Vou vos confessar que estes últimos anos tem suscitado em mim muita estranheza, sobretudo devido à cumplicidade dos "mérdia" que agora tentam ignorar ou branquear a bela obra socrática. A isto junto a cumplicade da oposição, por uma muito estranha falta de motivação para derrubar a Besta. Agora é Passos Coelho que, sem saber nada em concreto, começa a desperdiçar a eventual esperança que os descontentes possam em si ter depositado com estes epantosamente infantis anúncios antecipados de aumento da taxa do IVA. E continua sem tocar no grosso do problema, como as PP, empresas públicas deficitárias e/ou aquelas que não contribuem para aumentar a competitividade das empresas, ou seja, as empresas paneleiras (dos tachos e panelas).
Há algo muito, muito estranho que se passa e não me espantaria que o Passos fosse um fantoche para queimar em mais uma legitimação de Sócrates. A bimbice de Passos é muito, muito estranha vinda de alguém que alegadamente tem "experiência política e profissional e de vida" realmente válida. Parece que temos aqui mesmo um fantoche obâmico.
Não antecipo nada de bom no que se está a montar...
Antecipo Sócrates a vencer de novo, sem maioria absoluta....
É triste mas será verdade... :|
Projecções para Março
Sondagem dá vitória ao PSD com quase 48 por cento dos votos
25.03.2011 - 09:10 Por PÚBLICO
Se as eleições fossem hoje, o centro-direita reuniria mais de metade das intenções de voto, de acordo com uma sondagem da Marktest realizada para o Diário Económico e para a TSF.
A sondagem mostra que o PSD continua em terreno próximo da maioria absoluta, conquistando agora 46,7 por cento das intenções de voto, o que mesmo assim representa menos 1,1 pontos percentuais em relação ao último mês. O CDS-PP cresce, por seu lado, 2,1 pontos percentuais para os 6,3 por cento. Pelo sexto mês consecutivo, PSD e CDS juntos conseguem garantir mais de 50 por cento dos votos.
Em sentido contrário vai o PS, que recolhe apenas 24,5 por cento das intenções de voto, o que representa uma quebra de 4,6 pontos percentuais e o segundo valor mais baixo desde que José Sócrates foi eleito líder dos socialistas. Já o Bloco de Esquerda é o partido que mais ganha, conseguindo agora 8,9 por cento (mais três pontos percentuais) e a CDU sobre 0,6 pontos percentuais para os 6,7 por cento.
Se olharmos para a popularidade dos líderes, José Sócrates é o mais afectado, numa altura em que as medidas de austeridade e a proposta do PEC IV deixaram muitos portugueses descontentes. O secretário-geral do PS e primeiro-ministro tem uma imagem negativa para 71,7 por cento dos portugueses e só 17,6 aplaudem o seu trabalho. Quanto foi eleito pela segunda vez, em Outubro de 2009, este valor situava-se nos 42 por cento.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, recebe uma avaliação mais positiva, com 33,1 por cento dos inquiridos a darem-lhe uma nota positiva e 38,5 por cento a criticarem o seu desempenho. Mesmo assim perde um ponto nas opiniões positivas e ganha seis nas negativas.
Paulo Portas continua a ser o líder mais popular, com 40,2 por cento de respostas positivas e 41,1 por cento de respostas negativas. Numa altura em que se fala uma possível coligação entre sociais-democratas e populares, 65 por cento dos que dizem que vão votar no PSD têm uma imagem positiva do líder do CDS-PP.
O coordenador político do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, conquista 27,1 por cento de opiniões positivas e 50,8 de negativas. Já o líder comunista, Jerónimo de Sousa, arrecada 31,5 por cento em termos de imagem positiva e 42,3 nas respostas desfavoráveis.
O Presidente da República, Cavaco Silva, apesar das recentes críticas à sua actuação, continua a ser o político mais popular
Ficha técnica
O trabalho de campo da sondagem encomendada à Marktest pelo Diário Económixo e pela TSF foi realizado entre os dias 18 e 23 de Março, já depois de todos os partidos políticos terem deixado claro que chumbariam o PEC IV e depois de o primeiro-ministro ter dito que tal decisão, a verificar-se, resultaria na queda do Governo – como se confirmou na quarta-feira.
O universo é a população de Portugal continental com mais de 18 anos e que habite em residências com telefone fixo. A amostra foi constituída por 805 inquiridos e estratificada por regiões. Para um intervalo de confiança de 95 por cento a margem de erro é de 3,45 por cento. Houve 28,6 por cento dos inquiridos a responder não sabe/não responde, tendo os indecisos sido redistribuídos de forma proporcional aos que declararam sentido de voto.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/son ... os_1486728