Legião Estrangeira Portuguesa (LEP)

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Cabeça de Martelo

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« Responder #45 em: Maio 21, 2008, 05:35:23 pm »
À excepção do Brasil as outras forças armadas na CPLP são muito frágeis. Não sei se sabe mas todos os anos dezenas de militares dos PALOP passam por Portugal e nós também temos bastantes instrutores nos PALOP.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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legionario

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« Responder #46 em: Maio 21, 2008, 06:15:16 pm »
treinar uma Força conjunta seria uma tarefa do futuro...

e penso que seria bem util ... se precisarmos de projectar forças (como a operaçao na Guiné), bem nos faria jeito facilidades logisticas...
Temos centenas de milhar de compatriotas em africa...e na Venezuela, por exemplo...

Mesmo para as operaçoes de paz, os Palop poderiam muito bem integrar uma força lusofona...

A geopolitica esta sempre a evoluir, e devemos antecipar para melhor remediar .
 

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Miguel

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« Responder #47 em: Maio 21, 2008, 08:09:13 pm »
Os Comandos podiam ser essa tal força portuguesa, com uma companhia de praças vindo da CPLP, alem disso existe ja uma tradiçao dos comandos africanos que permite manter um espirito de corpo.

Muitos dos nossos melhores militares durante as campanhas em Africa, eram  eles mesmo africanos.

O soldado mais decorado do exercito portugues é africano :wink:
 

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legionario

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« Responder #48 em: Maio 22, 2008, 12:56:40 am »
Citação de: "Miguel"
Os Comandos podiam ser essa tal força portuguesa, com uma companhia de praças vindo da CPLP, alem disso existe ja uma tradiçao dos comandos africanos que permite manter um espirito de corpo.

Muitos dos nossos melhores militares durante as campanhas em Africa, eram  eles mesmo africanos.

O soldado mais decorado do exercito portugues é africano :wink:


Eram dos melhores e dos mais leais ...esses nao andaram com flores nas espingardas e respondiam sempre presente !
Mas acha que eles iam cair novamente na esparrela ? é que os comandos africanos nao tiveram um final feliz !
 

As casas começam pela base
« Responder #49 em: Maio 22, 2008, 03:50:38 am »
Caros senhores:

Recorrentemente vejo temas neste fórum que são excelentes exercícios de imaginação (e é também para isso que ele existe, creio eu), mas que pouco podem passar "exercícios".

Apesar de Portugal ser rico em situações, na nossa história recente,  em que primeiro se criaram as forças e só depois é que se foi arranjar doutrina ou missões para estas cumprirem, a lógica das coisas é exactamente a oposta. Primeiro surge a necessidade de cumprir determinada missão ou de suprir determinada lacuna. Só depois disso é que se pode pensar no sistema de armas  ou na Unidade mais adequada para resolver o problema. A criação de uma nova Unidade só deve ocorrer quando é manifestamente necessária - quando já sabemos exactamente para o que ela vai servir.

Em conclusão: um bom exercício de imaginação - e bastante mais útil - é descobrir as tarefas e missões que as nossas Forças Armadas deviam ser capazes de cumprir (e não são) e depois pensar na adequação das Unidades existentes e, só no último patamar, considerar a criação de novas Unidades que possam colmatar aquilo que nenhuma pode.

Cumprimentos.

JL
 

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zocuni

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« Responder #50 em: Maio 22, 2008, 04:00:11 am »
Citação de: "legionario"
Citação de: "Miguel"
Os Comandos podiam ser essa tal força portuguesa, com uma companhia de praças vindo da CPLP, alem disso existe ja uma tradiçao dos comandos africanos que permite manter um espirito de corpo.

Muitos dos nossos melhores militares durante as campanhas em Africa, eram  eles mesmo africanos.

O soldado mais decorado do exercito portugues é africano :wink:

Eram dos melhores e dos mais leais ...esses nao andaram com flores nas espingardas e respondiam sempre presente !
Mas acha que eles iam cair novamente na esparrela ? é que os comandos africanos nao tiveram um final feliz !


Criar-se uma Legião Portuguesa nos moldes da francesa,me parece um pouco fora do nosso contexto.
Realmente Portugal não se portou muito bem com os "Comandos Africanos".
Não sei se seria possivel reativar tal força de elite,uma vez que envolve questões de soberania desses países,talvez e quando muito a Guiné-Bissau podesse ter alguma receptividade devido a seus inumeros problemas.


Abraços,
zocuni
 

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legionario

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Re: As casas começam pela base
« Responder #51 em: Maio 22, 2008, 01:02:34 pm »
Citação de: "joaosilvadelemos"
Caros senhores:

Recorrentemente vejo temas neste fórum que são excelentes exercícios de imaginação (e é também para isso que ele existe, creio eu), mas que pouco podem passar "exercícios".

