Afeganistão: diversos

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Lightning

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« Responder #210 em: Fevereiro 26, 2009, 01:15:24 am »
Citação de: "Edu"
homem esse que muito provavelmente nem existe...


Deve ser um agente da CIA que pôs umas barbas tipo Pai Natal e uma toalha da cabeça :roll: , só para enganar o pessoal...
 

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HaDeS

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« Responder #211 em: Fevereiro 26, 2009, 04:00:42 am »
Essa guerra vai longe...
 

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nelson38899

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« Responder #212 em: Fevereiro 26, 2009, 10:31:20 am »
Citar
Armed Forces 'are fighting British Muslims with Yorkshire accents' in Afghanistan
http://www.dailymail.co.uk/news/worldne ... istan.html
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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FoxTroop

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« Responder #213 em: Fevereiro 26, 2009, 12:58:48 pm »
Até ao atentado das embaixadas dos US em África os Talibãs eram financiados pelo orçamento americano. Isso é publico e inegável.

A produção de ópio foi banida pelos talibã. Os nºs demonstram uma redução gigantesca de produção depois da entrada em vigor da lei. Depois da invasão voltaram a subir em flecha.

Sem a mínima duvida, os talibãs eram e são um regime de criminosos da pior espécie que deve ser perseguido sem quartel mas não foi por questões humanitárias nem por causa do 11Set que os USA e a NATO lá foram. Já muita pouca gente acredita nas razões oficiais da invasão e aliás a preocupação dos americanos foi tão grande com o Afeganistão e os talibãs que desviaram o grosso do esforço militar e financeiro para o Iraque.

Mas agora que lá se entrou, não se pode sair derrotado. Sair derrotado do Afeganistão será o fim da aliança NATO em termos de credibilidade e o descalabro do US power já de si  bastante tocado. Não esquecer que na mentalidade afegã o pensamento é que se já destruíram uma super-potencia porque é que a outra há-de ser diferente?

Infelizmente Portugal está numa barco que não pode abandonar. A guerra ali, mesmo que não possa ser vencida só por meios militares, funciona como um escudo avançado, empenhando combatentes e meios das organizações terroristas que de outro modo poderiam ser usados em outros locais e canalizados contra os nossos próprios territórios.

Como tal, penso que temos de ficar, e passar a operar ofensivamente em vez de sermos unidades de apoio e retaguarda ou reserva.
 

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legionario

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« Responder #214 em: Fevereiro 27, 2009, 08:21:06 pm »
Gostaria de acrescentar (todos vc's sabem mas nao disseram..) que A CIA financiava a guerra contra os sovieticos no Afeganistao  com o dinheiro do trafico da heroina,  trafico este organizado pela propria CIA.

No ponto em que as coisas estao,  é como no Iraque, nao se pode sair dum dia para o outro, mas ao menos tenhamos a honestidade de reconhecer que o que fizemos e estamos a fazer no Afeganistao, é contrario aos nossos valores de democracia e de justiça.

O Jorge Pereira teve muito mau gosto com este comentario que fez : "Não imaginam o que senti ao ver os B-52 por lá passarem para pôr essa escumalha no seu devido lugar! "    
Pense bem no que escreveu, eu tinha vergonha de dizer uma coisa dessas, e vc tanbem deveria ter ! porque  foram inocentes a 99% aqueles que morreram, muitos desles queimados vivos com bombas de fosforo . E se fosse alguem da sua familia ?
 

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André

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« Responder #215 em: Fevereiro 27, 2009, 10:17:26 pm »
Citação de: "legionario"
Gostaria de acrescentar (todos vc's sabem mas nao disseram..) que A CIA financiava a guerra contra os sovieticos no Afeganistao  com o dinheiro do trafico da heroina,  trafico este organizado pela propria CIA.

No ponto em que as coisas estao,  é como no Iraque, nao se pode sair dum dia para o outro, mas ao menos tenhamos a honestidade de reconhecer que o que fizemos e estamos a fazer no Afeganistao, é contrario aos nossos valores de democracia e de justiça.

O Jorge Pereira teve muito mau gosto com este comentario que fez : "Não imaginam o que senti ao ver os B-52 por lá passarem para pôr essa escumalha no seu devido lugar! "    
Pense bem no que escreveu, eu tinha vergonha de dizer uma coisa dessas, e vc tanbem deveria ter ! porque  foram inocentes a 99% aqueles que morreram, muitos desles queimados vivos com bombas de fosforo . E se fosse alguem da sua familia ?


Por esses argumentos mais valia deixar o Hitler no poder e deixa-lo no governo da Alemanha e depois de toda a Europa já que a maioria dos Bombardeamentos iria atingir civis ...  :roll:  :roll:

 

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HaDeS

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« Responder #216 em: Fevereiro 28, 2009, 03:35:23 pm »
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O renascimento da Força Aérea Afegã
O coronel James A. Brandon pilotava Black Hawks quando Moscou era considerada uma inimiga mortal dos Estados Unidos e ele passou anos no exército estudando aeronaves inimigas. Desta forma, Brandon acha meio bizarro o fato de estar pilotando um velho helicóptero russo MI-17, um legado dos invasores soviéticos aqui, no Hindu Kush do Afeganistão.

