Capacidade anti-minas

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« Responder #30 em: Outubro 29, 2004, 02:45:18 pm »
do site da Royal Navy

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The Hunt Class



The Hunt Class are the largest warships ever constructed out of Glass Reinforced Plastic. Permanently fitted for the duel action functions of ‘Sweeping’ and ‘Hunting’ in one hull. They function as ‘Minesweepers’ in two ways. Destroying buoyant mines by sweeping them by cutting the mooring wires with a towed wire sweep and then blowing up the buoyant case on the surface. Dealing with ground mines (Bombs that sit on the sea bed listening for ship’s noise and magnetic signatures) by using influence sweeps which simulate noise and magnetic signature. As Minehunters they ‘hunt’ for mines with a high definition sonar and then destroy them using explosives placed either by the Mine Clearance Divers or by the Remote Controlled Mine Disposal System Vehicles. In addition, the 1 x 30mm, 2 x 20mm guns and two General Purpose Machine Guns (GPMGs) enable them to function in a Secondary Role as very potent patrol Craft. The Hunt class are often found supporting the Fishery Protection Squadron around UK waters.


 

Hunt Class Mine MCMV
Ship Name Pennant No. Ship Name Pennant No.
Atherstone M38 Brecon M29
Brocklesby M33 Cattistock M31
Chiddingfold M37 Dulverton M35
Hurworth M39 Ledbury M30
Middleton M34 Quorn M41


Hunt Class MCMV Statistics
Displacement: 750 tonnes
Length: 60 metres
Beam: 10.5 metres
Draught: 2.2 metres
Speed: 15 knots
Complement: 45
Armament: 1 x 30mm gun
2x BMarc 20mm guns
2 x General Purpose Machine Guns
Sonar: Type 193M mine hunting sonar
Mil cross avoidance sonar
Type 2059 Pap submersible tracking sonar
Sensors: Type 1007 I band
Countermeasures: RCMDS (Remote Control Mine Disposal System) Mk1 with 2 x pap Pap 104 Mk 5 remotely controlled submersibles
Combined Influence Sweep - consisting of Acoustic sweep (Mk3 Towed Acoustic Generator)
Magnetic sweep
Mechanical sweep - Mk 8 conventional Oropesa sweeps with armed capability. SCARAB remote control floating mine towing device - this helps the safe destruction of moored mines that have been cut from their chains.  
Propulsion: 2 x Ruston-Paxman deltic 9-58K diesels developing 1900hp
1 Deltic 9-59 diesel for pulse generation and auxiliary drive.
2 shafts + bow thruster.  


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Sandown Class

The latest class of MCMV to enter service with the Royal Navy they are dedicated single role mine hunters. The first hull, HMS Sandown, entered service with the Royal Navy in 1989 and eleven are now in service.

 


Sandown Class Mine Countermeasure Vessel (MCMV)
Displacement: 600 tons
Length: 52.5 metres  
Beam: 10.9 metres
Speed: 13 knots
Complement: 34 (max 40)
Armament: 1 x 30 mm gun
Radar: Type 1007 I-Band
Countermeasures: 2 x PAP 104 Mk5 remote controlled submersibles (RCMDS 2)  
Sonar: Type 2093 mine search and classification sonar  
Propulsion: 2 x Paxman Valenta 6RP200E diesels; 1523 hp sustained; Voith-Schnieder propulsion; 2 x Schottel bow thrusters  
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Non se pode dubidar...
« Responder #31 em: Outubro 29, 2004, 02:59:50 pm »
.. que é unha boa oportunidade. Pero logo sempre falla o diñeiro. Se non fallase "o vil metal" ¿cantos poderían ser necesarios?

Imos ver. Entón poñemos, non sei, ¿2 para a base principal no Tello onde sempre hai barcos, como di P44 e outros 2 para o resto das bases navais, segundo vaia habendo uso ou non delas?
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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« Responder #32 em: Outubro 29, 2004, 03:08:31 pm »
Como isto tá mal de dinheiro, acho que 2 já era bom...

Para pelo menos ter a possibilidade de "desminar" a saída do Tejo em caso de necessidade.
De outra maneira corre-se o risco de ficarmos com todos os navios "encalhados" dentro do estuário...
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Parécenme poucos...
« Responder #33 em: Outubro 29, 2004, 03:23:39 pm »
... porque claro, por unha sinxela Lei de Murphy, sempre que fan falla, un estará en reparacións, e basta conque minen por exemplo tamén Porto para impedi-la chegada de suministros, por exemplo, e xa non damos abasto.

