Notícias (Forças de Segurança)

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #195 em: Julho 12, 2013, 03:30:21 pm »
ASAE e três inspecções gerais do governo podem fazer escutas


Da Autoridade Nacional de Segurança Económica (ASAE) à Polícia Marítima, passando pela Autoridade da Concorrência, Inspecção Geral das Actividades Culturais ou Direcção-Geral das Alfândegas, todos eles têm autorização para fazer escutas em Portugal. Ao todo, são 18 as entidades que, no âmbito de investigações criminais, podem escutar conversas telefónicas. Tantas que até mesmo dentro da Polícia Judiciária (PJ) haja quem desconheça quem são os outros órgãos com "poder" para fazer intercepções telefónicas. A multiplicidade de entidades com essa competência levou a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, a avançar com um projecto de discussão para "disciplinar" o uso das escutas.

Além da Polícia Judiciária (PJ) - que tem competência para fazer intercepções telefónicas na maioria dos crimes - e da PSP, GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) - responsáveis por mais de metade das escutas telefónicas feitas em 2011 -, entram na lista a Polícia Judiciária Militar, a Autoridade Marítima, a Polícia Marítima e três inspecções gerais do governo: a Inspecção Geral das Actividades Culturais, a Inspecção Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território e a Inspecção Geral do Trabalho.

Ao grupo de entidades junta--se ainda a Autoridade da Concorrência, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Autoridade Tributária e Aduaneira, órgãos de administração tributária e órgãos de administração da Segurança Social. O lote não fica completo sem os tribunais, a Direcção Geral das Alfândegas e até a autoridade responsável pela segurança alimentar (ASAE).

Apesar de toda esta panóplia de entidades poder ter acesso à transcrição de conversas telefónicas, os números da PJ relativos a 2011 mostram que além da PJ, PSP, SEF, GNR, PJ militar, Finanças e Alfândegas, nenhuma outra fez escutas.

A proposta do ministério é dar "conteúdo ao disposto no artigo 27º da Lei de Segurança Interna que determina que a execução do controlo das comunicações mediante autorização judicial é da exclusiva competência da Polícia Judiciária (PJ)". Ao que o i averiguou, o ministério já recebeu os pareceres sobre a matéria de todos os parceiros judiciários: sindicatos, conselhos superiores, Ordem dos Advogados e Procuradoria-Geral da República. Também os directores dos Departamentos de Investigação e Acção Penal (DIAP) e os procuradores distritais terão sido consultados. Só as outras polícias - PSP, GNR e SEF - ficam para já de fora dos contributos por estarem integradas no Ministério da Administração Interna (MAI).

Em resposta enviada ao i, o ministério realça que "com excepção do MP, os contributos dos parceiros judiciários, designadamente da Associação Sindical dos Juízes, Conselho Superior da Magistratura e da Ordem dos Advogados foram no sentido de apresentar sugestões".

A tutela esclarece ainda que quando a intercepção das comunicações surgir "numa fase já mais avançada do processo", a investigação "poderá prosseguir pelo órgão de polícia criminal que a iniciou", se o MP "considerar que no caso concreto, tal será mais adequado ao bom andamento da investigação".

Ionline
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #196 em: Julho 15, 2013, 02:37:40 pm »
Reforço policial nas zonas turísticas do Algarve arranca hoje


O reforço policial de verão para o Algarve arranca hoje com a mobilização, até 15 de Setembro, de 234 agentes do Corpo de Intervenção (CI) da PSP, que vão patrulhar as praias e zonas turísticas. Durante o reforço sazonal da PSP estarão no Algarve 18 equipas do CI, com 36 viaturas, que patrulharão alternadamente as áreas onde se regista uma maior concentração de pessoas.

Em declarações à Lusa, fonte da PSP de Faro explicou que durante este período estarão semanalmente duas equipas da força especial na região - com 26 homens e quatro viaturas - que serão, após sete dias, substituídas por outras duas.

A primeira fase de reforço do dispositivo iniciou-se a 01 de Junho, com a chegada ao Algarve de 150 efectivos da GNR, que permanecerão no Algarve até 15 de Setembro, e 14 agentes do CI da PSP, que vão reforçar permanentemente o comando de Faro.

Até ao final de Julho chegaram ainda mais 20 agentes da PSP, que irão reforçar de forma permanente aquele comando, elevando para 874 o número definitivo de polícias na região.