“Se na década de 1980 alguém me dissesse que eu estaria pilotando um MI-17 vinte anos mais tarde, eu chamaria essa pessoa de maluca“, disse Brandon na semana passada.

Mas, neste caso, em que se vai à guerra não só com as forças armadas que se tem, mas com as forças armadas que o seu inimigo tinha no passado, Brandon é um dos líderes de uma acidentada iniciativa norte-americana para criar uma força aérea afegã a partir da estaca zero. Para fazer isso da forma mais rápida e (relativamente) barata possível, os Estados Unidos estão treinando pilotos norte-americanos para operarem helicópteros da antiga União Soviética - Brandon os chama de “caminhões voadores” - de forma que os pilotos norte-americanos possam, por sua vez, treinar, ou retreinar, os pilotos afegãos que já trabalharam para os russos, o Taleban ou poderosos chefes tribais.

O programa, que foi projetado para custar ao contribuinte norte-americano US$ 5 bilhões até 2016, tem como objetivo conferir ao Afeganistão a capacidade de defender-se a partir do céu, e permitir que um dia os norte-americanos saiam do país. Mas, por ora, a iniciativa é um reflexo de todos os problemas encontrados ao se tentar fazer com que as forças afegãs atuem por conta própria. “Temos um longo caminho pela frente”, diz o brigadeiro Walter D. Givhan, da Força Aérea dos Estados Unidos, o comandante geral do programa, que supervisiona oito pilotos-instrutores norte-americanos e as 33 aeronaves da Força Aérea Afegã, que nem sempre estão em condições de serem operadas.

Um dos problemas é que muitos dos cerca de 80 pilotos afegãos que estão sendo treinados não falam inglês, o que é um grande obstáculo quando os instrutores norte-americanos gritam ordens para eles nos helicópteros que pairam sobre Cabul. Na apertada cabine do MI-17 não há espaço para um intérprete, e, ainda que houvesse, as coisas geralmente acontecem muito rápido.

“Não temos tempo para pedir a um tradutor que diga, ‘Não se choque contra aquela montanha’”, diz o tenente-coronel Todd Lancaster, comandante do esquadrão de helicópteros do 438º Grupo Expedicionário Aéreo, a unidade norte-americana que está construindo aquilo que é oficialmente denominado Corpo Aéreo do Exército Nacional Afegão.

Um voo de treinamento na semana passada para praticar “passagens com armas” de helicóptero no céu frio e de uma claridade brilhante perto de Cabul foi um exemplo dos problemas enfrentados. O tenente-coronel Joshua Jones, um piloto de Fort Rucker, no Estado do Alabama, instruía Bakhtyar Bakhtullah, um coronel da força aérea afegã, em manobras de revirar o estômago, de forma que o operador de armamentos pudesse praticar disparos de metralhadora através das portas dos helicópteros. O alvo era um veículo blindado abandonado no vale lá embaixo.

Mas quando Bakhtullah, um dos melhores pilotos afegãos, deu uma guinada súbita para a esquerda, a sua manobra foi instável - moderadamente apavorante poderia ser uma forma melhor de defini-la - o que foi o resultado, conforme Jones disse mais tarde, do uso exagerado do pedal do rotor da cauda, e da pouca utilização do manche de controle do helicóptero.

Jones, que vinha usando principalmente sinais com a mão para comunicar-se com Bakhtullah na cabine, decidiu que tentaria explicar o procedimento mais tarde com um intérprete em terra. “Não deu para consertar esse erro hoje”, afirmou ele. “A questão era muito técnica”.

No passado os norte-americanos já aprenderam a pilotar helicópteros MI-17, principalmente para exercícios militares com o objetivo de ensiná-los como fazer frente a aeronaves inimigas (o MI-17 é utilizado por diversos países em todo o mundo, incluindo o Irã e a Coreia do Norte). O programa afegão se baseia em uma tentativa norte-americana anterior de criar a força aérea iraquiana, que também possui alguns MI-17. Mas os helicópteros russos, que compõem a maior parte da frota afegã, têm uma ressonância irônica em um país no qual, nas década de oitenta, os Estados Unidos forneceram a grupos guerrilheiros mísseis Stinger para o abate de aeronaves soviéticas.

Atualmente, os pilotos norte-americanos encontram algum ressentimento por parte de afegãos que pilotam os helicópteros russos há décadas - Bakhtullah é piloto desde 1981 -, e que questionam por que precisam receber instruções de norte-americanos que acabaram de aprender a pilotar esses helicópteros em um curso de quatro semanas em Fort Bliss, no Texas. Os norte-americanos dizem que os afegãos não contam com uma força aérea de verdade desde que os russos partiram há duas décadas, e que eles receberam, desde o princípio, um treinamento impróprio.

