxTroop em Abril 14, 2012, 12:35:44 pm
Enviem a GNR e a PSP..... A nado, que afinal não são necessárias FA's nesta nação (com letra pequena) e o que é preciso é equipar ainda mais a chusma com radares e viaturas descaracterizadas para poder multar mais e melhor e blindados e meios de controlo de multidões para poder conter os animos do povo, não vá este acordar e começar a rosnar à cambada de criminosos instalada no poder.

Gostaria era de saber onde o Corpo de Fuzileiros vai buscar operacionais agora, visto que aquilo..... é melhor nem pensar..... lá vai o dactilografo da companhia de MG-3.......

Edit: Sem qualquer demérito para com os agentes e guardas das FS que cumprem o seu dever de policiamento de proximidade todos os dias com condições de equipamento, apoio e logistica pouco dignas de uma Nação da Europa.  A maioria dos Postos da GNR da minha zona estão num estado que levaria um sem abrigo a torcer o nariz se o convidassem a passar lá a noite.
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 14, 2012, 12:49:28 pm
É assim em todas as tropas, "aquilo" está nas últimas! :oops:  :cry:
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: FoxTroop em Abril 14, 2012, 12:59:46 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
É assim em todas as tropas, "aquilo" está nas últimas! :oops:  :cry:

Muito por culpa dos próprios militares, incapazes de transmitir à Sociedade as razões do seu descontentamento e auto-limitando a coisa a uma questão salarial, o que cai muito mal quando milhões de Portugueses lutam diáriamete com salários cada vez mais curtos e bens de consumo cada vez mais caros.

O fim do SMO (apesar de concordar com o fim daquele tipo de SMO, era e sou contra o fim de um SMO) ajudou a isolar ainda mais a IM da Sociedade onde ela se insere. Enfim..... agora é correr atrás, mas com a conjectura actual dfuvido que se tente sequer correr ou mesmo ir a passo.....
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Trafaria em Abril 14, 2012, 01:46:13 pm
Citação de: "FoxTroop"
Enviem a GNR e a PSP..... A nado, que afinal não são necessárias FA's nesta nação (com letra pequena) e o que é preciso é equipar ainda mais a chusma (...)
O que é a ou uma chusma?
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: nelson38899 em Abril 14, 2012, 02:40:27 pm
Citar
O ministro da Defesa Nacional, Aguiar Branco, disse este sábado que as Forças Armadas estão preparadas para retirar cidadãos portugueses da Guiné- Bissau, país no qual se registou um golpe militar na quinta-feira à noite.

"A nossa responsabilidade e o nosso trabalho é garantir a prontidão adequada para o caso de ser necessário proceder à evacuação" na Guiné-Bissau, explicou o governante, sublinhando que esta situação "deve merecer recato operacional".

O ministro sustenta que aquilo que "é importante que se saiba" é que o caso está ser acompanhado e que isso deve "dar tranquilidade aos portugueses".

José Aguiar Branco salientou que a situação está a ser acompanhada a par e passo pelo Ministério da Defesa e garantiu que as Forças Armadas serão "mais uma vez capazes de responder a qualquer operação que seja necessária".

Este sábado, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa reúne-se na sua sede em Lisboa para debater a situação na Guiné-Bissau, cuja capital vivia esta manhã um ambiente aparentemente normal, dois dias depois do levantamento militar que culminou na detenção do presidente da República interino e do primeiro-ministro.

As declarações do Ministro da Defesa Nacional foram feitas no final da cerimónia do Dia do Combatente, que decorreu na Batalha.

Na sua intervenção, Aguiar Branco voltou a garantir que "este Governo não quer desinvestir nas Forças Armadas", mas sim aumentar a sua operacionalidade.

"Não me conformo com um país que olha para as Forças Armadas como um custo para o contribuinte" e que "não percebe a importância da participação em ações militares internacionais como afirmação da nossa pátria e orgulho de ser português", enfatizou.

Antes, o presidente da Liga dos Combatentes lembrou as palavras de Mouzinho de Albuquerque, quando "disse que Portugal é obra de soldados".

Chito Rodrigues criticou ainda o discurso de alguns comentadores políticos e alguma opinião pública que têm colocado em causa a existência das Forças Armadas.

"Seria como discutir a existência do próprio país como o conhecemos", defendeu.
jn.pt
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: chaimites em Abril 14, 2012, 03:10:03 pm
Na sua intervenção, Aguiar Branco voltou a garantir que "este Governo não quer desinvestir nas Forças Armadas", mas sim aumentar a sua operacionalidade.

 blx2x1  blx2x1

O Ministro tem Alzeimer ou esta a fazer dos Portugueses burros?
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: GI Jorge em Abril 14, 2012, 03:46:06 pm
Citação de: "chaimites"
Na sua intervenção, Aguiar Branco voltou a garantir que "este Governo não quer desinvestir nas Forças Armadas", mas sim aumentar a sua operacionalidade.

 blx2x1  blx2x1

O Ministro tem Alzeimer ou esta a fazer dos Portugueses burros?

Correcção, não dos portugueses, mas daqueles que conhecem minimamente a situação das forças armadas. Ainda há pouco tempo um amigo meu queria-me garantir que tínhamos comprado fragatas novas e que tínhamos mais blindados que Espanha. Enfim, muita desinformação que anda por ai...
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Trafaria em Abril 14, 2012, 11:18:11 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
É assim em todas as tropas, "aquilo" está nas últimas! :oops:  :cry:
Insuficiencia de meios humanos. Mas qual é o problema??!!
A nossa tropa é um mundo de contradições e engulhos.
Por um lado e pelo que constato, e os numeros confirmam, não há dificuldades em recrutar pessoal para as classes des sargentos e oficiais. Porque raio isso acontece com a classe de praças?

Por outro lado os mesmos numeros dizem que temos um rácio de militares por milhão de habitantes superior à média europeia. Onde é que eles estão se quando passamos à frente dos quartéis vemos que quase nenhum lá tem o emblemático sentinela?

Sou, por isso e obrigatoriamente, dos que acham que os principais problemas dos militares são maioritariamente da sua responsabilidade.
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Lightning em Abril 15, 2012, 12:44:49 am
Citação de: "Trafaria"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
É assim em todas as tropas, "aquilo" está nas últimas! :oops:  :cry:
Insuficiencia de meios humanos. Mas qual é o problema??!!
A nossa tropa é um mundo de contradições e engulhos.
Por um lado e pelo que constato, e os numeros confirmam, não há dificuldades em recrutar pessoal para as classes des sargentos e oficiais. Porque raio isso acontece com a classe de praças?

Por outro lado os mesmos numeros dizem que temos um rácio de militares por milhão de habitantes superior à média europeia. Onde é que eles estão se quando passamos à frente dos quartéis vemos que quase nenhum lá tem o emblemático sentinela?

Sou, por isso e obrigatoriamente, dos que acham que os principais problemas dos militares são maioritariamente da sua responsabilidade.

Tenho que concordar com o Trafaria na questão de talvez não termos poucos meios humanos, eles estão é mal distribuidos.
O exército português tem aproximadamente 20.000 militares, e o exército belga tem 12.000, quase metade.
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: chaimites em Abril 15, 2012, 01:02:02 am
ja que nao ha dinheiro para Navpol talvez haja para isto:  fica por metade do preço

transforma-se um porta contentores



Ah nao!!!  estamos em Portugal!!! era  eu a sonhar alto.
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Trafaria em Abril 15, 2012, 01:28:34 am
Citação de: "Lightning"
Tenho que concordar com o Trafaria na questão de talvez não termos poucos meios humanos, eles estão é mal distribuidos.
O exército português tem aproximadamente 20.000 militares, e o exército belga tem 12.000, quase metade.

Pois é, pois é...
12.000 (ou mais) temos nós só de sargentos e oficiais se aos do quadro juntarmos os contratados. Eles é que são ricos e nós é que mandamos o dinheiro às malvas formando quadros sem necessidade. Isto é uma pouca vergonha, uma irracionalidade; então temos um exercito com um praça para cada graduado???
Foram reduzindo a base sem reduzir proporcionalemnte as admissoes na academia e na escola de sargentos? Olhem... É de doidos...
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Lightning em Abril 15, 2012, 02:50:18 pm
Citação de: "Trafaria"
Pois é, pois é...
12.000 (ou mais) temos nós só de sargentos e oficiais se aos do quadro juntarmos os contratados. Eles é que são ricos e nós é que mandamos o dinheiro às malvas formando quadros sem necessidade. Isto é uma pouca vergonha, uma irracionalidade; então temos um exercito com um praça para cada graduado???
Foram reduzindo a base sem reduzir proporcionalemnte as admissoes na academia e na escola de sargentos? Olhem... É de doidos...

Isso de termos 12.000 graduados não afirmo, já vi aqui pelo forum uma tabela dos efectivos das FAs, é uma questão de confirmar os valores lá indicados.

Outro assunto ques não é assim "preto no branco", é o de estarmos a formar quadros sem necessidade, eu não conheço a realidade do Exército e da Marinha, mas a Marinha, por ser um ramo muito focado na tecnologia e meios materiais complexos, aceito que tenha a mesma realidade da Força Aérea que é, há coisas que não se pode (informação confidencial), não se consegue (há que já ter uma certa formação anterior para se ter acesso a certas funções), nem vale a pena ensinar a um praça(um praça ao fim de 2 ou 3 anos vai-se embora, no máximo fazem 6 anos, e pode não compensar o investimento feito), o problema aqui é os praças ainda não serem verdadeiramente profissionais de carreira, lembro-me do Cabeça de Martelo ter visto os Cabos Belgas com cabelo branco :D .
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: sergio21699 em Abril 15, 2012, 07:03:07 pm
Força de Reação Imediata portuguesa partiu ao início da tarde

Lisboa, 15 abr (Lusa)- A Força de Reação Imediata (FRI) das Forças Armadas portuguesas, composta por uma fragata, uma corveta e um avião P-3 Orion, partiu hoje ao início da tarde para a Guiné-Bissau, adiantaram à agência Lusa fontes militares.

Fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou à Lusa que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que esta decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI.

"O objetivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de evacuação de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades", referiu esta fonte.

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/forca-de-reacao-imediata-portuguesa-partiu-ao-inicio-da-tarde_14155513.html
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Abril 15, 2012, 08:06:27 pm
As forças já partiram, mas o chefe supremo das forças armadas nem abriu o bico sobre a sua ida...
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Trafaria em Abril 15, 2012, 08:46:43 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Trafaria"
Pois é, pois é...
12.000 (ou mais) temos nós só de sargentos e oficiais se aos do quadro juntarmos os contratados. Eles é que são ricos e nós é que mandamos o dinheiro às malvas formando quadros sem necessidade. Isto é uma pouca vergonha, uma irracionalidade; então temos um exercito com um praça para cada graduado???
Foram reduzindo a base sem reduzir proporcionalemnte as admissoes na academia e na escola de sargentos? Olhem... É de doidos...

Isso de termos 12.000 graduados não afirmo, já vi aqui pelo forum uma tabela dos efectivos das FAs, é uma questão de confirmar os valores lá indicados.

Outro assunto ques não é assim "preto no branco", é o de estarmos a formar quadros sem necessidade, eu não conheço a realidade do Exército e da Marinha, mas a Marinha, por ser um ramo muito focado na tecnologia e meios materiais complexos, aceito que tenha a mesma realidade da Força Aérea que é, há coisas que não se pode (informação confidencial), não se consegue (há que já ter uma certa formação anterior para se ter acesso a certas funções), nem vale a pena ensinar a um praça(um praça ao fim de 2 ou 3 anos vai-se embora, no máximo fazem 6 anos, e pode não compensar o investimento feito), o problema aqui é os praças ainda não serem verdadeiramente profissionais de carreira, lembro-me do Cabeça de Martelo ter visto os Cabos Belgas com cabelo branco :D .
Sim, no que diz respeito às carreiras tecnicas isso é verdade e elas são uma componente relevante da Armanda e FA. Mas acontece que estávamos a falar concretamente do exército e esse, que eu saiba, é sobretudo composto por homens em armas e com armas ou não é exército.
Isto não é proprimanete offtopic pois esta conversa resultou da interrogação de alguem a cerca dos efectivos para esta missão em titulo.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 15, 2012, 09:52:00 pm
Citação de: "Camuflage"
As forças já partiram, mas o chefe supremo das forças armadas nem abriu o bico sobre a sua ida...

Se calhar ainda não sabe :lol: .
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: nelson38899 em Abril 15, 2012, 10:08:44 pm
Citar
A Força de Reação Imediata das Forças Armadas portuguesas, composta por uma fragata, uma corveta e um avião P-3 Orion, partiu início da tarde deste domingo para Cabo Verde, com a missão de resgatar portugueses que se encontrem em perigo na Guiné-Bissau, soube o JN.

O Ministério da Defesa confirmou a informação.

O primeiro meio a sair foi o avião P-3 Orion, da Força Aérea, que descolou da Base Aérea de Beja. Será o primeiro meio militar a chegar ao teatro das operações. O P-3 Orion é uma aeronave de patrulhamento marítimo, mas cuja tecnologia lhe dá capacidade para agir como avião espião, com possibilidade de detetar e identificar qualquer ameaça de superfície.

Às 16 horas saiu também uma fragata da classe Vasco da Gama, a corveta "António Enes" e o reabastecedor "Berrio". Este navio, embora não seja de combate, tem capacidade para abastecer uma força naval e terrestre com combustível, água, alimentos e munições. Na prática, este navio permite aumentar a autonomia de uma força e mantê-la durante mais tempo.

Há ainda um avião de transporte tático C-130 H, na base do Montijo. Está preparado para transportar pelo menos 60 paraquedistas e operações especiais.

Fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou à Lusa que "o objetivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de evacuação de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades", referiu esta fonte.

 
Citar
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Palops/Interior.aspx?content_id=2421401
Título: Re: Golpe Guiné-Bissau
Enviado por: Lightning em Abril 15, 2012, 10:10:44 pm
Citação de: "Trafaria"
Sim, no que diz respeito às carreiras tecnicas isso é verdade e elas são uma componente relevante da Armanda e FA. Mas acontece que estávamos a falar concretamente do exército e esse, que eu saiba, é sobretudo composto por homens em armas e com armas ou não é exército.
Isto não é proprimanete offtopic pois esta conversa resultou da interrogação de alguem a cerca dos efectivos para esta missão em titulo.

Exacto, eu queria referir essa diferença, em relação ao Exército, tenho a minha opinião, mas toda a gente defende a sua quinta como sendo vital e questiona se a dos outros tem mesmo razão de existir :wink: , o maior efectivo deve ser o pessoal da Armada que serve nos navios que se estão a dirigir para a região, os Fuzileiros já se sabe que tem tido dificuldades para completar o seu efectivo, mas para 1 Companhia ainda deve ter pessoal que chegue :mrgreen:.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Abril 15, 2012, 11:07:06 pm
E pelo que é constituída esta tão falada FRI?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 15, 2012, 11:21:26 pm
Citação de: "Camuflage"
E pelo que é constituída esta tão falada FRI?

É ir ao topo desta página e começar a ler.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: afonsinho em Abril 15, 2012, 11:50:36 pm
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Pa ... id=2421401 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Palops/Interior.aspx?content_id=2421401)

Citar
O primeiro meio a sair foi o avião P-3 Orion, da Força Aérea, que descolou da Base Aérea de Beja. Será o primeiro meio militar a chegar ao teatro das operações. O P-3 Orion é uma aeronave de patrulhamento marítimo, mas cuja tecnologia lhe dá capacidade para agir como avião espião, com possibilidade de detetar e identificar qualquer ameaça de superfície.
opa levem o pitvant e ainda aproveitam para lhe fazzer um teste real!!  e é mais barato  :wink:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Get_It em Abril 15, 2012, 11:55:36 pm
Citação de: "afonsinho"
opa levem o pitvant e ainda aproveitam para lhe fazzer um teste real!!  e é mais barato  :wink:
Ainda caí e ficam os guineenses com tecnologia ultra-secreta.

Cumprimentos,
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: PereiraMarques em Abril 16, 2012, 10:10:21 am
Voltando ao off-topic e considerando as listas de antiguidade dos Oficiais (não incluí Oficiais Generais) e Sargentos do Quadro Permanente do Exército na situação de activo em 31 de Dezembro de 2011.

http://www.exercito.pt/sites/DARH/Publi ... EFEV12.pdf (http://www.exercito.pt/sites/DARH/Publicacoes/Documents/OEFEV12.pdf) (pp. 66-191)

COR: 239
TCOR: 503
MAJ: 554
CAP: 529
TEN: 331
ALF: 95

SMOR: 197
SCH: 390
SAJ: 1327
1SAR: 1360
2SAR: 462
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Abril 16, 2012, 02:16:17 pm
Se a esses juntarmos a reserva e os contratados não andaremos longe dos numeros anteriormente referidos, se calhar até os ultrapassamos.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Malagueta em Abril 16, 2012, 04:43:37 pm
Boas, peço desde já desculpa pelo off-topic,  mas no contexto da discussão actual acho que este artigo vem mesmo a calhar e caso seja de colocar o presente artigo noutro topico, desde já obrigado.


A Despesa com as Forças Armadas e a Linguagem dos Números
   
Terça, 03 Abril 2012 00:00




Há cerca de cinco anos, num período em que as Forças Armadas (FA) estavam na “ordem do dia” na comunicação social, entendemos ser nosso dever de cidadão e militar contribuir, construtiva e didaticamente, para um melhor esclarecimento e compreensão desta problemática da Defesa Nacional e das FA a qual, sendo complexa, não poderá nunca ser abordada, de uma forma linear e maniqueísta, tantas vezes com calor e emoção e quase sempre num registo muito marcado por estados binários simplistas, que põem em contraponto duas visões demasiado extremadas e redutoras. De um lado, os defensores da “segurança” e dos canhões, do outro os arautos do “desenvolvimento” e da manteiga, ou do sustento básico.

Durante cerca de quatro meses, no “Jornal de Defesa”[2], apresentámos semanalmente um ensaio alusivo ao tema “ De como opinar com credibilidade acerca das Forças Armadas”[3] com o objectivo manifesto de tentar elucidar:

(i) como, com método e acerto, se desce da teoria e da conceptualização das questões da Defesa Nacional e das FA a um patamar mais concreto e real de operacionalização e funcionamento;
(ii) como se passa da política e dos fins à estratégia e aos meios; da grande estratégia à estratégia genética, estrutural e operacional; do desenho e concepção dos meios à sua própria organização, sustentação e emprego;
(iii) como ganhar consciência dos problemas a enfrentar e a resolver, avaliando se, as questões que se colocariam seriam de finalidade e “missão”, ou, antes, de “organização”, ou “recursos”, ou até mesmo de “normativo”, ou enquadramento legal.
O tempo passou e constata-se que, ultimamente, esta temática das FA vem estando novamente, e com força, na ordem do dia e pelas mais variadas razões, pese embora se verifique uma maior ênfase e concentração nas questões da “carreira militar”, do “funcionamento” e “dos recursos” que são atribuídos e alocados às FA.

De facto, os Órgãos de Comunicação Social (OCS), ao seu estilo usual, titulam, em grandes parangonas, que “Mais de 80% dos gastos na Defesa são de funcionamento” e acrescentam que o “Senhor Ministro da Defesa Nacional (MDN) disse [...] na comissão parlamentar da Defesa que Portugal não pode continuar a gastar mais dinheiro, mas tem que gastar melhor. “A sustentabilidade não é uma questão nova e quero dizer que temos gasto 1,3%, 1,4% do PIB, em Defesa. Este ano vamos gastar 1,1 % do PIB. E não temos condições para gastar mais, mas temos que gastar melhor”, precisaria aquele membro do Governo.

Em complemento o articulista refere ainda que “o MDN defendeu que não se pode continuar a verificar a desproporção actual entre os gastos com o funcionamento nas FA. Força Aérea, Exército e Marinha gastam 82%, 86% e 80% em funcionamento. E apenas 18%, 13% e 20% em Manutenção e Operação. Números que o MDN revelou e disse não poderem continuar a verificar-se por comprometerem a eficácia das FA”.

Na realidade, rara será a ocasião em que, vindo a público o tema da “Despesa com a Defesa Nacional”, ele não desperte acentuada emotividade e isso sucede porque os “números” veiculados são frequentemente desacompanhados de informação que possibilite um entendimento correcto da sua razão de ser e uma explicação cabal do seu significado.

O resultado é a instalação de alguma confusão e até a ocorrência de uma certa dose de intoxicação da opinião pública, voluntária ou involuntariamente ministrada, ou a apresentação de argumentos para criticar a pessoa, ou a entidade originadora da notícia. Não será essa, porém, a nossa postura, porquanto, o propósito, será, uma vez mais, o de contribuir para o esclarecimento e melhor compreensão, neste caso, da “linguagem dos números (e dos custos)” e aquilo que eles representam e significam.

Dito isto, tenhamos por certo que, nesta “linguagem dos números”, todos os intervenientes falam quase sempre verdade, só que o fazem, do nosso ponto de vista, de uma forma algo errónea, pouco precisa e, até mesmo, em certos casos, desviante. Porquê? Porque não explicitam a estrutura de custos associada, o que, na realidade, distorce a informação veiculada e poderá mesmo confundir as pessoas, em especial, aquelas que estejam, porventura, menos familiarizadas com a temática e com o respectivo jargão técnico.

Desta forma, seria vantajoso olhar os números em perspectiva e observá-los numa base de tempo mais dilatada, de longas séries, o que nos permitiria fazer uma melhor ligação do passado com o presente e sustentar, então, com maior rigor e objectividade, a análise mais fina dos dados e, até, as próprias conclusões.

As FA e a Defesa. O peso percentual das despesas e a evolução verificada.

Para este efeito, e numa lógica meramente exemplificativa, pareceu-nos adequado utilizar como “indicadores” preferenciais a evolução do “Peso das despesas da Defesa nas despesas Públicas”, assim como o seu “Peso no PIB” e como fontes principais de consulta os “Anuários Estatísticos da Defesa Nacional” e a “Conta Geral do Estado” (de 2004). Note-se que nos reportamos a 2004 porque trabalhámos esses números, e daí para cá, dir-se-á que a situação não se inverteu, tendo antes, vindo a piorar.