Lusa
 

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RogerScott

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #197 em: Agosto 04, 2013, 05:43:58 am »
Como se efectivará a parceria com as organizações não governamentais?

Identificámos que, a partir dos oito anos, alguns comportamentos indicam uma possível entrada em carreiras criminais. Comportamentos copiados dos mais velhos, como vandalismo, pequenos roubos, agressões. É aí que entram as parcerias, de modo a prevenir o insucesso escolar e a exclusão social. A comunidade escolar, as organizações de jovens e a Igreja, queremos envolver todos os que possam contribuir para caminhos alternativos para os jovens.

Os jovens queixam-se de que a a polícia é violenta.

Muitas das erupções de violência neste ano são resultado de intervenções da polícia que interromperam a actividade criminal. Não pactuamos com a venda de droga, com o tráfico de armas, com a violência sobre os cidadãos. É natural que muitos destes encontros tenham carácter violento. É também por isso que vamos instalar o policiamento de proximidade, para evitar a escalada da violência, queremos encetar um diálogo.

A população considera que a polícia conhece os responsáveis pelo tráfico de drogas e pela violência e não actua sobre eles.

Actuamos segundo as regras do Estado de direito, que implica a existência de provas para se actuar.

O medo de falar prevalece nas pessoas que vivem nestas zonas. Há casos identificados de represália aos moradores?
Tambémo DJ do espaço foi identificado por estar na posse da réplica de uma arma de fogo. Com os elementos do Corpo de Intervenção da PSP no interior da discoteca, o DJ ainda arriscou desafiar a polícia."A bófia não manda aqui!", conseguiu gritar algumas vezes antes de ser revistado pelos agentes da PSP que descobriram a falsa pistola junto aos CD que estava a usar. A operação, que envolveu trinta elementos da polícia, permitiu ainda identificar um funcionário de nacionalidade brasileira que se encontra em situação ilegal no País. Foram detectadas 12 infracções relacionadas com a ausência ou deficiência de sinalização no espaço, exigida por lei.
zài 2010nián kāi shǐ ,suǒ bàn yǎn de chōng làng zhě hé kāi fā de ná sā lè zī gé de mù de ,cù jìn ná sā lè guó jì zuò wéi lǚ yóu mù de dì de cān kǎo yùn dòng de shí jiàn dà bō hé pāi shè sān bù jì lù piàn ,jì lù le mài kè nà mǎ lā hé rì cháng cūn tǐ yù huó dòng
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #198 em: Agosto 08, 2013, 07:41:01 pm »
Efectivo da GNR diminuiu 10 por cento em quatro anos


O efectivo da GNR diminuiu 10 por cento em quatro anos devido às saídas de militares para a reserva ou reforma que não foram compensadas com novas entradas, segundo o relatório de actividades de 2012 da corporação. O mesmo documento dá conta também dos níveis de "degradação" das instalações da GNR, que necessitam de "intervenções céleres".

"O património imobiliário afecto à GNR, embora muito vasto, evidencia níveis de degradação muito elevados, necessitando de intervenções céleres, de forma a assegurar um acréscimo qualitativo das condições em que é exercida a sua actividade, com reflexos substanciais na qualidade e eficácia da sua actuação junto das populações", lê-se no relatório.

A GNR salienta que, em 2012, se registou "uma taxa de concretização muito abaixo das expectativas e das reais necessidades da GNR" no que toca à reabilitação e modernização das infra-estruturas e equipamentos.

No relatório de actividades de 2012, a Guarda Nacional Republicana refere que o efectivo militar "tem assistido a um decréscimo acentuado, motivado essencialmente pelo facto dos ingressos na GNR, via cursos de formação, não terem acompanhado os valores registados por saídas para a situação de reserva ou reforma".

No capítulo dedicado ao balanço social, esta força de segurança avança que no final de 2012 estavam ao serviço da corporação 22.282 militares, quando em 2009 eram 24.762, passando no ano seguinte para 23.476 e, em 2011, para 23.021.

No final do ano passado, a GNR dispunha um total de 23.189 elementos, dos quais 22.282 eram militares e 907 civis.

No documento, a GNR indica que a perda de 3,2 por cento de militares entre 2011 e 2012 se deve ao facto do número de militares que passaram à reserva no ano passado não ter sido atenuado com as novas entradas.

Em 2012, ingressaram na GNR 549 guardas e 49 oficiais e passaram à reserva ou reforma 1.358.

Já este ano entraram para esta força de segurança 273 novos guardas.