Mas Jones diz entender o ponto de vista afegão, e tenta fazer sugestões, e não apresentar exigências. “Nós estamos realmente tentando não aparecer como heróis conquistadores”, afirma ele.

Os pilotos afegãos reclamam também dos salários, que variam de US$ 200 a US$ 300 mensais, e que são pagos pela força aérea afegã. “Ninguém se importa conosco”, queixa-se Ehsan Ehsanullah, um dos melhores pilotos afegãos, após um voo de treinamento na semana passada. Ele diz que ganhava mais dinheiro na década de noventa, quando pilotava para o Taleban.

O maior problema é que as demandas da guerra implicam na redução daquilo que os norte-americanos consideram horas de treinamento vitais. Eles contam que algumas vezes chegam para uma sessão de treinamento agendada e descobrem que o helicóptero precisa ser usado naquele momento para o transporte de tropas ou cargas para Kandahar. No mês passado, um desses voos terminou em desastre, quando um MI-17 pilotado por dois afegãos caiu na província de Herat, matando dois dos 13 afegãos a bordo.

(As regras militares exigem que os pilotos dos Estados Unidos operem os MI-17 se houver norte-americanos a bordo, e os pilotos norte-americanos só podem pilotar os MI-17 que possuem peças certificadas e que passam por manutenção norte-americana. O helicóptero de treinamento de Jones é um MI-17 de segunda mão comprado da República Tcheca para o Afeganistão).

Um fator positivo é o novo quartel general de US$ 183 milhões da força aérea afegã, pago pelos norte-americanos. Ela conta com dois hangares, dormitórios, uma unidade médica e escola de inglês. Em uma instalação próxima são fornecidas aulas de manutenção de helicópteros.

Em uma manhã da semana passada, Robert Luna um civil norte-americano contratado de Fort Bliss, dava uma aula aos afegãos sobre o painel de controle de eletricidade do MI-17. Ele disse que dá aulas sobre o MI-17 aos norte-americanos em Fort Bliss desde 1999. “Sabe como é. Na época a ideia era, ‘Conheça o seu inimigo’”, explica Luna. “Mas agora é, ‘Ensine os seus aliados’”.

Givhan continua otimista em relação ao programa, que no final do ano passado treinou os afegãos para transportar o seu presidente, Hamid Karzai, em helicópteros MI-17 especiais. Antes disso, eram os norte-americanos que transportavam Karzai de helicóptero para toda parte. “O programa é a nossa passagem de saída daqui“, afirma Givhan.


FONTE: The New York Times tradução livre "blog do  poder aéreo".
 

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Jorge Pereira

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« Responder #217 em: Março 01, 2009, 03:15:06 pm »
Citação de: "legionarios"
O Jorge Pereira teve muito mau gosto com este comentario que fez : "Não imaginam o que senti ao ver os B-52 por lá passarem para pôr essa escumalha no seu devido lugar! "
Pense bem no que escreveu, eu tinha vergonha de dizer uma coisa dessas, e vc tanbem deveria ter ! porque foram inocentes a 99% aqueles que morreram, muitos desles queimados vivos com bombas de fosforo . E se fosse alguem da sua familia ?

Não existem relatos de utilização de bombas de fósforo no Afeganistão por forças norte-americanas. A última vez que isso aconteceu e foi confirmado pelo pentágono, foi durante os combates em fallujah em Novembro de 2004 no Iraque.


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Manual do Exército dos EUA veta o fósforo contra alvos humanos.

A controvérsia em torno do uso de fósforo branco em Fallujah, no Iraque, ganhou nova dimensão quando ontem veio à tona o fato de o Exército americano ensinar a seus oficiais que é contra as "leis da guerra" disparar armas incendiária contra alvos humanos.
O manual de instrução da Escola do Comando do Exércirto, em Fort Leavenworth, afirma que o produto só pode ser empregado para produzir cortina de fumaça.
A discussão corre solta desde o ano passado, quanto tropas dos EUA esvaziaram o reduto insurgente de Fallujah, em operação militar de duas semanas, que resultou na morte de 50 fuzileiros navais e 1.200 insurgentes.
Embora os EUA tivessem negado inicialmente o uso de fósforo branco, o pentágono reconheceu o emprego da arma contra alvos insurgentes e insistiu que tal emprego era permitido.
O pentágono não soube explicar a discrepância entre sua posição e as directrizes do manual militar. Um de seus porta-vozes, comandante Barry Venable, disse que "o manual não diz que o fósforo branco é proibido". Afirmou que "a substância foi usada para desalojar insurgentes, para que, então, eles pudessem ser alvejados com munição de poder explosivo".
A convenção da ONU de 1980 sobre armas convencionais, proíbe o uso de armas incendiárias contra alvos civis e exige que as forças que as empregam contra alvos militares tomem todas as precauções possíveis para evitar baixas civis.
Foi ainda levantada a questão de se o uso do fósforo branco viola uma convenção de 1993 sobre armas químicas. Os ficasi da convenção dizem que o tratado só permite o uso de armas que não sejam tóxicas.

