Artilharia do Exército

  • 1065 Respostas
  • 260577 Visualizações
*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10366
  • Recebeu: 5670 vez(es)
  • Enviou: 4363 vez(es)
  • +8478/-1842
Re: Artilharia do Exército
« Responder #630 em: Abril 04, 2022, 07:46:12 am »




Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

Kalil

  • Especialista
  • ****
  • 987
  • Recebeu: 302 vez(es)
  • Enviou: 216 vez(es)
  • +87/-463
Re: Artilharia do Exército
« Responder #631 em: Abril 28, 2022, 11:04:15 pm »
Alguma novidade nesta área?
Será para substituir os M114, ou é para extinguir?
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Subsea7

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1801
  • Recebeu: 1685 vez(es)
  • Enviou: 2541 vez(es)
  • +5502/-2918
Re: Artilharia do Exército
« Responder #632 em: Abril 28, 2022, 11:12:27 pm »
Alguma novidade nesta área?
Será para substituir os M114, ou é para extinguir?

A ideia é substituir, os mais apetecidos, é o M-777 e o CAESAR 6x6.
Cps,
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Kalil

*

Kalil

  • Especialista
  • ****
  • 987
  • Recebeu: 302 vez(es)
  • Enviou: 216 vez(es)
  • +87/-463
Re: Artilharia do Exército
« Responder #633 em: Abril 29, 2022, 12:12:17 am »
Alguma novidade nesta área?
Será para substituir os M114, ou é para extinguir?

A ideia é substituir, os mais apetecidos, é o M-777 e o CAESAR 6x6.
Cps,

Grato pela resposta.
Não tinha ainda visitado o tópico da BrigMec e lido a Atoleiros.

No difícil equilíbrio entre capacidade, custo, quantidade e oportunidade, pode ser que corra bem. Caso os franceses optem totalmente pela construção de novos caesar 6x6 NG, em vez da modernização da frota original, poderão ficar disponíveis algumas dezenas de sistemas a um preço acessível.

O exército finlandês foi buscar K9 em segunda mão por 3 milhões a unidade (a Coreia tinha 1200). É saber aproveitar.
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5385
  • Recebeu: 4029 vez(es)
  • Enviou: 10039 vez(es)
  • +8453/-245
Re: Artilharia do Exército
« Responder #634 em: Abril 29, 2022, 05:12:21 am »
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.
Talent de ne rien faire
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4074
  • Recebeu: 2649 vez(es)
  • Enviou: 2195 vez(es)
  • +5704/-2814
Re: Artilharia do Exército
« Responder #635 em: Abril 29, 2022, 12:23:05 pm »
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados 
« Última modificação: Abril 29, 2022, 12:42:43 pm por Pescador »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Kalil, Stalker79, Subsea7

*

Kalil

  • Especialista
  • ****
  • 987
  • Recebeu: 302 vez(es)
  • Enviou: 216 vez(es)
  • +87/-463
Re: Artilharia do Exército
« Responder #636 em: Abril 29, 2022, 04:23:38 pm »
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.
 

*

Red Baron

  • Investigador
  • *****
  • 2869
  • Recebeu: 580 vez(es)
  • Enviou: 355 vez(es)
  • +153/-469
Re: Artilharia do Exército
« Responder #637 em: Abril 29, 2022, 08:10:01 pm »
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.

Sim o único que é suposto substituir até 2030 é o M114.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade
do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O
M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização,
e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do
tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as
capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a
guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu
também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra
M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do
recuo (Perdue, 2015).
O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o
respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com
as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou
similares).
Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME,
2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização
prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos
rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do
tubo, operado remotamente
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Kalil

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4074
  • Recebeu: 2649 vez(es)
  • Enviou: 2195 vez(es)
  • +5704/-2814
Re: Artilharia do Exército
« Responder #638 em: Abril 29, 2022, 09:37:34 pm »
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.

Sim o único que é suposto substituir até 2030 é o M114.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade
do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O
M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização,
e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do
tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as
capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a
guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu
também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra
M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do
recuo (Perdue, 2015).
O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o
respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com
as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou
similares).
Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME,
2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização
prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos
rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do
tubo, operado remotamente


Pronto só falta vir o nevoeiro para cumprir isso tudo. Mas substituir o rebocado M114 pelo Ceasar 6x6 e calhar... não seria mau, digo eu. As quase 30 toneladas do 109 não vão a lá nenhum.
Isto é como os morteiros, alguns tem de andar "embarcados" senão é como coxos :)
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8565
  • Recebeu: 3915 vez(es)
  • Enviou: 722 vez(es)
  • +4988/-790
Re: Artilharia do Exército
« Responder #639 em: Abril 29, 2022, 09:45:24 pm »
Os Caesar seriam uma excelente opção, sem sombra de dúvidas.

Sendo o 6x6 transportável pelo KC, não me parece que alguma vez os transportássemos desta forma. Transportar 1 de cada vez, é um processo penoso. Aposto que teriam preferência em recorrer a aeronaves estrangeiras, maiores, para essa tarefa, ou então recorriam a navios, e transportavam logo tudo de uma assentada. Os M-109 é que quase de certeza seriam transportados por navio, possivelmente em conjunto com CCs e afins.
 

*

Red Baron

  • Investigador
  • *****
  • 2869
  • Recebeu: 580 vez(es)
  • Enviou: 355 vez(es)
  • +153/-469
Re: Artilharia do Exército
« Responder #640 em: Abril 29, 2022, 10:51:25 pm »
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.