Nada, nada, hai que mercar polo menos 3, e rápido, que como se enteren os chilenos, por exemplo, xa nos quitan tamén os dragaminas como fixeron coas fragatas holandesas.

Un saudo.
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Re: Parécenme poucos...
« Responder #34 em: Outubro 29, 2004, 03:31:49 pm »
Citação de: "ferrol"
Nada, nada, hai que mercar polo menos 3, e rápido, que como se enteren os chilenos, por exemplo, xa nos quitan tamén os dragaminas como fixeron coas fragatas holandesas.

Você não me diga nada...os chilenos são uns malandros :?  :mrgreen: tinha de ser...:mrgreen:

Durante três séculos e por falta de elementos bibliográficos, nada se conseguiu saber sobre a actividade de mergulho realizada em Portugal, até que, em 1899, surge então o primeiro diploma oficial referido a mergulhadores sapadores da então designada por Escola de Mergulhadores e Serviço de Torpedos.

Resenha dos Principais Acontecimentos

1913: é promulgado o 1º regulamento dos mergulhadores da Armada

1949: é criada na "Direcção do Serviço de Submersíveis" uma "Secção de Mergulhadores e de Salvação", destinada à instrução de mergulhadores, e é aprovado um novo regulamento para os 'Mergulhadores da Armada" no qual fica prevista a instrução de mergulhadores civis;

1959: é criado na 'Direcção do Serviço de Submersíveis" o "Serviço de Mergulhadores e de Salvação, para o qual transita a instrução de mergulhadores, e é aprovado um novo regulamento para os "Mergulhadores da Armada", no qual são pela primeira vez criadas diferentes categorias de mergulhadores: Mergulhadores-Sapadores, Mergulhadores Normais e Mergulhadores-Vigias;

1961: é criada a classe de Mergulhadores e é constituído o "Centro de Instrução de Navegação Submarina", destinado à preparação do pessoal de navegação submarina e do serviço de mergulhadores;

1964: são criadas as unidades de Mergulhadores-Sapadores;

1968: são criadas a especialização em sapador submarino no quadro de praças da Armada, a "Secção n.º 2 de Mergulhadores-Sapadores" e a "Escola de Submarinos e de Mergulhadores"; e é promulgada legislação que regula a prática do mergulho amador e as atribuições da Marinha no campo do ensino desta modalidade;

1969: A Marinha passa a dispor do N.R.P. "S. ROQUE" como primeiro navio prioritariamente destinado ao apoio a mergulhadores, o qual vem a ser mais tarde equipado com uma câmara hiperbárica e a ser substituído pelo N.R.P. "RIBEIRA GRANDE" (em 1992);

1973: são criados os Destacamentos de Mergulhadores-Sapadores n.os 1 e 2 e é criada a Escola de Mergulhadores, a qual, para além das suas atribuições no âmbito do ensino, integra o "Serviço de Mergulhadores e Salvação" (com atribuições no âmbito da logística do mergulho);

1985: é introduzida a alteração ao regulamento dos "Mergulhadores da Armada" alusiva à criação dos mergulhadores-nadadores de combate;

1994: é extinto o Centro de Instrução de Minas e Contramedidas e são assim transferidas para a Escola de Mergulhadores as responsabilidades do ensino da inactivação de engenhos explosivos; é também promulgado o Regulamento do Mergulho Profissional;

1997: a Marinha passa a dispor do N.R.P. "SCHULTZ XAVIER" como quarto navio de apoio a mergulhadores.

Quatro Períodos de Avanço Tecnológico

Em termos genéricos pode dizer-se que a história dos Mergulhadores da Armada neste último século acompanha os avanços tecnológicos na área, distinguindo-se quatro fases:

Até 1934 e em virtude de a Armada dispor até então unicamente de escafandros clássicos (equipamentos de mergulho semi-autónomo com ar respirado em circuito aberto) a formação dos mergulhadores circunscreve-se a actividades do âmbito da salvação marítima, realizadas até à profundidade de 50 metros

Em 1934, transparece o início da segunda era da história do mergulho na Armada. De facto, depois de adquiridos os primeiros equipamentos de mergulho autónomo com oxigénio puro respirado em circuito fechado ("DAVIS" e "SALVUS"), a Armada dá os primeiros passos na área do mergulho militar, através da realização de acções de treino de sabotagem, até profundidades da ordem dos 10 metros.

Mergulho com equipamento de circuito fechado com oxigénio puro. Este é um equipamento especialmente concebido para utilização militar; o seu funcionamento em circuito fechado evita a libertação de bolhas permitindo assim uma maior discrição, ideal para ataques de sabotagem a navios ou instalações portuárias.