Neste quadro, constata-se que a “Percentagem (%) das despesas da defesa no PIB” decresceu de 2,3 % para 1,2 %, no período de 1987 até 2002, situando-se na casa dos 1,3 % em 2003 e 2004 e mantendo-se próximo dessa ordem de grandeza desde então para cá.

Quanto ao outro indicador – “Peso da defesa nacional nas despesas públicas” – verifica-se que o seu valor desce, de forma igualmente sistemática, dos 6,9 %, em 1987, até aos 2,5 %, em 1998, ano em que atinge mesmo um mínimo, para depois voltar a subir até aos 4,6 %, em 2004, aproximando-se dos 4,4 %, médios, registados no período em análise, ou seja entre 1987 e 2004.

De notar, inclusivamente, o que se tem verificado no decurso da última década do século XX, no que respeita ao crescimento médio da “despesa com a defesa” o qual registou uma evolução bem pequena, apenas, de 3,5 p.p., ao contrário da que o próprio PIB verificou, de 5.6 % e, até mesmo da evolução apresentada pela própria despesa do Sector Público Administrativo (SPA), a qual se situou em valores da ordem das três vezes e meia superior (12,6 %) àqueles que haviam sido veiculados como despesa com a defesa nacional e com as FA.

Pese embora esta evidência, pareceu-nos conveniente ir mais longe e aprofundar a análise dos números, segundo uma outra perspectiva, a da “Natureza das despesas da defesa”, com o propósito de ganhar consciência de como é que ela se encontra distribuída e agregada.

Na prossecução deste desiderato importaria, no entanto, lembrar que, de acordo com o Anuário da Defesa Nacional e tendo em conta o Classificador das despesas públicas que vem sendo oficialmente utilizado, se distinguem três principais agrupamentos de despesa:

“Pessoal”, que se relaciona com o grupo “Despesas de pessoal”;
“Operação e Manutenção” (O&M), que tem a ver com os grupos “Aquisição de bens e serviços correntes”, “Transferências correntes” e “Outras despesas correntes”; e
“Despesas de capital”, que se identifica com o grupo com a mesma designação do referido classificador.
Um esclarecimento apenas para referirmos que há despesas de pessoal, como sejam, a alimentação e o fardamento do efectivo militar que, por lei, são incorporadas no agrupamento “Aquisição de bens e serviços” e que, por conseguinte, na desagregação que vem sendo considerada, se encontram incluídas no grupo “Operação e Manutenção”.

Acresce, igualmente, referir que os principais instrumentos de investimento na defesa nacional, sejam as Leis de Programação Militar (LPM) e/ou o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), pela sua natureza e especificidade, têm tratamento autónomo.

Esta autonomia é, todavia, uma autonomia relativa, pois a LPM vê anualmente as suas dotações objectivadas ou incluídas no Orçamento do Estado (OE), procedimento, sem o qual, aliás, a sua própria execução não pode ser levada por diante. O PIDDAC, é mesmo aprovado e incorporado no próprio processo de preparação e aprovação do OE, o qual é regulado, como é sabido, pela Lei de Execução Orçamental (LEO).

Esclarecidos estes aspectos, atente-se, então, nos números e nos valores médios globais verificados em percentagem (%) naqueles mesmos agrupamentos e no período, por exemplo, de 1998 a 2004: Pessoal – 68,2 %; Operação e Manutenção – 20,6 %; Despesas com capital – 1,7 %; LPM – 8,5 %; e PIDDAC – 1,0 %.

Quanto à “Distribuição por capítulos do próprio MDN” constata-se que, em média, aos OSC/MDN[4] foram atribuídos 4,7 %, enquanto o Estado-Maior-General das FA (EMGFA) e os Ramos receberam respectivamente 2,6% e 92,7% assim distribuídos: Marinha – 27,3%; Exército – 42,2%; e Força Aérea – 23,2%.

Mais, no decurso do mesmo período, o “Pessoal”, por exemplo, consumiu cerca de 69,97% dos recursos financeiros atribuídos à Marinha, 78,06% dos do Exército e 56,03% dos da Força Aérea.

O montante de financiamento da defesa, note-se, é, em geral, muito influenciado por esta mesma componente da despesa em Pessoal. Os valores de crescimento verificados numa e outra são mesmo muito semelhantes, sobretudo de 1999 a 2004, período em que a “defesa”, em geral, cresceu 7.2 % e o “pessoal” 6.3 %.

Significa isto um orçamento de funcionamento muito distorcido, face aos limites de referência tidos como mais recomendáveis, racional e economicamente, para alocar àqueles mesmos agrupamentos, ou seja “Pessoal” – 50%; “Operação e manutenção” - 25% e “Investimento/ Capital” – 25%.

Esta é a “linguagem dos números” que, frequentemente, vem sendo utilizada para evidenciar que as FA gastam uma elevada percentagem do seu orçamento em “Pessoal”, por comparação com as demais rúbricas.

Ora nesta lógica, se por hipótese, os outros dois agrupamentos (Operação e Manutenção e Capital/Investimento) fossem reduzidos financeiramente a zero, dir-se-ia que, nessas circunstâncias, as FA consumiriam 100% dos seus recursos financeiros com o Pessoal.

Contudo, tendo a percentagem de PIB distribuída às FA, de há uns anos a esta parte, estado fortemente condicionada a valores da ordem dos 1,2 % (1997-2004), ou de 1,4% (num período mais recuado de 15 anos) não será, certamente, fácil aos ramos, nestas condições, inverterem, por si sós, e apenas por recurso a medidas de gestão interna, a citada distorção orçamental.

Sobretudo, numa época em que a completa profissionalização das FA esteve em franco desenvolvimento e em que os custos, por homem – soldado ou marinheiro – voluntário, ou contratado, são superiores àqueles em que importava o militar em “Serviço Efectivo Normal” (SEN)[5], atentos, designadamente os seus superiores índices remuneratórios e o conjunto de incentivos ao serviço militar.

Sintetizando: neste contexto, a crueza dos números apresentada é reveladora não de uma distorção induzida pela gestão, quiçá, ineficiente dos próprios ramos, mas sim de um enquadramento fortemente condicionado em que as políticas públicas, que vêm sendo adoptadas, pese embora as boas intenções programaticamente enunciadas, na prática, têm-se traduzido num sistemático “desinvestimento” na Defesa Nacional e nas FA, o que, origina uma distorção completa do orçamento de funcionamento e dos respectivos agregados de despesa.

Nestas circunstâncias, estamos plenamente convencidos que não será fácil aos ramos comprimirem mais ainda as suas despesas de funcionamento, até porque grande parte delas, convenhamos, são fixas e, por isso, a margem de manobra é efectivamente diminuta. A situação de verdadeiro espartilho em que os ramos porventura se encontrem será facilmente compreendida por via de um exemplo demonstrativo. Vejamos, então!

Exemplo ilustrativo.

Tendo presente um determinado “tecto orçamental” que o MDN, no ano X, estabeleça para funcionamento no ano X+1, os ramos, num primeiro passo, distribuem os 100% desse montante pelos agregados de despesa com “Pessoal” (70%) e “Operação e Manutenção” (30%) para satisfazer as “necessidades para funcionamento no ano X+1”, com base naquelas que o próprio orçamento prevê executar nesse mesmo ano X.

Seguidamente, comparam valores e tiram conclusões.

Se, por hipótese, as diferenças (necessidades de financiamento/tecto orçamental para X+1) forem negativas, ou seja, se as verbas disponíveis para X+1 forem inferiores às do ano X, transacto, os ramos terão de avaliar das implicações que uma tal situação origina no seu funcionamento e no cumprimento das suas próprias responsabilidades operacionais e missão.

Sendo incompressíveis as despesas do agregado “Pessoal”, só lhes resta “jogar” com o agregado “Operação e Manutenção” e mesmo aqui, dir-se-ia, de forma marginal, porquanto só podem “utilizar”, e pouco, o segmento dedicado à “Operação” propriamente dita.

Com efeito, a “Manutenção”, absorve frequentemente custos fixos, como por exemplo acontece na Marinha, (ramo que melhor conheço), e em que a reparação e manutenção da esquadra, a alimentação, os combustíveis, o fardamento e o funcionamento dos comandos, órgãos e serviços consomem cerca de 78% do total da despesa consignada ao próprio agregado, no seu todo.

E, nestes termos, uma redução, por hipótese, em percentagem (%), do montante necessário à actividade operacional no ano X+1, seguramente que tem as suas consequências e riscos. No caso vertente, da Marinha, isso significa mesmo a redução efectiva da sua “Actividade Operacional”.

De facto, com menos meios em “teatro” e em operação, ou durante menos tempo, a taxa de patrulha e de fiscalização ficará afectada e com isso comprometido ficará, igualmente, o exercício efectivo da soberania e da autoridade do Estado no mar, a salvaguarda da vida humana no mar, o combate à poluição, a preservação do ambiente e dos recursos marinhos e ainda os compromissos internacionais que o país assumiu e o Estado se obrigou a honrar.

Mas não só. Com menos dinheiro disponível para “O&M” a actividade operacional fica também prejudicada, assim como coarctadas ficam, igualmente, outras actividades, tidas por essenciais para assegurar a prontidão da esquadra, das unidades de fuzileiros e de mergulhadores, designadamente, no que ao treino e exercícios possa respeitar.

Mais, um decréscimo de verba, neste mesmo agregado, restringirá o ritmo de “aquisição de sobressalentes” e de “conservação de bens”, com implicações óbvias na execução dos “planos de manutenção” dos meios, o que lhes afecta a prontidão e consequentemente, também, por esta via, a taxa de operacionalidade.

Paralelamente, criam-se mais dificuldades ao normal funcionamento dos comandos, órgãos e serviços, assim como se inviabiliza a recuperação das infra-estruturas degradadas, o recompletamento de stocks e a celebração de contratos de “outsourcing”.

Daí parecer-nos lícito reafirmar que a margem de manobra dos ramos, sobretudo dos que têm responsabilidades de dispositivo operacional permanente, é muito diminuta. O único “volante” ao seu alcance, é apenas o agregado “Operação e manutenção”, e ainda assim com limitações, tal como decorre do cenário ilustrativo acabado de apresentar.

Para concluir diríamos que continua por inventar aquela organização cujo funcionamento dispense a atribuição de recursos – humanos, materiais (imateriais), financeiros e outros. De facto, nenhuma das organizações até agora inventadas, tanto quanto se saiba, pode dispensar-se de meditar na dimensão dos recursos necessários. Primeiro, porque são geralmente escassos. Quem os disponibiliza é, também, normalmente responsável pela satisfação de outras necessidades a requererem, do mesmo modo, recursos. Depois, porque há um patamar mínimo de recursos, abaixo do qual a organização deixa de poder responder aos fins para que foi criada.

No que tange às FA a questão é pertinente: quais são os recursos financeiros tidos como necessários para cumprirem a sua missão?

Aí está uma pergunta simples, mas de resposta nada fácil. Convenhamos que o tema é inequivocamente complexo. As variáveis são inúmeras. Os dados de que se dispõe nem sempre são suficientes para estruturar devidamente uma resposta que se deseja cabal e objectiva.

No entanto, foi o Governo que, em 2002, assumiu uma resposta, e clara. Consciente de quem nem tudo estaria bem com as FA, deu mostras da sua vontade em alterar os referenciais estruturantes da sua própria política de financiamento, ao estabelecer em documento próprio - o Conceito Estratégico da Defesa Nacional (CEDN)[6] – e, pela primeira vez, em quinze anos (1987-2002), que a “programação financeira das FA é uma condição necessária para o cumprimento dos objectivos da política da defesa nacional, tal como o é a modernização dos respectivos equipamentos”.

Mais se precisava que, neste mesmo quadro estruturante, “o Estado deve ter como objectivo, à escala do nosso produto interno bruto, a aproximação gradual do nível de despesas e investimentos na defesa nacional ao nível médio praticado nos países europeus da NATO [2% do PIB]. E indo mais longe nesta manifestação de vontade “o Estado obriga(va-se) a melhorar as regras da gestão eficiente, transparente e profissional dos recursos públicos afectos à defesa nacional e seus sistemas [...]” e assumia que,“[...] a evolução dos orçamentos deve reflectir uma mais adequada distribuição entre agregados, melhorando, gradualmente, as funções de investimento e de operação e manutenção (sublinhado nosso)”.

Na realidade este aspecto dos orçamentos e da sua própria sustentação assumem tal relevância politica que foi o XVII Governo que, no seu próprio Programa, não deixou de frisar, enquanto prioridade em matéria de modernização das FA, exactamente a questão da “sustentação orçamental”, com vista a “atingir, gradualmente, um investimento na defesa de acordo com os compromissos internacionais do Estado, de modo a garantir a modernização das FA e a sua capacidade de desempenho no quadro da NATO e da União Europeia.”

Ora, esta afirmação foi, do nosso ponto de vista, talvez, uma das mais importantes manifestações de vontade que, nos últimos tempos, o Governo assumiu, em matéria de Defesa Nacional e das FA, sustentando a necessidade de um planeamento financeiro efectivo, em claro contraciclo com a ausência quase total desse tipo de planeamento que tem primado em Portugal.

Com efeito, não se conhece a existência de um “planeamento financeiro” apropriado, pelo menos, tanto quanto se saiba, com essa caracterização, onde, de uma forma articulada, seja possível relacionar as necessidades de investimento com as fontes de financiamento, interligando convenientemente o planeamento estratégico de defesa nacional com o planeamento de forças, os orçamentos de funcionamento dos ramos com os seus próprios orçamentos de investimento.

O que se sabe é que o financiamento da Defesa Nacional e das FA tem vindo a resultar, sobretudo, de decisões casuísticas e de critérios de oportunidade política, nunca assentes, como deveria ser, em racionais de continuidade e muito menos em linhas de evolução conhecidas e consistentemente sustentadas e assumidas.

As próprias decisões financeiras são, também elas, quase sempre marcadas pela conjuntura e pelo curto prazo, disso se ressentido, em primeira mão, e como é óbvio, os orçamentos de funcionamento e, sobretudo, desde 1997, os da defesa e das FA como se nos afigura ter ficado bem patente neste texto que, acima de tudo, se pretende seja elucidativo e clarificador da “linguagem dos números”, do seu significado e representação valorativa.

Oeiras, 26 de Março de 2012

João Pires Neves[1]



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[1] Vice-almirante na Reforma e membro da Academia de Marinha.

[2] www.jornaldefesa.com.pt/ (http://www.jornaldefesa.com.pt/) e no período de 29/01 a 18/06/2007.

[3] Esta mesma reflexão, com algumas adaptações, e sob o título “As Forças Armadas e a Defesa Nacional – da Política e dos fins à Estratégia e aos meios – um contributo” foi objecto de posterior edição pelas Edições Culturais da Marinha, em Lisboa.  NOV 20007.

[4] OSC/MDN - Órgãos e Serviços Centrais do Ministério da Defesa Nacional

[5] Militar em SEN era aquele que se encontrava cumprindo o Serviço Militar Obrigatório (SMO), entretanto extinto.

[6] Resolução do Conselho de Ministros nº 6, de 20/12/2002, que aprova o Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN).                        (20177)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 16, 2012, 06:40:23 pm
Citação de: "Trafaria"
Se a esses juntarmos a reserva e os contratados não andaremos longe dos numeros anteriormente referidos, se calhar até os ultrapassamos.

Quais numeros? Os 20.000 ou os 12.000?

Se aos militares do quadro permanente juntares os militares da reserva e os militares contractados tens toda a gente, só te sobra os empregados civis.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Abril 16, 2012, 06:57:36 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Camuflage"
E pelo que é constituída esta tão falada FRI?

É ir ao topo desta página e começar a ler.

Isso já tinha visto, mas uma coisa é o que os media veiculam outra é a realidade.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Abril 16, 2012, 08:58:47 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Trafaria"
Se a esses juntarmos a reserva e os contratados não andaremos longe dos numeros anteriormente referidos, se calhar até os ultrapassamos.

Quais numeros? Os 20.000 ou os 12.000?

Se aos militares do quadro permanente juntares os militares da reserva e os militares contractados tens toda a gente, só te sobra os empregados civis.
Referia-me a sargentos e oficiais, obviamente.
O pessoal (do quadro) na reserva é tecnica e oficialmente parte da força, tanto que recebe um vencimento (e não uma pensão) que continua a ser processado e pago pelo exercito (e nao pela caixa geral de aposentações). Portanto contam e só podem contar quando falamos de efectivos.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 16, 2012, 10:21:52 pm
Citação de: "Trafaria"
O pessoal (do quadro) na reserva é tecnica e oficialmente parte da força, tanto que recebe um vencimento (e não uma pensão) que continua a ser processado e pago pelo exercito (e nao pela caixa geral de aposentações). Portanto contam e só podem contar quando falamos de efectivos.

O pessoal na reserva até pode contar, mas o pessoal contratado não, já que o assunto era comparar o numero de pessoal QP do Exército português com o numero total do Exército Belga, mas acho que no caso de somarmos os reservistas ao Exército português, também seria justo fazermos o mesmo no Exército Belga.

Pelos numeros colocados acima podemos afirmar que o Exército português possui cerca de 6.000 militares QP no activo, se não metessemos os reservistas ao barulho seria então metade do efectivo total do Exército Belga.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Crypter em Abril 16, 2012, 11:59:46 pm
Só ainda não percebi pq é que nas noticias só falam em 200 militares enviados..

Então! Os embarcados não contam? Corveta (vergonha mandar um navio tão obseleto, mais valia o NPO :)

Ah, e o Tridente?? Chegou a ir algum?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Abril 17, 2012, 12:10:11 am
Isto para mim é tudo um bocado esquisito, eu cumpri o serviço militar noutro tempo ... e sou adepto dum sistema "à suiça". Mas é claro que não podendo lá chegar preferia que tivessemos um exercito "à belga", pelo menos dá a ideia de ser bem gerido, bem estruturado, bem pensado, com um efectivo perfeitamente adequado à nossa dimensão.

Já agora, dos 20 e tal mil militares do exercito quantos estarão efectivamente afectos a unidades operacionais e dentro dessas qual é normalmente a percentagem de pessoal operacional?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Abril 17, 2012, 03:13:43 pm
Corveta da Força de Reacção Imediata faz escala pelas 12h00 na Madeira

A corveta Batista de Andrade, que integra a Força de Reação Imediata (FRI) para um eventual resgate de portugueses da Guiné-Bissau, faz hoje, cerca das 12:00, uma escala na Madeira para um reabastecimento logístico, informou o Comando Operacional da Madeira."Concluído esse reabastecimento, a corveta prossegue a sua missão junto da Força de Reação Imediata para a eventual necessidade de resgate de cidadãos nacionais na Guiné-Bissau", acrescentou a mesma fonte.

A FRI, que inclui ainda uma fragata e um avião P-3 Orion, partiu ao início da tarde de domingo para a Guiné-Bissau, com o objetivo de, caso seja necessário, apoiar as operações de retirada de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau, país que foi alvo de um golpe de Estado na quinta-feira.

Neste dia, fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou à Lusa que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que esta decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI.

"O objetivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de retirada de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades", referiu esta fonte.

A decisão de aumentar o nível de prontidão da FRI foi conhecida na sexta-feira, um dia depois do golpe de Estado de um autodenominado Comando Militar na Guiné-Bissau.

A FRI tem meios dos três ramos das Forças Armadas que variam consoante o tipo de missão, pode ser deslocada em 72 horas e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Na quinta-feira à noite um grupo de militares guineenses atacou a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e ocupou vários pontos estratégicos da capital da Guiné-Bissau.

Desde esse dia que se desconhece o paradeiro de Carlos Gomes Júnior e do Presidente interino, Raimundo Pereira.

A ação foi justificada por um autodenominado Comando Militar, cuja composição se desconhece, como visando defender as Forças Armadas de uma alegada agressão de militares angolanos, que teria sido autorizada pelos chefes do Estado interino e do Governo.

Diário Digial/Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568499 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568499)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 17, 2012, 06:28:13 pm
Citação de: "Trafaria"
Isto para mim é tudo um bocado esquisito, eu cumpri o serviço militar noutro tempo ... e sou adepto dum sistema "à suiça".

Eu para mim qualquer sistema tem vantagens e desvantagens, no sistema de serviço militar obrigatorio os quarteis tornam-se em centros de instrução, chega uma fornada de mancebos, da-se a recruta, talvez uma especialização, e pronto, depois o resto do tempo que passa no quartel depende do tempo que for o SMO, depois esses vão embora para a vida civil e vem uma nova fornada para se fazer tudo novamente, esse sistema é bom defensivamente porque em caso do pais ser atacado existe um grande numero de pessoas com treino militar, é só chama-los, organiza-los em companhias, batalhões, etc e ir para o combate, um defeito indirecto deste sistema é que não dá para manter essas tropas muito tempo em combate, esses reservistas que são chamados de volta ao serviço militar, tem empregos, e muitas pessoas estarem muito tempo fora do trabalho pode ter consequencias negativas para o normal funcionamento de muitos serviços. Pessoalmente o defeito real deste sistema em Portugal é que é complicado formar unidades para cumprir missões no estrangeiro, é necessário tempo de formação especifica, é necessário tempo no teatro de operações, um serviço militar de meia duzia de meses não tem capacidade de formar e colocar no estrangeiro uma unidade para operar durante 6 meses, pois antes desse tempo acabar já acabou o tempo de SMO desses militares, se o serviço miltiar for de 2, 3, 4 anos como no tempo da Guerra Colonial , assim já dá tempo para todo esse processo, mas manter um sistema de SMO com tão grande duração também é mau para o orçamento do Exército pois vai ter que manter todos esses militares durante todos esse anos de SMO, só mesmo em caso de guerra em grande escala.

Um serviço militar profissional tem como principais defeitos, ser pequeno quando comparado com o obrigatório, pois já não existe essa obrigatoriedade, só vai para militar quem assim o deseja, logo o Exército vai ter menos unidades, não vai poder fazer operações tão grandes como se tivesse um Exército de SMO, maior e com mais unidades. Outro defeito é o custo de cada militar, o militar passa a ter um ordenado o que faz com que seja mais caro do que um militar de SMO, vantagem principal é que como o militar passa a permanecer nas fileiras vários anos (os anos que for o contracto), já é possivel enviar esse militar para qualquer lugar e dar-lhe a formação necessária pois vai ter tempo para tal.