O relatório de actividades do ano passado, disponível na página na Internet, sustenta igualmente que "a antiguidade" do parque automóvel é "uma verdadeira preocupação para a Guarda, com evidentes reflexos no desempenho operacional", adiantando que a grande maioria das viaturas tem mais de 10 anos, o que, "aliado ao grande desgaste diário, dificulta de sobremaneira o serviço a desempenhar".

O documento indica ainda que a expansão da Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI) aos postos da GNR "não atingiu os níveis desejáveis, continuando uma parte dos quartéis a não ter acesso a este serviço" partilhado de telecomunicações, o que "inviabiliza a implementação dos sistemas de informação da Guarda em todo o dispositivo".

A GNR considera que se constitui "como um vector fundamental para a segurança interna do país e, inclusivamente de todo o espaço Schengen, que esta rede seja completada no mais curto prazo possível".

Lusa
 

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M@rkoz

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #199 em: Agosto 10, 2013, 12:08:56 pm »
PJ e Polícia Marítima descobriram cerca de 300 kg de cocaína escondida num veleiro no Algarve  (com video)
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/08/03/pj-e-policia-maritima-descobriram-cerca-de-300-kg-de-cocaina-escondida-num-veleiro-no-algarve

ASAE e Polícia Marítima apreendem 2,5 toneladas de amêijoa no Montijo


http://local.pt/asae-e-policia-maritima-apreendem-25-toneladas-de-ameijoa-no-montijo/
 

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Nuno Miguel

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #200 em: Agosto 31, 2013, 10:41:52 pm »
Todos os dias notamos actuações das nossas forças de autoridade, do qual temos que elogiar o trabalho desenvolvido por esses homens e mulheres.
Claro, que há sempre factos que ficam manchados, mas são casos isolados, e não podem por em causa, o trabalho de muitos profissionais das forças de segurança.

São os primeiros a dar a cara, como se lê nesta notícia, http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranc ... id=3397432 , e muita gente não reconhece o mérito e o valor de quem ajuda o próximo.

Há que melhorar, porque nada é estático, e há sempre formas de aprendizagens, mas um facto é que temos das melhores forças, especialmente ao nível de Investigação, Corpo de Segurança Pessoal, Corpo de Intervenção, por exemplo.

Continuar o trabalho, que Portugal bem precisa.
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #201 em: Setembro 03, 2013, 02:33:17 pm »
Investimento em infra-estruturas da polícia é prioridade


O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, defendeu hoje que um programa de investimento para melhorar as instalações das forças de segurança é uma prioridade, que deve avançar assim que o país tenha as "condições mínimas". "Depois de o país ter entrado na União Europeia, esta área, que não beneficia de fundos comunitários, devia ter sido, no meu entendimento, reforçada com as condições de investimento nacional que proporcionasse a permanente adequação e actualização das infra-estruturas das forças de segurança, para não chegarmos à situação que temos hoje", afirmou o governante.

Miguel Macedo esteve hoje concelho do Seixal, onde inaugurou a nova esquadra da PSP de Corroios, que funcionava num espaço destinado a uma loja.

"Temos cerca de 1200 instalações da PSP e GNR espalhadas pelo país, muitas delas com condições, do ponto de vista material, de grande degradação. Quando o país tiver condições mínimas de poder estruturar de forma consistente ao longo dos anos, 10 a 12 anos no mínimo, um programa de investimento nesta área, acho que é prioritário que aconteça", defendeu.

Miguel Macedo explicou que são necessárias "melhores condições operacionais para forças de segurança" mas também "dignidade" no atendimento aos cidadãos.

O presidente da Câmara do Seixal, Alfredo Monteiro (CDU), ficou satisfeito com a abertura da nova esquadra da PSP no concelho, mas lembrou que existem ainda questões por resolver.

"A abertura desta nova esquadra é muito importante, pois vamos ter melhores condições de segurança e melhores condições para os agentes. Existem ainda esquadras da PSP no concelho a funcionar em instalações da autarquia e no caso da GNR de Fernão Ferro é a Câmara que paga a renda do espaço", salientou.

O autarca defendeu ainda a necessidade da divisão da PSP do Seixal ter as suas instalações definitivas, lembrando que já existe um terreno cedido para o efeito.

A nova esquadra da PSP de Corroios, no Seixal, tem capacidade para 60 efectivos.