Aqueles que defende, também têm um manual deste tipo?

Em relação à sua afirmação de que 99% dos que morreram foram inocentes, nem me vou dar ao trabalho de as contradizer. Só a entendo se para si terroristas e seus apoiantes  são os inocentes desta guerra.

A verdade é que qualquer baixa civil (ou dano colateral) é uma tragédia. Mas nunca na história da humanidade houve tanto cuidado em evitar essas baixas como nos últimos conflitos em que o ocidente liderou as operações.

Leia este pequeno (muito pequeno mesmo) resumo de atrocidades e depois digo-lhe o que lhe devia dar vergonha:


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Exemplos de atrocidades recentes cometidas pela Al Qaeda e pelo Talibã

Atrocidade

"Entre os relatos de mutilações, espancamentos e execuções arbitrárias, foram encontradas evidências de uma nova abominação: a tortura de crianças. Um número desconhecido de crianças foi barbaramente espancado durante os 14 meses da ocupação da milícia islâmica em Taloqan, antiga sede da Aliança, geralmente por causa de supostos crimes cometidos por seus pais." (Fonte: The Times [Reino Unido], 13/11/01)

Atrocidade

"A barbárie do Talibã alcançou níveis altíssimos quando tropas mataram a tiros oito meninos por ousarem rir, revelaram ontem refugiados chocados. Os adolescentes estavam caçoando dos soldados quando estes de repente levantaram seus rifles Kalashnikov e abriram fogo. Essa foi mais uma de uma série de atrocidades cometidas em Cunduz, cidade sitiada do Afeganistão, que noite passada estava na iminência de ser tomada pela Aliança do Norte. Pelo menos 300 homens amedrontados do Talibã foram mortos por seus companheiros por quererem se entregar." (Fonte: The Sun [Reino Unido], 19/11/01)

Atrocidade

"O Talibã está prendendo crianças de até dez anos de idade em Cabul para eliminar a dissidência, alega-se hoje. De acordo com o jornalista francês Michel Peyrard, que ficou em poder do Talibã por 25 dias, a maior ameaça ao regime extremista é sua própria paranóia. Ele afirmou que havia várias crianças entre os presos. Certa vez os sobrinhos de um preso político que tinha escapado - com idades de dez, 13 e 19 anos - foram detidos. O mais velho foi torturado e sujeito a uma simulação de execução. O Talibã também prende líderes e comandantes militares acusados de traição baseados em provas superficiais." (Fonte: The Evening Standard (Londres), 9/11/01)

Atrocidade
 
"Um dia eles vieram e ordenaram que todos fossem ao bazar protestar contra o bombardeio, entoando: 'Morte à América'", disse Salahuddin. "Eu estava em casa e tive que sair. Quando nos recusamos a participar do protesto contra a América, eles ficaram com raiva." Outro homem que fugiu da cidade disse que viu o Talibã arrastar um homem chamado Lash Boi para fora de sua casa até a mesquita e espancá-lo até a morte por se recusar a protestar. Os três filhos de Lash Boi estão agora na linha de frente, lutando para vingar a morte de seu pai, disse ele." (Fonte: The Independent (Reino Unido), 9/11/01)

Atrocidade

"Quando a família retornou seis horas mais tarde descobriu que o fêmur direito de Abdul tinha sido macerado por repetidos golpes com uma Kalashnikov, o cabo do rifle deixando uma marca nítida no chão da casa da família. Os médicos deram alguns pacotes de paracetamol para Nurala e disseram sem cerimônias que seu filho nunca mais poderia andar. 'Ele sentiu tanta dor por tanto tempo, isso também mexeu com sua cabeça', disse Nurala. 'não entendo como alguém pode fazer uma coisa dessas com uma criança pequena. Falei com muitas pessoas sobre isso e ninguém entende'. Muitas pessoas em Taloqan têm histórias semelhantes para contar de crianças espancadas na frente de seus pais porque eles não tinham como entregar uma arma ao Talibã, histórias de homens que tiveram sua mão amputada acusados de roubarem o pão que levavam para casa, histórias de mulheres estupradas após terem seus maridos levados e presos em Candahar ou Mazar-i Sharif." (Fonte: The Times [Reino Unido], 13/11/01)

Atrocidade

"'Eles queimaram alguns de nós vivos.' Isso foi uma das primeiras coisas que ele nos disse. Na poeira e imundície de um campo de refugiados, Salahuddin contou ontem como o Talibã queimou uma família inteira até a morte dentro de sua própria casa como vingança ao bombardeio americano. Ele disse que viu os homens trazerem para fora os corpos enegrecidos das crianças. Depois o Talibã levou Salahuddin e outros cidadãos da vila para a linha de frente, onde foram ordenados a reunir os pedaços de corpos espalhados, tudo que restava dos soldados do Talibã atingidos pelo bombardeio americano." (Fonte: The Independent, Reino Unido 9/11/01)