Citar
Já agora, dos 20 e tal mil militares do exercito quantos estarão efectivamente afectos a unidades operacionais e dentro dessas qual é normalmente a percentagem de pessoal operacional?

Pois esse é que costuma ser o meu alvo :mrgreen:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lince em Abril 17, 2012, 06:55:33 pm
Voltemos ao tópico em questão.  c34x
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: lexivia em Abril 18, 2012, 05:32:24 am
Será que alguém pode explicar um pouco que capacidade operacional é que tem esta FRI, isto é, para alguém que apenas é um curioso e não entendido que missões e capacidades em termos de números (resgate de pessoas, tomada de porto e/ou aeroporto, por exemplo) realmente temos capacidade de executar?
Grato,
Lexivia
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 18, 2012, 11:24:41 am
Citação de: "lexivia"
Será que alguém pode explicar um pouco que capacidade operacional é que tem esta FRI, isto é, para alguém que apenas é um curioso e não entendido que missões e capacidades em termos de números (resgate de pessoas, tomada de porto e/ou aeroporto, por exemplo) realmente temos capacidade de executar?
Grato,
Lexivia

Como somos Portugueses somos capazes de tudo.
Na realidade, nao vai acontecer nada, porque temos uns Politicos que sao uns pussies...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 18, 2012, 11:27:28 am
E nao percebo como e que nao vai nenhum EH101 nesta forca?? E que embora os Lynx sejam optimos nao tem as obvias capacidades de um Eh.
Sera que eles nao tem qualificacoes para aterrar nas Vasco da Gama ou no Berrio?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Instrutor em Abril 18, 2012, 12:06:49 pm
O EH101 simplesmente nao cabe no hangar das VdG.

Muito se fala dos meios enviados para a Ginué, ja se falou na Vasco da Gama, na Corte-Real na Batista de Andrade, no Bérrio e no Arpão.

Oficialmente fala-se numa Fragata, numa Corveta e num P3C. Contudo acredito que tb tenha ido o Bérrio, 1 C-130 e um Submarino Tridente para vigiar a costa sem ser detectado.

Já agora os Senhores Governantes nunca pensaram em enviar o Navpol que tanta falta aqui fazia?
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar e educar a população sobre a importancia estratégica deste meio Naval.
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar da importancia de acabar o projecto NPO/NPC;
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar num novo AOR de apoio às Forças Destacadas.

Muito se critica quando se compra, mas ainda mais se critica quando fazem falta os meios e não se têm e são prcisos. Pensem nisto.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 18, 2012, 12:21:52 pm
Citação de: "Instrutor"
O EH101 simplesmente nao cabe no hangar das VdG.

 

Nao cabe no hangar mas cabe no convens de Voo das VdG e do Berrio.
Penso que nem todos os Aparelhos precisam de ter hangar para estarem operacionais.

Atencao, que nao percebo nada disto. Estou so a opinar.
Mas lembro-me que ha muitos Navios tipo LPH ou LPD Americanos que so tem um Hangar onde cabe so um heli para manutencao mas que transportam varios Helicopteros.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 18, 2012, 12:34:42 pm
Citação de: "Instrutor"

Já agora os Senhores Governantes nunca pensaram em enviar o Navpol que tanta falta aqui fazia?
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar e educar a população sobre a importancia estratégica deste meio Naval.
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar da importancia de acabar o projecto NPO/NPC;
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar num novo AOR de apoio às Forças Destacadas.
 

Eu nao penso que Portugal tenha necessidade de tal Navio.
Acho que e um despedicio de Dinheiro.
Talvez um "Navio de Apoio" melhor e mais moderno que o Berrio e um pouco mais polivalente na sua capacidade de carga de algumas viaturas, assim como um Navio de Guerra com capacidade para Helicopteros maiores que possam eles proprios deslocar algumas viaturas ligeiras por guindaste.

Agora o projecto que se falava de um navio polivalente, que no fundo esse nome era so para enganar contribuinte porque se tratava de um Navio de assalto Anfibio. Acho que Portugal nao tem qq capacidade economica de suportar tal aventura que depois nao teria uso pratico.

Portugal deve deixar de ter ilusoes, nos nao somos uma forca ofensiva. Um assalto anfibio e das manobras mais complexas militares e so as grandes Marinhas do mundo realmente tem essa capacidade.
Nao precisamos disso para tirar cidadãos Portugueses da guine. Nem de qualquer outro lugar.
Portanto, para mim nao precisamos de gastar dinheiro nisso quando temos tantas outras coisas mais necessarias. Olhem que este ano os nossos militares nem dinheiro para municoes para treinar tem. Nao se esquecam nunca disso!! So um Leopard, que estao parados, e que na minha opiniao Portugal nao precisa para nada, dava para por todos os nossos Soldados profissionais no uso de armas ligeiras...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: typhonman em Abril 18, 2012, 01:29:17 pm
É notório que nos faz falta um LPD, assim como as novas armas ligeiras... Já os 10 estádios do Euro não sei... :evil:

Os EH-101 podem ser reabastecidos no ar pelas MEKO ou afins, mas penso não poderem pousar no deck. Já nas Type 23 é diferente...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Get_It em Abril 18, 2012, 03:38:28 pm
Citação de: "ACADO"
Eu nao penso que Portugal tenha necessidade de tal Navio.
Se Portugal não tem necessidade de tal navio então porquê é que está a fazer falta agora e porquê é que já fez falta para transportar pessoal e material de auxilio para a Madeira?

Cumprimentos,
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: lexivia em Abril 18, 2012, 05:31:19 pm
No post anterior ao meu fez-se o pedido de se voltar ao tópico em questão. Dai ter arriscado a pedir uma contribuição dos floristas para quem sabe pouco. Em vez disso continuaram com respostas que pertencem a quase todos os outros tópicos relativos a marinha portuguesa.
Até eu sei que um EH101 não aterra nas nossas fragatas, corvetas ou no berrio. Já se sabe que fazem falta imensos meios, todos sabem disso, dai o meu pedido se conseguiam explicar que capacidade teríamos nesta FRI.
Pois a capacidade de "velhos do Restelo" já eu sei que temos :p
Lexivia
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 18, 2012, 05:58:52 pm
Citação de: "lexivia"
Será que alguém pode explicar um pouco que capacidade operacional é que tem esta FRI, isto é, para alguém que apenas é um curioso e não entendido que missões e capacidades em termos de números (resgate de pessoas, tomada de porto e/ou aeroporto, por exemplo) realmente temos capacidade de executar?
Grato,
Lexivia

A força naval tem capacidade de controlar o mar da região, também é por isso que lá está o P-3C, é um avião com grande autonomia, vai aumentar os "olhos" da força naval dando-lhe informação do que se passa mais longe para que não haja surpresas.

A nivel de combate. não é para isso que lá estamos, mas acho que naquela zona de áfrica ninguém tem capacidade de fazer frente à Vasco da Gama, nem há submarinos para o P-3 "caçar",  se não existirem problemas os navios de superficie serão mais para servir de plataforma maritima de onde partem os Lynx e botes de Fuzileiros para recuperar os civis portugueses que assim o desejem.

Os Fuzileiros também não devem ser muitos, por isso, não tem capacidade de tomar um porto ou aeroporto, será tudo em acordo com as autoridades da Guiné.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: typhonman em Abril 18, 2012, 06:20:21 pm
O pior é que não sei se conseguiamos tomar uma ponta de praia...Muito menos tomar um aeroporto...Para evacuação.

No dia que isso seja mesmo necessário e as FA´s não o conseguirem, vão ser "executados" em praça pública...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 18, 2012, 06:49:33 pm
Em relação à possibilidade dos helicopteros EH101 aterrarem numa Fragata Vasco da Gama, eu diria já à partida que é impossivel, mas o melhor é ver valores.

Dimensões do Lynx
http://helicopteros.marinha.pt/PT/Helic ... nsoes.aspx (http://helicopteros.marinha.pt/PT/HelicopteroLynxMK95/Caracteristicas/Dimensoes/Paginas/Dimensoes.aspx)

Dimensões do EH101
http://www.emfa.pt/www/includes/ampliaI ... _eh101.gif (http://www.emfa.pt/www/includes/ampliaImgem.php?lang=pt&file=../conteudos/aeronaves/eh101/plano_eh101.gif)

Não encontro as dimensões da zona de aterram nas Vasco da Gama, mas não parece que seja grande demais para o Lynx e o EH101 tem mais do dobro do comprimento do Lynx.

Além disso, os pilotos do EH101 nunca treinaram tal coisa mesmo que fosse possivel, e também, acho que nunca se viu uma Fragata a utilizar helicopteros de transporte, as Fragatas só costumam levar os helicopteros orgânicos que habitualmente fazem parte do seu sistema de armas, levar helicopteros de transporte ou de outro tipo qualquer costuma ser em navios LPD /LHD, mas já se sabe que quem não tem cão caça com o gato e se nesta missão de resgate fosse possivel transportar um EH101 numa Fragata todos nós diriamos que teria sido uma grande ideia já que não possuimos LPD.

Como teoria nova pergunto? Caso quisessemos operar os EH101 Merlin na Guiné seria mesmo necessario embarca-los? É que aquele bicho tem uma autonomia maluca, além disso talvez seja possivel colocar um deposito de combustivel suplementar no compartimento de carga (O Puma levava isso sempre que fazia viagens dos Açores para o continente), entre a Madeira e Cabo Verde talvez só fosse necessário abastecer uma vez, depois passava a utilizar Cabo Verde como base avançada e em caso de necessidade abastecia a partir dos navios da Armada com o sistema "Hovering In Flight Refueling” (HIRF).
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Abril 18, 2012, 07:20:35 pm
E porquê levar para Cabo Verde e não para o Senegal ou Guiné?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 18, 2012, 11:05:25 pm
Citação de: "Get_It"
Citação de: "ACADO"
Eu nao penso que Portugal tenha necessidade de tal Navio.
Se Portugal não tem necessidade de tal navio então porquê é que está a fazer falta agora e porquê é que já fez falta para transportar pessoal e material de auxilio para a Madeira?

Cumprimentos,

Não tá a fazer falta agora nem fez falta antes.
Fez e faz falta Navios melhores do que temos actualmente. O que não quer dizer que seja o Navio que pretendem como Navio Polivalente não sei quantos, que se trata realmente de um Navio Plataforma Amfibia e que é carissimo e que para um País como Portugal não existe essa necessidade.

Atenção que eu adorava ter esse Navio em Portugal, mas conscientemente não posso concordar com o projecto que está previsto.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 18, 2012, 11:19:38 pm
Citação de: "lexivia"
Até eu sei que um EH101 não aterra nas nossas fragatas, corvetas ou no berrio.

Não aterra?? não tenho tanta certeza

Estes são os nossas:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi706.photobucket.com%2Falbums%2Fww69%2Felmuzzerino%2FAlvares-Cabral-1280.jpg&hash=67ead3f95de09429ce72d2f852812939)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F_8vV4aVw1DhI%2FSlFbvmmM81I%2FAAAAAAAAASQ%2FdIvS3G307RE%2Fs400%2Fpopaberrio.jpg&hash=00887bf36158b68a9a54464bd561334e)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.helis.com%2Fdatabase%2Fpics%2Fsis%2F289_332.jpg&hash=6a8a8b335f3612501ec089f6b0cc588d)

E estas são outros navios que levam EH101

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.helis.com%2Fdatabase%2Fpics%2Fsis%2F612_650.jpg&hash=379c1a25fabf1ae6a2444c3f9f3d42ee)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcdn-www.airliners.net%2Faviation-photos%2Fmiddle%2F9%2F6%2F2%2F1333269.jpg&hash=64181bd627f68009f7debffbdcd877ef)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ft3.gstatic.com%2Fimages%3Fq%3Dtbn%3AANd9GcQSW2jlLNg0FXoodCeo_sdpoMssM1rC4XKS3vrIuIGwRRqLmuFc8bAQ3xYP&hash=ec9375cc729e83679add611f5ff56857)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg651.imageshack.us%2Fimg651%2F9602%2Feffg4a.png&hash=0306d349a231f29f90951764fca9ef78)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-9jsQvFMHDAw%2FT1wdCChXj8I%2FAAAAAAAADC8%2F50hPP6ptVr4%2Fs1600%2F2012.03.08%252B-%252BDCNS%252Bconducts%252Bfirst%252Bdeck%252Blanding%252Bof%252Bnew%252BCaiman%252BMarine%252Bhelicopter%252Bon%252Bboard%252BFREMM%252BAquitaine%252B01%252B%252528c%252529%252BMarine%252Bnationale_M_PRIGENT_1.jpg&hash=5b3612f8af83358ed048edcc3446ed98)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 18, 2012, 11:50:36 pm
Citação de: "Lightning"

Além disso, os pilotos do EH101 nunca treinaram tal coisa mesmo que fosse possivel,

Pois, mas não se percebe porque é que nunca treinaram.
Pelo menos no Berrio deviam ter treinado, um Heli com tantas capacidades só pode ser uma grande mais valia para usar em qualquer tipo de missão.

É que temos um Helicoptero brutal mas não são capazes de pensar em usar todas as suas capacidades. Estão preocupados é em po-lo a aparecer nas noticias quando salvam uns pescadores...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Abril 19, 2012, 12:20:11 am
Será que enviar uma força militar para as águas da Guiné, ou perto, com este alarido todo , será, pergunta a CACINE,  uma acção de bom senso?
Será , digamos que infelizmente, que quando for necessário intervir poderemos sofrer um vexame internacional?
Será, dizemos nós,que os Chefes Militares foram ouvidos neste tipo de procedimento, ou só o foram na constituição da Força??
É que estas coisas, e aprendemos isso desde cedo, fazem-se muito,muito discretamente e nunca nos demos mal com isso.
Se fôr preciso lá estamos. Se não fôr preciso nunca lá estivemos.
Ai , ai senhor ministro.

http://nrpcacine.blogspot.pt/ (http://nrpcacine.blogspot.pt/)

A FRI tem meios dos três ramos das Forças Armadas que variam consoante o tipo de missão, pode ser deslocada em 72 horas e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Não sei se o Bérrio tem estrutura que aguente receber um Merlin. É perguntar à Marinha.

O caro Acado confunde tipos de navios

http://pt.wikipedia.org/wiki/NRP_Vasco_da_Gama_(F330 (http://pt.wikipedia.org/wiki/NRP_Vasco_da_Gama_(F330))
http://en.wikipedia.org/wiki/FREMM_multipurpose_frigate (http://en.wikipedia.org/wiki/FREMM_multipurpose_frigate)
http://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Westminster_(F237 (http://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Westminster_(F237))

deslocamento    VG 3200t   Aquitaine  6,000 tonnes  Westminster 4,900 tonnes
isto para não falar da certificação de resistência do pavimento para receber os helis.

Uma Marinha como a nossa não pode dar-se ao luxo de ter navios muito especializados. Tudo o que tiver tem que servir para vários cenários. Mas querer ter um reabastecedor que ao mesmo tempo seja um navio de projecção e um navio de protecçãp civil é já querer demais.
O NPL projectado para a nossa Armada penso que seja mais um navio de protecção civil com algumas valências militares de construção quase civil e estaria pago só pela utilização agora nesta e nas anteriores crises da Guiné e nos sismos dos Açores e enchurradas na Madeira.
Assim agora permitia à Marinha levar 2/3 Merlin o que daria à força muitos graus de liberdade na tarefa que possivelmente terão de efectuar e mais um Linx se bem que as VG possam tranportar 2 Linx. Até porque um navio deste tipo não é muito caro de construir. O que fica caro são os sensores e algum armamento que lhe queira meter.
 Cumprimentos,

z
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: LuisC em Abril 19, 2012, 01:09:07 am
Jugo que o Bérrio pode receber o Merlin…os Sea King da Royal Navy aterravam neste tipo de navios.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Abril 19, 2012, 01:22:54 am
Citação de: "Get_It"
Citação de: "ACADO"
Eu nao penso que Portugal tenha necessidade de tal Navio.
Se Portugal não tem necessidade de tal navio então porquê é que está a fazer falta agora e porquê é que já fez falta para transportar pessoal e material de auxilio para a Madeira?

Cumprimentos,
O que levou para a Madeira não foi absolutamente nada que um qualquer navio da marinha mercante não levasse, não acho que isso seja argumento. Mas eu acho que deveríamos ter um bom navio polivalente com alguma capacidade para acolher uma força de fuzileiros, algum material pesado e um pequeno hospital. Isto para além do habitual neste tipos de navios ...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Abril 19, 2012, 02:19:46 am
Boas!

Nao tem nada a ver com espaço!!!
è questão de cargas, ! saber se o dechk esta preparado para o peso do heli em quetão.
 por exemplo a plataforma do NPO pode levar heli ate  5000kg  

Abraço!
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 19, 2012, 02:49:33 am
Citação de: "chaimites"
Boas!

Nao tem nada a ver com espaço!!!
è questão de cargas, ! saber se o dechk esta preparado para o peso do heli em quetão.
 por exemplo a plataforma do NPO pode levar heli ate  5000kg  

Abraço!

Dá para o Lynx que pesa entre 3 a 3,5 toneladas, mas o EH101 já não dá, esse pesa 10 toneladas.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 19, 2012, 02:53:32 am
Citação de: "Camuflage"
E porquê levar para Cabo Verde e não para o Senegal ou Guiné?

Os governos desses paises é que sabem se nos autorizam a operar a partir do seu territorio. Podem não deixar.
Ou a Força Aerea prefere por outras razões Cabo Verde, melhores relações entre os paises, mais seguro para as aeronaves no solo, melhores condições para operar aeronaves, coisas assim.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Abril 19, 2012, 01:09:21 pm
"Trafaria
O que levou para a Madeira não foi absolutamente nada que um qualquer navio da marinha mercante não levasse, não acho que isso seja argumento."


Penso que não tem razão porque quando há uma catástrofe ou acidente eles não são anunciados. Para se recorrer a mercantes primeiro tem que haver um disponível, segundo tem que se carregar com o material, terceiro tem que se pagar o frete ou o aluguer e quarto há os seguros que também custam dinheiro.

Com um navio militar tirando o tempo que o navio está em manutenção ele em princípio está imediatamente disponível, tem já parte do material embarcado (faz parte do equipamento do navio), possui hospital, tem meios de desembarque sem necessitar de acostar (lanchas de desembarque) e pode operar helis o que lhe confere várias opções que nenhum mercante tem.
 Mas como nunca há dinheiro para o que é mesmo necessário havemos sempre de continuar a atamancar. É a vida.

z
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Abril 19, 2012, 06:53:07 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Camuflage"
E porquê levar para Cabo Verde e não para o Senegal ou Guiné?

Os governos desses paises é que sabem se nos autorizam a operar a partir do seu territorio. Podem não deixar.
Ou a Força Aerea prefere por outras razões Cabo Verde, melhores relações entre os paises, mais seguro para as aeronaves no solo, melhores condições para operar aeronaves, coisas assim.

Os argumentos não me convencem. Cabo Verde não tem melhores condições que o Senegal, este último já interveio em várias missões de paz, inclusivamente uma delas em 1998 durante a guerra civil na Guiné-Bissau. Até podiam procurar ajuda da França para influenciar a entrada de meios aéreos no país.
Aceito melhor que seja uma operação de charme do Paulo Portas junto de Cabo Verde e até mesmo da CPLP
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 19, 2012, 07:37:52 pm
Citação de: "Camuflage"
Os argumentos não me convencem.

Eu não estou a tentar convencer ninguém pois não sei qual a razão, eu só mandei uns palpites para o ar, mas até pode nem ser nenhuma das razões que eu disse.

Citar
Até podiam procurar ajuda da França para influenciar a entrada de meios aéreos no país.

A França? Então na missão de 1998 eles andaram a "atrapalhar" a nossa operação!
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 19, 2012, 10:01:54 pm
Em relação a navios daqui a alguns anos vamos precisar de substituir o Bérrio por isso.

Ou compramos um Reabastecedor, talvez usado da década de 90, do mesmo tipo do Bérrio, em que ficamos mais ou menos com a mesma capacidade mas com um navio mais recente.

Ou compramos um navio novo, na linha dos JSS que estão actualmente a ser desenvolvidos, devem ser carotes, andam pelas 30.000 toneladas, que além de Reabastecedor ainda tem capacidade de transportar homens e helicopteros, não é um navio de desembarque como um LPD, mas é melhor do que andar a espalhar os Fuzileiros onde couberem, pelas Fragatas, Corvetas, Reabastecedor...

Em termos de navios de desembarque, há usados, há novos, depende dos euros.
Nos novos devemos sempre lembrar-nos do navio Neo-Zelandês que, tal como o JSS, é melhor do que a situação actual, leva 250 soldados e pela foto já me parece que ali aterre um EH101 :mrgreen:
http://en.wikipedia.org/wiki/HMNZS_Canterbury_(L421 (http://en.wikipedia.org/wiki/HMNZS_Canterbury_(L421))

Agora é uma questão de combinar as preferencias.

AOR usado e LPD usado
AOR usado e LPD novo
JSS novo sem LPD
JSS novo com LPD usado/novo
etc
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Abril 19, 2012, 10:39:23 pm
Fala-se aqui de navios como se fala em comprar um carrro num stand.

Um projecto de um navio não é um "Close Book"  é  dinamico e faz-se de acordo com as especificidades do cliente. motores, velocidade, autonomia, hangares,
meios de reabastecimento, armamento, comunicações, radares Etc, Etc, Etc, Etc.

E prefeitamete possivel fazer uma Meko com capacidade para um EH101 desde que o cliente assim o peça ao construtor,   ou um NPO para aterrar um  MI26 .   10 ou 50  tons de carga  de um helicoptero não representam qualquer carga significatica num navio de milhares de tons, os hangares e conves de voo são feitos de acordo com o tipo de heli que o cliente pretende utilizar nele.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 20, 2012, 12:00:46 am
Citação de: "zawevo"


O caro Acado confunde tipos de navios

http://pt.wikipedia.org/wiki/NRP_Vasco_da_Gama_(F330 (http://pt.wikipedia.org/wiki/NRP_Vasco_da_Gama_(F330))
http://en.wikipedia.org/wiki/FREMM_multipurpose_frigate (http://en.wikipedia.org/wiki/FREMM_multipurpose_frigate)
http://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Westminster_(F237 (http://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Westminster_(F237))

deslocamento    VG 3200t   Aquitaine  6,000 tonnes  Westminster 4,900 tonnes
isto para não falar da certificação de resistência do pavimento para receber os helis.


