SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)

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Lusitaniae

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #60 em: Agosto 30, 2019, 11:29:28 pm »
Parabéns ao Brasil pelos seus novos caças.

Nunca falei aqui no Forum sobre este assunto, mas penso que este caça podia muito bem ser uma alternativa válida para a FAP.

Em vez de se gastar uma pipa de massa para levar os F16 para viper, podia-se muito bem substituir a frota de F16 por estes aviões e depois de 2040 se podia sonhar em ter uma outra frota de F35.

Não sei se esta hipótese está sequer pensada de quem de direito, mas entre o que se tinha que pagar pelos Gripen e receber pelos F16, a vender rapidinho enquanto existem compradores era uma opção bem realista para Portugal neste momento.

Pelo que tenho lido, me parece que estes caças em relação ao F16V levam vantagem.

Em relação a valores, uma frota de 30 aviões fica em 3.1 mil milhoes de euros, se conseguissemos vender a frota de F16 por +900 milhoes, já era uma boa ajuda, e se ficasse os Gripen na casa dos 2 mil milhoes, era muito bom!

Mas levam vantagem relativamente ao quê?  Percebo perfeitamente que quem não tenha Viper opte pelo Gripen C ou mesmo E, agora se alguém possui o F16 qual a lógica de mudar para Gripen? Parece um bocado aquele exemplo de um país que tem Rafale e quer mudar para Typhoon ou vice-versa...

Saudações

A Questão aqui é em termos de custos, quanto custa fazer o upgrade da frota de F16 para Viper?
Outra questão, qual a razão de não ser a frota toda?
Os Caças que viriam são novos , e o custo beneficio, qual o ratio de rentabilidade?

Se a substituição da frota toda de F16 por Gripen de 30 aeronaves ficar por 2 mil milhoes, com o valor a buscar na venda dos F16 incluído e se ficar com aviões para mais 30 anos no mínimo é muito melhor do que gastar quase mil milhoes e continuar com aviões viper mas construídos nos anos 80 e 90.

Esta é a minha opinião, pois Portugal para já deve esquecer o F35, é muito caro para o nosso país. Talvez o Centeno e outros que vierem a seguir ponham o país com as finanças na ordem e lá para 2040, se posso ter um frota de 40 aviões F35 e começar a despachar os Gripen e de preferência por um bom valor!

30 Gripen´s por 2 mil milhoes? Só se for C/D e esses só com o update M20 chegaram aos calcanhares do MLU.

É bom lembrar que o Gripen E é mais caro que o F-35 e que neste momento esta mais atrás no seu processo de desenvolvimento. c56x1

Não foi isso que escrevi!
O valor de 30 Gripen deve ficar ao câmbio atual de acordo com os dados do negócio com o Brasil nos 3.1 mil milhões. O que escrevi é que com a venda da frota de F16, se conseguísse-mos vender por +900 milhões ou ainda mais que o valor do negócio se ficasse nos 2 mil milhões era muito bom!

E quem lhe disse que o F35 é mais barato que o Gripen?
De acordo com o que pesquisei :
30 Gripen = 3.1 mil milhões
30 F35 = 6.45 mil milhões

Mais barato? 😕
« Última modificação: Agosto 31, 2019, 03:37:27 am por Lusitaniae »
Abbati, medico, potronoque intima pande
 

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Lusitaniae

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #61 em: Setembro 01, 2019, 02:34:17 pm »
Aqui tá o bicharoco em ação, é impressionante o bicho!


E este é o C, agora esperem pelo E!
« Última modificação: Setembro 01, 2019, 03:16:17 pm por Lusitaniae »
Abbati, medico, potronoque intima pande
 

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #62 em: Setembro 03, 2019, 11:25:53 pm »
Parabéns ao Brasil pelos seus novos caças.

Nunca falei aqui no Forum sobre este assunto, mas penso que este caça podia muito bem ser uma alternativa válida para a FAP.

Em vez de se gastar uma pipa de massa para levar os F16 para viper, podia-se muito bem substituir a frota de F16 por estes aviões e depois de 2040 se podia sonhar em ter uma outra frota de F35.

Não sei se esta hipótese está sequer pensada de quem de direito, mas entre o que se tinha que pagar pelos Gripen e receber pelos F16, a vender rapidinho enquanto existem compradores era uma opção bem realista para Portugal neste momento.

Pelo que tenho lido, me parece que estes caças em relação ao F16V levam vantagem.