Atrocidade

"'Os comandantes do Talibã mataram cem de nossos amigos', afirmou este desertor, acrescentando, 'eles penduravam os corpos em postos de iluminação como aviso para o resto de nós.'" (Fonte: CBS Evening News, 19/11/01)

Atrocidade

"Uma pessoa afirmou que um médico foi assassinado por não tratar com rapidez suficiente de um soldado do Talibã ferido, enquanto outras pessoas disseram que um grupo de oito adolescentes foram assassinados por rirem de soldados do Talibã." (Fonte: The Herald (Escócia), 19/11/01)

Atrocidade

"Soldados estrangeiros do Talibã, que se reuniram em Cunduz naqueles que parecem ser seus últimos atos de resistência, mataram mais de 400 soldados afegãos do Talibã que tentavam desertar para a Aliança do Norte, afirmaram refugiados e soldados da aliança. Os 400 homens foram assassinados em tiroteios em massa no final da semana passada, afirmaram refugiados, e foram em parte estimulados pela deserção de um comandante local do Talibã que se uniu à Aliança do Norte. De acordo com relatos, soldados árabes e paquistaneses do Talibã também começaram a assassinar jovens civis das etnias uzbeque e tadjique suspeitos de tentar escapar para territórios controlados pela Aliança do Norte. 'Os estrangeiros entraram na vila e mataram todos os homens', disse Muhammadullah, um homem de 21 anos que entrou hoje em território controlado pela Aliança do Norte. 'Vi com meus próprios olhos.'" (Fonte: The New York Times, 19/11/01)

Atrocidade

"Soldados estrangeiros do Talibã também mataram dúzias de soldados afegãos do Talibã na sexta-feira na cidade de Musazai, perto do aeroporto de Cunduz, disseram refugiados e soldados da Aliança do Norte. Refugiados em fuga de Cunduz disseram que soldados estrangeiros do Talibã tinham assassinado a tiros 125 soldados afegãos do Talibã, detidos a caminho das linhas de frente. Os soldados estrangeiros do Talibã parecem ter resolvido que o Talibã local estava tentando desertar. Quando tentaram detê-los, foi travada uma luta, e o Talibã estrangeiro abriu fogo, afirmaram os refugiados." (Fonte: The New York Times, 19/11/01)

Atrocidade

"A BBC confirmou que a cidade de Bamiyan, na região central do Afeganistão, foi totalmente destruída pelo Talibã antes de sua retirada no final de semana. Também surgiram provas da ocorrência de uma limpeza étnica na região, como a observada na Bósnia, envolvendo a execução de centenas de homens da etnia hazara." (Fonte: BBC News, 13/11/01)

Atrocidade

"Nosso correspondente afirmou que todas as construções, comerciais ou residenciais, foram destruídas antes da tomada da cidade após um tiroteio de duas horas no domingo." (Fonte: BBC News, 13/11/01)

Atrocidade
 
Setembro de 1996 - Durante a tomada de Cabul, o Talibã castra o presidente Najibullah, arrasta seu corpo preso a um jipe dando várias voltas no Palácio e depois o mata. Seu irmão é torturado de maneira semelhante e depois sufocado até a morte. (Fonte: Departamento da Defesa)

Atrocidade

Janeiro de 1998 - Na província ocidental de Faryab, o Talibã massacra cerca de 600 habitantes da etnia uzbeque. Trabalhadores ocidentais de ajuda humanitária que posteriormente investigaram o incidente afirmaram que os cidadãos foram arrastados para fora de suas casas, enfileirados e mortos a tiros. (Fonte: Departamento da Defesa)

Atrocidade

Agosto de 1998 - O Talibã invade Mazar-i-Sharif e inicia uma matança frenética de donos de lojas, puxadores de carroças e mulheres e crianças que faziam compras. (Fonte: Departamento da Defesa)

Atrocidade

Agosto de 2000 - O Talibã executa prisioneiros de guerra nas ruas de Herat como lição para a população local. (Fonte: Departamento da Defesa)

Atrocidade

Junho de 2001 - O Talibã bombardeia o centro administrativo de Yakaolang, inclusive o hospital local e o escritório de uma agência humanitária. (Fonte: Departamento da Defesa)

Atrocidade

Massacre em Yakaolang - Forças do Talibã cometeram um massacre em Yakaolang em janeiro de 2001. As vítimas eram principalmente da etnia hazara. O massacre começou no dia 8 de janeiro de 2001, prosseguindo por quatro dias. O Talibã deteu cerca de 300 homens adultos civis, incluindo membros de organizações locais de ajuda humanitária. Os homens foram levados a pontos determinados e assassinados a tiros em público. De acordo com a Human Rights Watch, cerca de 170 homens morreram. De acordo com a Anistia Internacional, testemunhas relataram o assassinado proposital de dúzias de civis que se escondiam em uma mesquita: soldados do Talibã atiraram foguetes contra uma mesquita onde aproximadamente 73 mulheres, crianças e idosos tinham se abrigado. (Fonte: Departamento de Estado)