Eu não confundo nada. Disse logo que não percebia nada disso. Mas olhar para o tamanho de uns decks e para o de outros foi a unica coisa que eu fiz.

No entanto se põem isso na resistência e capacidade de pesos. Posso compreender, no entanto o termo certificação de resistência do pavimento não soa bem!! Isso é o quê exactamente??

E claro, não fico convencido com dados do Wikipedia ou por alguém que diz que o EH pesa o dobro do Lynx. Até porque as VDG também levam 2 Lynx...

Gostava que alguém que percebe-se mesmo disso, nos desse a realidade, se daria ou não, e se não dá porquê. Mas alguém que perceba e não alguém que vá buscar dados ao Wikipédia sff
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 20, 2012, 12:07:28 am
Citação de: "Lightning"

Em termos de navios de desembarque, há usados, há novos, depende dos euros.
Nos novos devemos sempre lembrar-nos do navio Neo-Zelandês que, tal como o JSS, é melhor do que a situação actual, leva 250 soldados e pela foto já me parece que ali aterre um EH101 :mrgreen:
http://en.wikipedia.org/wiki/HMNZS_Canterbury_(L421 (http://en.wikipedia.org/wiki/HMNZS_Canterbury_(L421))


E se em vez de usar o Wikipedia que é uma péssima fonte seja do que for porque não passa a usar fontes oficiais?? !!
http://www.navy.mil.nz/visit-the-fleet/cant/default.htm
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Abril 20, 2012, 12:30:57 am
Respondendo ao Acado:
Aqui a pessoa com mais bagagem para falar em termos técnicos sobra navios será o Chaimites que já respondeu em parte às suas dúvidas.

Como deve calcular sei pouco sobre engenharia naval. No entanto posso dizer que o mais importante na aterragem duma aeronave (asa fixa ou móvel) num navio é o impacto das rodas sobre o piso. O colocar 2 Linx um ao lado do outro numa fragata é uma coisa exige alguma resistência do piso para suporta-los agora o piso não colapsar com o impacto duma aterragem é outra completamente diferente então o impacto dum Merlin exige uma estrutura muito mais forte.

" o termo certificação de resistência do pavimento não soa bem!! Isso é o quê exactamente??" Isso é a garantia que o estaleiro dá que o navio consegue receber uma aeronave de xxx toneladas e o piso não se deforma nem racha.

z
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Abril 20, 2012, 12:35:08 am
Citação de: "zawevo"
" o termo certificação de resistência do pavimento não soa bem!! Isso é o quê exactamente??" Isso é a garantia que o estaleiro dá que o navio consegue receber uma aeronave de xxx toneladas e o piso não se deforma nem racha.

z

Correto,
Sem os dados tecnicos do navio em causa é impossivel sabermos se dá para aterrar um EH 101 ou não.

Mas, ha outro aspecto a ter em conta, e é talvez o mais importante, quem manda é sempre o mar e por vezes ha condições em que nao e possivel colocar nada no ar devido a agitaçao do mar.


No Atlantico norte:
 Quem opera sea lynx  e quer ter o heli disponivel a maior parte do tempo  nao é aconcelhavel navio com menos de 3500 tn  

 EH 101 Sikorsky SH-3 Sea King  e recomendavel   navios de mais de 4500tons para ter estabilidade para descolar e aterrar

navios como um NPO com 1700 tons, no Atlantico Norte não consguem operar um lynx a maior parte do tempo em que navegam. mesm os mais modernos instrumentos de apoio a aterragem guiados por laser


Quem navega prferencialmente em aguas rasas nao tem praticamente limites ambientais

Ha uma regra muito simples que deve ser seguida; primeiro escolhe-se o heli  que se quer operar e so depois se constroi o navio.

video mostrando o limite operacional de um lynx  aterrando    O vídeo  mostra um teste de “desenvolvimento de limite operacional” de um helicóptero Westland Lynx Mk90B, pousando no mar agitado no convés de um navio de patrulha Knud Rasmussen da Marinha Real da Dinamarca.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=bC2XIGMI2kM
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 20, 2012, 10:56:38 am
Ok, Obrigado.
Estou mais esclarecido.
E o Vídeo tá brutal.

Assim em conversa de leigo, simplificando as coisas. Em sua opinião as nossas Vasco da Gama não estão mesmo capacitadas para os EH por causa de não serem estaveis o suficiente em Mar agitado e talvez que o convés não aguente tal peso. Correcto?

E o Bérrio?? Alguém falava que se operavam Sea King dali noutros países, o Navio é consideravelmente maior...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: luis filipe silva em Abril 20, 2012, 11:56:02 am
Agora entro eu!... c34x
Os navios da classe Rover, à qual pertence o Bérrio chegaram a receber o Harrier. No entanto passados tantos anos é provavel que o convés de vôo eteja menos resistente.Um Puma ou um NH 90, para isso está certificado.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Abril 20, 2012, 04:02:00 pm
Obrigado Chaimites e Luis Filipe Silva.

Temos que considerar o contexto da missão. Aterrar um Merlin no Bérrio por um período curto de tempo é uma coisa, levar em missão por um tempo prolongado é outra completamente diferente. É que devido à falta de um hangar a surriada e o mau tempo irá corroendo a célula da aeronave e assim encurtando a sua vida útil. Os Linx nas fragatas depois das operações são lavados com água doce e guardados para ficarem protegidos dos elementos. No Bérrio isso não acontece porque não há hangar.

Em operações militares como na aviação em geral a utilização do equipamento obedece a regras muito rígidas e o pessoal tem que estar preparado e treinado para tal. Não há lugar para improvisações sob pena de haver grandes desastres.

z
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 20, 2012, 04:44:03 pm
Citação de: "zawevo"
Obrigado Chaimites e Luis Filipe Silva.

Temos que considerar o contexto da missão. Aterrar um Merlin no Bérrio por um período curto de tempo é uma coisa, levar em missão por um tempo prolongado é outra completamente diferente. É que devido à falta de um hangar a surriada e o mau tempo irá corroendo a célula da aeronave e assim encurtando a sua vida útil. Os Linx nas fragatas depois das operações são lavados com água doce e guardados para ficarem protegidos dos elementos. No Bérrio isso não acontece porque não há hangar.

Em operações militares como na aviação em geral a utilização do equipamento obedece a regras muito rígidas e o pessoal tem que estar preparado e treinado para tal. Não há lugar para improvisações sob pena de haver grandes desastres.

z

Penso que acima de tudo está o sucesso operacional da missão e a salvguarda dos nossos Homens.
E se levar um EH101 nos dá uma vantagem muito superior à que acontece levando só 2 Lynx, na minha opinião ter de substituir uma peças quando voltarem a Portugal nao me parece problemático. Os Soldados que foram necessitam do melhor que Portugal lhes poder dar.
Se não qq dia não andam a treinar com as armas pessoais para o cano não se gastar...

Para além disso, penso que uma cobertura temporária existe.
E se olharmos para navios como alguns LPD que só têm um hangar mas que transportam vários helicopteros e executam missões de largos dias e não estão preocupados com isso.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fas.org%2Fman%2F%2Fdod-101%2Fsys%2Fship%2Flpd-9-970624-N-3149V-002.jpg&hash=b43e465f9f05c296a194efe9afa3526d)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fas.org%2Fman%2F%2Fdod-101%2Fsys%2Fship%2Flpd-4-fullflt3.jpg&hash=2c7dbc517255f5637ea7590ebdff7d8b)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Fworld%2Fcanada%2Fimages%2Fhmcs-lpd-image2.jpg&hash=fb557e4854f787f1ee4bad42e8f2d13d)

Não há lugar para improvisações é uma questão que eu discordo bastante, grande parte das improvisações em Guerra são o que permite grandes melhorias. Basta estudar um pouco de história militar para encontrar milhares de invenções em pleno campo de batalha. A capacidade inventiva do Homem quando tem os tomates apertados pode ser brutal...

No entanto, mesmo que não queiram improvisar, existiu muito tempo para terem pensado nisto e terem treinado...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Abril 20, 2012, 07:49:04 pm
Citar

Penso que acima de tudo está o sucesso operacional da missão e a salvguarda dos nossos Homens.
E se levar um EH101 nos dá uma vantagem muito superior à que acontece levando só 2 Lynx, na minha opinião ter de substituir uma peças quando voltarem a Portugal nao me parece problemático. Os Soldados que foram necessitam do melhor que Portugal lhes poder dar.
Se não qq dia não andam a treinar com as armas pessoais para o cano não se gastar...


Se o cano estiver em vias de explodir  talvez seja melhor parar nao?  ou trocar a  arma por uma nova  :wink:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 20, 2012, 08:31:43 pm
Citação de: "chaimites"
Citar

Penso que acima de tudo está o sucesso operacional da missão e a salvguarda dos nossos Homens.
E se levar um EH101 nos dá uma vantagem muito superior à que acontece levando só 2 Lynx, na minha opinião ter de substituir uma peças quando voltarem a Portugal nao me parece problemático. Os Soldados que foram necessitam do melhor que Portugal lhes poder dar.
Se não qq dia não andam a treinar com as armas pessoais para o cano não se gastar...


Se o cano estiver em vias de explodir  talvez seja melhor parar nao?  ou trocar a  arma por uma nova  :wink:

Não, se o cano está ficar velho por milhares e milhares de tiros dados, conseguimos saber disso muito antes de chegar ao estado de partir e basta ir à gaveta e substituir por um cano melhor ou novo.
Aliás, como com outras peças da arma que precisam manutenção. Já sabemos mais ou menos para quantas munições dá, se está a chegar ao ponto zero, preparamo-nos para substituir.

Quanto aos Helicopteros, não os deixar à chuva ou aos salpicos da maresia porque os pode estragar um pouco não me parece uma opção Honrosa para fazer por parte de qualquer militar. Optar por poupar dinheiro à conta de arriscar a vida dos nossos Homens ainda pior.

Se é possível levar um Heli destes, e se leva-lo nos daria uma grande vantagem, e se o unico impedimento seria a corrosão que sofreria durante a curta estadia que lá iria passar (sendo sempre possível substitui-lo por outro), não vejo razões para abdicar de tal meio.
Como já referi, outras Marinhas têm os seus Helicopteros bem mais expostos e não abdicam deles por causa disso.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: JQT em Abril 20, 2012, 10:35:52 pm
Um dos problemas que temos cá em Portugal é a apologia da capacidade de improvisação, de se conseguir caçar com gato quando não se tem cão, e o resultado é que depois os governos acham que comprar um cão é demais e basta ter um gatinho em segunda mão para se cumprir a missão.

Uma operação deste género faz-se com um porta-helicópteros, do tipo de LHD. Assim é que se fazem as coisas. Com um LPD, que não é um navio de assalto anfíbio, mas um navio de transporte com capacidade de desembarque (em complemento de um LHD), pode-se fazer com limitações (só se pode colocar no ar dois helis de cada vez, não pode operar UAVs ou UCAVs, não permite o acompanhamento simultâneo de helicópteros armados, e de SAR em caso de alguma coisa correr mal). Um LPD, tendo como meio de transporte preferencial a lancha de desembarque e por ser limitado na operação de helis, implica necessáriamente entrar nas águas territoriais do país em causa, o que poderá não se autorizado por este por receio de se tratar de um pretexto para uma invasão.

Mas, dentro das limitações é possível fazer uma evacuação com um LPD.

Agora com 1 fragata, 1 corveta e um reabastecedor, sem o consentimento de quem controla o território em causa, simplesmente não se faz. E numa operação de entrada forçada, ainda menos.

Já é hora das chefias dizerem ao Governo: «Meus senhores, temos muita pena mas não podemos fazer o que nos pedem porque muito simplesmente não temos os meios mínimos necessários. Há mais de 15 anos que dizemos que precisamos de um navio anfíbio para este género de cenário e não nos dão, enquanto esbanjam milhões em inutilidades. Pois então agora assumam as responsabilidade e expliquem-se perante o país».

E deixem-se de fantasias com EH101s a bordo de navios da Armada porque ninguém está treinado para isso, ponto final.

JQT
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: HSMW em Abril 20, 2012, 10:52:23 pm
Citação de: "JQT"
Um dos problemas que temos cá em Portugal é a apologia da capacidade de improvisação, de se conseguir caçar com gato quando não se tem cão, e o resultado é que depois os governos acham que comprar um cão é demais e basta ter um gatinho em segunda mão para se cumprir a missão.

Uma operação deste género faz-se com um porta-helicópteros, do tipo de LHD. Assim é que se fazem as coisas. Com um LPD, que não é um navio de assalto anfíbio, mas um navio de transporte com capacidade de desembarque (em complemento de um LHD), pode-se fazer com limitações (só se pode colocar no ar dois helis de cada vez, não pode operar UAVs ou UCAVs, não permite o acompanhamento simultâneo de helicópteros armados, e de SAR em caso de alguma coisa correr mal). Um LPD, tendo como meio de transporte preferencial a lancha de desembarque e por ser limitado na operação de helis, implica necessáriamente entrar nas águas territoriais do país em causa, o que poderá não se autorizado por este por receio de se tratar de um pretexto para uma invasão.

Mas, dentro das limitações é possível fazer uma evacuação com um LPD.

Agora com 1 fragata, 1 corveta e um reabastecedor, sem o consentimento de quem controla o território em causa, simplesmente não se faz. E numa operação de entrada forçada, ainda menos.

Já é hora das chefias dizerem ao Governo: «Meus senhores, temos muita pena mas não podemos fazer o que nos pedem porque muito simplesmente não temos os meios mínimos necessários. Há mais de 15 anos que dizemos que precisamos de um navio anfíbio para este género de cenário e não nos dão, enquanto esbanjam milhões em inutilidades. Pois então agora assumam as responsabilidade e expliquem-se perante o país».

E deixem-se de fantasias com EH101s a bordo de navios da Armada porque ninguém está treinado para isso, ponto final.

JQT

E mai nada!!  :G-beer2:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: typhonman em Abril 21, 2012, 01:18:29 am
Só num país como é nosso é que isto acontece, E NINGUÉM dá um murro na mesa, veio o Pereira Carcel falar na falta do LPD, e nos 40 anos das corvetas... E assim toca a orquestra...Da parte da tutela "niente".. :)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 21, 2012, 11:51:22 am
Estive a ver o tópico à pressa e só posso dizer algumas coisas.

Já estive nas VG e já estive dentro de um EH-101 e dúvido que aquele camião voador possa pousar nessas fragatas. Da mesma forma que aposto que até podia operar a partir da Bérrio (apesar de duvidar que tenha certificação para tal). Dúvido que haja um único piloto na FAP credenciado para operar a partir de navios (ou seja lá como se chame a certificação).

Apesar de eu achar que Portugal tem uma Armada muito abaixo do que deve ter, também sei que neste momento a mesma em conjunto com os restantes Ramos das Forças Armadas estão a lutar para sobreviver aos cortes. Pelo menos desta vez temos os meios no terreno, os mesmos foram enviados atempadamente e se tudo correr bem, não vão ser precisos.

Alguém já se perguntou porque é que os militares guinienses fizeram este golpe de estado? As noticias têm sido muito confusas e pelo que eu pude ler eles queixam-se dos angolanos. É tudo muito estranho...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Abril 21, 2012, 12:45:18 pm
As noticias são bastante confusas no entanto tem aqui um bom resumo:

http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2012/0 ... cao-da-onu (http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2012/04/19/golpe-na-guine-bissau-foi-organizado-quando-os-militares-souberam-que-o-primeiro-ministro-ia-pedir-a-intervencao-da-onu)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49 (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=546120&tm=7&layout=121&visual=49)

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... co&page=-1 (http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2433657&seccao=Jo%E3o%20Marcelino&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: afonsinho em Abril 21, 2012, 06:17:19 pm
Citar
Uma operação deste género faz-se com um porta-helicópteros, do tipo de LHD. Assim é que se fazem as coisas. Com um LPD, que não é um navio de assalto anfíbio, mas um navio de transporte com capacidade de desembarque (em complemento de um LHD), pode-se fazer com limitações (só se pode colocar no ar dois helis de cada vez, não pode operar UAVs ou UCAVs, não permite o acompanhamento simultâneo de helicópteros armados, e de SAR em caso de alguma coisa correr mal). Um LPD, tendo como meio de transporte preferencial a lancha de desembarque e por ser limitado na operação de helis, implica necessáriamente entrar nas águas territoriais do país em causa, o que poderá não se autorizado por este por receio de se tratar de um pretexto para uma invasão.

Nunca percebi o porque de portugal, que apenas pode ter meios contados, se meteu nessa de um LPD sendo que pa portugal um LHD é longe e em todas as hipoteses melhor!! Sendo que o pais tem uma largura nomaximo de 300 km qualquer helicoptero da fap faz isso. E para aqueles que dizem que o LPD é melhor em catastrofes (como a da madeira) por ser mais pequeno .... NAO CONSIGO PERCEBER COMO RAIO DOIS HELICOPTEROS EVACUAM MAIS GENTE EM MENOS TEMPO DO QUE SEIS HELICOPTEROS!!
E tal como o JQT sugeriu em termos de ir buscar gente a um local hostil a possivel presença de helicopteros armados faz toda a diferença!!
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Get_It em Abril 21, 2012, 07:24:00 pm
Existem LPD's com capacidade para descolarem/aterrarem quatro helicópteros ao mesmo tempo e, no caso da Madeira, mesmo ficando os portos danificados podem ser utilizadas na mesma lanchas de desembarque.

No caso do LPD vs LHA o grande factor é o factor económico e talvez também o facto de mal os portugas vejam um navio com deck corrido vão logo dizer que Portugal tem um porta-aviões... Mas se até este momento nem LPD temos quanto mais esperança de ter um LHA.

Cumprimentos,
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Abril 21, 2012, 09:03:00 pm
LPD?  LHD?

Nao ha 7 milhões para concluir um patrulha.............

o melhor e colocar um deck corrido num porta-contentores que faz o mesmo efeito
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: afonsinho em Abril 21, 2012, 11:22:21 pm
Citar
LPD? LHD?

Não há 7 milhões para concluir um patrulha.............
Ta tudo dito!!
Daqui (Daki) a 10 anos (quando houver dinheiro outra vez) começa se a pensar nisto outro vez....
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 22, 2012, 12:24:22 pm
Citação de: "afonsinho"
NAO CONSIGO PERCEBER COMO RAIO DOIS HELICOPTEROS EVACUAM MAIS GENTE EM MENOS TEMPO DO QUE SEIS HELICOPTEROS!!

Além da razão já referida, outra também é, que a Esquadra 751 da Força Aérea, a esquadra que opera os EH101 Merlin, não tem capacidade de deslocar 6 helicopteros para lado nenhum sem por em causa a operação regular das missões SAR, tem capacidade de colocar 2 aparelhos em qualquer lado sem problema, acho que numa situação de emergência consegue por 4, para por 6 já tem que ir buscar helicopteros e/ou tripulações aos destacamentos dos Açores/Madeira.

Outra razão é que de todos os 12 EH101 Merlin, só 4 é que possuem caracteristicas defensivas para operar em teatros de guerra, como seja chafts, flares, sensores que detectam que está a ser marcado por radares, por lasers de misseis por infra-vermelhos. Os outros 8 aparelhos não tem estes sistemas de protecção.

Citar
E tal como o JQT sugeriu em termos de ir buscar gente a um local hostil a possivel presença de helicopteros armados faz toda a diferença!!

Mas nós não temos helicopteros armados (estou a pensar em helicopteros como o Apache ou o Alouette III com canhão conta??).
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: afonsinho em Abril 22, 2012, 01:25:20 pm
Citar
Mas nós não temos helicopteros armados
é obvio que se a compa de um LHD se viesse a concretizar futuramente que a compra de outro material para associar ao LHD se iria realizar... tal como helis armados.
Tambem axo obvio que seria em casa de necessidade muito mais simples pedir emprestado um tres ou 4 helis armados e equipas do que todo um LHD e seus homens para um possivel desembarque com alguma projeçao de força.
Na minha opiniao Portugal devia comprar UM LHD tipo os espanhois com skyjump. Pois mesmo que nunca a viessemos a usar, por nao termos avioes de combate preparados pa tal, tinhamos sim uma plataforma que podia em caso de necessidade apoiar uma outra força aerea naval europeia (servindo de plataforma de apoio e base), aquando de um comflito generalizado.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 22, 2012, 03:54:31 pm
Citação de: "afonsinho"
Citar
Mas nós não temos helicopteros armados
é obvio que se a compa de um LHD se viesse a concretizar futuramente que a compra de outro material para associar ao LHD se iria realizar... tal como helis armados.
Tambem axo obvio que seria em casa de necessidade muito mais simples pedir emprestado um tres ou 4 helis armados e equipas do que todo um LHD e seus homens para um possivel desembarque com alguma projeçao de força.
Na minha opiniao Portugal devia comprar UM LHD tipo os espanhois com skyjump. Pois mesmo que nunca a viessemos a usar, por nao termos avioes de combate preparados pa tal, tinhamos sim uma plataforma que podia em caso de necessidade apoiar uma outra força aerea naval europeia (servindo de plataforma de apoio e base), aquando de um comflito generalizado.

Obvio para mim, é que nunca vamos ter isso.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Instrutor em Abril 23, 2012, 11:40:44 am
É simplesmente uma vergonha Portugal não ter capacidade própria de meter uma companhia de fuzileiros, conjuntamente com uma companhia de paraquedistas e equipas de OE a 4000km de distancia do País, estamos a falar em cerca de 300 homens, podendo ser reforçado por uma companhia dos Regimentos de Infantaria n.º14 e n.º13 conjuntamente com duas duzias de Pandur (Transporte de Tropas), apoiados com 4 EH101 vocacionados e equipados para missoes CSAR, mais 2 Lynx armados para retirar cidadãos nacionais.

È uma vergonha nacional, não para os Militares, esses fazem o que podem e o que não podem esses sim são os verdadeiros patriotas, agora o Governo que pens em prioridades e que assuma duma vez por todas que não tem capacidade de retirar de la os cidadãos que queiram sair da Guine.