A Câmara do Seixal assinou em 2009 um protocolo com a Direcção Geral de Infra-estruturas e Equipamentos (DGIE) do Ministério da Administração Interna e a PSP, para a construção da esquadra de Corroios, em terreno cedido pela autarquia avaliado em mais de 139 mil euros.

O novo edifício da PSP de Corroios, localizado em Santa Marta do Pinhal, vai ter serviço de atendimento, secretaria, gabinete de apoio à vítima, sala de comunicações e transmissões, sala de formação, gabinete para comandante, gabinete para adjunto, sala de reuniões, balneários, instalações sanitárias e celas.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #202 em: Setembro 06, 2013, 01:35:28 pm »
Polícias vão ter formação para lidar com pessoas com deficiência


Os polícias vão ter formação para lidar com pessoas com deficiência, no âmbito do programa especial "Significativo Azul", cujo protocolo vai ser hoje assinado na direção nacional da PSP. O protocolo, que vai ser assinado entre a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (FENACERCI), Instituto Nacional de Reabilitação (INR) e Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), visa contribuir para a segurança de pessoas com deficiência.

O comissário Hugo Guinote, da Divisão de Prevenção Pública e Proximidade da PSP, explicou à agência Lusa que o programa "Significativo Azul" se insere no policiamento de proximidade e vai funcionar em moldes idênticos ao programa Escola Segura.

Segundo Hugo Guinote, a FENACERCI e INR vão dar formação, até ao final do ano, ao efectivo da PSP, principalmente àquele que trabalha nas esquadras.

A formação tem como objectivo ajudar os polícias a saber lidar com pessoas com deficiência e que passam a falar uma "linguagem comum", adiantou.

Após a formação, as esquadras vão celebrar protocolos de colaboração com as instituições locais de apoio aos deficientes, para que se possam realizar acções de policiamento e de sensibilização.

O comissário Hugo Guinote adiantou também que, ao abrigo deste programa, as pessoas com deficiência podem ser acompanhadas pela PSP entre o trajecto de casa e a instituição, como acontece com o programa Escola Segura.

O programa especial "Significativo Azul" pretende que a pessoa com deficiências tenha "confiança" no agente da PSP.

A assinatura do protocolo vai contar com a presença dos ministros da Administração Interna, Miguel Macedo, e da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social, Pedro Mota Soares.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #203 em: Setembro 09, 2013, 06:45:43 pm »
Ministra da Justiça nega mal-estar entre polícias


A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, negou hoje a existência de mal-estar entre as polícias, apesar de a Judiciária ter estado ausente da cerimónia de criação de um grupo que vai estudar e analisar a segurança interna.
 
A cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação entre o Ministério da Administração Interna (MAI), através da Direção-Geral da Administração Interna, e o Instituto de Direito e Segurança da Universidade Nova de Lisboa, para o desenvolvimento do Grupo de Reflexão Estratégico em Segurança Interna (GRESI), realizou-se hoje no MAI.

Além dos ministros da Justiça e da Administração Interna, marcaram também presença os vários responsáveis pelas forças de segurança e organismos tutelados pelo MAI, estando ausente a Polícia Judiciária (PJ).

Sobre esta ausência, a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, disse aos jornalistas que o GRESI trata questões relacionadas com a segurança, sendo a PJ "sobretudo uma polícia de investigação criminal".

“Esta reflexão é mais dirigida para a segurança no seu conjunto e não para a investigação criminal”, afirmou, esclarecendo que depois vai ser complementada com a intervenção do poder judicial e com os órgãos de policial criminal.

“Polícia de investigação criminal é uma coisa, segurança é outra. Ninguém está a falar aqui de fusão de polícias”, esclareceu a ministra da Justiça.

Paula Teixeira da Cruz sublinhou também que “as relações institucionais, quer entre forças de segurança, quer entre os Ministérios da Justiça e da Administração Interna, nunca foram tão próximas”, negando a existência de querelas entre polícias.

Também o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, negou qualquer mal-estar entre forças de segurança, adiantando que a PJ vai ser chamada para colaborar nos estudos que vão ser desenvolvidos no âmbito do GRESI.

“A PJ não esteve na cerimónia, mas esteve presente a ministra da Justiça, que tem a tutela da Polícia Judiciária. Não há, nem vai haver nenhum problema em relação a essa matéria”, adiantou.

O GRESI, presidido pelo catedrático Nelson Lourenço, vai promover, durante dois anos, estudos e análises sobre a segurança interna, além de propor medidas que contribuam para o sentimento de segurança dos cidadãos.