Mergulho com equipamento de circuito semi-fechado com misturas gasosas de azoto e oxigénio diferentes do ar atmosférico. Este equipamento destina-se essencialmente ao mergulho profundo (até 54 m) e à guerra de minas.

Todos os tipos de equipamentos e técnicas de mergulho acima descritas, são ainda utilizadas pelos Mergulhadores da Armada, se bem que, com modelos tecnologicamente mais evoluídos que originais[/quote]
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« Responder #35 em: Outubro 29, 2004, 03:37:02 pm »
http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/D ... e_hoje.htm

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Projectos
O actual plano de reconstrução da esquadra inclui, como necessidades imediatas, as seguintes aquisições:

Submarinos;
Navio logístico polivalente;
10 patrulhas para a Zona Económica Exclusiva;
Navio-balizador;
Navio de combate à poluição;
Draga-minas;
Fragatas destinadas a substituir as da classe Comandante João Belo (que levam já mais de 30 anos de serviço).


Bom, os submarinos já estão, os NPOs tb, idem as fragatas, os NCP...falta o NPL, o navio balizador e os DRAGA-MINAS...
:roll:
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« Responder #36 em: Outubro 29, 2004, 04:15:34 pm »
Encontrei a sequência de fotografias que lhes falei anteriormente. Ora vejam :

















Como podem ver as minas são pelo menos de 2 tipos, de contacto e de proximidade.
Será que isto não poderá acontecer cá? Os 3 Sandown não seriam esplendidos navios para nós? Eu penso que deviamos fazer um pequeno esforço e adquirirmos pelo menos 3 navios, embora os 6 fosse o ideal, até porque os Hunt também podem ser utilizados como patrulhas.
Cumptos
 

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« Responder #37 em: Outubro 29, 2004, 06:17:38 pm »
Falando em "draga-minas", aqui estão os dados técnicos dos navios empregados pela marinha do Brasil.

http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/aratu.htm

http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/bracui.htm

Notícias s/ a modernização de sistemas:

Citar
Foi concluído em 11 de março de 2004, pelo Instituto de Pesquisas da Marinha, junto com a USP, o projeto de modernização do sistema de varredura por  influência acústica e magnética, que  integra o processo de revitalização dos navios da Classe Aratu, iniciado há 04 anos.  O protótipo totalmente funcional foi instalado num navio da Classe, durante o mês de abril. O sistema entrou em produção no mês de maio e deverá equipar toda a Classe de navios varredores, a partir de 2005.  Ele deverá controlar todos os equipamentos de varredura, substituindo os antigos armários de regulação, o programador de varredura e os demais equipamentos, já em fase de obsolescência.  O Programa chamado de MODVAR, permitirá completa supervisão de todos os equipamentos, além de, por meio do novo  console de programação, a integração dos sensores e prover facilidades navegação eletrônica, a fim de otimizar a execução das operações de varreduras para minas submarinas.  É preciso ressaltar que é mais uma tecnologia dominada pela MB, e representará, a longo prazo, uma significativa economia de recursos.
 

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« Responder #38 em: Novembro 02, 2004, 09:26:17 am »
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Será que isto não poderá acontecer cá? Os 3 Sandown não seriam esplendidos navios para nós? Eu penso que deviamos fazer um pequeno esforço e adquirirmos pelo menos 3 navios, embora os 6 fosse o ideal, até porque os Hunt também podem ser utilizados como patrulhas.


Qualquer coisa é melhor do que ZERO, parece-me... :?
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« Responder #39 em: Novembro 03, 2004, 01:07:12 pm »
Vá lá rapazes,


não sejamos pessimistas, às tantas o Paulo Portas deve ter na manga o treino dos golfinhos do Sado para detecção de minas.


Era só vantagens:

- gajo assumia-se mesmo como Ministro do Mar, ou que raio de nome tem aquilo. Topem bem a quantidade de manchetes e artigos de duas páginas que o Portas ia ter em todos os jornais. Sem falar nos telejornais pelo mundo fora.
- O pagamento era feito em peixe e lulas.
- Demorava o mesmo tempo que demoraria a adquirir navios.
- Era mais ecológico.
- Passávamos a ter draga-minas stealth.
- Podiamos ainda continuar a ganhar uns trocos com o turismo (observação dos bichos)

como vêm era só lucro...
 :nice:  :toto:
Si vis pacem parabellum
 

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« Responder #40 em: Novembro 03, 2004, 01:14:03 pm »
:mrgreen:

Ele até podia servir de mina num treino de desarme... :wink:
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