Andam a enterrar milhoes e milhoes de euros em projectos so para enrriquecer os compadrios e depois quando aparcem situações como estas não temos capacidade de afirmarmos nossos objectivos. Se não temos capacidade de retirar cidadãos nacionais num país que não tem Marinha, nem Força Aérea nem carros de combate, apenas conta com AK47 e algumas RPG7 como vai ser se algum dia temos de retirar num país fortemente armado?

Portugal prcisa de moderniazar-se e consequente incentivar ao consumo e construção interma, temos de promovr os ENVC para que estes se possam desenvolver.  Neste momento Portugal pode construir nos ENVC como forma também de dar um empurrão, e prcisamos de 8 NPO; 4 NPC; 8 NPC; 2 Navpol; 1 AOR; tudo isto pode ser construido em Viana do Castelo permitindo criar postos de trabalho em estaleiros portugueses, agora que o 1º NPO saíu dos estaleiros é so construir.

O que ira acontecer quando algo de sério acontecr em Portugal, relembro que temos uma das maiores ZEE do Mundo, centenas de petroleiros passam junto a nossa costa, para além de serem vigiados, temos de ter capacidade para qualquer eventualidade.
Mais uma vez aqui relembro fala-se muito sobre os gastos com a defesa, mas mais s vai falar quando precisarmos a serio dos meios e nao os termos. Aí é que vão rolar cabeças, Imaginem fala-se que Portugal vai gastar 200 milhoes de euros nem navios de combate a poluição, durante 1 semana muitos criticos "ursos" falam do dinheiro que podia ser dados aos RSIS, agora imaginem um petroleiro derramou 100 tonedas de crude e Portugal não tem meios para combater essa poluição, durante anos e decadas a vida marinha  biologica está "fo....da". O mesmo se passa com as pessoas, é inadmissivel Portugal não ter capacidade de colocar 600 homens a 4000km de casa.

Actualmente Portugal precisa de :
8 NPO - substituir todas as Corvetas;
4 NCP - Capacidade Anti-poluição
8 NPC - Sustiutir as Classes de Patrilha Cacine e Albatroz
2 NAVpol
1 AOR

E não me venham falar que nao temos dinheiro...... temos dinheiro sim e precisamos de investir na construção naval nacional.
Existe dinheiro para tudo menos para a defesa, é até ao dia, que vemos 1 corveta Visby ou 1 Fremm Marroquina patrulharem a ZEE portuguesa.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 23, 2012, 12:39:32 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Estive a ver o tópico à pressa e só posso dizer algumas coisas.

Já estive nas VG e já estive dentro de um EH-101 e dúvido que aquele camião voador possa pousar nessas fragatas. Da mesma forma que aposto que até podia operar a partir da Bérrio (apesar de duvidar que tenha certificação para tal). Dúvido que haja um único piloto na FAP credenciado para operar a partir de navios (ou seja lá como se chame a certificação).

 

O conves das Fragatas nao aguentam uma Aterragem/Queda de Emergencia
O Berrio aguenta os EH101 mas a FAP nunca teve a brilhante ideia de por os seus pilotos a treinar isso.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: afonsinho em Abril 23, 2012, 12:54:28 pm
http://www.areamilitar.net/noticias/not ... NrNot=1189 (http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=1189)
Citar
A fragata, equipada com mísseis anti-navio e mísseis anti-aéreos, é neste caso de pouca relevância. Um só míssil anti-navio Harpoon, custa mais que todos os navios da marinha guineense, pelo que a única arma com alguma utilidade é o seu canhão de 100mm que tem um alcance máximo de 17km.

A única utilidade da fragata seria a sua utilização para apoiar com fogo da sua arma principal, quaisquer forças que se encontrassem na zona do aeroporto internacional de Bissau (aeroporto Osvaldo Vieira) mas ainda assim, esse apoio poderia não ser suficientemente preciso e o navio teria que se aproximar demasiado de terra, a distâncias inferiores a 3,000m, onde poderia ser alvejado desde terra.

Neste caso, ao ser acompanhada por uma corveta, a fragata poderia contar com o apoio de fogo desta, para neutralizar qualquer ação com origem em terra. As peça principal da corveta é mais antiga e menos precisa que a da fragata, ainda que as duas sejam do mesmo calibre e modelo.

E nao é que o NPO fazia o mesmo papel que a V.G.  :lol:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: psaa em Abril 23, 2012, 07:02:01 pm
Citação de: "Instrutor"
É simplesmente uma vergonha Portugal não ter capacidade própria de meter uma companhia de fuzileiros, conjuntamente com uma companhia de paraquedistas e equipas de OE a 4000km de distancia do País, estamos a falar em cerca de 300 homens, podendo ser reforçado por uma companhia dos Regimentos de Infantaria n.º14 e n.º13 conjuntamente com duas duzias de Pandur (Transporte de Tropas), apoiados com 4 EH101 vocacionados e equipados para missoes CSAR, mais 2 Lynx armados para retirar cidadãos nacionais.

È uma vergonha nacional, não para os Militares, esses fazem o que podem e o que não podem esses sim são os verdadeiros patriotas, agora o Governo que pens em prioridades e que assuma duma vez por todas que não tem capacidade de retirar de la os cidadãos que queiram sair da Guine.

Andam a enterrar milhoes e milhoes de euros em projectos so para enrriquecer os compadrios e depois quando aparcem situações como estas não temos capacidade de afirmarmos nossos objectivos. Se não temos capacidade de retirar cidadãos nacionais num país que não tem Marinha, nem Força Aérea nem carros de combate, apenas conta com AK47 e algumas RPG7 como vai ser se algum dia temos de retirar num país fortemente armado?

Portugal prcisa de moderniazar-se e consequente incentivar ao consumo e construção interma, temos de promovr os ENVC para que estes se possam desenvolver.  Neste momento Portugal pode construir nos ENVC como forma também de dar um empurrão, e prcisamos de 8 NPO; 4 NPC; 8 NPC; 2 Navpol; 1 AOR; tudo isto pode ser construido em Viana do Castelo permitindo criar postos de trabalho em estaleiros portugueses, agora que o 1º NPO saíu dos estaleiros é so construir.

O que ira acontecer quando algo de sério acontecr em Portugal, relembro que temos uma das maiores ZEE do Mundo, centenas de petroleiros passam junto a nossa costa, para além de serem vigiados, temos de ter capacidade para qualquer eventualidade.
Mais uma vez aqui relembro fala-se muito sobre os gastos com a defesa, mas mais s vai falar quando precisarmos a serio dos meios e nao os termos. Aí é que vão rolar cabeças, Imaginem fala-se que Portugal vai gastar 200 milhoes de euros nem navios de combate a poluição, durante 1 semana muitos criticos "ursos" falam do dinheiro que podia ser dados aos RSIS, agora imaginem um petroleiro derramou 100 tonedas de crude e Portugal não tem meios para combater essa poluição, durante anos e decadas a vida marinha  biologica está "fo....da". O mesmo se passa com as pessoas, é inadmissivel Portugal não ter capacidade de colocar 600 homens a 4000km de casa.

Actualmente Portugal precisa de :
8 NPO - substituir todas as Corvetas;
4 NCP - Capacidade Anti-poluição
8 NPC - Sustiutir as Classes de Patrilha Cacine e Albatroz
2 NAVpol
1 AOR

E não me venham falar que nao temos dinheiro...... temos dinheiro sim e precisamos de investir na construção naval nacional.
Existe dinheiro para tudo menos para a defesa, é até ao dia, que vemos 1 corveta Visby ou 1 Fremm Marroquina patrulharem a ZEE portuguesa.

Caro Instrutor, eu estou 200% de acordo com estas palavras.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Ricardo Nunes em Abril 23, 2012, 07:50:38 pm
Citação de: "ACADO"

Pois, mas não se percebe porque é que nunca treinaram.


É que temos um Helicoptero brutal mas não são capazes de pensar em usar todas as suas capacidades. Estão preocupados é em po-lo a aparecer nas noticias quando salvam uns pescadores...

É evidente por esta discussão que não é só isso que não percebe. Não percebe de bastante outras coisas.

Realmente possuir um EH-101 "Merlin" e com ele salvar vidas deve ser algo de bastante negativo. Tal como parece ser negativo a divulgação do enorme e meritório trabalho que a classe militar - nela incluída a Esquadra 751 - faz pela sociedade civil, como seja a Busca e Salvamento.

Cumprimentos a todos aqueles que participam neste tópico de forma séria e honesta.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Abril 23, 2012, 08:29:02 pm
A ignorância é atrevida :-))
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 23, 2012, 08:55:07 pm
Citação de: "Ricardo Nunes"

Realmente possuir um EH-101 "Merlin" e com ele salvar vidas deve ser algo de bastante negativo. Tal como parece ser negativo a divulgação do enorme e meritório trabalho que a classe militar - nela incluída a Esquadra 751 - faz pela sociedade civil, como seja a Busca e Salvamento.

 

Ninguém diz que é negativo, e têm todo o mérito que uma equipa de salvamento tem sempre, mas esse trabalho não deve ser feito por militares.
Militares são pagos para combater pelo seu país.
Para andar a salvar vidas temos o ISN, o INEM, os Bombeiros e a Protecção Civil. Se me disser que eles não têm meios, isso todos sabemos, mas isso é outra discussão.

Agora um Helicoptero como este, do mais avançado que há, e o que transparece cá para fora é que salvam pessoas. Isso poderia ser feito por um Helicoptero bem mais economico atribuido às entidades já referidas.
Não meu caro, eu gostava era que divulgassem que tinhamos EH101 no Afeganistão a aprender com Ingleses e Americanos a inserir e extrair Soldados da NATO em missões de alto prestigio.
Ou que tinha hoje levantado um eh101 do Bérrio, tinha inserido uma série de rapaziada do DAE com os seus botes ao largo da guiné, e que estes tinham feito o seu trabalho.
Ou tantas outras missões de Combate que este País parece ter esquecido o que é combater...
Acho que nem nunca vi uma foto de um EH Português com um .50cal ou qualque outra arma !!! Será que também isso ainda não treinaram ??
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Ricardo Nunes em Abril 23, 2012, 09:49:37 pm
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Ricardo Nunes"

Realmente possuir um EH-101 "Merlin" e com ele salvar vidas deve ser algo de bastante negativo. Tal como parece ser negativo a divulgação do enorme e meritório trabalho que a classe militar - nela incluída a Esquadra 751 - faz pela sociedade civil, como seja a Busca e Salvamento.

 

Agora um Helicoptero como este, do mais avançado que há, e o que transparece cá para fora é que salvam pessoas. Isso poderia ser feito por um Helicoptero bem mais economico atribuido às entidades já referidas.

Não irei, por razões óbvias, alongar-me sobre este assunto.

Esta frase prova que o seu argumento não faz sentido. Só por curiosidade, a zona de responsabilidade de Busca e Salvamento a cargo de Portugal ( Search Rescue Region ) é a segunda maior do mundo. Sensivelmente 6.000.000 km2, uma área semelhante à da Europa Ocidental, envolvendo as FIR de Lisboa e Santa Maria. A única área superior à nossa é a Canadiana.
Não existe nenhum helicóptero, nenhum, que faça o que o EH-101 faz em SAR. O helicóptero bem mais económico que refere não existe. A sua afirmação é uma afirmação completamente desprovida de qualquer cabimento reveladora de um não conhecimento da realidade nacional nem dos meios operacionais e a sua razão de existir. O EH-101 é o mais capaz e é caro exactamente por ser a melhor máquina existente para essa função disponível. Por alguma razão os Canadianos - aqueles que possuem a maior área - também o utilizam. ( Versão CH-149 "Comorant" )

Não desprestigie a missão SAR - ela é a principal razão de ser do EH-101. Mas não se preocupe. A missão táctica existe.

Siga o tópico.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Abril 24, 2012, 12:58:48 am
Se ele vier pintado assim  talvez se conseguisse alguma coisa :mrgreen:  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg442.imageshack.us%2Fimg442%2F1760%2Flhaashospitalshipsmall.jpg&hash=5d411eed36ee0312f44e3ddb88470ee2)

E com helis assim;

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg337.imageshack.us%2Fimg337%2F3345%2Fimagesca1xzi6i.jpg&hash=cf7cfb9a076a870457765c1d301c711b)

E mesmo assim para o Bloco de esquerda nao protestar tinhas que meter la dentro uma clinica de abortos, axixe  liberalizado  e uma capela para casamentos larilas
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Duarte em Abril 24, 2012, 01:05:50 am
Citação de: "chaimites"
E mesmo assim para o Bloco de esquerda nao protestar tinhas que meter la dentro uma clinica de abortos, axixe  liberalizado  e uma capela para casamentos larilas

 :mrgreen:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Abril 24, 2012, 01:43:23 am
Estive a ler um bom artigo
Não há como entrar na Guiné
http://www.areamilitar.net/noticias/not ... nrnot=1189 (http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=1189)

Só os nossos politicos é que ainda não viram que somos de uma total irrelevância. Até um porta-voz dum movimento golpista ligado ao narco tráfico mal armado e equipado sabe e diz claramente que nunca iremos entrar na Guiné Bissau se eles não quizerem.

Este tipo de operação com equipamento já tão estafado (excepto a VG) é de uma temeridade enorme. Um único heli (quando da operação anterior no mesmo lugar se utilizaram 2) é estar a contar que nada suceda de errado, que não hajam avarias e que a Divina Providência ampare a força naval.

Ou então é para inglês ver que não irão fazer nada, porque nada podem fazer com o equipamento disponível. E é triste porque temos pessoal competente e com valor, mas neste tipo de missões o equipamento conta.

Agora só um pedido: por favor deixem de colocar aqui "bocas" quando deste assunto nada sabem. Para lermos disparates já basta os dos politicos.

z
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: GI Jorge em Abril 24, 2012, 09:13:20 am
Citação de: "chaimites"
E mesmo assim para o Bloco de esquerda nao protestar tinhas que meter la dentro uma clinica de abortos, axixe  liberalizado  e uma capela para casamentos larilas

 :mrgreen:  
Acho que nunca me ri tanto neste fórum como agora.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 24, 2012, 01:13:47 pm
Citação de: "Ricardo Nunes"
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Ricardo Nunes"

Realmente possuir um EH-101 "Merlin" e com ele salvar vidas deve ser algo de bastante negativo. Tal como parece ser negativo a divulgação do enorme e meritório trabalho que a classe militar - nela incluída a Esquadra 751 - faz pela sociedade civil, como seja a Busca e Salvamento.

 

Agora um Helicoptero como este, do mais avançado que há, e o que transparece cá para fora é que salvam pessoas. Isso poderia ser feito por um Helicoptero bem mais economico atribuido às entidades já referidas.

Não irei, por razões óbvias, alongar-me sobre este assunto.

Esta frase prova que o seu argumento não faz sentido. Só por curiosidade, a zona de responsabilidade de Busca e Salvamento a cargo de Portugal ( Search Rescue Region ) é a segunda maior do mundo. Sensivelmente 6.000.000 km2, uma área semelhante à da Europa Ocidental, envolvendo as FIR de Lisboa e Santa Maria. A única área superior à nossa é a Canadiana.
Não existe nenhum helicóptero, nenhum, que faça o que o EH-101 faz em SAR. O helicóptero bem mais económico que refere não existe. A sua afirmação é uma afirmação completamente desprovida de qualquer cabimento reveladora de um não conhecimento da realidade nacional nem dos meios operacionais e a sua razão de existir. O EH-101 é o mais capaz e é caro exactamente por ser a melhor máquina existente para essa função disponível. Por alguma razão os Canadianos - aqueles que possuem a maior área - também o utilizam. ( Versão CH-149 "Comorant" )

Não desprestigie a missão SAR - ela é a principal razão de ser do EH-101. Mas não se preocupe. A missão táctica existe.

Siga o tópico.

Nao acredito que um EH101 so para busca e salvamento maritimo custe o mesmo que um equipado com funcoes militares.
E se e a zona excusive e a maior apenas precisamos de um com grande autonomia, nao precisa ser um EH101 com certeza, se os Canadianos tem dinheiro para isso, nos nao. E vemos o exemplo dos Americanos em que a guarda costeira usa Helicopteros bem mais modestos.

A missao SAR tem o seu valor, e os militares tem de a saber fazer ate porque tambem estes precisam de ser salvos.
Agora um Helicoptero militar como EH101, do mais caro que ha para levar tropas a sitios que outros nao conseguem, do mais capaz que existe para inserir forcas especiais veiculos e equipamento sem ser detectado, mas que o Sr diz que a a sua razao de ser e a missao SAR!!! alguma coisa nao anda bem para os seus lados...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 24, 2012, 03:56:36 pm
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E se e a zona excusive e a maior apenas precisamos de um com grande autonomia, nao precisa ser um EH101 com certeza, se os Canadianos tem dinheiro para isso, nos nao. E vemos o exemplo dos Americanos em que a guarda costeira usa Helicopteros bem mais modestos.
Há coisas que custam a perceber mesmo tendo andado nas escolas portuguesas e ter percebido que o ensino da matemática não é grande coisa. Conceitos para aprender ou, sei lá, pesquisar rapidamente na Wikipedia: área, alcance, autonomia e o que é uma missão de busca e salvamento.

Claro que isso demora mais que mandar, num par de minutos e teclas, uma boca,

Cumprimentos aos que estão para um debate sério e fundamentado,
Pedro Monteiro
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 24, 2012, 04:33:09 pm
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A FAP adquiriu 12 EH-101 em três variantes distintas para três tipos de missões diferentes. A frota consiste em 6 de variante SAR (Busca e Salvamento), 2 de variante SIFICAP (Sistema de Fiscalização das Pescas) e por 4 de variante CSAR (Busca e Salvamento em Combate).
Possui flutuadores de emergência, 2 barcos internos de 20 pessoas, 1 guincho primário e um guincho secundário, NITESUN e FLIR.
É equipado com um RADAR de busca da GALILEO com capacidade de identificar e monitorizar 32 alvos de superfície em simultâneo.

Todas as aeronaves têm a capacidade para operarem em ambiente NVG.
A variante CSAR está equipada com "Defensive Aids Suite" (DAS), que consiste num sistema integrado de auto-protecção electrónica, formado pelos seguintes subsistemas: um "Radar Warning Receiver" (RWR), um "Missile Warning System" (MWS) e um "Counter Measures Dispensing System" (CMDS). Tem a capacidade para reabastecimento "Hovering In Flight Refueling" (HIRF) e "Air to Air Refueling" (AAR).

Para além disso pode dobrar a cauda, de forma a poder ser arrumado em espaçoes confinados (ex: navios).

Estas tripulações fazem um trabalho excepcional e até já chegaram a fazer missões SAR em Espanha.

Em relação à Guarda Costeira…não faças-me rir, os tipos têm dois helicópteros muito mais fraquinhos que não têm nem a autonomia, nem a capacidade de transporte do Merlim.

Se a Armada não tem o NPL, é claro que a FAP não tem um navio para treinar este tipo de missões, isso é chapa 5. Talvez seja possível no Bérrio, talvez…

Em relação às missões táticas, isso é treinado de uma forma regular e rotineira:

 :arrow: http://www.emfa.pt/realthaw/index.php?b ... 10&lang=PT (http://www.emfa.pt/realthaw/index.php?bd0b6f49=006.010&lang=PT)

 :arrow: http://www.emfa.pt/realthaw/index.php?b ... 12&lang=PT (http://www.emfa.pt/realthaw/index.php?bd0b6f49=006.012&lang=PT)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 24, 2012, 05:28:40 pm
Já agora e como estou mau, mas que treta é esta?! É isto que ensinam nos "states"?!

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.militaryphotos.net%2Fforums%2Fattachment.php%3Fattachmentid%3D171408%26amp%3Bd%3D1327754366&hash=1d9142180448021df990e1accda010f5)

Na foto podemos ver os "US", com óculos de sol e capacetes XPTO... Olha os camaradas "Tugas"... sem qualquer apetrecho e com os canos da arma apontados para o chão e o o dedo ao longo do guarda mato, conforme os manuais, ao contrário de um "Special Force" que tem o cano da arma a descansar em cima da bota... fantástico!

Já agora esta foto mostra onde a cauda do EH-101 dobra.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi677.photobucket.com%2Falbums%2Fvv133%2Fmergeri2%2FRT2011%2FRT2012%2F50c8418_2261.jpg&hash=292b6f158026c520a0f4c0a304ec8ba1)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 24, 2012, 09:33:35 pm
Citação de: "zawevo"
Estive a ler um bom artigo
Não há como entrar na Guiné
http://www.areamilitar.net/noticias/not ... nrnot=1189 (http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=1189)

Só os nossos politicos é que ainda não viram que somos de uma total irrelevância. Até um porta-voz dum movimento golpista ligado ao narco tráfico mal armado e equipado sabe e diz claramente que nunca iremos entrar na Guiné Bissau se eles não quizerem.

Com as forças que actualmente estão na região também acho o mesmo, mas essas forças não foram enviadas com o proposito de intervir na Guiné sem o consentimento do poder local. Também acho que não temos nada a ganhar com isso já que actualmente a situação, apesar de não ser dentro do "direito internacional" pois houve um golpe de estado, é pacifica e não vale a pena criar uma guerra onde ela não existe.

Mas num cenário hipotético de uma guerra civil na Guiné, estilo Libia, sem o apoio de outros paises Africanos, com a população local farta de golpes de estado uns atrás dos outros e apoiando a entrada de uma Força de estabilização internacional, era colocar em Cabo Verde uns 12 F-16 e 2 ou 3 Batalhões e desbaratavamos aquilo tudo, penso que não terem o apoio da população nem o apoio de paises vizinhos como refugio faz muita diferença.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 24, 2012, 09:59:03 pm
Citação de: "ACADO"
Nao acredito que um EH101 so para busca e salvamento maritimo custe o mesmo que um equipado com funcoes militares.

E não custa, a versão CSAR do EH101 é a versão mais cara das 3 que temos, mas por isso é que em 12 só temos 4 desses.

Citar
E se e a zona excusive e a maior apenas precisamos de um com grande autonomia

O EH101 é um helicoptero com grande autonomia.