Em relação a valores, uma frota de 30 aviões fica em 3.1 mil milhoes de euros, se conseguissemos vender a frota de F16 por +900 milhoes, já era uma boa ajuda, e se ficasse os Gripen na casa dos 2 mil milhoes, era muito bom!

Mas levam vantagem relativamente ao quê?  Percebo perfeitamente que quem não tenha Viper opte pelo Gripen C ou mesmo E, agora se alguém possui o F16 qual a lógica de mudar para Gripen? Parece um bocado aquele exemplo de um país que tem Rafale e quer mudar para Typhoon ou vice-versa...

Saudações

A Questão aqui é em termos de custos, quanto custa fazer o upgrade da frota de F16 para Viper?
Outra questão, qual a razão de não ser a frota toda?
Os Caças que viriam são novos , e o custo beneficio, qual o ratio de rentabilidade?

Se a substituição da frota toda de F16 por Gripen de 30 aeronaves ficar por 2 mil milhoes, com o valor a buscar na venda dos F16 incluído e se ficar com aviões para mais 30 anos no mínimo é muito melhor do que gastar quase mil milhoes e continuar com aviões viper mas construídos nos anos 80 e 90.

Esta é a minha opinião, pois Portugal para já deve esquecer o F35, é muito caro para o nosso país. Talvez o Centeno e outros que vierem a seguir ponham o país com as finanças na ordem e lá para 2040, se posso ter um frota de 40 aviões F35 e começar a despachar os Gripen e de preferência por um bom valor!

30 Gripen´s por 2 mil milhoes? Só se for C/D e esses só com o update M20 chegaram aos calcanhares do MLU.

É bom lembrar que o Gripen E é mais caro que o F-35 e que neste momento esta mais atrás no seu processo de desenvolvimento. c56x1

Não foi isso que escrevi!
O valor de 30 Gripen deve ficar ao câmbio atual de acordo com os dados do negócio com o Brasil nos 3.1 mil milhões. O que escrevi é que com a venda da frota de F16, se conseguísse-mos vender por +900 milhões ou ainda mais que o valor do negócio se ficasse nos 2 mil milhões era muito bom!

E quem lhe disse que o F35 é mais barato que o Gripen?
De acordo com o que pesquisei :
30 Gripen = 3.1 mil milhões
30 F35 = 6.45 mil milhões

Mais barato? 😕


O negocio inicial foi de 39.3 billion SEK (US$5.44 bn, R$13 bn), https://saabgroup.com/media/news-press/news/2014-10/saab-and-brazil-sign-contract-for-gripen-ng/

Se o negocio foi feito em SEK estamos a falar mais de 100M€ por aeronave.  Se foi em Dolars, então estamos a falar de um negocio pornográfico.

Ainda teve um acrescento de mais US$1b para tunings brasileiros, como o WAD.

 

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Vitor Santos

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #63 em: Setembro 10, 2019, 03:47:57 pm »
 

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #64 em: Setembro 10, 2019, 03:52:23 pm »
Saab entrega o Gripen E para a FAB

O Saab Gripen E em voo em Linkoping, Suécia. O caça fez o voo às 14:29 (local, 09:29 horário de Brasília).

Citar

Foi entregue hoje, nas instalações da Saab em Linköping, na Suécia, o primeiro caça Gripen E da Força Aérea Brasileira.

O exemplar, primeiro a receber o painel wide area display projetado e desenvolvido pela AEL Sistemas, integra agora a campanha de ensaios em voo junto com os demais três aviões da Força Aérea da Suécia.

O caça fez o voo às 14:29 (local, 09:29 horário de Brasília)

FONTE: http://tecnodefesa.com.br/saab-entrega-o-gripen-e-para-a-fab-direto-de-linkoping-suecia/
 
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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #65 em: Setembro 11, 2019, 01:24:04 pm »
Saab apresenta primeiro Gripen E para o Brasil


Citar
A Saab deu mais um passo importante para a entrega do Gripen E ao cliente brasileiro. Marcado por uma cerimônia em Linköping, na Suécia, em 10 de setembro, a primeira aeronave brasileira Gripen E foi entregue para iniciar o programa de ensaios em voo.

Inicialmente, os ensaios em voo serão feitos na Suécia e, até o final de 2020, a aeronave irá para o Brasil para dar continuidade à campanha de testes no país. Em 2021, será iniciada a entrega à Força Aérea Brasileira.

