Artilharia do Exército

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Pescador

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1020 em: Novembro 04, 2023, 02:59:11 pm »
Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis,  como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
Nada claro. Uns bárbaros podem desembarcar em Porto Santo ou na Madeira, irem lá fazer merd@ e saírem
Como se diz, é para constar.
Falta dinheiro nada. Apareceu quase 500 milhões para gêneros. Falta é interesse.
Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1021 em: Novembro 04, 2023, 03:03:07 pm »
Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis,  como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
Nada claro. Uns bárbaros podem desembarcar em Porto Santo ou na Madeira, irem lá fazer merd@ e saírem
Como se diz, é para constar.
Falta dinheiro nada. Apareceu quase 500 milhões para gêneros. Falta é interesse.
Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo

O que estás a pensar é isto:



Vê o que serão os futuros MARINE LITTORAL REGIMENT (MLR), reduz os meios a 1/3 e tens algo para trabalhar como objetivo para os nossos Regimentos de Guarnição.
« Última modificação: Novembro 04, 2023, 03:06:38 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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CruzSilva

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1022 em: Novembro 04, 2023, 04:27:01 pm »
Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis,  como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
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Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo

O que estás a pensar é isto:



Vê o que serão os futuros MARINE LITTORAL REGIMENT (MLR), reduz os meios a 1/3 e tens algo para trabalhar como objetivo para os nossos Regimentos de Guarnição.

Isto é que era, lançador de Tomahawk altamente móvel e que facilmente pode ser escondido.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Drecas

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1023 em: Novembro 04, 2023, 04:30:32 pm »
 

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CruzSilva

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1024 em: Novembro 04, 2023, 04:36:38 pm »
NSM e não Tomahawk


Mas também existe uma versão para isso
https://www.thedrive.com/the-war-zone/marines-tomahawk-missile-launching-drone-truck-breaks-cover

Confundi as versões mas mesmo o que lança MSM já era excelente.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Lightning

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1025 em: Novembro 04, 2023, 07:15:27 pm »
Eu também já tinha falado à uns tempos destas novos Regimentos dos Marines, o apogeu de uma unidade para defender uma ilha e que seria um sonho de modelo para os nossos RG.

Mas já ficava radiante com aqueles lançadores de Hellfire "mais ou menos" portáteis da Suécia  :mrgreen:.









Mas a geográfica deles também é especial, tem muitas pequenas ilhas numa aproximação por mar a Estocolmo, e em qualquer dessas ilhinhas pode ter uma secção ou pelotão com mísseis destes... ou também pode não ter...

« Última modificação: Novembro 04, 2023, 07:17:21 pm por Lightning »
 

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PereiraMarques

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1026 em: Novembro 04, 2023, 10:16:17 pm »
Os RG levam sempre com o material semi-sucatado que já não serve para as unidades do continente. Canhões sem recuo de 90 mm, bitubos de 20 mm, etc. Servem para pouco mais do que marcar soberania e dar apoio à protecção civil.
 
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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1027 em: Novembro 04, 2023, 11:39:30 pm »
Os RG são, segundo uma notícia recente, os regimentos que mais atractividade têm. Ter nestes regimentos equipamento obsoleto, é desaproveitar este pessoal. De frisar que, equipamento antigo, é pouco eficaz, e tipicamente requer mais pessoal para operar. Ou seja, até o número de militares que estes RG têm, estão a ser subaproveitados.

Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis,  como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
Nada claro. Uns bárbaros podem desembarcar em Porto Santo ou na Madeira, irem lá fazer merd@ e saírem
Como se diz, é para constar.
Falta dinheiro nada. Apareceu quase 500 milhões para gêneros. Falta é interesse.
Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo

O que estás a pensar é isto:



Vê o que serão os futuros MARINE LITTORAL REGIMENT (MLR), reduz os meios a 1/3 e tens algo para trabalhar como objetivo para os nossos Regimentos de Guarnição.

Isso era excelente, mas já me contentava com um MLRS, tipo HIMARS ou semelhante, que pudesse ser aerotransportado do continente para as ilhas e vice-versa (e portanto não ter lá estacionado em permanência). Em alternativa, e como o NSM é caro, podíamos olhar para algo bem mais simples, como lançadores terrestres de Harpoon (sempre ficavam mais baratos, e já seria um salto qualitativo face aos actuais meios dos arquipélagos).

Há várias questões diferentes que devem ser debatidas:

1 - Se este meio em concreto é ainda minimamente eficaz no campo de batalha atual (na minha opinião não o é);
2 - Se eles estão a simular a forma como estes meios seriam empregues pelo Exército Português  (na minha opinião estão);
3 - Se este tipo de meios é usado de uma forma diferente na Ucrânia ou pelos Exército aliados, da que estamos a observar nestas fotografias  (na minha opinião não o é).

Uma coisa são a artilharia rebocada outra coisa é a artilharia autopropulsada.


Se alguém tem algum dado relevante, comprovando com vídeos ou fotografias, força!