Citar
nao precisa ser um EH101 com certeza, se os Canadianos tem dinheiro para isso, nos nao.

Bem... antes do EH101 usavamos o SA330 Puma, mas fica-se por metade da autonomia do EH101, muitas das missões SAR era necessario pedir aos navios para se aproximarem de terra para os irmos buscar, e não tinha capacidade de fazer operações nocturnas.

Citar
A missao SAR tem o seu valor, e os militares tem de a saber fazer ate porque tambem estes precisam de ser salvos.
Agora um Helicoptero militar como EH101, do mais caro que ha para levar tropas a sitios que outros nao conseguem, do mais capaz que existe para inserir forcas especiais veiculos e equipamento sem ser detectado, mas que o Sr diz que a a sua razao de ser e a missao SAR!!! alguma coisa nao anda bem para os seus lados...

Em Portugal é.
No Canadá é.
Na Dinamarca é.
Na Argélia é.
No Reino Unido não é.
Na Itália não é.
No Japão não é.

Cada pais tem as suas necessidades especificas, já que desses paises todos só o Reino Unido usa o EH101 exaustivamente como transporte de tropas, a Itália também o fez mas em mais pequena escala, já que são em menor numero e estão todos na Marinha, isto é, tem outras funções além de transporte de tropas.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Abril 24, 2012, 11:08:39 pm
Peço desculpa aos restantes foristas pela minha brincadeira mas as vezes não resisto perante algums post´s
´
Falando de coisas serias
 
Alguem me sabe dizer como é feito o equilibrio do potencial electroestatico entre um navio e um helicoptero em aproximação antes da aterragem, ou de um reabastecimento em voo?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: JQT em Abril 25, 2012, 12:18:32 am
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Guiné Bissau: Brasil reitera disponibilidade para criação de uma missão de estabilização

Rio de Janeiro, 24 abr (Lusa) - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota, afirmou hoje na Etiópia estar disponível para a criação de uma missão para a estabilização na Guiné Bissau após o golpe de Estado de 12 de abril.

"O Brasil manifesta a sua disponibilidade e vontade de continuar a trabalhar ao lado da União Africana, e sob os auspícios das Nações Unidas, para a produção de um processo de coordenação que irá levar a um esforço de estabilização, a uma missão de estabilização na Guiné Bissau", afirmou o ministro brasileiro durante o seu discurso na 319.ª Reunião do Conselho de Paz de Segurança da União Africana.

Patriota defendeu que a missão deverá permitir não apenas a conclusão do processo eleitoral, em conformidade com a Constituição do país, mas também a criação de um "Mapa do Caminho" que permita a estabilização interna, no longo prazo, "por meio de ações no campo militar e político".

http://expresso.sapo.pt/guine-bissau-br ... ao=f721355 (http://expresso.sapo.pt/guine-bissau-brasil-reitera-disponibilidade-para-criacao-de-uma-missao-de-estabilizacao=f721355)

Por outras palavras, o Brasil não está - por ora - disponível para participar numa força de intervenção, caso contrário tê-lo-ia dito de forma explícita. Querem participar numa missão diplomática de mediação.

Cabo Verde disse um nim, há uns dias. Sim do governo, e «nada decidido» da parte do presidente. Angola tem o problema de ter lá mais de 200 militares à espera de serem retirados, e por enquanto não pode anunciar uma posição.

JQT
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Abril 25, 2012, 12:39:02 am
Uma força de estabilizaçao/manutençao da ordem democratica na Guine precisaria de quantos homens?

Portugal poderia faze-lo sozinho?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Abril 25, 2012, 12:54:56 am
Portugal teria capacidade suficiente para fazê-lo sozinho, o problema é que não tem stocks nem financiamento para manter uma campanha militar a médio prazo. Em termos políticos também não ficaria bem visto. Portanto a solução passa por enviar uma pequena força de presença que salvaguarde portugueses e complemente uma força multinacional.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 25, 2012, 12:05:42 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Em relação às missões táticas, isso é treinado de uma forma regular e rotineira:

 

Não é assim tanto como deviam.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 25, 2012, 12:09:32 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
ao contrário de um "Special Force" que tem o cano da arma a descansar em cima da bota... fantástico!

 

Pois, há rapaziada que se esquece do que são armas de fogo!! É uma vergonha. Deve ser como um PSP num curso que demonstrava o uso de uma pistola com a mão no punho e o dedo da outra mao na ponta do cano!!
Estão com vontade de ficar de baixa...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Aguilar em Abril 25, 2012, 07:02:00 pm
Então mas ninguém toma uma posição em relação a Guine-Bissau porque será porque se calhar não tem interessa nenhum para a comunidade internacional não existe la ouro negro só muito pozinho branco .  

Os únicos interessados nisso são os países lusófonos porque por la ainda se fala português acho eu e quanto mais português se falar pelo mundo mais influencia tem os países lusófonos no mudo.

Para alem disso nenhum dos países lusófonos tem meios para se meter em muitas aventuras militares mas quanto a Guine-Bissau não vejo qual seria a dificuldade de meter em sentido 3500 tipos armados em militares só porque tem uma espingarda acho que só as forças militares portuguesas chegava para isso quanto a logística bem se quando foi com Timor-leste tivemos la quase 10000 militares ao longo do quase 10 anos não vejo qual seria o problema de ter uma força dessa dimensão na Guine-Bissau pelo mesmo período de tempo com Cabo-Verde mesmo ali ao pé e um governo de Guine-Bissau  eleito democraticamente que legitima-se essa presença os militares portugueses ate poderiam ficar la por muito mais tempo.

Quando a não parecer bem militares portugueses irem ajudar uma eis colónia quer dizer eu não ouvi nenhum timorense dizer que não queria la militares portugueses quando eles estiveram la.

E quando os Estados Unidos invadem o Iraque por que estão com sede de petróleo e o Afeganistão porque da jeito no futuro ter uma base a fazer fronteira com o Irão quando for preciso invadi-lo há isso todos aceitam e ninguém resmunga.

Mas Portugal ir ajudar Guine-Bissau para defender os interesses da Guine e de Portugal o isso já parece mal. A quem só aqueles que não lés interessa a afirmação de Portugal ou da Guine-Bissau.

Resumindo se calhar vai ficar tudo em aguas de bacalhau como e costume Guine-Bissau fica numa ditadura ate os militares se fartarem o pais cada vez mais pobre ate um dia os países vizinhos dizerem o mas o que é que faz no mapa este pais que só trafica pozinho branco há bem vamos anexa-lo e fazer-mos nos a venda do pozinho branco e pronto fim da Guine-Bissau.

Penso que uma intervenção portuguesa na Guine-Bissau seria uma boa demonstração que as forças armadas servem para defender os interesses portugueses e não só para consumir dinheiro e um bom acréscimo para o orgulho de ser portugueses já que nestes dias esse orgulho anda muito em-baixo caso se consegui-se restaurar a democracia aquele pais irmão.

Comprimentos
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 25, 2012, 11:33:54 pm
Nem que seja para derreter com os traficantes todos de droga que há no País.

A guerra ao NArcotrafico é uma guerra que qualquer País tem o direito de combater.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Ricardo Nunes em Abril 26, 2012, 08:16:24 am
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Em relação às missões táticas, isso é treinado de uma forma regular e rotineira:

 

Não é assim tanto como deviam.

Desculpe, mas o senhor não faz a mínima ideia, portanto abstenha-se de comentários sobre temas que desconhece completamente.

Cumprimentos,
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 26, 2012, 10:39:13 am
Citação de: "Miguel Silva Machado"
A situação actual na Guiné-Bissau e o envolvimento militar português no processo politico-diplomático que está em curso neste momento, pode servir para várias e interessantes análises. Trata-se antes de mais da prova evidente que o governo português considera o instrumento militar uma das ferramentas da sua política externa. Assim deve ser, mas será que a retórica política pode ser suportada pela força militar?

http://www.operacional.pt/guine-bissau- ... este-1999/ (http://www.operacional.pt/guine-bissau-2012-timor-leste-1999/)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F04%2FSal_400.jpg&hash=9ed5c717f1367e86d055fac0a961c0a0)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 26, 2012, 02:15:52 pm
Citação de: "Ricardo Nunes"
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Em relação às missões táticas, isso é treinado de uma forma regular e rotineira:

 

Não é assim tanto como deviam.

Desculpe, mas o senhor não faz a mínima ideia, portanto abstenha-se de comentários sobre temas que desconhece completamente.

Cumprimentos,

Primeiro nao me conhece de lado menhum portanto nao faz a minima ideia o q eu sei ou deixo de saber.
Segundo, faco os comentarios q bem me apetecer e o sr nao e ninguem para me dizer para nao comentar.
Terceiro, volto a dizer que os helis da fap deviam treinar muito mais...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 26, 2012, 02:50:25 pm
:arrow: http://www.emfa.pt/www/galeriaMostraVid ... &codG=2951 (http://www.emfa.pt/www/galeriaMostraVideo.php?lang=ptpt&file=videos/rtpnasceacores.flv&codG=2951)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 26, 2012, 03:38:47 pm
Citação de: "ACADO"
Terceiro, volto a dizer que os helis da fap deviam treinar muito mais...
Há pessoas que não procuram, lêem nem reflectem sobre a informação que existe. Não é por falta de informação, posso garantir-lhe, que você não corrige esta inverdade.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 26, 2012, 04:29:48 pm
Citação de: "ACADO"
Segundo, faco os comentarios q bem me apetecer e o sr nao e ninguem para me dizer para nao comentar.
Terceiro, volto a dizer que os helis da fap deviam treinar muito mais...

Isso do deviam é uma opinião, é claro que podiam treinar diáriamente o transporte aéreo táctico, se não tivessem mais nada para fazer, talvez por essa razão é que o Exército queria ter os seus proprios helicopteros, mas a Esquadra 751 da Força Aérea não tem como missão primária o transporte de tropas, a sua missão primária é a Busca e Salvamento, e é esse tipo de missões que eles mais treinam, o transporte é uma missão secundária, logo, é treinada sem por em causa a capacidade de executar a missão primária, e quando se pensa em teinos com tropas especiais é algo que tem que ser previamente acordado entre o Exército e a Força Aérea, mas actualmente já é feito treino desse tipo nos diversos exercicios que ocorrem ao longo do ano como por exemplo o Real Thaw da Força Aérea, penso que nos exercicios Apolo da Brigada de Reacção Rápida, talvez outros de menor dimensão que nem se sabe.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 26, 2012, 04:43:06 pm
No meu tempo nas sub-especialidades de infantaria (feitas na ETAT) também havia helicóptero, nos cursos de Comandos, nos Cursos de Operações Especiais, exercicios de aprontamento para as missões internacionais, etc.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: HSMW em Abril 26, 2012, 04:56:34 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
No meu tempo nas sub-especialidades de infantaria (feitas na ETAT) também havia helicóptero, nos cursos de Comandos, nos Cursos de Operações Especiais, exercicios de aprontamento para as missões internacionais, etc.
Até no meu tempo! Mas eram Alouettes...  :roll:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 26, 2012, 07:00:46 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "ACADO"
Terceiro, volto a dizer que os helis da fap deviam treinar muito mais...
Há pessoas que não procuram, lêem nem reflectem sobre a informação que existe. Não é por falta de informação, posso garantir-lhe, que você não corrige esta inverdade.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

Mas corrigir o que, o que e que ha para corrigir??
So uma tontinho da cabeca e que acha que qualquer ramo que seja das forcas armadas Portuguesas treina que chega. E os Helicopteros so sao mais uma coisa que precisa de treinar muito mais.

E entre os milhares de coisas que devia treinar mais ha algumas que simplesmente devia treinar. So pergunto quantas vezes e que um Eh-101 ja fez um treino de extraccao de soldados em que treina-se com as armas montadas nas portas dos helis a dar fogo para alvos do ar ??
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: HSMW em Abril 26, 2012, 08:35:58 pm
Eu compreendo o ponto de vista do ACADO mas o Ricardo Nunes é a melhor pessoa para o pôr a par das capacidades e qualificações da Esq 751.
As missões de SAR amplamente divulgadas pela FA passam de certo modo (para quem não esteja a par de actividade operacional), a imagem de um sub-aproveitamento das capacidades do EH-101.

A Marinha combate a poluição, a FA salva os pescadores, o Exército vigia as matas e dá brinquedos às crianças no Afeganistão... Tudo coisas lindas. Mas as FA não são uma guarda costeira ou uma ONG!

E este tipo de missões?
Mas bem sabemos que por cá é tudo secreto..
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 26, 2012, 09:48:42 pm
Citação de: "ACADO"
So pergunto quantas vezes e que um Eh-101 ja fez um treino de extraccao de soldados em que treina-se com as armas montadas nas portas dos helis a dar fogo para alvos do ar ??

Eu se tivesse que dizer um numero diria... nenhuma  :mrgreen: .

É que pelo que sei ainda nenhuma EH101 foi armado, apesar de os 4 EH101 CSAR terem as posições para metralhadoras 7.62 em janelas laterais e uma metralhadora .50 na rampa.

Mas o resto, infiltração e extracção de soldados, de dia, de noite, a baixa altitude, etc, treinam com alguma regularidade, até com a UPF.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: JQT em Abril 27, 2012, 12:27:31 am
RTP, 26.04.2012:

Citar
Comunidade da África Ocidental avisa golpistas que tolerância acabou

Lusa
26 Abr, 2012, 18:44

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) "não tolerará mais tempo" a "usurpação do poder" do Comando Militar que derrubou o regime da Guiné-Bissau, avisou hoje o Presidente da Costa do Marfim, sem precisar medidas.
Alassane Ouattara, que falava no início dos trabalhos da Cimeira Extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), iniciada hoje em Abidjan, defendeu que os responsáveis pelo golpe de Estado guineense, realizado no dia 12 de abril, devem "retirar-se" para que se possa implementar "rapidamente" a transição.

"(Na Guiné-Bissau) não podemos tolerar mais tempo esta usurpação do poder pela junta (Comando Militar guineense). Os líderes do golpe devem retirar-se, para que possa ser implementada rapidamente uma transição", avisou Ouattara, Presidente em exercício da CEDEAO.

As conversas no início da semana, em Bissau, entre a missão da CEDEAO e o Comando Militar fracassaram, tropeçando nas questões da libertação do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, detidos pelos militares golpistas, e da restauração das instituições destituídas.

A CEDEAO pondera enviar uma força de "estabilização" para a Guiné-Bissau, alvo frequente de golpes de Estado e que se tornou numa placa giratória do tráfico de droga entre a América Latina e a Europa. A ONU, União Africana (UA) e UE exigem também o retorno da ordem constitucional e ameaça os militares e os seus apoiantes com sanções.

A cimeira, em que participam o ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo guineense eleito e uma delegação dos golpistas, está também a analisar o pós-golpe no Mali, tendo os chefes de Estado e de Governo da organização sub-regional (15 Estados membros) lançado idêntico apelo aos militares malianos.

"A nossa resposta firme e o compromisso dos nossos aliados são mais vitais do que nunca para que a nossa região não balance para o terrorismo e a criminalidade transnacional. A segurança da Europa e dos Estados Unidos começa, doravante, no Sahel e no Golfo da Guiné", alertou Ouattara.

Para Ouattara, o Mali está "numa dinâmica de transição", mas "a autoridade do poder civil deve ser reforçada e afirmada".

O presidente da Comissão da CEDEAO, Desiré Kadré Ouédraogo, foi mais longe, denunciando "os caprichos do comportamento autocrático dos elementos da junta" militar no Mali.

Na sequência de um acordo concluído a 06 de abril entre a CEDEAO e os golpistas malianos, que tomaram o poder a 22 de março, foram instaladas as autoridades civis de transição, através de um governo formado quarta-feira e dirigido pelo primeiro-ministro Cheick Modibo Diarra.

Uma dezena de presidentes -- entre os quais os da transição no Mali, Dioncounda Traoré, do Burkina Faso, Blaise Campaoré (também mediados da crise maliana), e da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz - reuniram-se com Ouattara, que é presidente em exercício da O presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping, está a assistir à reunião, assim como o ministro da Cooperação francês, Henri de Raincourt, e outros representantes da União Europeia (UE), dos Estados Unidos e da Argélia.

Ouattara indicou ainda que, durante a cimeira, serão analisados os meios de se abrirem "corredores humanitários" no norte do Mali, onde existe falta de mantimentos e medicamentos e que está há mais de um mês sob o controle dos rebeldes tuaregues e islamistas armados, nomeadamente a Al-Qaida no Magrebe Islâmico (Aqmi), contra os quais a CEDEAO ameaçou intervir militarmente no caso do fracasso do diálogo.

A CEDEAO inclui 15 países da África Ocidental - Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, também participa na cimeira.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49 (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=548481&tm=7&layout=121&visual=49)

Na Quarta-feira, o Público noticiava que:
Citar
O grupo regional dos países da África Ocidental pretende enviar uma missão de mais de 600 soldados para a Guiné-Bissau, a chegarem ao país nos próximos dias com o objectivo de proteger os civis e as instituições de poder, apesar de a junta militar que levou a cabo o golpe do início deste mês ter recusado intervenções estrangeiras.

Esta iniciativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), confirmada ontem por um responsável daquela organização regional, poderá relançar o conflito no território, que permanece numa frágil calma desde o golpe de Estado de 12 de Abril, uma vez que a junta deixara claro que interpretaria qualquer mobilização de forças militares de outros países como uma “ocupação”.

Aquela fonte garantiu que a missão, com 638 soldados, incluindo militares da Nigéria, Costa do Marfim, Senegal e Burkina Faso, estará em território guineense “nos próximos dias” e a sua chegada “vai coincidir” com a retirada de uma força mais pequena angolana (...)

http://www.publico.pt/Mundo/comunidade- ... au-1543540 (http://www.publico.pt/Mundo/comunidade-da-africa-ocidental-quer-enviar-tropas-para-a-guinebissau-1543540)

CPLP inoperante, CEDEAO agressiva. Parece-me que os militares guineenses prefeririam uma força lusófona do que uma invasão de países da região, incluindo o vizinho Senegal. É claro que, envolvendo o tráfico de droga, vão ter muito a perder pelo que é bem possível que a situação degenere em combates.

Convém ver que para os países da CEDEAO esta questão ultrapassa a G-B: é uma questão regional. O dinheiro do tráfico de droga alimenta a rebelião tuareg e a Al Qaeda no Magrebe, que ameaça a integridade de diversos estados. A Guiné-Bissau é a entrada da droga no continente, pelo que será abordada em primeiro lugar. Mais uma vez me parece que os militares guineenses avaliaram muito mal as consequências dos seus actos.

JQT
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Ricardo Nunes em Abril 27, 2012, 11:08:04 am
Vamos, de uma vez por todas, esclarecer este assunto.

ACADO. Tem toda a razão. Eu não o conheço de lado nenhum. Você, como qualquer outra pessoa, tem todo o direito a ter a sua opinião - mesmo que baseada em pressupostos errados ou em demagogia fácil.

Falar sem saber, falar sem pesquisar, falar sem informação é evidentemente bastante fácil. Mas pouco credível. As suas participações - pelo menos no que toca a este tópico - têm sido tudo menos informativas e, quando começa a desprestigiar, ou colocar em causa, o trabalho ( fantástico ) que uma Esquadra, como a 751 faz, apenas porque a missão SAR, a si, não lhe diz nada, a coisa muda de figura.

Afirmações como, passo a citar:

"É que temos um Helicoptero brutal mas não são capazes de pensar em usar todas as suas capacidades. Estão preocupados é em po-lo a aparecer nas noticias quando salvam uns pescadores..."
"O Berrio aguenta os EH101 mas a FAP nunca teve a brilhante ideia de por os seus pilotos a treinar isso."
"Agora um Helicoptero como este, do mais avançado que há, e o que transparece cá para fora é que salvam pessoas. Isso poderia ser feito por um Helicoptero bem mais economico atribuido às entidades já referidas."


Ou imagens como algumas que colocou ( para defender o seu argumento de EH-101 em fragatas ) em que se vê o NH-90 ( e não o EH-101 Merlin )...

...são reveladoras de um total desconhecimento de causa e, arrisco-me a dizer, má vontade.

Não sabe, pergunta. Não sabe, pesquisa. Não sabe, vai saber. Se pretende fazer desta discussão algo sério é essa a atitude que deverá ter. Até pode mandar as "postas de pescada" que bem entender, desde que não comece, evidentemente, a caluniar quem arrisca a sua vida, em situação de paz ou em combate, "para que outros vivam".

Por mim dou este assunto por encerrado.

Para todos os outros: http://youtu.be/fvGOIe0qGoc (http://youtu.be/fvGOIe0qGoc)

Cumprimentos,
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Abril 27, 2012, 05:04:28 pm
Todas as mensagens referentes ao assunto Kamov e EH101 no combate aos incêndios foram transferidas para outro tópico.
É favor continuar lá a conversa a quem o desejar.

viewtopic.php?f=27&t=10072&p=224066#p224066 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?f=27&t=10072&p=224066#p224066)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 28, 2012, 12:40:33 pm
Citação de: "Ricardo Nunes"

Vamos, de uma vez por todas, esclarecer este assunto.

(...)

Afirmações como, passo a citar:

"É que temos um Helicoptero brutal mas não são capazes de pensar em usar todas as suas capacidades. Estão preocupados é em po-lo a aparecer nas noticias quando salvam uns pescadores..."
"O Berrio aguenta os EH101 mas a FAP nunca teve a brilhante ideia de por os seus pilotos a treinar isso."
"Agora um Helicoptero como este, do mais avançado que há, e o que transparece cá para fora é que salvam pessoas. Isso poderia ser feito por um Helicoptero bem mais economico atribuido às entidades já referidas."


Ou imagens como algumas que colocou ( para defender o seu argumento de EH-101 em fragatas ) em que se vê o NH-90 ( e não o EH-101 Merlin )...

...são reveladoras de um total desconhecimento de causa e, arrisco-me a dizer, má vontade.

(...)

Entao mas tanta coisa que ia esclarecer tudo e nao esclareceu assunto nenhum!!
Afinal porque e que a Forca Aerea nunca treinou para aterrar um EH101 no Berrio?? isso e que e inportante desta conversa toda.

