Guerra na Síria

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Pellegrino Ernetti

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1020 em: Outubro 18, 2015, 10:52:42 pm »
Talbiseh, ao norte de Homs: Os helicópteros russos bombardeiam terroristas.



Província de Idlib, aviação russa bombardea os terroristas.



Operação do exército Sírio em Jobar nos subúrbios de Damasco.



O Exército Sírio assume posições estratégicas na região de Quneitra.



Exército Sírio e Forças Populares: Operações no sudoeste de Alepo:
Parte 1




Parte 2



Síria - Província de Alepo:
As localidades de Al Nasiriyah e Al Baqijah libertadas pelas forças leais a Bashar El Assad no sudeste da província de Alepo ontem.




No local o Jornalista Shadi Helwe em direto de Baqijah:




Síria - Província de Alepo:
As forças do exército e as forças leais a Bashar El Assad avançam para o sudoeste e leste da província de Alepo.
Vídeo em direto das zonas libertadas a beira de Alepo:




Síria - Província de Latakia:
Forças leais a Bashar El Assad estão a lutar contra os terroristas nas colinas de Jab Al Ahmar e perto da localidade de Jab Al Ahmar no leste de Latakia


 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1021 em: Outubro 18, 2015, 11:20:37 pm »
Estados Unidos matam importante líder da Al-Qaeda


Os Estados Unidos mataram um dos principais líderes da Al-Qaeda na Síria, anunciou o Pentágono este domingo. Sanafi al-Nasr, membro do grupo Khorasan, foi atingido mortalmente por um drone durante um ataque aéreo norte-americano no noroeste da Síria.

Peter Cook, porta-voz do Pentágono, descreveu Sanafi al-Nasr (saudita, cujo nome completo é Abdul Mohsen Adballah Ibrahim al Charekh) como um dos mais importantes líderes do grupo Khorasan (aliado da Al-Qaeda), com vasta experiência na angariação de fundos e recrutamento de novos combatentes para a organização terrorista, refere o "New York Times".

Sanafi al-Nasr foi ainda responsável pela organização e manutenção de várias rotas que permitiram a combatentes recém-recrutados viajarem do Paquistão para a Síria através da Turquia, e prestou auxílio à Al-Qaeda em operações militares no Ocidente.

Antes disso, integrou a célula da organização terrorista no Irão e, em 2012, ficou responsável pelas operações financeiras do grupo. Bruce O. Riedel, ex-analista da CIA, confirmou que o saudita "era um importante angariador de fundos da Al-Qaeda com ligações nos estados do Golfo", refere também o New York Times.

A morte de Sanafi al-Nasr segue-se à de outros quatro importantes líderes do grupo Khorasan, mortos nos últimos quatro meses. Em julho, Muhsin al-Fadhli, também ele considerado uma das figuras com mais poder dentro do grupo, foi atingido por um drone norte-americano enquanto viajava de carro nos arredores de Sarmada, a cerca de 40 quilómetros da província síria de Alepo.

Muhsin al-Fadhl fez parte das operações da Al-Qaeda contra o exército norte-americano no Iraque e comandou as operações da organização no Irão. Foi um dos poucos a saber dos ataques às Torres Gémeas antes do dia 11 de Setembro de 2001, o que revela que tinha uma relação próxima com a Al-Qaeda. Também em julho, David Drugeon, um francês especialista em explosivos, que fazia parte do grupo terrorista, foi morto num ataque aéreo levado a cabo pela coligação liderada pelos EUA, perto de Alepo.

Pouco se sabe sobre o grupo Khorasan, que tem preferido atuar de forma discreta e silenciosa. Segundo Washington, é composto por cerca de 20 elementos provenientes do Médio Oriente, sul da Ásia e norte de África, enviados para a Síria pelo líder da Al-Qaeda no Paquistão, Ayman al-Zawahri, para recrutar combatentes estrangeiros e planear ataques nos Estados Unidos e na Europa.

Expresso
 

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HSMW

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1022 em: Outubro 18, 2015, 11:22:35 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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olisipo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1023 em: Outubro 19, 2015, 10:39:12 am »

Top Al Qaeda leader killed in Syria in an airstrike by US, Pentagon says

http://edition.cnn.com/2015/10/18/middl ... er-killed/
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1024 em: Outubro 19, 2015, 12:50:29 pm »
A intervenção russa na Síria
Alexandre Reis Rodrigues


Putin alega que está a intervir militarmente na Síria estritamente ao abrigo dos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, uma vez que está a responder a um pedido do respetivo governo legítimo no combate contra o terrorismo.  

Porém, o momento em que decidiu avançar retira credibilidade a essa alegação. Ou já deveria ter iniciado esse apoio há muito tempo, antes de o país entrar numa situação que torna praticamente impossível o regresso ao que era anteriormente, ou então há outras razões que levaram, finalmente, Moscovo a intervir. Trata-se de uma guerra civil que dura há mais de quatro anos e da qual resultaram cerca de 310.000 mortos, 6,5 milhões de deslocados internos e mais de quatro milhões de deslocados externos, parte deles a tentar, em desespero de causa, adquirir o estatuto de refugiado. É uma catástrofe que está em curso há já quatro anos. Que facto novo terá desencadeado a decisão russa de intervir agora?

Assad poderá ser mantido mais algum tempo como Presidente do que resta da Síria, mas tem os seus dias contados. Na melhor das hipóteses ficaria como o líder do enclave alauita, onde vive a minoria síria que o tem mantido no poder e cuja sobrevivência está em causa. Importa tentar identificar o que terá levado Putin a ajudar Assad com uma intervenção militar direta, bastante depois de a situação ter chegado a um ponto em que a solução final não passará pela sua manutenção no poder.
 
