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Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: Spectral em Novembro 07, 2004, 11:45:07 am
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Os acontecimentos na Costa do Marfim "aqueceram" inesperadamente ontem. Dois Su-25 atcaram posições francesas ( 8 mortos e 23 feridos) e em consequência a França atacou todos os aparelhos governamentais no solo, enviando ainda alguns Mirage F-1CT de prevenção. Até ao momento foram destruídos os 2 Su-25 e 4 Mi-24.
Links
http://www.cnn.com/2004/WORLD/africa/11/06/ivorycoast.reut/index.html
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/3988769.stm
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:shock:
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Presidente pede calma na Costa do Marfim
Governo teria incitado protestos
O presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, pediu calma à população após um fim de semana de violência contra cidadãos e interesses franceses.
"Peço a população que permaneça calma. Estou pedindo para que todos os manifestantes voltem para casa. Não cedam às provocações", disse.
Em um pronunciamento na TV do país, ele justificou a retomada de ações militares contra rebeldes, dizendo que "todas as possibilidades de diálogo foram esgotadas".
Gbagbo disse que o norte do país, dominado pelos rebeldes, estaria "matando o país" economicamente.
A crise
Na quinta-feira, o governo autorizou o bombardeio a supostas posições rebeldes, reiniciando a guerra civil no país, suspensa desde a assinatura de um cessar-fogo há mais de um ano.
No sábado, os bombardeios mataram nove soldados franceses das forças de paz da ONU presentes no norte do país.
A França retaliou destruindo cinco aviões militares da Costa do Marfim. Quando soube da retaliação francesa, grande parte da população de Abijan, a principal cidade do país, foi às ruas em violentos protestos.
Algumas casas de cidadãos europeus foram saqueadas e, segundo um porta-voz militar francês, cerca de 90 franceses foram resgatados de situações perigosas.
A televisão do país transmitiu mensagens incentivando os cidadãos a irem às ruas em protesto contra os franceses.
Negociação
A França diz que a situação na Costa do Marfim está "sob controle", depois de enviar centenas de soldados para patrulhar as ruas de Abidjan.
Soldados deslocaram dezenas de cidadãos franceses para locais seguros.
O governo francês negou acusações feitas pelo governo marfinense de que teria morto pelo menos 15 manifestantes envolvidos nos distúrbios em Abidjan.
O embaixador da Costa do Marfim na ONU lamentou as mortes dos soldados franceses, mas pediu que a França respeitasse a soberania do governo marfinense.
A França, que colonizou o país africano até 1960, enviou mais 600 soldados para se juntarem aos 4 mil soldados franceses que integram as forças de paz no país.
A ONU mantém uma força internacional de 10 mil soldados na Costa do Marfim, para policiar o cumprimento do acordo de paz, assinado entre o governo e grupos rebeldes em janeiro de 2003.
A União Africana designou o presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, para tentar negociar uma solução para a crise. Mbeki deve chegar ao país em breve.
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Só sabem destruir...
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O presidente Gbagbo deu ordens a sua aviação para bombardear alvos rebeldes, quebrando assim o cessar fogo instaurado dois anos antes.
Uma guarnição francesas instalada num liceu abandonado em Bouaké (zona rebelde) é bombardeada por dois Su-25 dia 6 de novembro, dai resultam 9 mortos e 38 feridos. Erro ou não da parte dos pilotos, Paris ordena a destruição dos meios aereos das forças governamentais, o que provoca ira de população.
Dos 10000 militares estrangeiros presentes, 6000 são da ONU provenientes de paises africanos, e 4000 franceses da operação Licorne. De aqui a algumas horas os effectivos franceses vão atingir uns 5200 homens, com o apoio de 3 Mirage F1 (CR ou CT).
Trata-se sobretudo de legionarios, paraquedistas, e fuzileiros (infanterie de marine), apoiados por blindados ligeiros (Panhard ERC sagaie, e VAB com canhões de 20mm), e helicopteros Cougar, alguns equipados com canhões de 20mm.
A economia do pais (primeiro produtor mundial de cacao) esta toda infiltrada por capital e empresas francesas, o que explica tal presença militar. Por outro lado os franceses e a ONU tentam manter a paz, e assim permitir o dialogo entre ambas as partes.
O Gbagbo esta farto dos franceses, que o obrigam a partilhar o poder com os rebeldes, talvez ja tenha encontrado outros apoios estrangeiros...
Espero bem que a situação se estabilise.
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Aqui um mapa :
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defense.gouv.fr%2Fportal_repository%2F1848670408__0003%2Fdossier_image%2FgetData&hash=b2d824b253f82e6dd63b9950bccd83be)
Em azul : a zona desmilitarizada
A norte : os rebeldes
A sul : as forças fieis ao presidente Gbagbo, esta zona so não caiu nas mãos dos rebeldes graças à presença militar francesa.
O aérodroma de Yamoussoukro onde regressaram os Su-25 apos o bombardeamento, tambem esta na posse dos franceses.
Foi uma bomba de 250 kg que causou as percas francesas, o avião sobrevoou uma primeira vez o alvo antes de atacar.
Não se sabe se os pilotos são ucranianos ou bielorussos, tambem não sei o que lhes passou pela cabeça...