Atrocidade

Massacre na Passagem Robatak - O massacre de maio de 2000 ocorreu perto da passagem Robatak. Trinta e um corpos foram encontrados no local e, desses, 26 foram identificados como civis. As vítimas eram da etnia hazara shi'as. (Fonte: Departamento de Estado)

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Massacre em Bamiyan - Quando o Talibã retomou o controle sobre Bamiyan em 1999, houve relatos de que as forças do Talibã realizaram execuções sumárias. De acordo com a Anistia Internacional, centenas de homens e, algumas vezes, mulheres e crianças, eram separados de suas famílias, levados embora e assassinados. A ONG Human Rights Watch denuncia que além da execução de civis, o Talibã queimou casas e usou os prisioneiros para trabalhos forçados. (Fonte: Departamento de Estado)
 
Atrocidade

Massacre na Planície Shomaili - Julho de 1999 - A ONG Human Rights Watch relata que a ofensiva do Talibã ali foi marcada por execuções sumárias, rapto e desaparecimento de mulheres, incêndio de casas, destruição de propriedades e corte de árvores frutíferas. De acordo com um relatório do secretário geral da ONU no dia 16 de novembro de 1999, "as forças do Talibã, que supostamente realizaram esses atos, fundamentalmente trataram a população civil com hostilidade e não fizeram distinção entre combatentes e não combatentes." (Fonte: Departamento de Estado dos EUA)

Atrocidade

Massacre em Mazar-i-Sharif - Em agosto de 1998, o Talibã sitiou Mazar-I-Sharif. Houve relatos de que ocorreu o massacre de entre 2 mil e 5 mil homens, mulheres e crianças - a maioria cidadãos da etnia hazara - pelo Talibã após a tomada de Mazar-i-Sharif. Durante o massacre, as forças do Talibã realizavam uma busca sistematizada por homens membros das comunidades de etnias hazara, tadjique e uzbeque na cidade. A ONG Human Rights Watch calcula que muitos homens e meninos da etnia Hazara, talvez centenas, foram sumariamente executados. Houve relatos também de estupros e rapto de mulheres e meninas durante a tomada da cidade pelo Talibã. (Fonte: Departamento de Estado)

Agora em maior escala e fora do Afeganistão:

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Eis uma lista com os mais recentes e sangrentos atentados extremistas perpetrados em diversos pontos do planeta:
 
- 11 de março de 2004: Explosões simultâneas no metrô de Madrid causam a morte de pelo menos 190 pessoas. O governo espanhol atribui os atentados ao grupo separatista basco ETA.

- 2 de março de 2004: Explosões coordenadas contra santuários muçulmanos xiitas em Bagdá e Kerbala causam a morte de pelo menos 181 pessoas no Iraque.

- 12 de outubro de 2002: Atentados contra duas casas noturnas da paradisíaca ilha de Bali causam a morte de 202 pessoas. Autoridades indonésias atribuem a ação a militantes do Jemaah Islamiyah, um grupo extremista supostamente ligado à rede Al-Qaeda.

- 11 de setembro de 2001: Militantes islâmicos supostamente ligados à Al-Qaeda seqüestram quatro aviões nos Estados Unidos. Dois são lançados contra o World Trade Center, em Nova York, um atinge o Pentágono, em Washington, e outro cai em um bosque na Pensilvânia. As ações deixam um saldo de quase 3.000 mortos.

- 7 de agosto de 1998: Explosões de carros-bomba praticamente simultâneas causam a morte de 231 pessoas nas Embaixadas dos Estados Unidos em Dar es Salaam (Tanzânia) e Nairóbi (Quênia). A Al-Qaeda assume a autoria dos atentados.


O que deveria provocar vergonha é perante estes acontecimentos acima descritos, do conhecimento do público em geral, se vejam comentários como estes:

Citação de: "legionarios"
Por razoes quê ?
Muitas razoes tinham as nossas tropas para defender o que se pensava ser nosso em Africa e em Timor, e fizeram as malinhas...
Eu percebo que muitos militares portugueses que passaram pelos EUA estejam em sintonia com a politica externa dos EUA (seja ela qual for...), beberam por la uns copos com os americanos e tal, tudo "gajos poreiros pa" ; muitos (como um tal Humberto Delgado) levaram vida de paxa nos states , ficaram fans do Oncle Sam e claro vêm para aqui fazer a apologia da guerra contra povos que nunca chatearam ninguem ! Algum afegao lhe fez mal a si ou a algum tuga ? porque quer ir para la massacra-los ? é pelo generoso salario ?
post em resposta ao Texas



Isto sim, afirmações destas deviam provocar vergonha. Mas também lhe posso devolver a pergunta que me fez:

E se algum dos infelizes que sofreram as atrocidades dos taliban fosse da sua família?

