Saudações guerreiras
Esta história lembra-me um pouco aqueles encontros entre equipas de futebol com grandes discrepâncias a nível de valores quando se joga a feijões. Uma equipa forte defronta outra mais fraca. Porque é que isto acontece? Não será válida? É lógico que, se ambas sabem á partida o seu valor, sabem já com o que podem contar. Não pode haver grandes probabilidades de surpresas e a haver, será certamente, para a equipe mais fraca uma mais-valia e deverá ser rotulada com o título de “sorte de principiante”, por ex. Para a mais forte tudo na boa, é normal que isso aconteça assim, é só a ordem natural dos acontecimentos, de acordo com a proporcionalidade e por isso mesmo nada a acrescentar.
Não devemos sentir algum tipo de remorsos ou sentimento de inferioridade por aquilo que se passou, pelo menos da maneira como as coisas estão contadas. Acho que devermos interpretar as coisas com racionalidade. Como os Sea Harrier estão de partida, interpretem isto como um jogo de “Farewell Sea Harrier”, nada mais. O que não quero dizer com isto é que mesmo assim é uma desonra para nós. Não nada disso. Penso que fomos inteligentes em aproveitar a oportunidade para, “devagarinho”, irmos ganhando valências nestas táticas em que estamos muito pouco experientes. Por isso, nada melhor do que defrontar uma equipa da “Prime Ligue”.
Temos que ter a noção do nosso lugar ainda, por isso… Acho que seríamos burros não aproveitar a oportunidade, ainda para mais contra uma aeronave diferente. Isto tudo é muito importante para arranjar uma base sólida de conhecimentos, mesmo que para isso tenhamos de levar muita porradinha. Eu só digo venham mais oportunidades destas e com aviões sempre diferentes. Lembremo-nos que o FWIT não é tudo e só servirá na grande maioria dos casos para nos exercitarmos contra outros F-16 e esses já nós os conhecemos de ginjeira.
A fanfarronice existe porque da parte dos ingleses não souberam ser humildes e fizeram do acontecimento uma festa que não tem a mínima lógica. Mas enfim… Quando se chega ao ponto de precisarem disso, então é porque algo corre muito mal a outro nível. Gostava de os ver a enfrentarem os Rafale, ou um Su-30 por ex., mas a "sério"
Vamos aguardar mais algumas notícias para que tenhamos um juízo melhor sobre isto.
Senhores, a parte mais importante da maquina de guerra eh o homem, secalhar quem levamos na intercepção foram jovens pilotos que tiveram oportunidade de treinar. De que os vale mandar pilotos experientes? O que interessa eh os pilotos ganharem experiencia.
Não posso estar mais de acordo consigo. É isso mesmo.
Cumprimentos