Uma cerimônia para celebrar esse importante marco foi promovida em Linköping, Suécia, em 10 de setembro. O evento contou com a presença de Fernando Azevedo e Silva, Ministro da Defesa do Brasil; do Tenente-Brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante da Força Aérea Brasileira; de Nelson Antonio Tabajara de Oliveira, Embaixador do Brasil na Suécia; do Tenente Brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, Secretário-Geral do Ministério da Defesa; de Peter Hultqvist, Ministro da Defesa da Suécia; do Major General Mats Helgesson, Comandante da Força Aérea Sueca; e, representando a Saab, Håkan Buskhe, Presidente e CEO; e Jonas Hjelm, Vice-Presidente Sênior e head da área de negócios Aeronautics na Saab.

“Tenho orgulho por, junto com a indústria brasileira, fazer parte da construção de uma parceria estratégica de longo prazo com o Brasil e a Força Aérea Brasileira. Com o Gripen, o Brasil terá um dos caças mais avançados do mundo e o programa de transferência de tecnologia permitirá ao País desenvolver, produzir e manter caças supersônicos”, diz Håkan Buskhe, Presidente e CEO da Saab.

“O Gripen aumenta a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira e impulsiona uma parceria que garante transferência de tecnologia para o Brasil, fomenta a pesquisa e o desenvolvimento industrial dos dois países”, diz Fernando Azevedo e Silva, Ministro da Defesa do Brasil.

“O F-39 Gripen representa, para a Força Aérea Brasileira, um significativo salto tecnológico na aviação de caça, mas também um exemplo exitoso de um desenvolvimento colaborativo, baseado na transferência de tecnologia e fomento à base industrial de defesa. Assim, a FAB terá um novo vetor multimissão para o cumprimento de suas ações de Controlar, Defender e Integrar o território nacional, a partir de um projeto que, desde a sua concepção, já traz benefícios para a sociedade brasileira. Sinto-me muito feliz em fazer parte deste momento histórico para a aviação de caça do Brasil”, diz Tenente-Brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante da Força Aérea Brasileira.

A parceira com o Brasil começou em 2014 com o contrato (no valor de 39,3 bilhões de coroas suecas) para o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas relacionados, suporte e equipamentos. A Saab está impulsionando o desenvolvimento da indústria aeronáutica local através das empresas parceiras no programa Gripen Brasileiro, que inclui um amplo programa de transferência de tecnologia ao Brasil, que será entregue pelo prazo de aproximadamente dez anos.

As aeronaves brasileiras Gripen E/F são desenvolvidas e produzidas com a participação de técnicos e engenheiros brasileiros. Essa integração faz parte da transferência de tecnologia e visa proporcionar o conhecimento prático necessário para a execução dessas mesmas atividades no Brasil. A partir de 2021, a montagem completa de 15 aeronaves começará no Brasil. O desenvolvimento do Gripen F, de dois lugares, está progredindo com atividades abrangentes no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network), em Gavião Peixoto, interior de São Paulo, Brasil. As entregas do Gripen F devem começar em 2023.

O Gripen E se baseia no design bem-sucedido de versões anteriores. O Gripen é um caça moderno, com um design balanceado, equipado com tudo o que é necessário em um caça multimissão.

Atualmente, cinco países operam o Gripen: Suécia, África do Sul, República Tcheca, Hungria e Tailândia, e em breve, o Brasil se juntará a esse grupo. A Escola de Pilotos de Teste do Reino Unido (ETPS) utiliza o Gripen como plataforma para o treinamento de pilotos de teste.

F-39 é a designação da Força Aérea Brasileira para o Gripen.





FONTE: https://www.aereo.jor.br/2019/09/10/saab-apresenta-primeiro-gripen-e-para-o-brasil/

 

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #66 em: Setembro 11, 2019, 07:26:06 pm »
Caça F-39 Gripen é apresentado à FAB


Citar
O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, participaram, nesta terça-feira (10), em Linköping, na Suécia, da apresentação do primeiro F-39 Gripen brasileiro, marcando o início da fase de ensaios em voo da plataforma. Inicialmente, os voos de teste serão feitos na Suécia e, em seguida, a campanha prosseguirá no Brasil. A entrada em operação da nova aeronave de caça, na Força Aérea Brasileira (FAB), está programada para ocorrer em 2021.

