Sector da Saude - Hospitais, etc..

  • 342 Respostas
  • 55278 Visualizações
*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #90 em: Maio 29, 2012, 06:24:46 pm »
Indústria farmacêutica denuncia pressões de hospitais


A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) denunciou hoje alegadas pressões de hospitais públicos que estarão a exigir dos laboratórios “perdões significativos da dívida em atraso” para avançarem com o seu pagamento.

Em comunicado, a Apifarma repudia veementemente a atitude destes hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) – sem os identificar – e que estarão a “contactar as empresas associadas” e a exigir “perdões significativos da dívida em atraso, em troca do fornecimento de medicamentos e diagnósticos in vitro”.
 
O perdão será, ainda segundo a denúncia da Apifarma, uma condição para os hospitais efetuarem o pagamento a estas empresas.
 
“Este tipo de atitude merece um veemente repúdio da Apifarma e contraria o compromisso assumido pelo Ministério da Saúde, no acordo assinado com esta associação a 14 de maio, de "criar as condições necessárias para o integral cumprimento e fiscalização do pagamento das dívidas hospitalares”, lê-se no comunicado.
 
Para a Apifarma, “esta postura inaceitável por parte dos hospitais do SNS põe em causa a capacidade operacional das empresas, a sua presença em Portugal, e o consequente acesso dos doentes aos medicamentos e tratamentos”.
 
“E é tanto mais reprovável perante um cenário de contínuo crescimento dos valores em dívida, bem como dos respetivos prazos de pagamento”, lê-se no documento.
 
A associação defende que “o pagamento da dívida hospitalar deve obedecer a princípios de transparência negocial e antiguidade das faturas”.
 
“As empresas farmacêuticas e de meios de diagnóstico que operam no mercado hospitalar estão a atravessar um momento crítico, agudizado pela dificuldade de obtenção de crédito junto da banca”, acrescenta.
 
Dados da Apifarma indicam que, em abril, o valor da dívida dos hospitais do SNS aumentou para 1.467 milhões de euros, sendo a média do prazo de pagamento de 542 dias.
 
O Centro Hospitalar Lisboa Norte, que integra os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, é a unidade que mais deve às empresas farmacêuticas (202 milhões de euros), enquanto o Centro Hospitalar do Nordeste (unidades hospitalares de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela) é o que regista o maior atraso no pagamento de medicamentos e produtos adquiridos às empresas farmacêuticas: 1.006 dias.
 
Esta postura inaceitável por parte dos hospitais do SNS põe em causa a capacidade operacional das empresas, a sua presença em Portugal, e o consequente acesso dos doentes aos medicamentos e tratamentos, sublinha a Apifarma.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #91 em: Junho 01, 2012, 09:15:43 pm »
Bombeiros de Castelo Branco reclamam dívida do Ministério da Saúde para pagarem salários


A Federação Distrital de Bombeiros de Castelo Branco pediu hoje ao Ministério da Saúde, «com a máxima urgência», a liquidação de uma dívida de 580 mil euros às corporações do distrito. O valor acumulado corresponde, segundo a federação, aos valores por pagar até Dezembro de 2011 relativos ao transporte de doentes.

De acordo com a missiva endereçada ao Governo e aprovada por unanimidade em assembleia-geral, a dívida está a colocar em causa o pagamento de salários nas corporações.

A federação realça que as associações humanitárias de bombeiros «estão a passar por enormes dificuldades financeiras», refere a missiva assinada pelo presidente José Mariano, comandante dos Bombeiros de Castelo Branco.

A situação é agravada pela forma como «o transporte de doentes não urgentes foi resolvido pelo Governo e que não satisfaz minimamente as associações» e ainda pelo facto de «as despesas com os incêndios florestais entre Outubro de 2011 e 15 de Maio de 2012 não terem sido comparticipadas pelo Estado».

Em Março, o Ministério da Saúde e a Liga dos Bombeiros chegaram a um princípio de acordo em relação ao transporte de doentes, depois de acertarem o aumento de três cêntimos no preço a pagar por cada quilómetro, que passa para 51 cêntimos, e o aumento do preço da taxa de saída de ambulâncias de 7,5 para 10 euros.

