Amigo, muitos pensam que os CTOE não faz missões, mas fazem várias em segredo, em que muitos delas só os membros do CTOE e os seus superiores sabem de tal coisa, ainda há pouco tempo os Rangers vierem do Afeganistão numa missão, é muito gente só soube disso a uns tempos. Outro exemplo os CTOE estiverem na Lituânia na cidade de vilnius numa missão de treinamento da nato, para missões em breve. Como vês se quiseres ir para uma força que sirva mesmo para tais missões que tu queres é esta, a DAE está autorizada a missões foras do país mas não de tao alto nível como os Rangerss, os DAE não têm o mesmo treino que o CTOE, tem inferior.
Caro "Micas", já não me lembro de visualizar algo, muito menos participar neste fórum, esta minha "visita" advém de ter recebido uma notificação sobre este tópico e, face a sua mensagem e embebido do espírito festivo da quadra, lá decidi dar um este contributo em complemento ao que redigi a 2 anos, para lhe esclarecer o que redigiu, seja como for, desde já obrigadinho! pois já me fez rir um pouco, aliás como é apanágio deste fórum...
O "Micas" está equivocado, mas tenho quase a certeza que não é culpa sua, pelos seus argumentos presumo ser o que lhe foi "martelado" de forma constante na cabeça em Lamego, ou quiçá durante o "Dia da Defesa Nacional", pois trata-se de "frases feitas" comparativas com as outras Unidades de OE's nacionais para dar um ar de mística aos Ranger's e contribuir como chamariz para engrossar as fileiras...
Porventura tem por acaso a mínima ideia da disparidade do n.º de "CK" por efectivo no DAE em relação aos Ranger's, por exemplo só desde 2000?
Tem conhecimento em termos comparativos do rácio de missões reais em todo o espectro das operações especiais militares, seja individuais "Task Element", conjuntas ou combinadas com particular incidência em áreas de elevado risco ou assinaláveis (Reconhecimento especial, Acção directa / indirecta e Assistência militar) em que o DAE foi implementando por decisão do QGOE em relação aos OE's de Lamego?
Até mesmo em detrimento destes e em locais de terra bem firme (entenda-se "quintal" TO tradicional de Exército) situado a centenas de km's do Mar, o vector por natureza de actuação do DAE?
Isto para já não abordar as dezenas de exercícios e intercâmbios realizados com forças estrangeiras congéneres de quase toda a parte do mundo! e "valências-padrão" de qualquer força de OE's ocidental que os OE's ainda andam a consolidar ou necessitam de apoio de outras Unidades do Exército ou FAP, que sendo uma lacuna compromete optar-se pelo seu emprego: ISTAR, HUMINT, CIMIC e "Battle Damaged Assessment" limitada no tempo, espaço e objectivo em território hostil?
Como é de conhecimento de muitos interessados em temática militar nacional, os Ranger's estão muito limitados no modo como efectuam a sua inserção / extracção no TO, o que não acontece com o DAE, que utiliza meios navais de superfície, submarinos e aéreos, assim como mergulho, montanhismo, pára-quedismo ou sistemas diversos de voo livre, o que ombreando com a sua experiência, o facto de serem adultos "maduros", terem muitos anos a fazer o mesmo e não serem jovens adultos de 20 e tal anitos, se materializa em optar por os usar na realização de missões de carácter estratégico, operacional ou táctico de forma a atingir objectivos militares, civis, políticos, diplomáticos, económicos e até psicológicos!
Como qualquer Unidade de OE's, é preciso não se esquecer que a realização das suas missões assumem por via de regra uma forma discreta, acarretam um elevado risco de natureza político-militar e diplomáticos para o Governo Português, podendo o sucesso ou insucesso das acções gerar respectivamente impacto positivo ou negativo na opinião pública nacional e/ou estrangeira, não é por alma do espírito santo que a opção de empenhar o DAE em relação aos OE's justifica-se quando por razões políticas ou militares, não se trata de irem fazer "turismo" ou ser uma mera componente de OE's numa Unidade de Manobra, podendo a missão desenrolar-se de forma prolongada, exigir características que não interessa agora abordar e servirem como instrumento de política externa do Estado Português, entenda-se "mostrar ter os ditos cujos no sítio"!
Como é de conhecimento público ocorreu uma reestruturarão no Corpo de Fuzileiros em que as Unidades de Manobra agora são constituídas em Task-Force's designadas de "Forças de FZ's", cujo efectivos vária consoante a necessidade, entre outras coisas visou igualmente, atendendo aos parcos efectivos de todo o CCF, e ai é de louvar terem tido o discernimento inteligente de planearem fora do "quadrado" e elevar de "8 para 8000000000000000....................." diversas coisas, a título de exemplo, a capacidade de adestramento em combate, etc e etc, de todos os seus efectivos, entenda-se como uma espécie de COEMAR em grande escala..., a partir daqui tire as suas ilações e compare lá com os Ranger's, como diz o ditado: "para bom português, meia palavra basta".
Não é por acaso que o actual Cte. da Escola de FZ's (que foi "escolhido a dedo" para o cargo), respectivo SMOR seu Adjunto, actual Cte. / Director do Batalhão de Instrução da EFZ's e outros Oficias Subalternos e Superiores que estão no Comando de entidades ou Unidades dos FZ's, são todos antigos elementos que passaram uns anitos valentes no DAE, que mesmo já não se encontrando no "activo" pleno da Unidade mantêm as respectivas qualificações pelo facto de poder ser necessário constituírem a Reserva Operacional da Unidade ou poderem vir a ser adstritos para coadjuvarem nas componentes de apoio.