Miguel Macedo afirmou que a reflexão não deve ser apenas teórica e académica, mas deve ter uma visão da realidade das instituições da segurança interna, por isso, cada uma das forças de segurança tem peritos a trabalhar em colaboração nesse grupo.

O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia, o ex-secretário de Estado socialista da Administração Interna e da Justiça José Conde Rodrigues, o antigo ministro da Administração Interna António Figueiredo Lopes e ex-ministro da Defesa e da Administração Interna Nuno Severiano Teixeira são alguns dos nomes que compõem o GRESI.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #204 em: Outubro 09, 2013, 09:10:26 pm »
Líder da Polícia Marítima reconhece escassez de recursos


O vice-almirante Cunha Lopes admitiu ao DN que "os recursos são sempre escassos, quer sejam financeiros, quer sejam materiais, quer sejam de pessoal". Isto, numa altura em que é vasta a atividade daquela força de segurança no país, incluindo no apoio a outras polícias no combate ao narcotráfico na orla costeira.

O Comandante-Geral da Polícia Marítima, vice-almirante Álvaro José da Cunha Lopes, reconhece a existência de escassez de meios a vários níveis na atividade desta força de segurança, que inclui, nomeadamente, fiscalização dos recursos pesqueiros, segurança nas praias e colaboração com outras entidades, em particular, com a Polícia Judiciária (PJ), no combate ao tráfico de droga.

"Os recursos são sempre escassos, quer sejam financeiros, quer sejam materiais, quer sejam de pessoal. Enfim, são os recursos que o Estado nos põe à disposição. Aquilo que tentamos fazer na nossa atividade é racionalizar e otimizar esses recursos", disse hoje ao DN aquele responsável nacional da Polícia Marítima, no final da inauguração das novas instalações da Capitania do Porto de Lagos.

Nesta cerimónia, foi apresentado o Capitão do Porto de Lagos e comandante local da Polícia Marítima, Carvalho Pinto, cuja área de jurisdição se situa desde Odeceixe (Aljezur) até Alvor, no concelho de Portimão, equivalente a mais de cem quilómetros.

A escassez de recursos destacada pelo vice-almirante Cunha Lopes, também diretor-geral da Autoridade Marítima, surge numa altura em que se têm intensificado operações de combate ao narcotráfico na costa algarvia, umas da responsabilidade da PJ, com a colaboração da Polícia Marítima, e outras a cargo da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da Guarda Nacional Republicana.

"A nossa atividade principal não se centra na questão do combate ao narcotráfico, que é uma responsabilidade, primeira, da Polícia Judiciária. Nós colaboramos no combate a todos os ilícitos na nossa área de jurisdição. Mas temos uma imensidão de responsabilidades que passam muito, até, pelos processos contra-ordenacionais da defesa dos nossos recursos, em que a Polícia Marítima é determinante, além da segurança nas praias. A segurança balnear não se resume pura e simplesmente a não deixar que as pessoas se afoguem. É preciso também que nos espaços marítimos haja segurança de pessoas e bens. E portanto, a Polícia Marítima tem de facto um conjunto de competências que vão muito para além das questões ligadas ao narcotráfico. Mas evidentemente que nesta zona do país, em particular, é uma das nossas preocupações. E nós fazemos muitas operações, nomeadamente conjuntas com as outras forças e serviços de segurança, em particular com a Polícia Judiciária", frisou o vice-almirante Cunha Lopes.

Por outro lado, em termos de obras de restauro e manutenção de edifícios das capitanias dos portos a nível nacional, o investimento ronda "um milhão, um milhão e meio de euros por ano", referiu o comandante-geral da Polícia Marítima.

Já as instalações construídas de raiz, e onde passa a funcionar a Capitania do Porto de Lagos, obrigaram a um investimento final de cerca de meio milhão de euros.

"Numa situação de crise como estamos a viver os orçamentos são cada vez mais diminutos, nomeadamente em áreas de investimento. Felizmente, além da parte orçamental, somos uma instituição que tem receitas próprias pelos serviços que prestamos à comunidade. E essas receitas têm-se mantido relativamente estáveis. Através de uma gestão muito rigorosa e cuidadosa, temos conseguido arranjar investimento para que possamos obter meios com dignidade e habitabilidade que os serviços do Estado exigem", concluiu o vice-almirante Cunha Lopes.