A cerimônia também contou com a presença do Embaixador do Brasil na Suécia, Nelson Antonio Tabajara de Oliveira; do Ministro da Defesa da Suécia, Peter Hultqvist; do Comandante da Força Aérea Sueca; Major General Mats Helgesson; e do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira.

O Comandante da Aeronáutica comentou sobre a importância do momento. “O F-39 Gripen representa, na FAB, um significativo salto tecnológico para a aviação de caça, bem como um exemplo exitoso de desenvolvimento colaborativo, baseado na transferência de tecnologia e fomento à Base Industrial de Defesa”, disse.

“A Força Aérea terá um novo vetor multimissão para o cumprimento de suas ações de Controlar, Defender e Integrar o território nacional. Sinto-me muito feliz por fazer parte deste marco histórico”, completou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.

O Ministro da Defesa brasileiro também destacou a importância do compartilhamento de experiências advindo da cooperação entre Brasil e Suécia. “O Gripen aumenta a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira e impulsiona uma parceria que fomenta a pesquisa e o desenvolvimento industrial dos dois países”, declarou Fernando Azevedo e Silva.


O projeto

As atividades conjuntas se iniciaram em 2014 com a assinatura do contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas embarcados, suporte e equipamentos. As plataformas são desenvolvidas e produzidas com a participação de técnicos e engenheiros brasileiros. Essa integração faz parte da transferência tecnológica e visa proporcionar o conhecimento necessário para a continuidade das atividades no Brasil. O avião brasileiro se baseia no design de versões anteriores, porém com as particularidades solicitadas pelo Comando da Aeronáutica (COMAER).

Atualmente, cinco países operam o Gripen: Suécia, África do Sul, República Tcheca, Hungria e Tailândia, e, em breve, o Brasi fará parte desse grupo.
FONTE: Força Aérea Brasileira / FOTOS: Saab / https://www.aereo.jor.br/2019/09/11/caca-f-39-gripen-e-apresentado-a-fab/
 

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #67 em: Setembro 11, 2019, 07:30:22 pm »
Cinco perguntas para o Major General Mats Helgesson, Comandante da Força Aérea da Suécia


Kaiser Konrad, Especial de Linköping

Numa apresentação feita na Finlândia, o senhor disse que o Gripen E é um matador de Sukhois. Poderia explicar melhor essa afirmação?

Eu quis dizer que quando desenvolvemos nossas aeronaves, como o Gripen e seus antecessores, Viggen e Draken, nós sempre vemos quais tipos de ameaças temos na nossa vizinhança. Nós olhamos para o futuro e prevemos que tipo de ameaça iremos encontrar. No nosso caso, nós devemos olhar para as aeronaves russas, que serão aquelas possíveis de se enfrentar no ar. Nesse sentido, o Gripen foi desenvolvido para enfrentar os Sukhoi.

No ano passado a Força Aérea da Suécia seguiu a mesma decisão da Força Aérea Brasileira e selecionou o Wide Area Display desenvolvido pela companhia brasileira AEL Sistemas para equipar ser caças Gripen E. Qual é a importância do WAD e como ele poderá maximizar as capacidades da aeronave?

Eu acredito que o Wide Area Display juntamente com um completo de sistema de interface homem-máquina são realmente importantes para ganhar a batalha. Você precisa tomar uma decisão mais rápido que seu inimigo e ter melhor consiência situacional do ambiente ao redor, e se você tiver bons displays e informações para o piloto você pode vencer a batalha tomando a decisão correta. A tecnologia que vamos receber da Força Aérea Brasileira e da AEL Sistemas será muito útil para a defesa sueca e para nossas táticas.


Temos visto uma postura muito agressiva da Rússia para com seus vizinhos. Como isso tem impactado na Força Aérea da Suécia?

Nós temos visto muitas diferenças nos últimos anos. Em maio deste ano, o Governo Sueco publicou o Livro Branco que aborda o futuro da Defesa. Duas semanas atrás, os políticos decidiram a parte econômica, que prevê um aumento real de mais ou menos 40% no orçamento para o período de 2020 à 2025. Para a Força Aérea Sueca, especificamente, isso é muito bom, pois podemos manter em operação  por mais alguns anos os Gripen C e D e ao mesmo tempo introduzir a nova versão Gripen E, assim como muitos outros desenvolvimentos no nosso sistema logístico, de pessoal entre outros.

No contrato da SAAB com Brasil, está incluído o desenvolvimento de uma versão biposto, o Gripen F.  A Suécia teria interesse em adquirir?

