SWORDFISH 2006

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Lightning

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« Responder #15 em: Maio 05, 2006, 06:46:26 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Hélder:

Nesse caso, ainda bem que foram problemas iniciais.

No entanto, e de acordo com o site da FAP, nos Açores, os helis ainda ao serviço da FAP continuam a ser os velhinhos Puma destacados na BA nº 4.

Essa situação permanecerá até quando?


Se não houver atrasos em nada :lol:  :lol:  penso que em Setembro irá ser extinta a esquadrilha de Pumas da Esquadra 711 que passará a operar unicamente os Aviocar.

No lugar dos Puma irá operar um Destacamento de 3(penso eu) EH101 da Esquadra 751 do Montijo.
 

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Lightning

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« Responder #16 em: Maio 05, 2006, 07:14:21 pm »
Citação de: "Get_It"
Estou a ver que face a isto, corremos o risco de chegar a 2007-2008 e devido à falta de verbas ficarmos apenas a operar 4 ou 5 EH-101, ou os Lynxs passarem a fazer algumas das suas missões. :lol: ?

Gostava de saber em que é que o seu ponto de vista se baseia para que 4 dos EH101 tenham pouca utilização.

Qual dinheiro é que foi gasto em qual adaptação e em quais kits do EH101?

Esses outros helicopteros médios vão aliviar a FAP em qual missão?
 

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papatango

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« Responder #17 em: Maio 05, 2006, 08:17:17 pm »
O EH-101 é uma plataforma demasiado sofisticada para utilizar no combate aos incêndios.

Ficará sempre mais barato optar pelos helicopteros russos. Se um EH-101 avariar ou se perder no combate a um incêndio, o custo de reposição, é quase o custo de alugar uns 10 helicopteros.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Rui Elias

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« Responder #18 em: Maio 08, 2006, 09:41:50 am »
Julgo que colocar os Linx para SAR poderia ser uma medida certa desde que integrada numa politica mais vasta de atribuição de missões:

Poderia ser integrada numa politica que atribuisse à Marinha essa missão, libertando a FAP para outras missões.

É que enquanto os Puma estiverem nos Açores (até Setembro?), e os EH-101 no Continente e um no Porto Santo são todos da FAP, embora tenhamos que ter consciência de que os actuais Linx da Marinha já têm 15 anos e muitas horas de voo "em cima", o que poderia complicar a sua durabilidade se lhes começassem a ser atribuidas missões SAR.

Mas nesse caso, isso iria no caminho do que eu aqui e no forum do Brasil já havia preconizado.

Julgo que Portugal teria toda a vantagem em equipar a sua Marinha com 4 EH-101, que para já poderiam ter essas missões SAR, apoiar as acções da Armada e no futuro embarcarem no LPD.

Porque a situação é esta:

Os 4 SIFICAP  + os 6 SAR/Usos Gerais e os restantes CSAR são poucos se observarmos o seguinte:

Nos Açores, destacados em permanência 3 EH-101, e no Porto Santo, mais um.

Assim, Portugal fica apenas com 8 aparelhos.

Se no futuro embarcarem, 3 ou 4 helis da FAP no LPD, numa missão mais ou menos prolongada, quantos ficam nesse caso em Portugal?    :wink:

Por isso eu não acharia demasiadamente ambicioso que se começasse a equacionar e a planear a hipótese de dotar a Marinha de 4 EH-101 para SAR, CSAR e capacidade de embarque no LPD, e os helis da FAP ficarem nas plataformas continentais.

Quanto aos Linx, para já a operarem nas fragatas como unidades orgânicas, e dependendo se as OHP vêm mesmo, ou não, julgo que seria de todo importante que se adquirissem mais 3 Linx usados.

Assim, para 5 fragatas, 8 Linx, o que permitiria uma maior rotatividade de uso, a par dos periodos de paragem para manutenção.

Futuramente substitui-los, de acordo com o que se pretenda para substituir a actual marinha ocência de superfície, pelos NH-90 "navais", a par dos 10 presvistos para o Exército.

Quanto a combate a incêndios eu ouvi em tempos, mas até agora sem confirmação que poderia estar em cima da mesa a compra de kit's para  adaptar aos NH-90 do Exército, a fim de poderem participar também nesse esforço.

Em resumo:

Marinha:

7 ou 8 Linx para as Fragatas + 4 EH-101 para SAR, CSAR e usos gerais, e para incorporar no LPD


FAP:

12 EH-101 na actual configuração
 

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Lightning

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« Responder #19 em: Maio 08, 2006, 06:45:28 pm »
Não percebo uma coisa, se a Armada ficasse com 4 EH101 para as missões SAR, quando eventualmente esses helicopteros fossem embarcados no Navpol quem é que faria SAR?