Apesar de Portugal ser rico em situações, na nossa história recente,  em que primeiro se criaram as forças e só depois é que se foi arranjar doutrina ou missões para estas cumprirem, a lógica das coisas é exactamente a oposta. Primeiro surge a necessidade de cumprir determinada missão ou de suprir determinada lacuna. Só depois disso é que se pode pensar no sistema de armas  ou na Unidade mais adequada para resolver o problema. A criação de uma nova Unidade só deve ocorrer quando é manifestamente necessária - quando já sabemos exactamente para o que ela vai servir.

Em conclusão: um bom exercício de imaginação - e bastante mais útil - é descobrir as tarefas e missões que as nossas Forças Armadas deviam ser capazes de cumprir (e não são) e depois pensar na adequação das Unidades existentes e, só no último patamar, considerar a criação de novas Unidades que possam colmatar aquilo que nenhuma pode.

Cumprimentos.

JL


Uma legiao estrangeira Portuguesa, é na verdade um devaneio...

Mas é perfeitamento dentro do contexto atual a projeçao de forças em missoes exteriores...e esta situaçao esta para durar !

Por que nao associar os Palop a estas missoes associados às forças lusas?
Nao se trata duma questao de soberania, trata-se de acordos entre os paises lusofonos !

Eu acredito na nossa vocaçao atlantista e no reforço dos laços que unem os diversos paises lusofonos , e isto a todos os niveis...

Uma "comunidade" Lusa, (sobretudo se dotada duma vertente militar) traria uma influencia acrescida a todos os paises associados.
 

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Ryan

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« Responder #52 em: Julho 03, 2008, 08:21:07 pm »
Eu estive a ver informações acerca da Legião estrangeira e estou a pensar sériamente em concorrer , pareçe ser bastante puxado mas visto que aqui em Portugal eu já concorri a todos os ramos das forças armadas e fui dado como inapto sem justa causa , mas u meu sonho é fazer carreira militar e para isso faço o que for preciso e para além disto até ofereçem melhores remunerações.
 

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Cabecinhas

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« Responder #53 em: Julho 03, 2008, 08:35:07 pm »
Força...
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Xô Valente

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« Responder #54 em: Julho 08, 2008, 02:23:32 pm »
Eu estou de acordo com o reforço e a melhoria das relações diplomáticas, económicas e miliares com os PALOP, ainda mais que com outros países que não tenham "nada a ver" conosco.
E acho que uma cooperação militar com os PALOP seria uma boa ideia.
Já tou mesmo a ver: "PALOPFOR"
 :wink:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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santos25

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Re: Legião Estrangeira Portuguesa (LEP)
« Responder #55 em: Julho 14, 2008, 09:28:30 pm »
Citação de: "Miguel"
Caros companheiros:

que acham da ideia de criação de uma unidade a semalhança da Legião Estrangeira Francesa??

uma unidade de escalão Batalhão Infantaria Ligeira

pessoal entre os 18 e 40 anos, recrutado nos PALOPS,Brasil,Ucrania etc...

podia-se dar tambem a possibilidade a qualquer Legionario, a possibilidade de se alistar sem dar nehuma identificação :?:  :idea:

Camarada isso é impensavel,Palops,Brasil etc...
Pois são culturas totalmente diferentes e teriamos muitos problemas com isso,agora sou a favor sim,mas com pessoal portugues nada mais...
JSantos
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #56 em: Julho 15, 2008, 12:47:34 pm »
Uma Legião Estrangeira sem...estrangeiros?!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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cofa29

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resposta ao amigo pantera
« Responder #57 em: Setembro 08, 2008, 11:10:35 pm »
caro amigo para que fique a saber a legiao rege-se por oficiais franceses e estes por sua vez pelo estado de frança o qual nao e capaz de enviar as suas tropas comuns para a frente de batalha sem primeiro ter la passado uma equipa da legiao para calcular os riscos de baixas humanas. que com isto quero dizer que se portugal fize-se o mesmo certamente nao teriamos visto aqules compatriotas a morrer no afganistao pois em vez deles estariam la pessoas como eu que nada têm a perder e para o qual fui muito bem paga pelo tempo que disponibilizei a grande legiao francesa. espero que tire por aqui as suas duvidas .cumprimentos.legio patria nostra armee de terre
 

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Dead_Corpse

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Re: As casas começam pela base
« Responder #58 em: Setembro 09, 2008, 10:10:53 am »
Sinceramente senhores... pensem em maneiras de criar condições para os que cá andam em vez de darem ideias sem nexo algum. Qual a necessidade de mais uma força quando temos militares que andam sempre em exercicios e nem a missões no estrangeiro vão devido ao monopólio que se criou no exército e que com isso se vê a braços com a falta de recrutamento e com uma desmoralização de tal ordem entre os operacionais que muitos escolhem abandonar as fileiras. Que beneficio teria o pais na criação dessa força?