Entretanto, na quinta-feira, a tutela chegou a acordo com a Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, que ameaçavam a suspender o servido de transporte de doentes não urgentes. O ministério aceitou rever o pagamento das taxas de saída pagas às corporações.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #92 em: Junho 04, 2012, 10:03:11 pm »
Ministro da Saúde defende parcerias estratégicas para aumentar exportação de medicamentos


O ministro da Saúde defendeu hoje o desenvolvimento de parcerias estratégicas para aumentar a capacidade de exportação de medicamentos, que está avaliada atualmente em cerca de 500 milhões de euros.

“A importância das exportações de medicamentos não deve ser negligenciada e é fundamental criar e fortalecer parcerias entre a Autoridade Nacional do Medicamento e a indústria farmacêutica”, afirmou Paulo Macedo na 53.ªreunião anual do Grupo Internacional da Distribuição Farmacêutica, que decorre em Sintra.
 
Paulo Macedo adiantou que a indústria farmacêutica é uma "indústria estratégica" e que o Governo apoia as iniciativas que permitam a inovação e o aumento da capacidade de exportação neste setor.
 
Por isso, frisou, “é importante desenvolver parcerias estratégicas que permitem uma internacionalização bem sucedida”.
 
Contudo, ressalvou, apesar das exportações serem um “elemento muito positivo” no contexto nacional, a indústria tem de garantir um outro aspeto fundamental: manutenção do acesso dos medicamentos a todos os portugueses, uma obrigação das entidades envolvidas no circuito do medicamento.
 
Presente na conferência, o comissário Europeu da Saúde, John Dalli alertou para os gastos em saúde na Europa que representam cerca de 10 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
 
“Na Europa, hoje gastamos cerca 10 por cento do PIB em saúde, mais do que alguma vez gastámos”, disse John Dalli, considerando que é uma situação “insustentável a longo prazo”.
 
O comissário europeu adiantou que a Europa enfrenta um “duplo desafio”: ao mesmo tempo que é preciso limitar custos, é necessário garantir o acesso universal dos cidadãos ao sistema de saúde.
 
“Precisamos de soluções que funcionem para os doentes terem acesso universal aos medicamentos”, disse.
 
Outro aspeto importante é o tempo de tomada de decisão em relação ao reembolso e aos preços dos medicamentos, defendeu Dalli, considerando que os doentes devem ter um “acesso mais rápido” aos medicamentos, sejam de marca ou genéricos.
 
Paulo Macedo lembrou as “medidas fortes” que o Ministério da Saúde tomou para reduzir as despesas no sector, garantindo, ao mesmo tempo, a “eficiência e a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”.
 
“Nós acreditamos que Portugal está a ir na direção certa, devido aos esforços e contribuição de todos”, frisou o ministro da Saúde.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #93 em: Junho 25, 2012, 03:40:44 pm »
Investigação portuguesa recebe financiamento do Japão


Um estudo português sobre os genes das enzimas que fabricam polissacáridos raros (açucares complexos) envolvidos na génese da parede especial das micobactérias como as que causam tuberculose foi contemplado com financiamento japonês.

A investigação é de uma equipa de micobacteriologia molecular liderada por Nuno Empadinhas, no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e foi uma das 16 seleccionadas com uma bolsa de 2,2 milhões de ienes (cerca de 20 mil euros), por um período de um ano, pela Mizutani Foundation for Glycoscience, fundação japonesa que há duas décadas promove a investigação na área das glicociências (açúcares biológicos e suas funções), anunciou hoje a Universidade de Coimbra.

Nuno Empadinhas explicou à agência Lusa que o objectivo é «identificar os genes responsáveis pela síntese dos polissacáridos», de forma a «encontrar um ponto fraco» das micobactérias, e, assim, impedi-las de poderem «desenvolver patogenicidade (doença)».

Um dos grandes obstáculos desta investigação é «descodificar a função dos genes (que dão origem às enzimas) destas bactérias», disse o especialista, sublinhando que estão ainda por descobrir as funções de mais de metade dos 4000 genes da mycobacterium tuberculosi (micobactéria da tuberculose).

Se o estudo correr como o previsto, «fica aberto o caminho a áreas como a biologia estrutural, engenharia química e farmacêutica em direcção ao desenvolvimento de fármacos (antibióticos) que bloqueiem a função dos polissacáridos e a formação da parede, com consequências letais para as micobactérias».

Poderá também ter impacto em «patologias causadas por outras micobactérias dispersas no ambiente, as não tuberculosas» (há mais de 150 espécies descritas).

«A crescente preocupação com estas micobactérias resulta do aumento no número de infecções em ambiente hospitalar, em pacientes imunodeprimidos, ou com factores de risco como fibrose quística, diabetes e idade avançada», explicou Nuno Empadinhas.

Embora «modesto», o financiamento atribuído pela fundação japonesa constitui «um complemento importante» para o estudo atingir os objectivos e vem «dar crédito» ao trabalho dos cientistas portugueses, tendo em conta que concorreram «investigadores do mundo inteiro», considerou.

A equipa de investigação, que conta também com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), tem a colaboração de elementos do Instituto de Biologia Celular e Molecular (Porto), do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (Oeiras) e da Universidade de Guelph, no Canadá.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #94 em: Junho 29, 2012, 12:47:30 pm »
Lisboa vai ter sete novos centros de saúde


A Câmara de Lisboa anunciou hoje que a cidade "vai ter sete novos centros de saúde", no seguimento de um protocolo, firmado em 2009, de cedência de terrenos para a construção dos equipamentos pelo Ministério da Saúde. Em comunicado, a autarquia refere que vão nascer na capital "sete novos centros de saúde" - no Alto do Lumiar, em Santa Maria de Belém, em Benfica (na Rua Rodrigues Migueis e no Bairro da Boavista), em Carnide, Campolide e no Martim Moniz - que, no total, vão servir 102.000 residentes na cidade.

Segundo disse à Agência Lusa fonte da autarquia, estes centros de saúde ficaram previstos num protocolo assinado com a tutela em 2009 que pressupunha a cedência de terrenos municipais para a construção dos equipamentos por parte do Ministério da Saúde. A conclusão das obras estava marcada para o verão do ano passado.

Contactada hoje pela Lusa, fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo disse, no entanto, que "não está definida ainda a calendarização" para estas obras. Na reunião de executivo municipal de quarta-feira, o presidente da câmara, António Costa (PS), afirmou que o ministro da Saúde irá anunciar na sexta-feira o calendário de abertura destes equipamentos.

O anúncio de Paulo Macedo está previsto ocorrer durante a cerimónia de assinatura de um contrato com a Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) para a venda de duas lojas no empreendimento do Martim Moniz, para onde está prevista, há dois anos, a construção de um centro de saúde com capacidade para 18.000 pessoas "de centros de saúde circundantes, alguns dos quais sem condições ideais de atendimento", explica a ARS.

Segundo informação publicada na tarde de hoje no Portal da Saúde, a ARS "investiu dois milhões de euros na compra do espaço, de uma área de cerca de 1.700 metros quadrados, que deverá iniciar a sua atividade no próximo ano".

De acordo com o protocolo assinado pela Câmara de Lisboa e a tutela em 2009, a construção dos seis centros de saúde, incluindo o já concluído do Bairro da Boavista, estimava um investimento de cerca de 7,1 milhões de euros.

Segundo os dados do protocolo, a unidade da Alta de Lisboa, previa uma área de construção de 1.686 metros, num terreno de 2.200 metros quadrados e num investimento de 1,7 milhões de euros. A unidade de Belém deverá custar 900.000 euros, com uma área de construção de 843 metros quadrados, instalada num terreno com 1.807 metros quadrados.

Já o Centro de Saúde da Boavista, em Benfica, com um custo previsto inicial de cerca de 500 mil euros, está concluído há quatro meses, mas ainda não abriu, o que tem motivado a indignação dos moradores e autarcas locais.

Também em Benfica, a unidade da Rua Rodrigues Miguéis tem um custo estimado de 1,4 milhões euros e uma área de construção de 1.363 metros quadrados, num terreno com 2.400 metros quadrados.

Para a construção de um centro de saúde em Carnide, no antigo parque de artistas de circo, onde viviam famílias em caravanas e que foram realojadas pela Câmara de Lisboa, foi assinado no final de 2010 um protocolo entre a autarquia e a tutela.

Estava previsto um investimento de 1,4 milhões de euros para a construção do equipamento de 1.363 metros quadrados, num terreno de 4.800 metros quadrados.

Por fim, a construção do Centro de Saúde de Carnide no mercado que a autarquia cedeu ao Estado, segundo informou fonte autárquica, tem um custo estimado de 1,2 milhões euros, ocupando uma área de construção de 1171 metros quadrados, instalada num terreno com 2445 metros quadrados.

A necessidade da construção destes equipamentos ficou firmada na Carta de Equipamentos de Saúde, concluída pelo município em 2009, que apontava para a necessidade de novas unidades nas áreas de influência dos centros de saúde de Benfica, Lumiar, Sete Rios, Olivais, Marvila, Ajuda e Alameda.

O documento firmava também a necessidade de criação de mais de 1.500 camas ou lugares em unidades de cuidados continuados.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #95 em: Agosto 08, 2012, 01:38:13 pm »
Supermercados, centros comerciais e metro vão ter desfibrilhadores


Supermercados, centros comerciais, aeroportos, estações de comboio, autocarros e metro vão passar a ter desfibrilhadores, segundo o diploma publicado hoje em Diário da República que dá dois anos aos responsáveis pelos espaços para cumprir as regras. A existência de equipamentos de desfibrilhação automática fora do ambiente hospitalar está regulada desde 2009, mas agora foi alargada a novos espaços onde habitualmente há uma grande concentração de pessoas.

De acordo com o diploma hoje publicado, a instalação de equipamentos passa a ser obrigatória em estabelecimentos de comércio e conjuntos comerciais, aeroportos e portos comerciais, estações ferroviárias, de metro e de camionagem com fluxo médio diário superior a dez mil passageiros e recintos desportivos, de lazer e de recreio com lotação superior a cinco mil pessoas.

O decreto-lei hoje publicado só entra em vigor a 1 de Setembro. Depois, «as entidades responsáveis pela exploração dos locais de acesso ao público têm dois anos para o cumprimento integral» das regras.

O diploma define ainda que o certificado vigorará por cinco anos, dependendo a sua renovação de um curso de verificação do cumprimento dos requisitos necessários à sua obtenção.

A decisão de alargar a presença de desfibrilhadores em zonas com muita afluência de gente prende-se com o aumento de «probabilidades de ocorrência de uma paragem cardio-respiratória».

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #96 em: Agosto 16, 2012, 07:53:30 pm »
Lei do testamento vital entra hoje em vigor


A partir de hoje, já é possível escolher antecipadamente, em Portugal, que tipo de tratamento médico se pretende ter em caso de doença terminal – por exemplo, se estiver incapacitado, inconsciente ou a viver momentos de extrema agonia e não quiser ser ventilado ou reanimado.
 
O testamento vital – Lei n.º 25/2012 publicada a 17 de Julho – permite que determinado paciente deixe expresso se quer ser submetido a qualquer tipo de terapêuticas que lhe prolongue a vida de forma artificial. A declaração é feita no notário e pode ser alterada a qualquer altura, mas tem de ser renovada, já que caduca no período de cinco anos.
 
A directiva antecipada de vontade em matéria de cuidados de saúde poder ser feita por qualquer pessoa maior de idade e capaz, ou seja, que não se encontre interdita ou incapacitada devido a problemas de ordem psíquica.
 
Podem constar do documento disposições que expressem a vontade clara e inequívoca do paciente como não ser submetido a tratamento de suporte artificial das funções vitais, ou a tratamento útil, inútil ou desproporcionado no seu quadro clínico e de acordo com as boas práticas profissionais, nomeadamente no que concerne às medidas de suporte básico de vida e às medidas de alimentação e hidratação artificiais que apenas visem retardar o processo natural de morte; receber os cuidados paliativos adequados ao respeito pelo seu direito a uma intervenção global no sofrimento determinado por doença grave ou irreversível, em fase avançada, incluindo uma terapêutica sintomática apropriada; tratamentos que se encontrem em fase experimental e pode ainda autorizar ou recusar a participação em programas de investigação científica ou ensaios clínicos.
 
No entanto, apesar do documento ter suporte legal, os médicos podem ignorá-lo em determinados casos excepcionais ou podem alegar objecção de consciência.
 
O testamento vital pode ainda ser formalizado através de documento escrito, assinado presencialmente perante funcionário devidamente habilitado do Registo Nacional do Testamento Vital (RENTEV), apesar de ainda não existir tal estrutura.
 
Prevê-se que o RENTEV seja criado no ministério com a tutela da área da saúde, com a finalidade de recepcionar, registar, organizar e manter actualizada, quanto aos cidadãos nacionais, estrangeiros e apátridas residentes em Portugal, a informação e documentação relativas ao documento de directivas antecipadas de vontade e à procuração de cuidados de saúde, segundo avança o portal da saúde. Os documentos serão informatizados para que clínicos lhes tenham acesso.

Ciência Hoje
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #97 em: Setembro 05, 2012, 07:43:02 pm »
Rede de cuidados paliativos entrará em funcionamento em 2013


Uma rede de prestação de cuidados a pessoas com doenças graves ou incuráveis, integrada no Serviço Nacional de Saúde, vai estar a funcionar a partir de 2013, segundo a lei de bases hoje publicada em Diário da República. O diploma, que entrará em vigor com o próximo Orçamento do Estado, cria uma Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP) sob a alçada do Ministério da Saúde, e regula o acesso dos cidadãos a este tipo de acompanhamento.

Os cuidados paliativos são tratamentos centrados na prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual e na melhoria do bem-estar dos doentes em estado terminal, com doenças graves ou incuráveis, em fase avançada e progressiva.

Esta iniciativa legislativa partiu do CDS-PP, partido da coligação governamental, tendo sido aprovada por unanimidade na Assembleia da República.

Esta nova rede vem desburocratizar o processo de admissão dos doentes a precisar de tratamento, que até agora necessitava de avaliação intermédia.

Com a nova lei, a admissão dos doentes a precisar de tratamento passa a ser determinada pelos serviços médicos onde são assistidos.

A rede irá apoiar cerca de 60 mil doentes directamente e mais 180 mil pessoas indirectamente, quando contabilizados os familiares dos pacientes com doenças graves e incuráveis.

A estrutura vai ser criada nos hospitais e nos centros de saúde com condições para isso, e vai-se autonomizar da actual rede de cuidados continuados, criada em 2006, onde tem funcionado.

Incluirá também apoio domiciliário aos doentes que não precisem de internamento.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #98 em: Setembro 10, 2012, 06:27:33 pm »
Investigadores de Coimbra desenvolvem nova tecnologia para monitorizar doentes cardíacos


O protótipo de uma nova tecnologia que irá marcar a Terceira Geração de Sistemas de Monitorização Remota de Doenças Cardiovasculares já foi testado em pacientes e validado clinicamente.
 
A solução chama-se ‘HeartCycle’ e foi desenvolvida, ao longo dos últimos quatro anos, por uma equipa de 10 investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC),no âmbito de um projecto europeu.
 
O equipamento, materializado numa camisola, é composto por um conjunto de sensores têxteis para recolher o eletrocardiograma e o cardiograma de impedância, sensores com dois microfones que permitem realizar a auscultação do coração e determinar todos os eventos que ocorrem no órgão e por um dispositivo eletrónico que recolhe toda a informação.
 
É com base neste sistema que “determinamos dois parâmetros que são fundamentais em cardiologia, na avaliação da função hemodinâmica: o débito cardíaco (quantidade de sangue que o coração consegue bombear por minuto) e a resistência periférica (a resistência que as artérias fazem à circulação do sangue). O controlo hemodinâmico (actividade do coração e artérias), em tempo real, permite dar informação terapêutica ao doente e ao médico, possibilitando, por exemplo, o ajuste diário da medicação” , explicam os coordenadores da investigação, Jorge Henriques, Paulo de Carvalho e Rui Paiva.
 
Até chegar ao mercado ainda há o desafio de transformar o protótipo num produto com design industrial adequado e testar a sua usabilidade. Quando isso acontecer, “a terceira geração de sistemas de monitorização remota terá um impacto muito significativo na gestão da doença crónica cardiovascular porque estamos a proporcionar um sistema para a terapêutica personalizada, articulando o cuidado em casa com o profissional de saúde no hospital”, afirmam os docentes da FCTUC.
 
Com o envelhecimento da população “o Sistema Europeu de Saúde aposta na mudança de paradigma, ou seja, passar da política reactiva para a política preventiva de forma a evitar tratamentos agressivos e internamentos prolongados dos doentes e que geram grandes custos económicos e sociais. Actualmente, o sistema está muito centrado no hospital e, por isso, os pacientes só recebem feedback em consultas médicas, ou na presença de sintomas”, sustentam.
 
O protótipo ‘HeartCycle’ já foi testado em pacientes no hospital dos Covões tendo revelado resultados muito promissores e está presentemente a desenvolver dois estudos clínicos independentes nos Hospitais de Madrid e de Hull (Grã-Bretanha).

Ciência Hoje
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #99 em: Setembro 10, 2012, 07:43:15 pm »
Português vai estudar ligações entre neurónios nos EUA


Um médico português vai para o maior centro mundial de estudo do cérebro, estudar ligações entre neurónios e informações genéticas, para perceber qual o medicamento adequado a cada paciente com surto psicótico, e as possibilidades de prevenir a doença.

O psiquiatra Tiago Reis Marques pretende integrar dados acerca do funcionamento das ligações entre neurónios e as características herdadas por cada pessoa, de modo a aumentar a probabilidade de acertar a terapêutica correta para cada caso e mesmo prevenir o aparecimento do primeiro surto psicótico.

Tiago Reis Marques é o primeiro português a ganhar a bolsa para a investigação do mapa cerebral por jovens do NARSAD (Aliança nacional de pesquisa sobre esquizofrenia e depressão), em Los Angeles.

A distinção vai permitir-lhe aprofundar o trabalho que tem vindo a desenvolver nesta área, no Instituto de Psiquiatria do Kings College, em Londres, através do qual estudou as alterações nas ligações de doentes com surtos psicóticos.

Atualmente, "com uma imagem das ligações cerebrais [obtida através de ressonância magnética], conseguimos prever que alguns doentes vão responder a uma determinada medicação enquanto outros não, e traduzir isso numa aplicação prática", explicou hoje à agência Lusa o investigador.

Com o trabalho já realizado e através de várias "fotografias" aos cérebros, foi possível detetar diferenças nos "fios" de ligação entre os milhões de milhões de neurónios das pessoas afetadas por psicose.

"O tratamento de um paciente com uma psicose custa milhares de euros, e cada dia que passa sem o doente responder é um grande fardo para o sistema nacional de saúde e para o doente", segundo Tiago Reis Marques.

Com esta bolsa, o psiquiatra pode abranger mais variantes na sua análise e "não só olhar para os fios de ligação entre neurónios, mas também integrar informação genética e informação funcional, ou como os neurónios respondem a determinados estímulos".

O objetivo é "criar uma ferramenta que diga que este doente vai ter 'X' de probabilidade de responder à medicação ou não", concluiu.

A aplicação prática de prognóstico deverá permitir obter uma resposta acerca do fármaco indicado, mas também da dose adequada a cada situação.

"Vou trabalhar com o maior centro mundial no mapeamento cerebral, onde se tenta reconstruir quase fio por fio as ligações cerebrais; vou trabalhar com matemáticos e engenheiros para criar modelos matemáticos e 'software'", de modo a compreender o funcionamento do cérebro, resumiu Tiago Reis Marques.

A meta é "utilizar o grande conjunto de dados já existente, não só para prever resposta à terapêutica, mas também para outras coisas como prever risco" de, perante determinadas características e condições, alguém vir a ter uma doença psicótica, apostando na medicina mais preventiva e prognóstica.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #100 em: Setembro 29, 2012, 01:11:01 pm »
Governo vai cortar nos dispositivos médicos para poupar


O ministro da Saúde revelou hoje que o Governo vai poupar na área dos dispositivos médicos, com a qual o Serviço Nacional de Saúde (SNS) gasta mil milhões de euros por ano, só nos hospitais públicos.

Paulo Macedo, que falava à agência Lusa à margem da cerimónia da tomada de posse do conselho directivo da autoridade nacional do medicamento e produtos de saúde (Infarmed), disse que na área dos dispositivos médicos “tudo estava por fazer”. O Ministério da Saúde prepara-se para “avançar paulatinamente” neste setor que, segundo Paulo Macedo, movimenta mais de mil milhões de euros por ano, nos hospitais do SNS.

O primeiro trabalho da equipa de Paulo Macedo nesta matéria, a cargo do Infarmed, é a codificação dos dispositivos médicos, já estando concluída a que envolve a área da cardiologia. Seguem-se outras, como a ortopedia, disse.
Questionado sobre os níveis de poupança que o seu Ministério da Saúde espera obter neste domínio, Paulo Macedo adiantou apenas o que lhe têm transmitido alguns administradores hospitalares.

“O que me dizem [os administradores dos hospitais] é que cada vez que se negoceiam os preços de alguns destes dispositivos médicos, conseguem-se poupanças na ordem dos 20, 30 e até 40 por cento”, contou Paulo Macedo.
O ministro sublinhou ainda que alguns destes dispositivos estão à venda com diferenças de preços na ordem dos 100 por cento e que é propósito do Governo assegurar que os doentes têm os melhores produtos, mas a um preço justo.
Isso mesmo afirmou no discurso que proferiu durante a cerimónia da tomada de posse do novo conselho diretivo do Infarmed: “As escolhas têm de ser justificadas e não deixaremos de lutar por preços justos”.

A intervenção na área dos dispositivos médicos tinha já sido aflorada no discurso de tomada de posse pelo novo presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves, para quem a evolução neste domínio “vai ser acompanhada pelo instituto, para distinguir os que são verdadeiramente úteis”.
Eurico Castro Alves disse mesmo que esta é uma área “prioritária” de atuação do Infarmed que hoje começou oficialmente a dirigir.
De acordo com dados da Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED), este mercado está avaliado em cerca de 720 milhões de euros.

Lusa
 

*

Malagueta

  • Analista
  • ***
  • 651
  • Recebeu: 171 vez(es)
  • Enviou: 216 vez(es)
  • +128/-98
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #101 em: Novembro 21, 2012, 10:06:22 am »
Fármacos
Vendas de fármacos ao exterior duplicam em dez anos


Hovione domina entre as maiores exportadoras. Vende 100% do que produz e tem cinco fábricas no mundo.

.
São 528 milhões de euros o valor das exportações de produtos farmacêuticos em 2011, quase o dobro do que era vendido em 2001. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), até Maio as empresas portuguesas de produtos farmacêuticos já tinham vendido 271 milhões de euros.


A maior parte dos produtos farmacêuticos produzidos em Portugal são vendidos a países da União Europeia. O maior comprador é a Alemanha, seguido do Reino Unido. Em terceiro lugar surge Angola, para onde se exportam cada vez mais produtos. Este mercado, porém, não representa metade do alemão.


Apesar do incremento registado nas exportações de produtos farmacêuticos, a balança comercial ainda é negativa. De acordo a AICEP, as entradas de medicamentos em Portugal em 2011 foram de mais de dois mil milhões de euros.


Um dos casos de maior sucesso é a Hovione, que produz princípios activos para a indústria farmacêutica e lidera a tabela das maiores exportadoras nesta área. OTop5 em 2012, referido pelo INE, completa-se com a Labesfal, Hikma, Bluepharma e a Lusomedicamenta. A Hovione vende para fora 100% do que produz. Com mais de 1.100 colaboradores e cinco fábricas em Portugal, Irlanda, EUA, Macau e Shangai, 2011 foi o sexto ano consecutivo em que as suas vendas aumentaram, tendo passado os 140 milhões de euros
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #102 em: Novembro 24, 2012, 02:30:51 pm »
Carapaças de caranguejo a ser usadas em medicamentos


Biólogos do Instituto Politécnico de Leiria estão a estudar a utilidade das carapaças do caranguejo pilado na indústria farmacêutica para valorizar o recurso que é pouco aceite pelos consumidores.

"O pilado é apanhado pela arte do cerco e, na maioria das vezes, é atirado de novo ao mar ou usado como isco para a pesca porque não tem valor no mercado", explicou Sérgio Leandro, que coordena o trabalho de investigação.

Os biólogos querem, por isso, valorizar o recurso e estão a estudar o uso das suas carapaças pela indústria farmacêutica e pela biomedicina, sobretudo para o fabrico de comprimidos para emagrecimento, de pensos para tratamento de queimaduras ou na reconstrução de tecidos.

"Queremos acrescentar valor económico ao produto e às capturas, que pela biotecnologia podem vir a tornar-se numa nova fonte de rendimento para os pescadores", disse o investigador a pensar no futuro sustentável da costa de Peniche.

O projeto pretende contribuir para a diversificação das espécies capturadas, para o aproveitamento de capturas acessórias e para a emergência de novas indústrias de base biotecnológica aplicadas aos recursos da pesca na região oeste.

A investigação vai decorrer até final de 2013 e, para avançar com o trabalho, foram capturados no verão duzentos quilos de pilados que vão ser estudados em laboratório.

No final da investigação, há intenção de criar um projeto-piloto que junte pescadores, investigadores da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche e uma empresa da área da biotecnologia.

O projeto de investigação, orçado em mais de 26 mil euros, foi financiado com cerca de 10 mil euros pelo Programa Operacional das Pescas (Promar), que está integrado no Fundo Europeu das Pescas.

Em 2001, foi considerado pela União Europeu como um dos 30 melhores projetos de boas práticas do espaço comunitário e um dos três a nível nacional.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #103 em: Novembro 27, 2012, 07:00:19 pm »
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20613
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #104 em: Janeiro 14, 2013, 01:30:30 pm »
Novo hospital de Vila Franca de Xira contrata mais de 100 profissionais


O novo hospital de Vila Franca de Xira, que deverá começar a funcionar em pleno a 03 de Abril, está a contratar mais de 100 profissionais, na maioria enfermeiros, assistentes operacionais e assistentes técnicos, informou hoje o Grupo Mello. "As contratações devem-se a duas razões: ao início de actividade de novas valências [psiquiatria, hemodiálise, infeciologia e cuidados intensivos/intermédios], e à reorganização das equipas em função do novo espaço", explica o Grupo Mello em resposta escrita, enviada à agência Lusa.

O Agrupamento "Escala - Vila Franca de Xira", liderado pelo Grupo Mello, venceu o concurso, realizado em 2009, para a parceria público-privada de concepção, construção e gestão da futura unidade hospitalar, que irá substituir o actual Hospital de Reynaldo dos Santos.

O processo de transferência de serviços do actual para o novo hospital vai decorrer de forma faseada, com início programado para 28 de Março e fim previsto para 03 de Abril [datas ainda sujeitas a aprovação final da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo], segundo o plano de transferência da administração do hospital, a que a Lusa teve acesso.

A 28 de Março está previsto começarem a funcionar os serviços de consulta externa, de medicina física e reabilitação, os exames especiais e meios complementares de diagnóstico e terapêutica e o hospital de dia oncológico.

O bloco operatório, as unidades de cuidados intensivos e intermédios, o internamento das especialidades médicas e cirúrgicas e o hospital de dia psiquiátrico deverão entrar em funcionamento a 02 de Abril.

No dia seguinte, data prevista para a conclusão do processo de transferência, abrem à população as urgências geral, pediátrica e de obstetrícia e ginecologia, o bloco de partos, o serviço de neonatologia e o internamento de obstetrícia.

De acordo com o plano, a 03 de Abril "todos os serviços estarão a funcionar em pleno nas novas instalações".

Em Abril de 2011, o Tribunal de Contas concedeu visto favorável ao processo de construção do novo Hospital de Vila Franca de Xira por parte do Grupo "Escala - Vila Franca de Xira".

As obras de construção da futura unidade hospitalar arrancaram cerca de um mês depois, a 16 de Maio.

Em Junho, o consórcio assumiu a gestão do actual Hospital de Reynaldo dos Santos, por um período de dois anos até à entrada em funcionamento da nova unidade hospitalar do concelho, prevista para Abril deste ano.

O novo hospital está a ser construído a norte da cidade de Vila Franca de Xira, num investimento que ronda os 100 milhões de euros.

A câmara ribatejana cedeu o terreno para a sua construção, num processo que envolveu uma verba de cerca de dois milhões de euros.

O equipamento vai prestar cuidados de saúde a uma população de perto de 215 mil utentes dos concelhos de Vila Franca de Xira, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja e Benavente.

Terá uma capacidade anual de 16 mil internamentos, oito mil cirurgias, 192 mil consultas externas e 104 mil urgências.

O novo hospital vai contar ainda com 280 camas de internamento, nove salas do bloco operatório, 33 gabinetes de consulta externa e novas especialidades.

Lusa