Acha mesmo que 8 helicopteros no Montijo não é suficiente?
Olhe que quando era os Pumas a fazer apenas eram 10 ao todo e estavam espalhados 4 nos Açores, 1 em Porto Santo e só 5 no Montijo e acho que sempre tudo se fez.

Os 12 EH101 da FAP são 6 SAR, 4 CSAR e 2 SIFICAP e não 4 SIFICAP.
 

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ricardonunes

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« Responder #20 em: Maio 08, 2006, 08:29:40 pm »
Video do disparo do SeaSparrow no dia 04 de Maio.


http://www.marinha.pt/SIRP/Missil_04.05.06.wmv
Potius mori quam foedari
 

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Marauder

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« Responder #21 em: Maio 08, 2006, 09:44:41 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Video do disparo do SeaSparrow no dia 04 de Maio.


http://www.marinha.pt/SIRP/Missil_04.05.06.wmv


Sweet  c34x
 

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papatango

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« Responder #22 em: Maio 09, 2006, 12:07:43 am »
Fiquei curioso, para saber que conclusões terão sido retiradas dos disparos sobre o navio patrulha.

A que distância terá sido efectuado o disparo?

Pessoalmente tenho dúvidas sobre a viabilidade ou utilidade da utilização de um SeaSparrow contra alvos navais, quando uma fragata pode utilizar a peça de 100mm, o que aliás é mais barato (muito mais barato).

Tanto quanto sei, o alcance de um Sea-Sparrow contra alvos terrestres, é idêntico ao alcance máximo de um tiro de 100mm de um Creusot-Loire, e as lanchas dos traficantes não são aviões.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Nuno Bento

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« Responder #23 em: Maio 09, 2006, 01:16:59 am »
Citação de: "papatango"
Fiquei curioso, para saber que conclusões terão sido retiradas dos disparos sobre o navio patrulha.

A que distância terá sido efectuado o disparo?

Pessoalmente tenho dúvidas sobre a viabilidade ou utilidade da utilização de um SeaSparrow contra alvos navais, quando uma fragata pode utilizar a peça de 100mm, o que aliás é mais barato (muito mais barato).

Tanto quanto sei, o alcance de um Sea-Sparrow contra alvos terrestres, é idêntico ao alcance máximo de um tiro de 100mm de um Creusot-Loire, e as lanchas dos traficantes não são aviões.

Cumprimentos



Do sita area militar

Citar
Fabricante: DCN - Naval
Função principal: Multiusos AA/ASW --- Calibre: 100mm
Cadência de tiro: 80 disparos p/min. Alcance à superficie: 17Km
Alcance Anti aéreo: 12.5Km Elevação máxima: 80º  
Peso da munição: 13.5Kg Peso do sistema: 22000Kg
Nr. de canhões: 1 Tripulação: 1


Do site http://www.deagel.com/pandora/rim-7m-se ... 13003.aspx

Citar
The RIM-7 SeaSparrow is a medium-range, semi-active, surface-to-air missile designed to counter high-performance aircraft and missiles. It is used for shipboard point defense on more than 150 ships. The SeaSparrow missile was deployed in 1956 and has been acquired by many navies of the world. The SeaSparrow missile has an annular blast fragmentation warhead in excess of 40 kilograms. It shares a common design with the AIM-7 Sparrow air-to-air missile.

The RIM-7M missile is more reliable than its predecessors against low-flying targets protected by ECM.
 
Specifications
Diameter/Caliber 200mm 7.87-in
Length 3.7 m 12-ft
Max Range 35,000 m 38,462 yd
Max Speed 4,284 kph Mach 3.58
Max Weight 227 kg 500-lb
Span 1 m 3-ft
Warhead Weight 40 kg 88-lb


logo, embora acho um desperdicio o sea aparrow anti navio, ele é consideravelmente mais barato que o harpoon $ 165,000 contra $ 720,000 , pelo que devido ao maior alcance contra alvos a maior distancia é uma hiptotese a considerar.
 

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papatango

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« Responder #24 em: Maio 09, 2006, 01:36:58 am »
O alcance de um missil anti-aéreo, é sempre discutível.
Estamos a falar de atacar um alvo na superficie e não aéreo, e  é por isso que a situação é mais complexa.

O SeaSparrow, não é um missil Sea-Skimming.
Não sei se repararam nas trajectórias muito diferentes que os vários misseis descreveram...

O problema principal, é o missil conseguir "ver" o alvo, depois de ter atngido uma algura relativamente elevada.

O Harpoon também está a bordo das Vasco da Gama. Mas a questão não é Harpoon verus SeaSparrow. A questõa é: projectil de 100mm versus SeaSparrow. O projectil de 100mm deve andar pelos €500 cada, contra o SeaSparrow.