O M114 é de facto, obsoleto e desadequado para a função. E é unânime, ao ponto de termos oferecido alguns os ucranianos, e eles recusaram, por considerarem inútil. De resto, tem alcance inferior às LG, e ainda a desvantagem do peso muito mais elevado e de uma cadência de tiro muito menor. Não existe portanto razão para ter esta arma hoje em dia, tirando o caso de Taiwan, onde não têm outro remédio e usam-nas para fazer número.

Provavelmente sim, no Exército devem planear essa utilização, até que sejam substituídos por algo novo, e aí o seu emprego irá variar se for um meio AP ou rebocado.

Os aliados não usam, na sua maioria, M114. Tanto sistemas rebocados que usam, como AP, possuem alcances e cadências de tiro superiores. Só pelo alcance e pela possibilidade de usar munição guiada, o emprego mesmo que idêntico, é inerentemente diferente. Também relembrar que cada caso é um caso. Ora se a ideia é esconder a peça numa floresta/mato minimamente denso, é obviamente mais fácil de o fazer com uma arma rebocada, do que com grande sistema AP. Na Ucrânia vemos que sistemas mais pequenos e discretos (e portanto mais facilmente omitidos numa linha de árvores), como os LG, têm uma sobrevivência maior do que os sistemas maiores.

Mas é inegável, as capacidades oferecidas pelos sistemas AP, nomeadamente de rodas, principalmente se for um TO com muitas estradas que permitam grande mobilidade. Daí que, pessoalmente, acredito que o M114 devia ser substituído por um meio AP de rodas, e o investimento em sistemas rebocados devia ser reforçado na modernização e/ou substituição/complemento dos LG por M777.

Os sistemas de lagartas, se tivesse de escolher, e sabendo que a probabilidade de utilização da BrigMec num TO actual ou futuro ser virtualmente nula, preferia abdicar destes sistemas, e obter MLRS de rodas. É que as capacidades oferecidas são imensamente superiores, tal como a capacidade de sobrevivência é muito superior. Com a agravante que, com o desenvolvimento de uma munição capaz de atacar alvos móveis para o HIMARS, podemos estar a falar de um sistema capaz de atacar veículos e navios em movimento, a distâncias impensáveis.
 

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Lusitano89

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1028 em: Janeiro 10, 2024, 07:32:17 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1029 em: Janeiro 26, 2024, 02:40:02 pm »
 

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saabGripen

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1030 em: Janeiro 30, 2024, 11:49:31 pm »
Na NSPA existe desde Agosto 2022 um "FBO" - anúncio de futuro concurso - para "Protected Mobile Mortars".
Não diz que é para Portugal, mas tenho quase a certeza que é.
Até porque Portugal é o único país da NATO que usa a NSPA para gerir concursos para este tipo de equipamento - isto é trauma que já vem do caso dos submarinos...

Ora esse FBO tinha como prazo para passar para Concurso o dia de 31.01.2024.
Hoje, esse prazo foi adiado para 31.03.2024.

Mais uma vêz o Exército de Portugal anda a passear com o dinheiro libertado num despacho no bolso e NÂO CONSEGUE gastá-lo.
Parece que não há morteiros de 120mm montados em viaturas protegidas.
Parece que já não se fazem.
Parece que o EP não as consegue encontrar.
Parece que estão á espera que fiquem mais baratas.

Parece que nunca mais é sábado.

E isto dois anos depois do começo da guerra na Ucrânia e de promessas de melhorar o equipamento das FAs.
E isto sabendo que, depois de passar a Concurso, é coisa para durar um ano... se correr bem ... e mais 3 anos para receber o material.

Será que o próximo Ministro da Defesa tem que ser outra mulher simbólica?
« Última modificação: Janeiro 30, 2024, 11:53:29 pm por saabGripen »
 
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Lusitano89

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1031 em: Fevereiro 20, 2024, 07:12:22 pm »
« Última modificação: Fevereiro 20, 2024, 07:21:34 pm por Lusitano89 »
 

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PTWolf

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1032 em: Fevereiro 20, 2024, 07:36:52 pm »


O fardamento não tinha alterado? Ou estou a fazer confusão?
 

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Drecas

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1033 em: Fevereiro 20, 2024, 07:48:54 pm »


O fardamento não tinha alterado? Ou estou a fazer confusão?

Sim, e já passou o prazo de transição....mas é Portugal  :mrgreen:
 

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Anthropos

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1034 em: Fevereiro 20, 2024, 07:51:54 pm »


O fardamento não tinha alterado? Ou estou a fazer confusão?

Sim, e já passou o prazo de transição....mas é Portugal  :mrgreen:

Tanto o caríssimo Drecas como o caríssimo Lusitano têm mais posts no FórumDefesa do que há granadas de artilharia em Portugal... Por isso não haver camuflados é perfeitamente normal  :mrgreen:

E tecnicamente o camuflado novo de guarnição nem deve ser usado no campo, por ser mesmo de guarnição e não de combate. Mas basta olhar para a FND na Roménia e ver como andam vestidos  :mrgreen:
« Última modificação: Fevereiro 20, 2024, 10:30:59 pm por Anthropos »
 
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