Eu acredito que o Gripen F será muito bom e uma grande aeronave, de diferente maneiras. Quando nós tomamos a decisão para a Força Aérea da Suécia, analizamos o orçamento que tínhamos e o número de aeronaves que poderíamos comprar, nós fizemos os cálculos necessários e a decisão foi adquirir somente o Gripen E, monoposto. Se nós tivéssemos mais orçamento e recursos, é claro que gostaríamos de ter o biposto, mas não é o caso neste momento. Quem sabe, talvez no futuro.

Essa plataforma poderia ser utilizada para realizar ataque eletrônico ou como Wild Weasel (SEAD)?

Absolutamente. Eu quero dizer também, que a versão monoposto pode ser usada para ataque eletrônico ou atividades Wild Weasel. Mas para isso, o Gripen F poderá ser ainda melhor.

FONTE: http://tecnodefesa.com.br/td-entrevista-cinco-perguntas-para-o-major-general-mats-helgesson-comandante-da-forca-aerea-da-suecia/?fbclid=IwAR3FInmuin_eAaa0_tztWbdlGYyj9CMJeycRAc60Auqa1s6paxIjk-VPLsg
 

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #68 em: Setembro 13, 2019, 02:11:14 pm »

Show Aéreo Gripen Brasileiro
 

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #69 em: Setembro 13, 2019, 07:20:02 pm »

Melhores momentos da entrega do Gripen Brasileiro
 
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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #70 em: Novembro 27, 2019, 11:19:02 am »
Saab Inaugura Simulador de Desenvolvimento do Gripen no Brasil


A Saab e seus parceiros brasileiros deram outro passo importante no programa de transferência de tecnologia do País. No dia 25 de novembro, o chamado S-Rig, abreviação de Systems-Rig, primeiro simulador de desenvolvimento do Gripen fora da Suécia, foi inaugurado no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network), na planta da Embraer, em Gavião Peixoto no Estado de São Paulo. A implantação faz parte do programa de transferência de tecnologia do novo caça brasileiro, em uma parceria entre Saab, Embraer, Atech, AEL Sistemas e Força Aérea Brasileira (FAB).

A inauguração do S-Rig é um marco importante no Programa Gripen, pois proporciona ao GDDN maior autonomia para conduzir mais projetos de desenvolvimento no Brasil. O simulador será usado para testes de desenvolvimento e verificação dos sistemas, subsistemas e funcionalidades do Gripen no Brasil, especialmente de sistemas desenvolvidos pela Saab, Embraer, Atech e parceiros no GDDN, , mas também poderá ser usado para testar funcionalidades produzidas em outros locais, pelas demais empresas brasileiras parceiras do programa. O S-Rig também dará suporte as atividades do Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, do inglês Gripen Flight Test Center) que será instalado no GDDN em 2020.

“O S-Rig é um simulador completo da aeronave que possibilitará que o Brasil tenha total capacidade para testar todos os sistemas do Gripen. O Brasil é o único país com essa capacidade fora da Suécia. Este é um grande diferencial para a indústria de defesa brasileira”, diz Mikael Franzén, vice-presidente e head da unidade de negócios Gripen Brasil da Saab Aeronautics.

O evento de inauguração contou com a presença do Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Walter Pinto Junior, diretor dos programas de defesa da Embraer e outras autoridades da Força Aérea Brasileira (FAB), além de Mikael Franzén, vice-presidente e head da unidade de negócios Gripen Brasil na Saab Aeronautics, representando a empresa sueca.

“Este simulador é uma importante ferramenta de desenvolvimento onde os engenheiros podem testar novos softwares e funcionalidades, além de permitir que pilotos se preparem para os ensaios em voo, realizando testes na plataforma antes de realizar na aeronave real”, completa Franzén.

A plataforma do simulador, que foi construída a partir da parceria entre Saab, Embraer, Atech, AEL Sistemas e Força Aérea Brasileira (FAB), possibilita que as empresas brasileiras adquiram conhecimento em tecnologia e operações avançadas de simuladores, além do desenvolvimento moderno de caças. Depois que os caças forem desenvolvidos e entregues, o simulador de desenvolvimento continuará sendo útil para a FAB e a indústria nacional de defesa, para o desenvolvimento e acesso a novas funcionalidades do caça como, por exemplo, a integração de novas armas.