Quanto a treinarem mais, se o Sr acha que treina o suficiente e porque acha que nao precisa aprender mais nada o que deduso acha que e o melhor!!!
E para terminar, eu acho que eu proprio devia treinar muito mais e muito mais coisas que nao ainda nao consegui comecar a treinar, mas sei ver isso. Alguem que acha que nao devia treinar mais tem algo de muito errado no cerebro!!

Quanto a ma, vontade, nunca caluniei ninguem, e so alguem que enfia a carapuca e que nao sabe aceitar criticas construtivas e que acha que e ma vontade...
Ja para nao falar que tambem sei o que e arriscar a vida pelo outros portanto nao me venha com cantigas.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Aguilar em Abril 28, 2012, 06:37:35 pm
Pelos vistos Guine-Bissau vai mesmo acabar por ser ocupada pelos países vizinhos aqueles golpistas atrasados nem sabem no que se foram meter.
E mais uma vez a CPLP demonstra que não serve para nada.
Quer dizer tem países como Portugal, Brasil e Angola que tem afirmação internacional mas o problema acaba por ser resolvido por países completamente irrelevantes a nível internacional como o Senegal e a costa do marfim ridículo.
Mas pronto espero que a ajuda dos soldados do Senegal e da costa do marfim lhes sirva melhor que a ajuda dos soldados portugueses.
E que daqui a uns anos se fale la francês em vez de português.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 28, 2012, 06:44:44 pm
Citação de: "Aguilar"
Pelos vistos Guine-Bissau vai mesmo acabar por ser ocupada pelos países vizinhos aqueles golpistas atrasados nem sabem no que se foram meter.
E mais uma vez a CPLP demonstra que não serve para nada.
Quer dizer tem países como Portugal, Brasil e Angola que tem afirmação internacional mas o problema acaba por ser resolvido por países completamente irrelevantes a nível internacional como o Senegal e a costa do marfim ridículo.
Mas pronto espero que a ajuda dos soldados do Senegal e da costa do marfim lhes sirva melhor que a ajuda dos soldados portugueses.
E que daqui a uns anos se fale la francês em vez de português.

sim, e sendo eu provavelmente um inculto nesta área, no meio disto tudo a pergunto :

Que interesse tem a Guiné para Portugal ??

Para além de salvarmos os Tugas que lá vivem, só vejo 2 interesses, aproveitarmos o conflito para treinarmos as nossas tropas e eliminarmos uma zona de tráfico de droga internacional que sustenta criminosos e terroristas.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Aguilar em Abril 28, 2012, 07:53:28 pm
Qual é o interesse que Guine-Bissau tem vejamos por exemplo qual é o interesse que Angola tem deixa ver muito petróleo facilidade em exportar para la os produtos e vender facilidade em montar negócios la e porque porque falas a mesma língua e não é por acaso que estão la cerca de 200 mil portugueses .
Achas que é tão fácil negociar com um pais que fala a mesma língua que o teu do que com um que fale chinês ou russo não me parece.
Por exemplo qual e a importância do Brasil muita se não fosse o tamanho da população do Brasil não tinhas nem 1/3 dos livros que existem traduzidos para português nem conteúdos na Internet portanto com essa comparação ate podes dizer como disseste qual e o interesse do Brasil em Portugal todos os pises que falam português de certa maneira tem interesse uns para os outros.
Se achas que Guine-Bissau não tem interesse nenhum para Portugal então também deves achar que Cabo verde  também não tem interesse nenhum para Portugal mas ai e que estas enganado ate cabo verde tem bastante interesse já que grande parte do turismo que e a principal fonte de rendimento de cabo verde e feita por portugueses que por sua vez comprar produtos fabricados e produzidos em Portugal.
Portanto ate Guine-Bissau se fosse bem aproveitada podia em vez de ser um entreposto de trafico de droga podia produzir caju e criar marca de qualidade nesse produto tal como Portugal fez com os vinhos e outras coisas e depois esse caju ser vendido de Portugal para o resto da Europa.
Portanto não venhas dizer que não tem interesse nenhum tudo tem interesse a questão e saber-se aproveitar o seu potencial.
Para finalizar achas que ainda não estamos piores do que agora porque se calhar porque ainda temos (eis) ex-colónias que compram  grandes quantidade os nosso produtos porque como sabes o mercado europeu esta estagnado
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: afonsinho em Abril 28, 2012, 08:24:25 pm
Citar
Qual é o interesse que Guine-Bissau tem vejamos por exemplo qual é o interesse que Angola tem deixa ver muito petróleo facilidade em exportar para la os produtos e vender facilidade em montar negócios la e porque porque falas a mesma língua e não é por acaso que estão la cerca de 200 mil portugueses .
Achas que é tão fácil negociar com um pais que fala a mesma língua que o teu do que com um que fale chinês ou russo não me parece.
Por exemplo qual e a importância do Brasil muita se não fosse o tamanho da população do Brasil não tinhas nem 1/3 dos livros que existem traduzidos para português nem conteúdos na Internet portanto com essa comparação ate podes dizer como disseste qual e o interesse do Brasil em Portugal todos os pises que falam português de certa maneira tem interesse uns para os outros.
Se achas que Guine-Bissau não tem interesse nenhum para portugal então também deves achar que Cabo verde também não tem interesse nenhum para Portugal mas ai e que estas enganado ate cabo verde tem bastante interesse já que grande parte do turismo que e a principal fonte de rendimento de cabo verde e feita por portugueses que por sua vez comprar produtos fabricados e produzidos em portugal.
Portanto ate Guine-Bissau se fosse bem aproveitada podia em vez de ser um entreposto de trafico de droga podia produzir caju e criar marca de qualidade nesse produto tal como portugal fez com os vinhos e outras coisas e depois esse caju ser vendido de portugal para o resto da Europa.
Portanto não venhas dizer que não tem interesse nenhum tudo tem interesse a questão e saber-se aproveitar o seu potencial.
Para finalizar achas que ainda não estamos piores do que agora porque se calhar porque ainda temos eis colónias que compram grandes quantidade os nosso produtos porque como sabes o mercado europeu esta estagnado
A mais pura das verdades!!
Era isto que devia passar nos meios de comunicação a explicar e meter isso nas cabecinhas dos português ignorantes e preguiçosos de cérebro. Em vez de tretas po(u)liticas ......
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Abril 29, 2012, 12:02:01 am
Eu nao sei, eu devo ter andado na escola com estes Srs.!é que para me tratarem todos por tu so podemos ter andado na escola!

Eu sei perfeitamente qual é o interesse que Portugal tem nos outros paises todos que referiu!

Mas depois de um discurso tao grande continuo a nao ver qual o interesse na Guiné para alem do que referi!
Todos os países que referiu têm pelo menos uma coisa de interesse! Ja a Guiné, já não lhe conheço nada desde que aboliram a escravatura! Parece que agora só dá pantanos, e comprarem-nos coisas com dinheiro da droga também não obrigado.
Mas continuo à espera de mais opiniões de peso...


E ja agora, nem vender coisas, nem montar negocios são faceis de fazer em angola!
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: lexivia em Maio 01, 2012, 01:08:46 am
Tenho quase a certeza que já vi o EH com uma metralhadora na rampa traseira, num exercicio mas não me lembro qual.
Mas alguém está à espera que em operações SAR os EH andem armados? E ainda a converseta de EH aterrar em plataformas que não estão certificadas? Já houve essas conversas nos tópicos adequados e aterrar aeronaves em plataformas que não sustentam o peso a longo prazo.........
Cumps.,
Lexivia
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Jorge Pereira em Maio 01, 2012, 05:17:18 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg513.imageshack.us%2Fimg513%2F2329%2Fimg0007su.jpg&hash=ca72785f751d02fba9ad70fe12ea4b99)

Bissau, 13 de Abril de 2012
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Maio 01, 2012, 08:05:09 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg513.imageshack.us%2Fimg513%2F2329%2Fimg0007su.jpg&hash=ca72785f751d02fba9ad70fe12ea4b99)

Bissau, 13 de Abril de 2012

Sim sr., aí está uma menina bonita de se ver! Gostava era mais de a ver do nosso lado do q assim nas mãos de um potencial inimigo...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 02, 2012, 12:06:26 pm
Meus senhores se a NT fosse para a Guiné sem ser para resgatar os nossos, seria recebida a tiro. A verdade é que apesar de Portugal ter um programa de cooperação técnico-militar, de ter gasto dinheiro a formar muitos militares guineenses (esse Fuzo usa a Boina Azul Ferrete por alguma razão...), eles não gostam de nós nem pintados de ouro. É preferível que os países vizinhos vão para lá do que nós… é que se houver sangue, não é nosso! Já basta os milhares de Portugueses que morreram naquele pântano...

Querem-se matar, força nisso, estou com eles!!! :roll:

Não há qualquer vantagem em mandar tropa Portuguesa para uma missão de manutenção/imposição de paz, pelo menos não vejo com bons olhos numa primeira fase. SE houver essa dita missão, talvez numa segunda fase e com poucas tropas.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Maio 02, 2012, 08:12:08 pm
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Portugal reforça meios navais para eventual resgate de portugueses na Guiné

A missão é secreta, mas a Renascença sabe que são três e não dois os meios navais que seguem para Bissau.
02-05-2012 20:00 por Ana Rodrigues


fragata “Bartolomeu Dias”, com 164 militares a bordo, partiu durante a noite para a Guiné-Bissau. A ordem foi que a participação de mais este meio naval na missão para a Guiné-Bissau fosse mantida em segredo.

Fonte ligada às Forças Armadas garantiu à Renascença que a fragata partiu quatro dias depois da saída da corveta “Batista de Andrade”, da fragata “Vasco da Gama” e do avião P3 Orion.

A mesma fonte diz desconhecer a razão para todo este secretismo já que não há uma vantagem operacional acrescida pelo facto desta participação não ser do conhecimento público.

O certo é que são assim três e não dois os meios navais que integram a missão de eventual resgate de portugueses da Guiné-Bissau.

in: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=60703 (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=60703)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: LuisC em Maio 03, 2012, 12:39:56 am
Mas então já não eram três?
Pelo que me foi dado a perceber o Bérrio já se encontrava integrado na missão juntamente com uma corveta e a V. da Gama…ou não?  :?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: raphael em Maio 03, 2012, 11:26:32 am
Bom se a Renascença sabe e divulgou...bom parece que deixou de ser secreta! Sinceramente!  :twisted:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Crypter em Maio 03, 2012, 11:59:14 am
Oh! Isso é para substituir a Corveta! Só quando leu nos jornais é que o MD viu que aquilo já nem com os próprios marinheiros consegue navegar, quanto mais se fosse preciso trazer alguns refugiados..

Relativamente ao Bérrio! É simples, é ir espreitar pra BA a ver se ele lá está!  :roll:

Agora, mais a sério... Se o Bérrio tivesse ido, porque é que a Corveta teve que fazer escala na Madeira?!? Teria sido ele a abastece-la! Ou não?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Maio 03, 2012, 01:00:30 pm
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Portugal avaliar retração da força naval

por LusaHoje

O Goveno português está a avaliar diariamente a situação na Guiné-Bissau para determinar quando poderá existir uma retração da força naval destacada para o local, disse hoje à agência Lusa fonte do Ministério da Defesa.

Segundo a mesma fonte, com o aeroporto guineense reaberto, o Governo estuda a hipótese de fazer regressar alguns dos meios enviados para a Guiné-Bissau, que estão estacionado em Cabo Verde, para um eventual resgate dos portugueses que ali se encontram.

A Rádio Renascença (RR) noticiou hoje que a fragata "Bartolomeu Dias" partiu há cerca de duas semanas para a Guiné-Bissau, aumentando para três o número de meios navais envolvidos, além de um avião P3 Orion.

Ainda ao largo de Cabo Verde encontra-se o navio reabastecedor de esquadra "Berrio".

De acordo com a RR, a fragata "Bartolomeu Dias", com 164 militares a bordo, partiu quatro dias depois da saída da corveta "Baptista de Andrade", da fragata "Vasco da Gama" e do avião P3 Orion.

Fonte do gabinete do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, recusa ter havido qualquer intenção de fazer segredo com a última fragata e indicou que os meios enviados para a Guiné-Bissau foram os inicialmente previstos.

in: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... eccao=CPLP (http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2454896&seccao=CPLP)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: nelson38899 em Maio 04, 2012, 10:51:22 pm
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Força portuguesa sai da Guiné

A Fragata Vasco da Gama e o navio reabastecedor Bérrio já iniciaram o regresso a Portugal, soube a VISÃO, numa entrevista com o ministro da Defesa.

Parte dos meios da Força de Reação Imediata (FRI) portuguesa enviada, em meados de Abril, para Cabo Verde, na sequência de um golpe de Estado na Guiné-Bissau, começou hoje a regressar a Portugal. O objetivo do envio fora o de, se necessário, resgatar cidadãos portugueses e europeus daquela antiga colónia caso o conflito político-militar se agravasse.

No entanto, nos últimos 15 dias, a evolução da situação permitiu fazer uma avaliação mais favorável quanto à segurança dos portugueses na Guiné, abrindo caminho à retração do dispositivo militar português na região.

"O evoluir da situação, nomeadamente a alteração de circunstâncias (a reabertura do espaço aéreo e o desenvolvimento político e diplomático dos últimos 15 dias) faz com que a presente avaliação de risco permita a retração, já hoje, de parte da força", afirmou esta sexta-feira, 4, José Pedro Aguiar Branco, numa entrevista à VISÃO, que será publicada na edição da próxima quinta-feira.

Desse modo, a fragata Vasco da Gama e o navio reabastecedor Bérrio da Marinha iniciaram o seu regresso a Portugal. Na região vão permanecer ainda os navios Bartolomeu Dias (fragata) e Batista de Andrade (corveta).

A ordem de partida para África foi dada a 13 de abril, e 48 horas depois já a Vasco da Gama, a Bartolomeu Dias e o Bérrio se encontravam a caminho.

"Podemos estar todos satisfeitos com a capacidade que as Forças Armadas têm para poder estar em prontidão dessa forma, o que obriga a muito treino, muito ensaio, disciplina e rigor durante o tempo em que não há exposição mediática", comentou o ministro.

Entretanto, num comunicado, o Ministério anunciou que a decisão "tem em conta não só as condições de segurança em que a comunidade portuguesa na Guiné Bissau se encontra, como também o facto de se verificar uma situação de abertura das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas que tem permitido um fluxo normal de entradas e saídas do território".

 

O Executivo garante que continuará a seguir a situação na Guiné-Bissau, e que não deixará de assumir novas medidas de prontidão de forças adequadas para responder a quaisquer eventualidades que coloquem em causa a segurança da comunidade portuguesa.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/forca-portuguesa-s ... z1twMBTGQC (http://visao.sapo.pt/forca-portuguesa-sai-da-guine=f662564#ixzz1twMBTGQC)


Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Maio 06, 2012, 12:55:39 pm
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Militares em hotel do Sal

Contingente destacado para intervir na Guiné está alojado em resort de quatro estrelas em Cabo Verde.

in: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... tel-do-sal (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/militares-em-hotel-do-sal)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.jn.pt%2FStorage%2FJN%2F2012%2Fbig%2Fng1926167.jpg&hash=a0d2319b25fadfd6c4595844abc3702e)


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Militares cumprem missão em resort de Cabo Verde
Cenário de férias das tropas portuguesas no Sal deixa turistas perplexos

Parte do contingente militar destacado para a eventual missão de resgate de portugueses na Guiné-Bissau está alojado, há três semanas, num resort turístico de quatro estrelas em Cabo Verde.

A situação deixou perplexos turistas em férias na ilha do Sal, mas as Forças Armadas garantem que a situação é normal, quando não existem instalações militares adequadas para alojar as tropas. "Foi uma surpresa estar no mesmo hotel do contingente de militares", testemunha um turista, hospedado no Belorizonte, o melhorresort da ilha do Sal, segundo informação veiculada por agências de viagem.

Os militares integram a Força de Reação Rápida (FRI) que partiu para a região na sequência do golpe de Estado na ex-colónia. A FRI, que ontem recebeu ordem - depois dos contactos do JN - para começar a regressar (ler texto em baixo) é composta pelas fragatas Corte Real e Bartolomeu Dias, a corveta António Enes (com as respetivas guarnições e fuzileiros a bordo) e o avião de reconhecimento P-3 Orion.

São 36 os militares afetos à aeronave que estão alojados no resort, situado na primeira linha de mar, perto de Santa Maria. Em sites de marcação de viagens e estadias, o preço diário por pessoa apontava, ontem, para 82 euros (bungalow) ou 113 (quarto).

Os militares garantem, contudo, que foram negociadas tarifas favoráveis, que reduzem o preço para metade. Contactado pelo JN, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), do qual depende a FRI, alega que a opção pelo Belorizonte se justifica por ser o único capaz de preencher requisitos de "proximidade, segurança e qualidade". Foi preciso garantir o fornecimento de "food packs" para os voos, que duram 12 horas, e a disponibilização de reforços alimentares para períodos noturnos e de refeições "fora das horas convencionais".

"São muitos, passam o dia na praia, na piscina ou a fazer passeios de jipe e a pé", testemunha uma turista que entretanto regressou a Portugal. "Fazem tudo o que os outros turistas fazem. Mas nós fomos a Cabo Verde com viagens pagas com o nosso dinheiro e estes militares estão a receber o salário pago pelo Estado e ainda têm todas as despesas pagas", nota.

O EMGFA desvaloriza a perplexidade dos turistas e garante que existe uma intensa atividade operacional de que poderão não se aperceber. A operação inclui, além de prolongados voos de reconhecimento noturnos, rotinas como "preparação das missões, tratamento dos dados recolhidos e manutenção da aeronave".

Relativamente ao uso da piscina, às idas à praia ou as festas no hotel, admite o EMGFA, em resposta escrita ao JN, que os militares "podem ocupar o seu tempo livre nas atividades que entenderem, desde que garantam a disponibilidade adequada à missão e adotem comportamentos de acordo com a condição de militar".

Confrontado com imagens de festa a que o JN teve acesso, o esclarecimento nota que é uma "situação comum no hotel; o grupo de dança, após os espetáculos diários, disponibiliza-se para que, a título de recordação, os presentes tirem fotografias de grupo". A imagem em causa terá sido feita, aliás, no final da festa de aniversário de um dos elementos da missão.

Segundo os relatos que chegaram ao JN, o contingente português não se limita à participação nas festas promovidas pelo Hotel Oásis Atlântico Belorizonte. São frequentes as deslocações a bares e discotecas muito procurados pelos turistas da ilha do Sal - seja o Salinas, seja o Pirata, por exemplo. E muitos dos militares exibem, além de pulseiras vermelhas, que sinalizam o facto de serem clientes em regime de pensão completa no resort, outras pulseiras que lhes dão acesso livre aos bares e discotecas da "movida" da ilha.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.jn.pt%2FStorage%2FJN%2F2012%2Fmedium%2Fng1926173.jpg&hash=a6fc049cf31ba7ddd86eafba7382a567)


in: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica ... 34&page=-1 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=2470634&page=-1)


Deviam colocar já estas fotos na área de recrutamento, certamente iriam aparecer muitos candidatos! "Junta-te a nós e ganha umas férias!"
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Maio 06, 2012, 02:43:05 pm
Pelas fotos nota-se bem o grau de prontidão ...  :mrgreen:

Agora a sério: não vejo aqui nada de absolutamente extraordinário, o pessoal está lá mas tem as suas folgas, imagino, e usa esse seu tempo como muito bem entender ... mas para evitar interpretações dubias seria de esperar um certo recolhimento e low-profile.

Mais um prego no caixão da reputação das nossas forças armadas, pregado por elas mesmas - mas se a coisa aquecer lá virão os escribas e comentadores do costume acusar um qualquer politico.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Maio 06, 2012, 03:53:17 pm
Há dois pontos negativos na história:

Ofereceram estadia uma base militar e eles recusaram ir;
É o Estado que paga a estadia. (não havia tendas de campanha?)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Maio 06, 2012, 05:40:09 pm
A rusticidade que eu pensava ser uma qualidade e uma qualificação militar afinal é uma treta...  :D
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2012, 05:51:03 pm
Citação de: "Camuflage"
Há dois pontos negativos na história:

Ofereceram estadia uma base militar e eles recusaram ir;
É o Estado que paga a estadia. (não havia tendas de campanha?)

Do que eu sei, nestas coisas não há "recusar" da parte das tripulações e do pessoal de apoio, de certeza que não lhes ofereceram a estadia directamente a eles, essas coisas são decididas a um escalão mais alto entre governos, o MDN, o EMGFA, por ai, essas entidades é que decidem e os militares acatam, se lhes mandassem ficar em tendas ficavam, o destacamento do P-3 nas Seychelles tem sido sempre com o estabelecimento de uma base táctica no aeroporto, nunca ficaram em nenhum resort de luxo e lá há muitos.
http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/cont ... staque.pdf (http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/conteudos/393_destaque.pdf)
(tem ai uma foto das tendas)

Claro que é o estado que paga, quem é que os mandou ir para lá?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2012, 05:55:14 pm
Citação de: "Trafaria"
A rusticidade que eu pensava ser uma qualidade e uma qualificação militar afinal é uma treta...  :D

É como eu disse acima, se for necessário fica-se onde for preciso, mas se não for necessário não se fica, se calhar há por ai pessoas que tem paixão por dormir em tendas ou em camaratas, mas acho que a maioria das pessoas se lhe derem a escolher entre tendas, camarata militar ou hotel 4 estrelas, escolhe o hotel, lógico!!! Mas tenho quase a certeza que essa escolha nem se pôs a esses militares, essa decisão não é tomada por eles, senão estavam todos espalhados, era meia duzia em tendas, meia duzia na camarata, meia duzia do hotel...

Para mim esta conversa toda é uma chachada, e se fosse um hotel de 3 estrelas? Ou de 2? Ou se fosse em apartamentos alugados? Isto é o tradicional dizer mal às FAs, deviam querer que ficassem a dormir no chão dos aviões ou por baixo das asas...

Trafaria, e o pessoal PSP quando vai para missões internacionais fica em tendas?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Maio 06, 2012, 07:02:15 pm
O pessoal da PSP nesse particular não é diferente dos outros, fica onde lhe mandam ficar, se esse lugar ainda existir quando chegam ao seu teatro de operações ou se ainda estiver controlado pela força ou entidade com quem se negociou o alojamento/estadia - o que por vezes não acontece.