DN
 

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Lightning

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #205 em: Novembro 13, 2013, 06:04:47 pm »
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Guerra pelas estradas trava reorganização das polícias

O DN faz manchete com o regresso da Brigada de Trânsito da GNR - uma das novidades da reorganização da Guarda e levará a que os principais eixos viários passem a estar sob a alçada desta força. O que leva à perda de competências da PSP, que não aceita pacificamente estas mudanças. Atraso na passagem da teoria à prática destas alterações sempre assumidas pelo ministro Miguel Macedo está a causar ceticismo entre polícias. Associações não percebem arrastamento da situação.

http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.asp ... ccao=Media
 

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Lightning

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #206 em: Novembro 19, 2013, 06:21:07 pm »
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Guerras das polícias atrapalham investigações
As novas leis orgânicas das forças de segurança, que têm sido ultimadas pelo MAI, prometem polémica


A reativação da Brigada de Trânsito e da Brigada Fiscal, da GNR, e a mudança de algumas competências entre a GNR e a PSP não agradam a todos os sindicatos, associações e oficiais contactados pelo Expresso. O ministro Miguel Macedo está a ultimar os documentos.

Nos últimos anos, têm-se repetido casos causados por guerras de competências entre diferentes forças de segurança. Alguns deles chegam aos tribunais e ao Ministério Público.

http://expresso.sapo.pt/guerras-das-pol ... es=f841281

O artigo em papel tem mais pormenores, a segurança dos órgãos de soberania passa exclusivamente para a GNR. O controlo de armas e explosivos passa para a GNR (aqui a justificação é que a maioria dos utilizadores de explosivos e armas de fogo é nas áreas rurais, por exemplo explosivos nas pedreiras e os caçadores nas épocas de caça, quem fiscaliza estas ações é a GNR pois passam-se na sua área, logo, deve ser também a GNR a tratar desse controlo).

O artigo refere que a PSP mantem a UEP para já... mas que a ideia é que em futuras reorganizações a PSP perder as suas unidades musculadas, e ficar só a GNR com essas forças.

O artigo também refere várias "guerras" da GNR com a PJ, como por exemplo a GNR ter equipas de investigação, quando só a PJ é que devia ter, e de na época de incêndios a GNR não ter entregue os incendiários que apanhava à PJ, mas directamente ao Tribunal.
 

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Get_It

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #207 em: Novembro 19, 2013, 07:02:46 pm »
Citação de: "Lightning"
O artigo refere que a PSP mantem a UEP para já... mas que a ideia é que em futuras reorganizações a PSP perder as suas unidades musculadas, e ficar só a GNR com essas forças.
Que anedota! Anos e anos de experiências, mais milhões investidos em treino e equipamento deitados para o lixo.

Até dá a impressão que alguém disse: «Pá, para não acabarmos com a GNR ou esta come a PSP ou o Exército. Qual é que preferem?»

Teorias da conspiração à parte, isto vai ficar bonito no futuro. Mas também que diga-se, a PSP foi idiota em não puxar pela morte da GNR no pós-25 de Abril. Perderam uma grande oportunidade e no futuro vão pagar caro por isso.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lightning

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #208 em: Novembro 20, 2013, 12:08:25 am »
Citação de: "Get_It"
Que anedota! Anos e anos de experiências, mais milhões investidos em treino e equipamento deitados para o lixo.

Até dá a impressão que alguém disse: «Pá, para não acabarmos com a GNR ou esta come a PSP ou o Exército. Qual é que preferem?»

Teorias da conspiração à parte, isto vai ficar bonito no futuro. Mas também que diga-se, a PSP foi idiota em não puxar pela morte da GNR no pós-25 de Abril. Perderam uma grande oportunidade e no futuro vão pagar caro por isso.

Cumprimentos,

Calma que ainda nada está decidido, para mim a melhor decisão seria unificar tudo numa nova policia. Mas o governo quer é manter as duas forças e, parece-me, dividir as águas, isto é, acabar com as duplicações, é claro que isto vai ser tirado a ferros porque ninguém quer ficar a perder. E por estes artigos de jornal só se vê acabar com capacidades na PSP mas manter ou criar na GNR.
 

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jurista

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #209 em: Novembro 20, 2013, 09:56:18 am »
Citação de: "Get_It"
Que anedota! Anos e anos de experiências, mais milhões investidos em treino e equipamento deitados para o lixo.

Isso é tudo uma questão de como a reorganização for tratada. O equipamento dificilmente será deitado fora. Será seguramente aproveitado por quem suceder às unidades anteriores.