Os EUA não dispensam uns Avenger e mísseis a preços simbólicos? Tipo 10.000 USD o lançador e 1.000 USD o míssil?
Houve uma altura, quando o foco era contra-insurgência, que se calhar quase os davam. Mas agora com a popularidade dos conflitos convencionais a voltar, aliada à crescente ameaça de drones, os Avenger devem ter valorizado que se farta. De frisar que na altura, muita gente os considerava praticamente obsoletos, e como tal "não serviam". Afinal, abatem aviões, helicópteros, drones e até mísseis de cruzeiro... enquanto o Chaparral chegou a falhar drones em exercícios.
Era uma alternativa teoricamente barata que já devia ter sido equacionada há muito. Mesmo que o actual concurso nos traga um sistema diferente e mais capaz, os Avenger continuariam a poder ser usados como complemento e na BRR.
Uma solução que não deve ser assim tão cara:
Esse tipo de sistema (Kongsberg RS6), enquanto sistema SHORAD principal, "sabem" a pouco, dado que a ideia do concurso, era ter algo um pouco mais capaz, daí falar-se em candidatos como o IRIS-T SLS.
No entanto, Kongsberg RS6 + Stinger, devia fazer parte da frota de Pandur (conversão de alguns APC) e da frota ST5. Devia ser um programa de aquisição paralelo, até porque sabemos que sistemas topo de gama são caros, e nunca iremos ter grande quantidade mesmo que o concurso actual avançasse. Como tal, ter esta capacidade SHORAD/C-UAS distribuída por muito mais unidades com sistemas de baixo custo (em comparação) fazia todo o sentido.
Para complementar as fotos:
https://x.com/TheDeadDistrict/status/1717983722803208382?s=20Continuo a achar que a capacidade AA terrestre das Forças Armadas, devia ser composta no mínimo por 2 sistemas SHORAD (1 modelo mais avançado, mas menos numeroso pelo seu custo, e 1 sistema mais barato e mais numeroso, como Avenger ou RWS + Stinger ou Mistral), e um sistema de médio alcance, como o IRIS-T SLM ou NASAMS.