E se alguma das vítimas dos atentados do 11 de Setembro, Bali, Bagdad, Kerbala, Londres, Madrid, Tanzânia, Quénia…etc. Fossem da sua família?

Haja vergonha!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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André

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« Responder #218 em: Março 10, 2009, 11:51:52 am »
Biden adverte contra a deterioração da segurança no Afeganistão


O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu hoje aos aliados que colaborem numa nova estratégia para o Afeganistão, porque a deterioração da segurança na região onde foram planeados os atentados contra Nova Iorque, Londres e Madrid «é uma ameaça para todos».

«Nessas montanhas, foram projectados estes ataques e, nessa mesma área remota, a Al Qaeda e os seus aliados extremistas recuperam-se e concebem novos atentados no Afeganistão, Paquistão, Índia, EUA, Europa e Austrália», advertiu Biden perante o Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de decisão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Por este motivo, a Administração norte-americana quer envolver todos os aliados no reforço da presença no Afeganistão, onde os EUA mobilizarão 17 mil soldados adicionais aos 36 mil actuais nos próximos meses.

Biden disse que foi enviado à sede da NATO em Bruxelas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, «para ouvir» os outros países aliados e saber a sua opinião sobre o que está a funcionar e o que está a falhar nas missões no Afeganistão e no Paquistão.

No entanto, depois de se chegar a um consenso sobre o caminho a seguir na região onde «virtualmente são planeados todos os grandes ataques terroristas» da actualidade, «o que os EUA esperam é que cada um mantenha os compromissos adquiridos para chegar a essa estratégia comum", acrescentou o vice-presidente.

Biden apelou à «responsabilidade» dos governantes na protecção dos seus cidadãos, e pediu à Europa «por favor» que compreenda que a necessidade de aumentar o esforço na missão contra os insurrectos não se inscreve «numa visão centralista».

O secretário-geral da NATO, Jaap de Hoop Scheffer, lembrou aos 26 embaixadores reunidos com Biden que o conselho informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da semana passada serviu para se chegar ao «compromisso colectivo de fazer um esforço adicional na Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) durante este ano».

Lusa

 

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André

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« Responder #219 em: Março 10, 2009, 07:49:28 pm »
Conferência internacional sobre o Afeganistão a 31 de Março


A conferência internacional sobre o Afeganistão proposta pelos EUA para 31 de Março terá lugar em Haia, anunciou hoje o governo holandês.

"Uma conferência de alto nível sobre o futuro do Afeganistão será organizada em 31 de Março em Haia, sob os auspícios das Nações Unidas", diz um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros holandês, que precisa que a conferência deverá ser presidida pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Ministros dos Negócios Estrangeiros e "representantes de organizações internacionais envolvidas em operações de segurança e reconstrução no Afeganistão" serão convidados para a conferência, que deverá ter a duração de um dia.

A realização da conferência foi originalmente proposta em 5 de Março pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, durante uma visita a Bruxelas.

Na altura, a chefe da diplomacia de Washington propôs que o Irão fosse convidado para a reunião internacional.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Manouchehr Mottaki, disse sábado que Teerão não recusa à partida a participação na conferência, mas que está a ponderar sobre a sua participação ou não e que uma decisão será anunciada no decorrer do mês, durante a visita ao Irão do ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Franco Frattini.

O comunicado do governo holandês sublinha, entretanto, que a realização da conferência ocorre "num momento crucial para o Afeganistão. Em 2009 serão organizadas eleições presidenciais, abrindo um novo capítulo na história do país".

Lusa

 

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André

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« Responder #220 em: Março 18, 2009, 02:00:41 pm »
NATO pede mais tropas para garantir eleições no Afeganistão



O secretário-geral da NATO, Jaap de Hoop Scheffer, de visita a Cabul, disse hoje que é necessário enviar outros quatro batalhões da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) para garantir as eleições no Afeganistão.

As eleições presidenciais estão previstas para Agosto.

«Embora já tenhamos visto uma contribuição, principalmente norte-americana e de outras nações, precisamos de mais tropas», afirmou De Hoop Scheffer em conferência de imprensa no quartel-general da ISAF, missão militar sob comando da NATO.

Para o secretário-geral, a situação no país centro-asiático não é necessariamente pessimista, embora o «progresso» que esteja a haver seja «desigual».

«No norte e no oeste, há estabilidade, e inclusivamente no leste a situação está a melhorar, enquanto no sul (onde os talibãs têm as suas principais fortificações) ainda há muitos desafios», disse.

De Hoop Scheffer reiterou o «compromisso a longo prazo» da NATO no Afeganistão, cujas tropas são co-responsáveis, juntamente com as forças afegãs, pela «segurança e estabilidade» do país.