Programa de transferência de tecnologia:

Mais de 200 engenheiros brasileiros já participaram de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, como parte do programa de transferência de tecnologia do Gripen. Até o fim do programa, terão sido treinados mais de 350 brasileiros.

Principais marcos do Programa Gripen Brasileiro:

Dezembro de 2013: Governo Brasileiro anuncia a escolha do Gripen para reequipar a Força Aérea Brasileira;

Outubro de 2014: Assinatura do contrato entre Saab e Força Aérea Brasileira;

Setembro de 2015: Eficácia do contrato e assinatura do acordo de financiamento entre Brasil e Suécia;

Outubro de 2015: Primeiro grupo de brasileiros chega à Suécia para participar do programa de transferência de tecnologia;

Novembro de 2016: Inauguração do Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN), na planta da Embraer, em Gavião Peixoto;

2017: Após dois anos de transferência de tecnologia, primeiro grupo de brasileiros da Embraer e AEL Sistemas retorna ao Brasil. Grande parte deles para trabalhar no desenvolvimento do Gripen F (biposto), em áreas como: sistemas veiculares, engenharia aeronáutica, design de fuselagem e instalação de sistemas, integração de sistemas e armamentos, aviônica, interface homem-máquina e comunicação.

2018: Primeiro Gripen brasileiro entra em produção, em Linköping, com a participação de engenheiros brasileiros e suecos;

Maio de 2018: A fábrica de aeroestruturas da Saab no Brasil, a Saab Aeronáutica Montagens (SAM), iniciou a sua implementação e os engenheiros que lá atuarão começaram o programa de transferência de tecnologia, na Suécia, para aprender a desenvolver seis segmentos aeroestruturais que serão produzidos em São Bernardo do Campo;

2018: A AEL Sistemas se tornou um dos fornecedores globais da Saab para a produção do Wide Area Display, do Head up Display e do Helmet Mounted Display não só para o Gripen brasileiro, mas também para as novas aeronaves adquiridas pela Força Aérea Sueca, e como oferta padrão do Gripen E.

26 de agosto de 2019: Primeiro voo do Gripen brasileiro;

10 de setembro de 2019: O primeiro Gripen Brasileiro foi entregue para o início da campanha de ensaios em voo na Suécia.


 :arrow:  https://www.aereo.jor.br/2019/11/25/saab-inaugura-simulador-de-desenvolvimento-do-gripen-no-brasil/
 

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Vitor Santos

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #71 em: Novembro 27, 2019, 11:27:32 am »
Mísseis e sistemas de ataque do Gripen da FAB. Conheça a lista


Junto com o Gripen, o Brasil vai receber uma lista de armamentos que possibilitará o seu emprego num amplo espectro de missões, explorando plenamente as suas capacidades de combate.

Nos mísseis ar-ar serão adquiridos o IRIS-T da Diehl, guiado por calor com vetoração de empuxo e resistente a ambientes com elevada presença de contramedidas eletrônicas, principalmente ao flare. Seu sensor utiliza dados de uma biblioteca interna e faz a análise de imagens para diferenciar uma contramedida eletrônica de um alvo real. É ainda da categoria fire and forget e com capacidade lock-on after launch (LOAL), onde nesse caso o míssil faz o engajamento do alvo depois de ter sido lançado pelo caça. Suporta 60g de carga e curvas com 60º por segundo, possibilitando o engajamento de alvos que estejam atrás do caça. Além disso, acoplado a um helmet-mounted display (mira montada no capacete), o piloto consegue disparar contra outros alvos que estejam a mais de 90º do escopo de engajamento do radar. O IRIS-T é um dos mais modernos mísseis da atualidade que pode ser empregado em quaisquer condições meteorológicas. Seu alcance é estimado em 25 quilômetros, atingindo velocidade de Mach 3 (3.704km/h).


Há ainda o míssil de 5ª geração e de curto alcance A-Darter, um programa binacional entre o Brasil e a África do Sul. O míssil possui vetoração de empuxo, é guiado por calor e tem alcance de 15 quilômetros. É da categoria fire and forget e com capacidade LOAL, podendo engajar alvos que estejam a 90° em relação a direção de voo do caça lançador, suportando até 80g de carga. O sensor infravermelho faz varreduras nas cores SWIR & MWIR com uma taxa de faixa de 120º, ângulo de visão de 180º. Atinge velocidade de Mach 3 e, além de equipar a defesa aérea da FAB, o projeto capacita a indústria nacional, especialmente a base industrial de defesa, para desenvolvimento de sistemas bélicos de alta tecnologia. Avibras, Mectron e a Opto Defesa e Espaço, do grupo Akaer, foram beneficiárias do processo de transferência de tecnologia.


