Esqueci-me de dizer que os Tico têm uma duração de vida prevista de 40 anos.
Da maneira como os americanos costumam "bater" os navios não sei não. Basta ver o estado actual das OHP ou de algumas Spruance. Ou dos cruzadores retirados ao serviço no início dos anos 90, alguns deles com pouco mais de 20 anos, cheios de ferrugem...
Quanto ao assunto.
Um exemplo interessante é a Austrália, que está neste momento a escolher o seu futuro destroyer AAW ( as ofertas são versões das F-100, das Sachsen ou das Arleigh Burke). Eles já rejeitaram as Tico mais velhas devido a : apenas terem um lançador mecânico, como as OHP, que aumenta em muito os custos de operação do navio, uma tripulação enorme, e uma boa quantidade de equipamentos a envelhecer rapidamente ( tecnologia do início dos 80, e elas ao serviço Australiano teriam de durar outros 20 anos).
Mais interessante ainda, as Arleigh Burke foram recusadas devido aos tb elevadíssimos custos de operação, principalmente devido à sua grande tripulação.
Para mim são navios demasiado grandes para uma Marinha como a nossa.
As poupanças que se obteriam em navios como a F-100 ou F-124, face a estes ( Tico ou AB), ao longo de um período de 20 anos seriam enormes, e compensariam as diferenças de preço iniciais.
Já agora, os turcos também já se começam a fazer às Burke ( e o Papatango já lhes está a piscar o olho
). Mas não acredito que estejam disponíveis em 2015.
Ora vejamos: os actuais programas da USN são o LCS, para substituir as Perry e os DD-X para substituir as Spruance ( grosso modo). Lá para 2015 os 1os DD-21 devem estar a entrar ao serviço, substituindo as Spruance.
Depois seguir-se-á o CG-X, baseado num casco semelhante ( como aliás aconteceu com as Spruance/Tico) que substituirá as Tico. Logo as AB serão as últimas a ir.
Conjungando isto com o facto que o 1º AB foi lançado ao mar em 1991, a não ser que ocorram cortes maciços na USN, não vejo que a probabilidade de haver ABs disponíveis antes de 2020 seja muito grande.