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Não se sabe se os pilotos são ucranianos ou bielorussos, tambem não sei o que lhes passou pela cabeça...
Quando ouvi dizer na TV que a Costa do Marfim tinha Força Aérea fiquei "banzado"....
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França começa a retirar civis da Costa do Marfim
da Folha Online
Protestantes da Costa do Marfim seguiram por mais um dia de manifestações de apoio ao presidente Laurent Gbagbo nesta quarta-feira. O governo francês já começou a retirada de seus cidadãos do país. Um avião, que tem Paris [França] como destino, já saiu da região. Há ainda um outro vôo planejado para hoje, segundo o Exército francês.
Mais de 2.000 franceses e estrangeiros estão abrigados nas bases da França e da ONU (Organização das Nações Unidas) em Abidjã, retirados de suas casas por violentos protestos contra a presença dos cidadãos da França e manifestações em favor a Gbagbo. Saques têm acontecido em todo o país.
Um ônibus com famílias francesas partiu de uma área da ONU no distrito residencial de Cocody em direção ao aeroporto de Abdijã. Ao menos 30 manifestantes foram mortos e mais de mil ficaram feridos desde sábado (6), quando a violência se espalhou pela Costa do Marfim.
Conflito
A violência explodiu quando, em reposta a um ataque de marfinenses contra uma base francesa, que matou nove soldados franceses e um americano que faziam parte das forças de paz da ONU, o Exército francês destruiu grande parte dos aviões da Força Aérea da Costa do Marfim.
Os tumultos já bloquearam a exportação de cacau, produto mais importante do país, e geraram, nos últimos dois dias, tensões étnicas entre fazendeiros e moradores de cidades.
A ONU afirmou ontem que vai retirar parte de sua equipe da Costa do Marfim.
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Será que vái haver manifestações de "Não á guerra" ?
Irão os protestantes sair á rua, a criticar a França de estar na Costa do Marfim, unica e simplesmente para controlar o mercado internacional de cacau?
E que se não fosse o Cacau, os Franceses já tinham marchado para qualquer outro pais mais "produtivo" ?
Más linguas, é o que é
Cumprimentos
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Nova aparecida o pasado día 11 deste mes de santos:
http://www.elmundo.es/elmundo/2004/11/11/espana/1100133836.html
El Boeing 707 de la Fuerza Aérea española que trajo durante la madrugada a los españoles de vuelta de Abiyán, la capital económica marfileña, trasladó también a otras 48 personas de diversas nacionalidades, entre ellas 22 franceses.
Con 45 minutos de adelanto, llegaron a bordo del avión, además de los españoles, 22 ciudadanos franceses, 10 portugueses, cuatro libaneses, seis de diversas nacionalidades latinoamericanas, dos guineanos (Guinea Conakry) y un belga, un italiano, un islandés y un argelino.
Supoño que serían misioneiros, aínda que a información non o confirma. Naqueles países, exceptuando os franceses e os americanos, a maioría dos residentes soen ser colaboradores de ONG´s, misioneiros ou diplomáticos.
Saúdos.
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FAB resgata brasileiros da Costa do Marfim
LETÍCIA SANDER
Agência RBS/Brasília
A crescente onda de violência na Costa do Marfim, na África Ocidental, levou o governo Lula a lançar uma operação de resgate dos brasileiros que viviam no país.
Um Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) deixou a base aérea de Recife às pressas, por volta da meia-noite de sábado, em direção a Abidjan, capital administrativa da Costa do Marfim. Às 19h de ontem, a missão já estava encerrada, com o grupo - pelo menos 16 pessoas - chegando a Recife. De Pernambuco, o avião seguiria para o Rio de Janeiro.
- As comunidades estrangeiras poderiam receber retaliações por parte dos envolvidos no conflito. Por isso, o governo decidiu atender ao pedido dos brasileiros, e lançar o resgate - explicou a Zero Hora um diplomata do Itamaraty, que não quis se identificar.
Dos brasileiros que foram resgatados, a maioria iria ainda ontem para São Paulo. Não havia gaúchos no grupo. Segundo o Itamaraty, a comunidade brasileira na Costa do Marfim é estimada em cerca de 30 pessoas.
Na ida, estavam a bordo do Hércules, além da tripulação, 13 outros militares, especialistas em operações especiais. Eles ficarão na Costa do Marfim por tempo indeterminado, com a missão de garantir a segurança da embaixada do Brasil em Abidjan. Um diplomata argentino pegou carona na missão brasileira. Ele retornou ontem, mas a previsão de que cidadãos argentinos deixariam a Costa do Marfim a bordo da aeronave da FAB não se confirmou. No total, a aeronave permaneceu cinco horas em solo africano.
A retirada dos brasileiros é parte da fuga generalizada dos estrangeiros que moram na Costa do Marfim. Segundo a BBC, 5 mil estrangeiros teriam deixado o país nos últimos dias, temendo o recrudescimento da violência.
Nota da FAB sobre a missão:
http://www.defesanet.com.br/fab/costadomarfim (http://www.defesanet.com.br/fab/costadomarfim)
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Helis franceses disparam sobre civis?
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