MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses

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LM

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1965 em: Julho 19, 2020, 06:32:24 pm »
E já agora, para "tática naval moderna 101": o "nosso" novo Vigile D (e há outros instalados pós MLU?) como se safará?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Lightning

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1966 em: Julho 19, 2020, 07:06:06 pm »
Para quem goste de "tática naval", e com a particularidade de ser em pequena escala. Temos a série The Last Ship.
Num mundo pós-apocalíptico, um último Arleigh Burke funcional salva o mundo, não fossem eles americanos claro, mas na parte tática, vamos vendo ao longo das temporadas, o navio ter que combater contra outros navios e submarinos sobreviventes, russos, europeus, chineses, que tentam ocupar o vazio de poder.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/The_Last_Ship_(TV_series)

Algumas táticas pode ser ficção, mas para quem não entende nada sempre fica com uma ideia.
« Última modificação: Julho 19, 2020, 07:08:18 pm por Lightning »
 
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1967 em: Julho 19, 2020, 09:34:43 pm »
Os AB, estão em trânsito, após serem "upgraded" com 3 depositos de "tinto, branco e maduro".
 :mrgreen:

 
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1968 em: Julho 19, 2020, 10:57:18 pm »
Os AB, estão em trânsito, após serem "upgraded" com 3 depositos de "tinto, branco e maduro".
 :mrgreen:

Tem espaço para três paiolins de vinho e até mais um de wiskey ou conhaque.  :G-beer2:

A verdade é que a entrega dos AB está demorada por causa da certificação do Landing deck para operar o quinto 119 que está OB a treinar as operações nos AB.

Abraços
« Última modificação: Julho 19, 2020, 10:59:05 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1969 em: Julho 19, 2020, 10:58:18 pm »
Estou a espera da noticia no VB 360.  ::)
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1970 em: Julho 19, 2020, 11:31:36 pm »
@dc o CSG tem cobertura AEW que se estende por várias centenas de km, o mesmo se passando com a cobertura ESM alargada por via dos Growler.


Da wiki:

Citar
In modern naval combat a deadly strike can be launched from 600 nautical miles (1,100 km) away. This is a huge area to scout. The double-edged answer to this is electronic warfare.

Electronic warfare (EW) consists of three elements — Electronic Support Measures (ESM), Electronic Counter-Measures (ECM) and Electronic Counter-Counter-Measures (ECCM).

ESM is the passive detection of enemy electromagnetic (EM) emissions. The radiated energy of an emitter (e.g. radar) can be detected far beyond the range at which it returns a usable result to its user. Modern ESM can identify the actual class of the emitter, which helps identify the unit on which it is used. Passive cross-fixing between a number of units can locate a source to a reasonably small area and give some hint to direction and speed. ESM fixes are placed in three classes: Detected, Tracking and Targeted, depending on the accuracy of the fix and whether a unit's course and speed has been derived. Of course for ESM to work the enemy must 'co-operate' by using their emitters.

The fact that a missile launched on a passive fix from over-the-horizon is usually deadly, creates a central problem for a naval force—when, and even if, units should radiate, and if not how to detect the enemy? This is detectability vs. survivability. The need to obtain a targeting solution has to be balanced against the enemy's ability to do the same. Although once a commander feels that his fleet's position is known to the enemy a move to active emissions may be vital to prevent destruction, or else the only warning of incoming missiles will be when they turn on their terminal guidance systems.

Making this decision is called EMCON (EMissions CONtrol). There are three states, A, B and C. A is no emissions, B is limited emissions (no unique emissions), and C is unrestricted. EMCON is not a blanket condition across the fleet. The surface units can be at A while a sufficiently distant AEW aircraft can be at C.

ECM is both offensive and defensive, covering all methods used to deny targeting information to an enemy. Offensive ECM is usually jamming. This prevents the accurate detection and identification of incoming strikes until the jamming unit is destroyed. Chaff is also used to confuse AAW operations by creating radar decoys. Defensive ECM also uses chaff as well as soids, blip enhancement and jamming of missile terminal homers.

https://en.wikipedia.org/wiki/U.S._Carrier_Group_tactics

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1971 em: Julho 20, 2020, 09:59:04 am »

No caso de um Carrier Strike Group, também se aplica o "silêncio", ou dada a importância do porta-aviões (e facilidade de ser detectado), os radares mantêm-se ligados?