Por fim, o Brasil fez a aquisição de 100 mísseis ar-ar de longo alcance MBDA Meteor, com guiagem que combina a navegação inercial, radar ativo e com a atualização da posição do alvo feita constantemente via datalink. Possui tecnologia Ramjet que projeta o míssil em velocidades superiores a Mach 4 (ou mais de 4.700 km/h), além de continuar acelerando por minutos quando os mísseis convencionais gastam todo o combustível sólido do motor em questão de segundos. Assim, em determinadas distâncias, é improvável que a sua presa consiga escapar do Meteor.


Ar-solo

Na parte de armamentos ar-solo estão os mísseis subsônicos antinavio RBS15 com guiagem por radar ativo na Banda J, alcance de 200 quilômetros e com ogiva de aproximadamente 200 kg (superior aos Exocet).


Há ainda a bomba Spice 250 (113kg), guiada por GPS e sistema eletro-óptico com capacidade standoff (100 km), ou seja, são lançadas fora do alcance das defesas inimigas e, o kit que converte bombas convencionais em guiadas Spice 1000 (450kg) com alcance estimado em 60 km. Ambas utilizam pequenas asas para planar até o alvo.


Para missões de reconhecimento e designação de alvos estão os pods Rafael Reccelite XR, de nova geração e que permite ampliar captar imagens de alvos a 27km, tiradas de uma altitude de 7 mil metros, por exemplo. E o designador de alvos Litening 5, que utiliza um novo pacote de sensores, para os quais foram desenvolvidos novos conjuntos ópticos possibilitando a identificação de alvos a maiores distâncias. Nele também estão incorporados dos imageadores térmicos, de ondas médias e curtas.


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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #72 em: Março 13, 2020, 08:04:58 pm »
Primeiras unidades do F-39 Gripen vão chegar no ano que vem à Ala 2

Primeiro Gripen E da FAB

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Por Claudius Brito

O comandante da Ala 2 (Base Aérea), coronel aviador Gustavo Pestana Garcez, confirmou o calendário de chegada dos primeiros caças F-39 Gripen, fabricados pela SAAB, da Suécia, para a Força Aérea Brasileira.

A previsão é que as quatro primeiras unidades, de um total de 36 aeronaves adquiridas pelo governo brasileiro, cheguem na unidade militar entre os meses de setembro e outubro de 2021.

Um pouco antes, no mês de abril, a Ala 2 também receberá modernos simuladores de voos. Após a chegada desse primeiro lote caças, virão mais oito no ano seguinte e, a partir daí, mais seis a cada ano até completar a frota.

Para este ano, está prevista a chegada de mais duas aeronaves KC-390 Millenium, fabricados pela Embraer, somando-se às três já incorporadas, de um total de 28 aeronaves que foram adquiridas pela Força Aérea Brasileira.

As informações foram repassadas pelo comandante da Ala 2 na noite da última quarta-feira, 11/03, durante a reunião da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA).

Na ocasião, o coronel aviador Pestana falou também sobre os preparativos que estão sendo feitos para a unidade abrigar as novas aeronaves e os seus respectivos esquadrões.

Segundo ele, são mais de 10 obras físicas, entre construção e ampliação de hangares e hangaretes; construção de prédio para o 1º Grupo de Defesa Aérea (grupamento do F-39 Gripen); iluminação do pátio e ampliação da capacidade energética que, nos próximos anos, deverá ser quintuplicada.

O comandante da Ala 2 informou que a unidade já recebeu investimentos da ordem de R$ 70 milhões para obras realizadas e em andamento e, ainda, há previsão de mais R$ 60 milhões, totalizando R$ 130 milhões. O efetivo atual, que é de aproximadamente 1,8 mil, entre militares, civis e contratados, deverá saltar para mais de 3 mil.

Para o coronel aviador Pestana, o impacto das transformações na Ala não se restringe apenas aos investimentos e aumento das instalações físicas e quantitativo de pessoal, mas um ponto significativo, afirmou, é o ganho qualitativo, tendo em vista que a unidade está recebendo duas aeronaves – o KC-390 Millenium e o F-39 Gripen – com tecnologia embarcada de ponta, demandando, portanto, uma estrutura operacional e de pessoal também qualificada. Em razão disso, destacou, é importante a parceria que está sendo entabulada com o ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e com outras instituições, como já acontece em Anápolis, por exemplo, com a UniEVANGÉLICA.