A grande diferença é que o pessoal da PSP em missoes irregulares no exterior é obrigado a usar o seu tempo de descanso, se o tiver, para descansar.

Alem disso o nosso pessoal é muito discreto e tarimbado nestas coisas. Não andaria por lá misturado com outros portugueses de férias e muito menos com a boca no trombone a publicitar o que lá estariam a fazer. O avião de certamente não estava estacionado á frente do hotel, pois não? Já fui militar, depois disso já trabalhei com militares portugueses, e sinceramente não os estou a ver a ficarem caladinhos quando os turistas lhes perguntavam o que lá estavam a fazer. De resto acho que até teriam calafrios só de pensarem na hipotese de ninguem lhes perguntar... :)

Sabes, na PSP somos mesmo profissionais do oficio, os assuntos da postura e comunicação são esmiuçados e treinados, temos gente muito calejada nestas situações e isso marca alguma diferença nas respostas e nas atitudes.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: zawevo em Maio 06, 2012, 07:04:14 pm
Já estava admirado que não comentassem este "fait diver".

Enviar tripulações para longas missões mal dormidos e mal alimentados é estare a tocar a onça com vara curta.

Se houvesse uma base militar, que não há, ou não existisse nenhum hotel até compreendia que ficassem em tendas. Agora falar por falar sem ter o conhecimento das negociações entre o EMGFA e o hotel em questão é só estar a mandar bocas sem qualquer fundamento.

Depois a condição militar não é a mesma que ser freira ou monge que os obrigue a estarem confinados aos quartos. São pessoas como nós, estão afastados da família, trabalham sem horário nem fins de semana nem feriados e teem que estar SEMPRE disponíveis.

A propósito não sou militar mas tira-me do sério esta mentalidade miserabilista. Se o país não esbanjasse o nosso dinheiro em várias reformas milionárias a politicos no activo ou se não se metesse em obras faroónicas ou ainda em esquemas de legalidade duvidosa como as ppp e quejandos não estariamos nesta miséria. Vejam lá se a justiça investiga a corrupção? E vocês importam-se com este desleixo? Mas falar de algumas pessoas que foram alojadas com dignidade para cumprirem uma missão que interessa ao país aí cai o carmo e a trindade.

z
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Maio 06, 2012, 07:13:26 pm
Tem razão. Não acho relevante esse assunto, mas escusavam de por lá andar a lançar foguetes. É feio e demonstra falta de classe.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2012, 07:40:45 pm
Citação de: "Trafaria"
Alem disso o nosso pessoal é muito discreto e tarimbado nestas coisas. Não andaria por lá misturado com outros portugueses de férias e muito menos com a boca no trombone a publicitar o que lá estariam a fazer. O avião de certamente não estava estacionado á frente do hotel, pois não? Já fui militar, depois disso já trabalhei com militares portugueses, e sinceramente não os estou a ver a ficarem caladinhos quando os turistas lhes perguntavam o que lá estavam a fazer. De resto acho que até teriam calafrios só de pensarem na hipotese de ninguem lhes perguntar... :lol: , acho que não, mas se calhar andam por lá de camuflado e fato de voo vestido para ir/vir do aeroporto (a não ser que tenham no aeroporto algum sitio para trocar de roupa, não faço ideia, não conheço aquilo) e se assim for não dá para esconder que são militares... Em relação ao que eles estão lá a fazer... fartou-se de dar no telejornal...

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Sabes, na PSP somos mesmo profissionais do oficio, os assuntos da postura e comunicação são esmiuçados e treinados, temos gente muito calejada nestas situações e isso marca alguma diferença nas respostas e nas atitudes.

Não conheço as pessoas em questão, nem faço ideia de quais as directrizes que levaram para lá a nivel de comportamento a ter. Mas acredito no que diz da PSP.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2012, 08:43:33 pm
Citação de: "zawevo"
Se houvesse uma base militar, que não há, ou não existisse nenhum hotel até compreendia que ficassem em tendas.

Neste caso em particular até pode parecer que é esbanjamento, mas acreditem que sempre que vai um contingente para fora escolhe-se a hipotese mais barata que consiga ter as condições necessárias (sei que agora isto é muito subjectivo, mas acho que ter piscina não é uma dessas condições :mrgreen: , é só pessoal a pensar que nas missões fica em resorts de luxo :lol:, isto é sim uma grande exepção, o normal neste tipo de missões, curta duração e em locais pacificos, é ficarem em pensões, se calhar a maioria daqueles militares nunca tinha estado num resort do género nas férias com as familias.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2012, 09:57:59 pm
OS RAPAZES CURTEM NO RESORT BELORIZONTE EM CABO VERDE, QUAL É O MAL?

http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/05 ... -cabo.html (http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/05/os-rapazes-curtem-no-resort-em-cabo.html)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: ACADO em Maio 07, 2012, 11:39:08 am
Acho muito bem que estejam em resorts de luxo.
Se somos um Pais que temos das maiores taxas de oficiais por numero de soldados tambem podemos dar boas condicoes aos Soldados que vao defender a bandeira Portuguesa.
Acho mal e que nao tenham acesso a certos servicos de luxo como tiveram os agentes dos servicos secretos Americanos. Ai e que ninguem nos parava...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: PereiraMarques em Maio 07, 2012, 12:28:34 pm
As tripulações dos P-3P e as equipas de manutenção não incluem Soldados...

Composição de um destacamento semelhante:
http://www.emgfa.pt/documents/qpmhg6ys5d2t.pdf (http://www.emgfa.pt/documents/qpmhg6ys5d2t.pdf)
11 Oficiais, 25 Sargentos e 6 Praças.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Luso em Maio 07, 2012, 01:42:04 pm
Qual é o resort do Dias Loureiro?
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: raphael em Maio 07, 2012, 02:44:24 pm
Citação de: "PereiraMarques"
As tripulações dos P-3P e as equipas de manutenção não incluem Soldados...

Composição de um destacamento semelhante:
http://www.emgfa.pt/documents/qpmhg6ys5d2t.pdf (http://www.emgfa.pt/documents/qpmhg6ys5d2t.pdf)
11 Oficiais, 25 Sargentos e 6 Praças.

Quando falamos de Soldados, penso que se referem à Categoria de Praças, que engloba Cabos e Soldados.
Além do P-3C também foi um C-130H.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: PereiraMarques em Maio 07, 2012, 02:58:00 pm
O C-130, segundo consta, apenas descarregou algum material e voltou logo para Lisboa...Mas realmente é provável que também tenham transportado alguns elementos de Operações Especiais e/ou de ligação.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: papatango em Maio 07, 2012, 10:54:29 pm
Resort de quatro estrelas é luxo ?  :shock:
Às vezes até os há de 5 estrelas que são espeluncas.

Havendo a possibilidade de alojar os militares próximos da base, e sendo no final das contas mais barato, é muito mais lógico coloca-los num estabelecimento turístico.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: LuisC em Maio 08, 2012, 12:08:51 am
Como alguém já referiu algures, um certo recato era aconselhável...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: JQT em Maio 08, 2012, 01:05:41 am
Bela piscina, já tomei banho nela. É claro que não poderia faltar uma embirração com a tropa. O Belorizonte não é um resort, é um hotel e não tem nada de luxo, nem sequer é o melhor hotel da Ilha do Sal (agora não sei mas dantes era o Morabeza, normalmente usado pelas tripulações das companhias aéreas). Acredito que esta tenha sido a melhor opção preço-qualidade. Ficar alojado em tendas na Ilha do Sal é bonito de se dizer. Experimentem dormir com temperaturas de 40 graus para ver como é bom. Eu fiquei numa casa que não tinha ar condicionado e não tive outro remédio que não pôr o colchão no terraço e dormir ao relento.

Deixem lá a rapaziada ficar instalada com conforto, recuperar forças e ânimo da melhor forma, e divertir-se nos seus tempos livres se os tiverem. Além disso, a Ilha do Sal não é propriamente grande. Além da praia, do surf e de uns passeios de jipe ou moto4 não há realmente mais nada que ver.

JQT
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: nelson38899 em Maio 08, 2012, 09:45:43 am
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Golpe na Guiné custa milhões de euros a Portugal

Mais de 500 militares, quatro navios e dois aviões. Foi este o contingente destacado durante mais de três semanas pelo Ministério da Defesa para evacuar portugueses da Guiné-Bissau, se fosse necessário.

Os quatro navios da Marinha e o avião P3-Orion da Força Aérea enviados para a Guiné-Bissau em abril, e que deverão regressar a Lisboa até ao final da semana, custaram ao Estado português mais de dois milhões de euros, estimou o Expresso com base em informação recolhida junto de fontes militares.

Só os mais de 500 militares que integram a componente naval da Força de Reação Imediata (FRI), que zarpou do Alfeite a 15 e 18 de abril, custam diariamente 14 mil euros em subsídios de embarque e mais 2700 euros em alimentação.

A missão, que tinha como principal objetivo resgatar portugueses radicados na Guiné-Bissau, na sequência do Golpe de Estado de 12 de abril, durou 25 dias, isto é, 417.500 euros em subsídios de embarque e alimentação.

Mas ainda há que somar o custo com combustível. A navegar à velocidade de cruzeiro, as fragatas "Vasco da Gama" e "Bartolomeu Dias", bem como a corveta "Baptista de Andrade" e o navio reabastecedor "Berrio", custam 310 mil euros por dia.

Os custos com combustível descem consideravelmente consoante os navios se encontrem fundeados (40 mil euros por dia) ou atracados (21 mil euros por dia). Note-se que, mesmo amarrados ao cais, as unidades geradoras que fornecem energia ao navio, não podem ser desligadas.

Com base nestes números e sabendo que, consoante a condições meteorológicas, é preciso contar com quatro a cinco dias de mar entre a Base Naval de Lisboa e as costas da Guiné, é possível estimar a viagem dos quatro navios, de Lisboa à Guiné-Bissau e volta, em mais de um milhão de euros.

O Expresso tentou saber mais detalhes sobre o dia-a-dia da frota da Armada nos mares do sul junto do Gabinete do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, responsável pela FRI, mas tal informação foi recusada.

Assim sendo, o custo total da componente naval poderá oscilar entre 1,7 e 2,1 milhões de euros, conforme os navios estivessem durante os 17 dias de permanência nos mares do sul atracados em Cabo Verde ou fundeados ao largo da Guiné.
 No entanto, o Expresso sabe que na sexta-feira, dia 4 de maio, a corveta "Baptista de Andrade", onde seguiam os fuzileiros, estava atracada ao final da tarde na Cidade da Praia, Cabo Verde, tendo a "Vasco da Gama" zarpado desse porto pela 13 horas locais (menos duas em Lisboa).
"As contas serão feitas no final"


Além dos quatro navios, a Força de Reação Imediata que o ministro da Defesa e os quatro chefes militares decidiram enviar para a Guiné, no dia seguinte ao Golpe de Estado, incluiu ainda um avião P3-Orion e um Hércules C-130.

A fragata "Vasco da Gama ", onde seguiu o comandante da componente naval, o capitão-de-mar-e-guerra Salvado Figueiredo, a corveta "Baptista de Andrade " e o navio reabastecedor "Berrio " zarparam do Alfeite no domingo, 15 de abril.

Três dias depois, a 18 de abril, foi a vez da fragata "Bartolomeu Dias " seguir viagem por se ter entendido que o comandante da FRI, o também capitão-de-mar-e-guerra, Novo Palma, deveria acompanhar a missão in loco.

O P3-Orion descolou de Beja, dia 16, rumo ao Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na Ilha do Sal, Cabo Verde. Nesse mesmo dia descolou do Montijo um Hercules C-130, com diverso equipamento de apoio e os membros da manutenção, tendo a aeronave regressado de imediato a Portugal.

A hora de voo do P3 rondará os sete mil euros e a Base Aérea n.º 11, em Beja, está a cerca de três horas de voo da Ilha do Sal. Ida e volta o voo fica em 42 mil euros aos quais ainda será preciso somar os custos de alojamento da tripulação e pessoal de manutenção.

Desde 19 de abril que as fronteiras aéreas e terrestres da Guiné-Bissau estão abertas. A TAP realizou o primeiro voo para Bissau no dia 23 de abril.

O Expresso procurou saber junto do Ministério da Defesa quanto custava diariamente a Força de Intervenção Rápida destacada para a Guiné, mas fonte oficial do gabinete de Aguiar Branco, citando o próprio ministro, limitou-se a dizer que "há um momento para agir e outro para fazer as contas" e que "as contas serão feitas no final".

Os valores referidos pecam seguramente por defeito visto que não estão contabilizados, entre outros itens, a viagem de ida e volta já realizada pelo C-130 e aquela que ainda terá de fazer para recolher o equipamento e os técnicos de manutenção do P3 destacados no Sal.

Também não foi possível apurar o número de horas de voo realizadas pelo P3-Orion durante esta missão.

publico.pt
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Instrutor em Maio 08, 2012, 11:32:41 am
Uma missão que engloba mais de 500 militares, 2 Fragatas, 1 Reabastecedor, 1 Corveta, 1 P3 e 1 C-130 custa dois milhoes de euros??? E estamos a falar de uma missão que por ventura poderia servir para retirar os cerca de 5000 portugueses residentes na Guiné.... estão preocupados com isso dois milhoes de euros.... por uma missão de quase um mês....... Mas não se preocupam com cerca de 1 milhao de euros ganhos por Cristiano Ronaldo por mês em salários e publicidade, os coitadinhos dos povinhos estúpidos que lá vao gastar cerca de 100 euros por mês aos estádios para verem os senhores futebolistas a ganharem balurdios e a sairem dos estádios em altos BMW; Audis e Mercedes, enquanto este povo ignorante passa muitas vezes fome e não tem como pagar o crédito da casa para ir gastar dinheiro no futebol, muitas vezes deixa de comprar os bens essenciais porque tem de pagar para ver futebol, e ainda preocupados por uns miseres dois milhoes de euros numa missão estremamente importante, muito mais importante que as missões na Bosnia, Kosovo, Iraque, Afeganistão.... esta missão ao menos tinha um sentido inteiramente portugues. Triste povo este que dá mais importancia a futilidades do que realmente ao centro da questão. :roll:
E sim ainda bem que os militares estão instalados em condições decentes, são eles que se aquilo der para o torto dão a propria vida se necessário em prol do próximo.... não são nenhuns cromos sentados na poltrona a mandar bitaites do qu não sabem..... e não se preocupem que não é por relaxarem nos dias de folga que não deixam de estar em prontidão maxima para qualquer eventualidade.
O Militar é o homem mais honrrado e honesto que pisa o solo duma nação.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Lightning em Maio 08, 2012, 05:29:28 pm
Citação de: "nelson38899"
Também não foi possível apurar o número de horas de voo realizadas pelo P3-Orion durante esta missão.

Esta frase aqui então acho uma certa piada, eu percebo que é para fazerem as contas do custo total das horas de voo do P-3, mas essa informação mais pormenorizada das missões efectuadas é confidencial, só faltava também quererem saber a hora a descolava e aterrava, a rota que faziam...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: typhonman em Maio 08, 2012, 06:47:05 pm
A acção psicológica contra as FA´s continua...

E não há ninguem que as defenda publicamente...


A PSP é cá um exemplo de "sobriedade", basta ver o exemplo dos blindados para a cimeira da NATO, e as bastonadas que os jornalistas levaram...

Que moral.  :mrgreen:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Maio 08, 2012, 08:03:58 pm
O envio de tantas forças ainda por cima do comandante da força para o local, mais parece suscitar uma campanha militar do que propriamente apenas uma retirada de cidadãos.
Isto de enviar a marinha para uma ilha tão distante cheira-me a esturro. Continuo a questionar-me se não haveria outra possibilidade especialmente levando meios aerotransportados para o Senegal ou Guiné-Conacri.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Johnnie em Maio 08, 2012, 08:25:20 pm
Este tópico é uma comédia !!!

Se faz é porque faz, se não faz é porque não faz...

então em que ficamos, mais valia não ter feito nada e rezar que as coisas não dessem para o torto?

 :new_argue:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: nelson38899 em Maio 08, 2012, 09:36:25 pm
Citar
Os últimos dois navios da Força de Reação Imediata (FRI) que ainda estavam na região da Guiné-Bissau receberam esta terça-feira ordem de regresso a Portugal, informou o comandante operacional das Forças Armadas.

O general Luís Araújo, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), precisou que o regresso da fragata Bartolomeu Dias e da corveta Baptista de Andrade completam a fase de retração da força destacada para retirar cidadãos da Guiné-Bissau em caso de necessidade, na sequência do golpe de Estado naquele país lusófono.
O CEMGFA, que falava a alguns jornalistas no seu gabinete, disse que a "Operação Manatim" constituiu mais um exemplo do "impressionante sentido de missão e de cumprimento do dever" dos militares portugueses, "apesar das dificuldades, restrições e constrangimentos" existentes.
Em termos de percepção sobre os acontecimentos, Luís Araújo admitiu que a presença da FRI a cerca de oito horas de Bissau terá contribuído para que o nível de violência "não atingisse níveis deploráveis".
"Os cidadãos nacionais sentiam-se mais tranquilos sabendo" que a força militar portuguesa estava próxima, sendo que "os golpistas também tiveram em conta" a presença de uma "força com poder dissuasor para não fazerem mais estragos".

dn.pt
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: nelson38899 em Maio 15, 2012, 09:06:45 pm
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A operação militar "Manatim" para o eventual resgate de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau teve um custo de 5,7 milhões de euros, segundo dados oficiais a que a agência Lusa teve acesso.
No total, o envio da Força de Reação Imediata (FRI) portuguesa para a costa ocidental africana envolveu 1028 militares (684 no exterior e 344 em Portugal), quatro meios navais (duas fragatas, uma corveta e um reabastecedor) e dois meios aéreos.
O relatório apresentado aos deputados pelo ministro da Defesa, que está a ser ouvido à porta fechada na comissão parlamentar, aponta a Marinha como o ramo com mais gastos nesta operação (4,3 milhões de euros), seguida da Força Aérea (957 mil euros).
O Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) teve uma despesa de quase 400 mil euros e o Exército de 67 mil euros.
Os mais de 5 milhões de euros gastos na "Operação Manatim" serão essencialmente acomodados pelos ramos com o cancelamento de exercícios de treino previstos para 2012.
"O montante que não for possível acomodar pelos ramos será acomodado pelo Ministério da Defesa com reforço das verbas para as Forças Nacionais Destacadas (FND)", refere o documento.
A FRI partiu a 15 de abril para a costa ocidental de África e esteve em operação cerca de três semanas, tendo iniciado o regresso a Portugal (fase de retração) a 4 de maio, sem que tivesse havido resgate de cidadãos portugueses na Guiné-Bissau.
Na altura, o Ministério da Defesa disse ter tido em conta "as condições de segurança da comunidade portuguesa na Guiné-Bissau" e a situação de "abertura das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas que tem permitido um fluxo normal de entradas e saídas do território".
O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, estará hoje na Base Naval do Alfeite ao fim da tarde para receber alguns dos meios navais envolvidos nesta operação militar.
dn.pt
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: HSMW em Maio 18, 2012, 08:40:43 pm
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: chaimites em Maio 18, 2012, 10:15:54 pm
Mas será que esses jornalistas de mer**  sabem  ou preocupam-se em saber quanto gasta o Pais para eles e os filhos deles poderem dormir descançados?        

Mas a vida nem que fosse de um unico cidadão nacional tem preço agora?

Eu so acho  estranho o facto de ninguem das FA´s responder á letra a esses Sr´s  que em vez de jornalismo fazem politiquice da mais  rasca e rafeira que pode haver.

O Povo engole;

PS; Quanto custou o resgate dos 5 pescadores do Virgem do Sameiro aqui ha uns meses atraz?
É melhor telefonar á redação  pra saber,  se calhar foi por causa deles que ficamos sem 13º e 14º mês :evil:  :evil:
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Maio 19, 2012, 01:03:09 pm
É somente olhar para a perspectiva do povo:

-Resgate de náufragos tem um revés que é o salvamento de pessoas, portanto há algo que se pode ver e constatar;
-Operação Manatim, onde nenhum outro país enviou tal força, não houve qualquer pedido de ajuda de emigrantes, foi enviado um contingente bélico para assustar meninos, não faz sentido para o povo uma vez que foram e vieram de mãos abanar. Não foram apresentadas quaisquer provas que a sua presença fosse determinante ou que sem a sua presença as coisas pudessem ter ficado piores. Se não comprovam porque o fizeram, logo é facilmente alvo de critica.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 19, 2012, 02:33:43 pm
E se tivesse havido problemas e não tivesse sido enviado qualquer força caiam todos em cima do governo porque não actuaram quando deviam... :roll:

Temos as Forças Armadas para isto mesmo, se houvesse necessidade são para ser usadas (nem que seja para pressionar).

No entanto tenho que dizer que ainda bem que não são a nossa rapaziada a chegar-se à frente na dita missão de manutenção da paz. Os vizinhos que acarretem com os custos e o perigo.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Camuflage em Maio 19, 2012, 05:15:46 pm
Não há provas que fosse ocorrer seja o que for, como tal ninguém iria cair em cima se esta missão não tivesse ocorrido. Diria mais que se o governo fosse outro isto não teria ocorrido e o resultado iria ser o mesmo. Tratou-se simplesmente de uma operação de charme junto de alguns generalíssimos.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Sertorio em Maio 20, 2012, 12:42:41 am
Atendendo a que, segundo foi dito, a verba para esta missão saiu do orçamento das FA para 2012....percebe-se que do ponto de vista do governo esta não seja uma despesa considerada relevante, já que não acrescem custos ao orçamento de estado. Haverá simplesmente menos operacionalidade durante o resto do ano, porque parte das verbas foi gasta nesta operação.
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Trafaria em Maio 20, 2012, 02:07:55 am
Foi um bom exercício...
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Toni87 em Maio 24, 2012, 11:32:11 am
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61 (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=556291&tm=7&layout=122&visual=61)
Título: Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 24, 2012, 12:33:14 pm
Colo...quê?! Estes gajos são uns palhaços...eles que se matem na paz do nosso senhor. Ainda bem que os vizinhos vão para lá e não a nossa rapaziada!