A maioria dos Carrier Strike Group além de AEW, conta com sistemas AESA de varredura electrónica nos navios. Por norma o sistema possui restreamento passivo e sendo a "alma" do grupo " não é desligado. Pode ser reduzido, pois via data link por exemplo um AEW transmite as informações ao restante grupo.







O caso Britânico, Francês ou Italiano pode ter algumas diferenças no "modus operantis" face ao facto de existirem diferença de sensores para os sistemas, Americano, Japonês, ou Espanhol. Porem os Carrier Strike Group da NATO frequentemente operam forças multinacionais. Os Bifes por agora não contam com AEW mas está planificado.








Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Charlie Jaguar

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1972 em: Julho 20, 2020, 10:30:46 am »
Na Royal Navy já não faltará muito para os Merlin AEW equipados com o sistema Crowsnest entrarem ao serviço, mais 1 a 2 anos.

Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1973 em: Julho 20, 2020, 11:38:11 am »
Ia falar precisamente dos Merlin AEW. No nosso caso, talvez até fosse uma aquisição interessante se algum dia tivéssemos um LPD/LHD.

Este assunto acaba por revelar a importância dos ESM/ECM mas também dos meios aéreos na defesa de uma força naval.
No nosso caso, é bastante revelador que, para um país que obviamente não tem porta-aviões, nem sequer aeronaves AEW, a utilização dos P-3 para uma função idêntica de "Early Warning" pode ser crucial na sobrevivência da frota.
E pegando em algo que falei no tópico do "MRTT na FAP", os "futuros" P-8 em conjunto com os MRTT, permitiam, através do reabastecimento no ar claro, que uma frota naval portuguesa tivesse cobertura aérea em qualquer parte do globo. Aliando esta capacidade em meios aéreos, a fragatas de jeito e verdadeiramente capazes, tornavamo-nos uma mini potência naval.
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1974 em: Julho 20, 2020, 12:05:27 pm »
Ia falar precisamente dos Merlin AEW. No nosso caso, talvez até fosse uma aquisição interessante se algum dia tivéssemos um LPD/LHD.

Este assunto acaba por revelar a importância dos ESM/ECM mas também dos meios aéreos na defesa de uma força naval.
No nosso caso, é bastante revelador que, para um país que obviamente não tem porta-aviões, nem sequer aeronaves AEW, a utilização dos P-3 para uma função idêntica de "Early Warning" pode ser crucial na sobrevivência da frota.
E pegando em algo que falei no tópico do "MRTT na FAP", os "futuros" P-8 em conjunto com os MRTT, permitiam, através do reabastecimento no ar claro, que uma frota naval portuguesa tivesse cobertura aérea em qualquer parte do globo. Aliando esta capacidade em meios aéreos, a fragatas de jeito e verdadeiramente capazes, tornavamo-nos uma mini potência naval.

Usar o P-3 para "Early Warning" é o mesmo que o usar para combate aos incêndios. Um enorme desperdício de verbas.
 

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Charlie Jaguar

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1975 em: Julho 20, 2020, 12:31:50 pm »
Ia falar precisamente dos Merlin AEW. No nosso caso, talvez até fosse uma aquisição interessante se algum dia tivéssemos um LPD/LHD.

Este assunto acaba por revelar a importância dos ESM/ECM mas também dos meios aéreos na defesa de uma força naval.
No nosso caso, é bastante revelador que, para um país que obviamente não tem porta-aviões, nem sequer aeronaves AEW, a utilização dos P-3 para uma função idêntica de "Early Warning" pode ser crucial na sobrevivência da frota.
E pegando em algo que falei no tópico do "MRTT na FAP", os "futuros" P-8 em conjunto com os MRTT, permitiam, através do reabastecimento no ar claro, que uma frota naval portuguesa tivesse cobertura aérea em qualquer parte do globo. Aliando esta capacidade em meios aéreos, a fragatas de jeito e verdadeiramente capazes, tornavamo-nos uma mini potência naval.

Usar o P-3 para "Early Warning" é o mesmo que o usar para combate aos incêndios. Um enorme desperdício de verbas.

A não ser se fosse um P-3 AEW como os da Homeland Security, claro. :mrgreen:

Saudações Aeronáuticas,
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1976 em: Julho 20, 2020, 12:58:04 pm »
Ia falar precisamente dos Merlin AEW. No nosso caso, talvez até fosse uma aquisição interessante se algum dia tivéssemos um LPD/LHD.

O helicóptero cabe claro, mas pergunto se a nível de doutrina têm lógica. É que o costume é ver os aparelhos AEW em conjunto com caças. Os LPD/LHD costumam ser navios dedicados a projecção de poder para terra, não ao controlo do ar/mar.