“A Ala 2 tem uma relação com Anápolis que perdura ao longo da história e esteve sempre na vanguarda da defesa aérea do País. Criou-se uma cultura organizacional onde a Base Aérea e Anápolis crescem juntos”, assinalou o comandante.


Histórico

Anápolis foi escolhida para sediar a unidade militar responsável em zelar pela soberania aérea do Planalto Central em 1969. Em 1970, o governo da época escolheu o Mirage III. Em 1972, foi instalada a 1ª Ala de Defesa Aérea (Alada), transformada em 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA) no ano de 1979.

No ano 2000 foi criado o 2º/6º Grupo de Aviação (GAV), e, dois anos após, a Base Aérea recebeu as modernas aeronaves R-99, da Embraer, então, para integrar o projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Em 2013, os caças Mirage 2000, foram “aposentados”. A partir daí, o governo brasileiro deu início ao projeto FX, para a renovação da frota de caça, que resultou na compra dos 38 Gripen fabricados pela SAAB, da Suécia. A partir de 2017, com a restruturação da Aeronáutica, a Base Aérea de Anápolis, assim como as demais bases aéreas da FAB mudaram de denominação, passando a se chamar Ala. Anápolis é a Ala 2 e Brasília sedia a Ala 1.


ITA

Ainda durante a reunião de quarta-feira na ACIA, houve a participação do pró-reitor de graduação do ITA, Pedro Teixeira Lacava e do coordenador executivo do curso de mestrado profissional em segurança de aviação e aeronavegabilidade continuada, que deverá ser trazido para Anápolis, a partir de um trabalho feito pela ACIA e pelo COMDEFESA, cujas tratativas vêm se desenvolvendo desde o ano passado.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Anastácios Apostolos Dagios, também presidente do COMDEFESA, destaca que a implantação desse mestrado do ITA casa com as demandas da Ala 2 para o acolhimento das novas aeronaves, bem como ao projeto do Centro de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia de Anápolis (Ceitec), que deverá ser implantado em parte do complexo do antigo Clube Ipiranga. A iniciativa, desenvolvida pela Prefeitura, visa criar um espaço para abrigar startups, incubadoras de empresas, coworking, dentre outras estruturas para fomentar inovação e tecnologia para o setor produtivo local. E, neste contexto, o curso do ITA seria uma espécie de âncora para o projeto.

O presidente da ACIA, Álvaro Otávio Dantas Maia ressaltou que a reunião com o comando da Ala 2 e a representação do ITA foi muito produtiva, apontando boas perspectivas de desenvolvimento para o Município e, em especial, para o setor produtivo, que deve ser alavancado.

FONTE: portalcontexto / https://www.aereo.jor.br/2020/03/13/primeiras-unidades-do-f-39-gripen-vao-chegar-no-ano-que-vem-a-ala-2/
 

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #73 em: Março 13, 2020, 08:08:39 pm »
Brasil pode ser base em venda de caças Gripen à Colômbia


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Novo CEO global da Saab elogia parceria e vê oportunidade para fornecer 15 jatos ao país vizinho
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o novo CEO da Saab Micael Johansson disse que o Brasil poderá servir como plataforma para montagem final e testes de caças Gripen E/F que eventualmente serão fornecidos à Colômbia, em caso de vitória da Saab na concorrência de caças para o país sul-americano.

A Saab está oferecendo seus caças Gripen monoposto e biposto à Força Aérea Colombiana (FAC) para substituir sua frota de aeronaves de combate Kfir da Israeli Aerospace Industries (IAI).

A Saab está oferecendo à Colômbia 12 Gripen E monopostos e 3 Gripen F bipostos.

A Saab concorre com a Lockheed Martin e seu F-16 Block 70 Fighting Falcon e o Eurofighter Typhoon, enquanto a IAI está oferecendo a Kfir Next-Generation (NG) atualizado.

 :arrow:  https://www.aereo.jor.br/2020/03/13/valor-brasil-pode-ser-base-em-venda-de-cacas-gripen-a-colombia/
 

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Red Baron

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Re: Saab Gripen E/F (F-39)
« Responder #74 em: Março 19, 2020, 11:59:04 pm »
A SELEX vai passar a biblioteca de IFF para o Brasil?