Cumpts.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Nuno Bento

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« Responder #25 em: Maio 09, 2006, 06:02:47 am »
Papatango concordo em parte com o seu ponto de vista, no entanto a tripulação da Vasco da Gama para estar preparada para operar misseis tem de ter uma rotina minima de treino no disparo dos mesmos. Penso que deve ter sido esso o caso. Por outro lado os misseis como tudo na vida tem um periodo de vida util limitado findo o qual já não podem ser utilizados, dai o por vezes serem utilizados misseis verdadeiros e não misseis de treino nos exercicios. Li algures aqui no forum que a força aerea tem tanto sidwinders que utiliza os verdadeiros nos seus exercicios.  Sem mais informações so podemos especular o porque.

Cumprimentos

Nuno
 

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Rui Elias

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« Responder #26 em: Maio 09, 2006, 09:37:51 am »
Segundo as declaraçõpes de um oficial da Marinha presente no local, em entrevista à TVI, que ontem transmitiu o vídeo, esse exercício destinou-se exactamente a avaliar da possibilidade de utilização do Sea-Sparrow para situações de guerra assimétrica.

Ele deu o exemplo das lanchas rápidas, tripuladas por um comando terrorista, e que assim poderiam ser "netutralizadas" com o recurso ao Sea-Sparrow.

Não sei se a utilização da peça de 100mm não seria mais eficaz, mas julgo que não passou de um teste, e que agora os participantes no exercício acabarão por fazer a avaliação.

Afinal nesse exercício, o alvo estava fundeado, e não se deslocava a grande velocidade.

Se assim fosse, o Sea-Sparrow poderia atingi-lo na mesma?

De resto, para além do Sea-Sparrow utuilizado pela Vasco da Gama, o alvo foi também atigido por pelo menos um Standart-1 lançado por fragatas de outros países.

Uma pergunta que gostaria de deixar no ar:

Se a Marinha possuisse helis CASAR, estes não seriam mais eficazes para esse tipo de ameaças, já que a lancha do IN poderia ser atacada pelo ar?
 

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luis filipe silva

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« Responder #27 em: Maio 09, 2006, 10:11:53 am »
Citar
Uma pergunta que gostaria de deixar no ar:

Se a Marinha possuísse helis CASAR, estes não seriam mais eficazes para esse tipo de ameaças, já que a lancha do IN poderia ser atacada pelo ar?


E ele a dar-lhe!...

Porquê os EH-101 na Marinha? No exercício estava planeada a avaliação dos mísseis SAM em certas circunstâncias. Para atacar do ar, com armas ligeiras existiam na força naval, Lynx portugueses e alemães, e SH-60 espanhóis. Para quê os EH-101?
O exercício era na nossa costa. Se fosse em qualquer outro lado do mundo como é que ia enviar "os seus" Merlin? De combóio?
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Rui Elias

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« Responder #28 em: Maio 09, 2006, 10:37:31 am »
Calma, Luís:

Portugal não seria o primeiro país no mundo a ter helis CSAR na Marinha.

Mas até poderiam ser os da FAP.

Em qualquer caso, e para teatros próximos da nossa costa e no espaço Atlântico à nossa responsabilidade, os EH-101 têm autonmia suificiente para voar muitas horas, muito mais que os velhos Puma que tivemos até á pouco.

Quanto aos Linx, estes estão, segundo creio, mais configurados para ASW, e são arte integrante do seitema de armas da ffragata a que estejam adstritos.

A minha pergunta era:

Par fazer face a uma ameaça de uma lacha de terroristas (que foi esse ocenário que justificou o exercício) um ataque com o recurso a helis CSAR e/ou aviões não seria mis eficaz que com recurso a mísseis disparados a partir de uma fragata?

Por outro lado se a fragata em navegação fosse ameaçada por essa lancha de terrorista, uns disparos a partir da peça de 100mm, e das peças de 40mm, não seriam mais eficazes que a utilização do Sea-Sparrow?
 

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luis filipe silva

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« Responder #29 em: Maio 09, 2006, 11:13:23 am »
Rui Eliaz escreveu:
Citar
Par fazer face a uma ameaça de uma lacha de terroristas (que foi esse ocenário que justificou o exercício) um ataque com o recurso a helis CSAR e/ou aviões não seria mis eficaz que com recurso a mísseis disparados a partir de uma fragata?

Por outro lado se a fragata em navegação fosse ameaçada por essa lancha de terrorista, uns disparos a partir da peça de 100mm, e das peças de 40mm, não seriam mais eficazes que a utilização do Sea-Sparrow?

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Rui

Claro que o ataque com artilharia armas ligeiras ou aéreo é o que tem lógica. Mas os rapazinhos do estado maior resolveram que este era o melhor meio para fazer umas boas fotos, e um filme.
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saudações:
Luis Filipe Silva