Mas com o aparecimento de navios híbridos, porta-avioes ligeiro e LHD, como o Juan Carlos isso já é possível.

E a utilização sem caças têm lógica? Os Mistral? O Ocean? Os Galicia? Alguma vez usaram? Os Holandeses acho que não possuem nada do género. Um heli destes em coordenação com os navios escolta?

Pensar fora da caixa pode trazer soluções improváveis.

Os Holandeses chegaram a fazer combate à pirataria da Somália com um LPD como navio-mãe às lanchas CB90 Suecas a bordo.
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1977 em: Julho 20, 2020, 01:00:48 pm »
E no entanto o P-3 pode ser utilizado para detectar alvos de superfície a grande distância e o seu radar Elta também tem modo ar-ar. Contudo, devido ao alcance do seu radar em modo ar-ar e à relativa baixa velocidade do P-3, pessoalmente não recomendaria tal prática contra um IN sofisticado.

@mafets o primeiro porta-aviões da US Navy com um radar AESA é o Ford. No entanto, está previsto o “retrofit” do SPY-6 (AESA) rotativo aos navios da classe Nimitz. Os SPY-1 dos Ticonderoga e dos AB são PESA e não AESA. Os AB Flight III vão ser os primeiros a ser equipadas com o SPY-6. Os Zumwalt estão equipados com radar AESA, mas ainda não estão completamente operacionais e, devido ao seu baixo número, dificilmente serão parte dos CSG de forma regular.
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1978 em: Julho 20, 2020, 01:11:17 pm »
E no entanto o P-3 pode ser utilizado para detectar alvos de superfície a grande distância e o seu radar Elta também tem modo ar-ar. Contudo, devido ao alcance do seu radar em modo ar-ar e à relativa baixa velocidade do P-3, pessoalmente não recomendaria tal prática contra um IN sofisticado.

@mafets o primeiro porta-aviões da US Navy com um radar AESA é o Ford. No entanto, está previsto o “retrofit” do SPY-6 (AESA) rotativo aos navios da classe Nimitz. Os SPY-1 dos Ticonderoga e dos AB são PESA e não AESA. Os AB Flight III vão ser os primeiros a ser equipadas com o SPY-6. Os Zumwalt estão equipados com radar AESA, mas ainda não estão completamente operacionais e, devido ao seu baixo número, dificilmente serão parte dos CSG de forma regular.

Os C-295M MPA também tem o radar Elta. Até faz ISTAR, mas não faz AEW.
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #1979 em: Julho 20, 2020, 01:14:03 pm »
Ia falar precisamente dos Merlin AEW. No nosso caso, talvez até fosse uma aquisição interessante se algum dia tivéssemos um LPD/LHD.

Este assunto acaba por revelar a importância dos ESM/ECM mas também dos meios aéreos na defesa de uma força naval.
No nosso caso, é bastante revelador que, para um país que obviamente não tem porta-aviões, nem sequer aeronaves AEW, a utilização dos P-3 para uma função idêntica de "Early Warning" pode ser crucial na sobrevivência da frota.
E pegando em algo que falei no tópico do "MRTT na FAP", os "futuros" P-8 em conjunto com os MRTT, permitiam, através do reabastecimento no ar claro, que uma frota naval portuguesa tivesse cobertura aérea em qualquer parte do globo. Aliando esta capacidade em meios aéreos, a fragatas de jeito e verdadeiramente capazes, tornavamo-nos uma mini potência naval.

Usar o P-3 para "Early Warning" é o mesmo que o usar para combate aos incêndios. Um enorme desperdício de verbas.

Em que sentido?
Tens razão, usar uma aeronave militar para proteger unidades militares navais de alto valor, é um desperdício de verba, apesar de este meio permitir detectar, com antecedência, Sea Skimmers, FACs, Missile Boats, aviões e outros vasos de guerra. Nós que temos navios antiquados, com sensores antiquados, a sua sobrevivência ficava assegurada pelos seus próprios meios?

E comparar a vigilância de fogos florestais (os P-3 não fazem combate aos incêndios), função essa que pode ser desempenhada por meios mais baratos como UAVs, com uma missão puramente militar, que exige um tipo de aeronave específico, e caro, que nós não possuímos, é só uma comparação estúpida.

Curioso que há uns anos falei neste mesmo Fórum sobre a necessidade de aeronaves AEW, e a resposta que deram na altura, era que o P-3C com o seu conjunto de sensores, fazia praticamente o mesmo.
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