Scheffer reuniu-se hoje com o presidente afegão, Hamid Karzai, após o que ambos deram uma conferência de imprensa na qual De Hoop Scheffer insistiu em que o processo eleitoral será um «trabalho difícil e exigente», embora salientando que a ISAF fará tudo o que estiver na sua mão para que o pleito ocorre num clima seguro.

Também pediu desculpas pela morte de civis em operações das tropas estrangeiras, uma das principais preocupações de Karzai.

O líder afegão, por seu turno, agradeceu o apoio internacional na luta contra a insurreição e na reconstrução do Afeganistão, mas advertiu contra possíveis ingerências nos assuntos do Governo.

Lusa

 

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André

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« Responder #221 em: Março 20, 2009, 01:35:23 pm »
Estados Unidos querem mais civis no Afeganistão


O governo norte-americano tenciona destacar mais civis para o Afeganistão para acompanhar os reforços militares previstos, anunciou quinta-feira um porta-voz do departamento de Estado, Robert Wood.

No âmbito da sua nova estratégia sobre o Afeganistão, que deve ser anunciada nos próximos dias, o ministério norte-americano dos Negócios estrangeiros pretende destacar mais 51 civis para o Afeganistão, indicou Wood durante uma conferência de imprensa.

Os outros ministérios norte-americanos devem participar neste esforço civil destinado a estimular o desenvolvimento económico e político do país, acrescentou.

«Como disse o presidente (Barack) Obama, devemos reforçar o nosso compromisso no Afeganistão. E uma das coisas que podemos fazer, é aumentar o número de civis», precisou.

Segundo o New York Times, Obama deseja reforçar claramente os efectivos das forças de segurança afegãs na esperança de estabilizar o país, que se debate com uma rebelião talibã cada vez mais activa.

De acordo com o diário, que cita elevados responsáveis do governo norte-americano, o plano consiste em reforçar os efectivos do exército e da polícia afegãs para que atinjam cerca de 400.000 homens, o dobro da sua dimensão actual.
O custo do projecto, que deve ainda ser aprovado pelo presidente norte-americano, está estimado entre 10 e 20 mil milhões de dólares (7,6 e 15,3 mil milhões de euros) nos seis ou sete próximos anos, assumindo-se como um esforço financeiro substancial, precisa o jornal.

O presidente Obama já enviou mais 17.000 soldados para o Afeganistão e iniciou uma reflexão para definir uma nova estratégia para o país, onde as violências dos rebeldes afegãos redobraram de intensidade, apesar da presença de 75.000 soldados estrangeiros.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha são os principais contribuintes do Afeganistão, tanto em termos militares como de ajuda financeira.

Lusa

 

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André

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« Responder #222 em: Março 22, 2009, 01:15:33 pm »
Rudd admite reforço de tropas australianas no Afeganistão




O primeiro-ministro de Austrália, Kevin Rudd, disse este domingo, em Sydney, que admite o envio de mais tropas australianas para o Afeganistão, se os Estados Unidos pedirem.

Rudd falava numa entrevista televisiva, antes de partir para a sua primeira visita a Washington, desde que o presidente Barack Obama foi eleito. O chefe do governo australiano terá também vários encontros ao mais alto nível na Europa, para discutir os meios de aligeirar a crise financeira global.

A Austrália tem cerca de mil militares no sul do Afeganistão, onde a rebelião talibã está a crescer de intensidade. Dois soldados australianos foram mortos na semana passada, elevando para dez o número de baixas e trazendo o assunto de novo ao debate político interno.

Funcionários australianos afirmam que a guerra no Afeganistão está a correr mal e que são necessários mais militares, mas Camberra entende que terão de ser os países europeus a reforçarem os seus contingentes antes de a Austrália o fazer.

Barack Obama determinou o envio de mais 17 mil militares para reforçarem os 37 mil já em operação no Afeganistão.

Lusa

 

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Lightning

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« Responder #223 em: Março 23, 2009, 06:51:23 pm »
Este fim de semana deu na RTP2 um debate onde falou o General Loureiro dos Santos, eu só assisti aos ultimos minutos em que ele referiu a intenção dos EUA de mudar o fluxo de abastecimentos das suas Forças para outro pais que não o Paquistão.

Como o Afeganistão é uma nação sem costa é impossivel os EUA serem autonomos no abastecimento por mar das suas forças ai colocadas, vai ser sempre necessário um acordo com uma nação vizinha do Afeganistão, o general deu como hipoteses, a Russia ou paises da esfera de influencia da Russia (CIS), o Irão, pode ser uma hipoteses usada pelo Irão para melhorar as relações EUA-Irão, ou até pela China, visto que há uma pequena fronteira entre a China e o Afeganistão.

Pergunto-me se isso de deve só aos constantes ataques que tem sido feitos à logistica americana no Paquistão ou se é para "libertar" os EUA da dependencia do Paquistão e deste modo poder efectuar ataques aos Taliban que estejam neste pais?
 

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nelson38899

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« Responder #224 em: Março 25, 2009, 12:53:03 pm »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva