Saudações guerreiras.
Tomei a liberdade de abrir este tópico para concentrar a discução de uma visão entre a separação da componente fiscalização/patrulha da Marinha e criação de mais uma instituição (futura Guarda Costeira?) ou a manutenção das coisas tal como elas estão.
Compreendo a teoria da separação entre a componente combatente e fiscalizadora da Marinha com todas as coisa positivas que têm vindo a ser discutidas no tópico "Projecto NPO 2000".
No Dia da Marinha tive a oportunidade de falar sobre este assunto com alguns oficiais acerca desta problemática. Depois de ouvi-los, e na sequência da do tópico, lembro-me de falarem na questão do orçamento. É uma questão que está a passar ao lado. O financiamento de uma qualquer força independente da Marinha, tal como a conhecemos hoje, mas que opere também em mar aberto, e a própria Marinha (dita) de Guerra pode, segundo eles, levar a uma rivalidade entre instituições que poderá gerar uma disputa e anular qualquer tentativa de melhoria operacional de ambas ou de uma em detrimento da outra.
Caso a instituição "Guarda Costeira" avance implicará forçosamente um comando próprio. Isso implica também, quanto a mim, que tenha obrigatóriamente que haver uma perfeita sintonia entre as duas instituições e que eventuais problemas de rivalidade ou outros não sejam impecilhos ao ponto de assim não prejudicar o desempenho mutúo ou em separado durante as suas operações marítimas.
Pessoalmente acho cedo demais para avançar já com mais uma instituição sem que préviamente se arrume a casa para ninguém se atropelar mais tarde. Só espero que mais tarde a Guarda Costeira não seja transformada em mais um departamento burocrático e a queixar-se que depois de dar a volta ás Berlengas não consegue comunicar com terra.
Cumprimentos