Sim o único que é suposto substituir até 2030 é o M114.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade
do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O
M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização,
e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do
tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as
capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a
guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu
também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra
M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do
recuo (Perdue, 2015).
O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o
respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com
as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou
similares).
Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME,
2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização
prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos
rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do
tubo, operado remotamente


Pronto só falta vir o nevoeiro para cumprir isso tudo. Mas substituir o rebocado M114 pelo Ceasar 6x6 e calhar... não seria mau, digo eu. As quase 30 toneladas do 109 não vão a lá nenhum.
Isto é como os morteiros, alguns tem de andar "embarcados" senão é como coxos :)

O projecto de modernização do Exercito até esta a correr bem. O único ponto negativo foi a perda dos ACAR nos Vamtac ST5.
Mas ai a culpa nem é bem do Exercito.
Agora se o plano inicial era "poucaxinho" isso já é outra conversa.
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11100
  • Recebeu: 2358 vez(es)
  • Enviou: 3272 vez(es)
  • +741/-1033
Re: Artilharia do Exército
« Responder #641 em: Abril 29, 2022, 10:56:39 pm »
Os Caesar seriam uma excelente opção, sem sombra de dúvidas.

Sendo o 6x6 transportável pelo KC, não me parece que alguma vez os transportássemos desta forma. Transportar 1 de cada vez, é um processo penoso. Aposto que teriam preferência em recorrer a aeronaves estrangeiras, maiores, para essa tarefa, ou então recorriam a navios, e transportavam logo tudo de uma assentada. Os M-109 é que quase de certeza seriam transportados por navio, possivelmente em conjunto com CCs e afins.

Eu acho que ai a vantagem do ser transportável em C-130/KC390 é para caso de avaria e ter que se levar/trazer um. Como acho já aconteceu com um Humvee na RCA, talvez avariado para lá da possível reparação localmente.
« Última modificação: Abril 29, 2022, 10:57:12 pm por Lightning »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW, Pescador

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7493
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4596/-871
Re: Artilharia do Exército
« Responder #642 em: Abril 29, 2022, 11:21:46 pm »
Citar
Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia
O que eu vi, foi que a Holanda pediu autorização para fornecer quatro sistemas Phz-2000, porque eles têm reservas de guerra.

Esse é aliás um dos problemas.
Falamos em novas unidades, modernizações e por aí afora, esquecendo que não temos quaisquer reservas.
As reservas, nos dias de hoje e perante a ameaça russa tornam-se importantes, porque o apoio em material a aliados em dificuldades é imprescindivel.

A Finlandia opera 200 (duzentos) Leopard-2 e tem de reserva... mais duzentos.

Uma nota:
As peças de 105mm são muito importantes por causa da capacidade de transporte aéreo em aeronaves relativamente pequenas.
Em caso de necessidade, elas poderiam ser transportadas para praticamente qualquer ilha dos Açores, Madeira ou Porto Santo.
Os sistemas auto-propulsados são muito bonitos, estou de acordo...

Mas as Forças Armadas têm que ter capacidades tendo em consideração o país que temos.
As peças de 105mm tem uma razão de ser muito especifica e não há assim grande coisa para as substituir...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Red Baron

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4074
  • Recebeu: 2649 vez(es)
  • Enviou: 2195 vez(es)
  • +5704/-2814
Re: Artilharia do Exército
« Responder #643 em: Abril 29, 2022, 11:42:58 pm »
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.

Sim o único que é suposto substituir até 2030 é o M114.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade
do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O
M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização,
e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do
tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as
capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a
guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu
também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra
M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do
recuo (Perdue, 2015).
O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o
respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com
as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou
similares).
Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME,
2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização
prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos
rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do
tubo, operado remotamente


Pronto só falta vir o nevoeiro para cumprir isso tudo. Mas substituir o rebocado M114 pelo Ceasar 6x6 e calhar... não seria mau, digo eu. As quase 30 toneladas do 109 não vão a lá nenhum.
Isto é como os morteiros, alguns tem de andar "embarcados" senão é como coxos :)

O projecto de modernização do Exercito até esta a correr bem. O único ponto negativo foi a perda dos ACAR nos Vamtac ST5.
Mas ai a culpa nem é bem do Exercito.
Agora se o plano inicial era "poucaxinho" isso já é outra conversa.

Isto com armas ac a sair como caracóis no verão, podiam lá meter umas starstreak
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4074
  • Recebeu: 2649 vez(es)
  • Enviou: 2195 vez(es)
  • +5704/-2814
Re: Artilharia do Exército
« Responder #644 em: Abril 29, 2022, 11:51:30 pm »
Citar
Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia
O que eu vi, foi que a Holanda pediu autorização para fornecer quatro sistemas Phz-2000, porque eles têm reservas de guerra.

Esse é aliás um dos problemas.
Falamos em novas unidades, modernizações e por aí afora, esquecendo que não temos quaisquer reservas.
As reservas, nos dias de hoje e perante a ameaça russa tornam-se importantes, porque o apoio em material a aliados em dificuldades é imprescindivel.

A Finlandia opera 200 (duzentos) Leopard-2 e tem de reserva... mais duzentos.

Uma nota:
As peças de 105mm são muito importantes por causa da capacidade de transporte aéreo em aeronaves relativamente pequenas.
Em caso de necessidade, elas poderiam ser transportadas para praticamente qualquer ilha dos Açores, Madeira ou Porto Santo.
Os sistemas auto-propulsados são muito bonitos, estou de acordo...

Mas as Forças Armadas têm que ter capacidades tendo em consideração o país que temos.
As peças de 105mm tem uma razão de ser muito especifica e não há assim grande coisa para as substituir...

Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.
« Última modificação: Abril 29, 2022, 11:52:55 pm por Pescador »