O que pretenderá, afinal, Putin? Ajudar Assad a sobreviver ou ajudar a encontrar uma solução? Quer a Rússia, quer o Irão, isoladamente ou em estreita coordenação, se quisessem, já poderiam ter posto fim à disputa pressionando Assad a fazer as cedências necessárias para a formação de um governo de transição. Não é esse, porém, o sentido da intervenção em curso, quer na vertente dos raides aéreos russos, quer na ajuda iraniana com tropas no terreno. Exatamente ao contrário disso, é uma intervenção desenhada para dar condições a Assad a empreender uma contraofensiva e começar a recuperar um pouco do controlo perdido sobre 80 a 90% do país.  

Já se concluiu, há bastante tempo, que o pior que poderia acontecer seria a queda abruta de Assad. Foi por absoluta falta de qualquer alternativa política sobre quem deve ser ajudado a tomar o seu lugar à frente dos destinos da Síria que o Presidente Obama abandonou a estratégia de forçar a sua saída. Mas uma coisa é garantir que Damasco não venha a cair abruptamente nas mãos do ISIS ou grupos ligados à al Qaeda, outra, bem diferente, é “dar uma mão” a Assad que o ajude a permanecer no poder lutando indiscriminadamente, quer contra as forças da oposição, quer contra o ISIS e outras frentes ligadas ao islamismo radical.  

Os EUA têm-se empenhado em garantir o primeiro desfecho, mesmo contra a vontade dos seus principais aliados locais (Turquia e Arábia Saudita) que querem o afastamento imediato de Assad. Obama não quer pressionar Assad ao ponto de provocar a sua queda sem que exista uma solução de poder aceitável. Em especial, não quer ver repetida, na Síria, a desastrada experiência do desmantelamento do exército iraquiano e destruição das principais instituições do país, o que levou ao caos de que ainda hoje se sofrem consequências.

Com a intervenção em curso, embora apresentada como um combate ao ISIS – que também é -, Moscovo mostra-se apostado no segundo desfecho – reforçar a posição de Assad -, pelo menos para o curto prazo. Segundo alguma imprensa, geralmente menos lida, Moscovo poderá ter decidido intervir em função da análise da situação tática no terreno, a pender rapidamente para o lado das forças que se opõem a Assad, principalmente a partir do momento em que passaram a ter acesso à utilização dos mísseis “Tow” adquiridos pela Arábia Saudita aos EUA e/ou fornecidos por estes à oposição moderada, alguns dos quais terão caído nas mãos da frente al Nusra (Army of Conquest) ligada à al Qaeda. O aparecimento desta nova arma retira ao Exército Sírio a vantagem de blindados de que tem beneficiado, sendo, portanto, mais um revés. Aceita-se que este novo quadro possa ter ajudado a desencadear a intervenção militar. Pelo menos estará a ser um elemento determinante na forma como Moscovo está a conduzir a campanha aérea, tendo começado por dar prioridade aos ataques contra a frente al Nusra, que é, na sua avaliação, o que, de imediato, mais ameaça o regime de Assad.

Estamos, no entanto, a falar apenas do nível tático. Não é a esse nível que se situa a grande motivação para a intervenção russa. É ao nível estratégico e tem a ver, sobretudo, com a tentativa de readquirir o estatuto de uma potência sem a qual não haverá solução para o martirizado Médio Oriente. Falo de uma campanha que se vem desenvolvendo com maior dinâmica desde fevereiro deste ano quando Putin visitou o Cairo, na procura de apoios para uma solução de crise síria. E que depois se estendeu a Países do Golfo, numa tentativa do que alguns interpretaram, como de preparação para o pós-Assad. Não faltam sinais de que Moscovo admite a queda do presidente sírio mas apenas de acordo com o calendário de interesses russos e nunca com o calendário americano.  

É neste ponto que se situará – na minha interpretação - o centro da disputa entre os EUA e a Rússia. Nenhum dos lados quer intervir decisivamente para a saída imediata de Assad pois isso arrastaria responsabilidades de intervenção com tropas no terreno, para ajudar a normalizar a situação. Mas ambos querem estar no controlo, quer do calendário da sua saída, quer das condições em que ocorrerá pois é daí que dependerá parte significativa do novo equilíbrio regional.

Jornal Defesa
« Última modificação: Outubro 19, 2015, 07:00:19 pm por Lusitano89 »
 

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mafets

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1025 em: Outubro 19, 2015, 03:33:25 pm »

Citar
This Syrian Mi-8 Hip was hit by a rocket mid-flight. It still managed to keep on flying and land safely.

https://www.facebook.com/defensionem?fref=photo

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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olisipo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1026 em: Outubro 19, 2015, 07:31:22 pm »
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1027 em: Outubro 19, 2015, 10:18:47 pm »
 
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Re: Guerra na Síria
« Responder #1028 em: Outubro 19, 2015, 11:44:31 pm »

T-72 destruido com um míssil TOW em Tel Sukayk
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1029 em: Outubro 20, 2015, 11:25:22 pm »
Primeiro drone iraniano em acção



Noticias da frente
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1030 em: Outubro 21, 2015, 10:25:44 am »
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1031 em: Outubro 21, 2015, 10:31:55 am »


Assad com Putin em Moscovo hoje: "Obrigado pelos bombardeamentos"
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1032 em: Outubro 22, 2015, 08:51:10 pm »

Alemanha: bombardeamentos russos forçam os sírios a fugir do país
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #1034 em: Outubro 23, 2015, 10:26:00 am »

Putin sonda Assad  sobre eventual apoio russo à oposição