Por acaso, até acho que seria um erro estratégico brutal comprar F-16 novos, ou células com pouco tempo, como as iraquianas... sabendo o que a casa gasta, comprarmos agora células com 8000 horas de voo restantes representaria o abandono total da 5a geração até 2060 e o remesso à irrelevância enquanto parceiro NATO.
A resposta óbvia, para mim, seria ir já para a 5a geração com a aquisição de 24-28 F-35 Blk 4 e entrega até 2030. Sabendo que isso não acontecerá, porque seria pelos menos uns 2500 milhões €, a única opção realista que não envolva obsolescência em bloco dos meios de combate da FAP, é a aquisição de 12-14 células (nem que fossem Blk 3F usados, que seriam modernizamos para Blk 4 pós-entrega) para equipar uma esquadra e manter a outra com F-16 com radar AESA até 2040, o que talvez poupasse uns 1000 milhões €.
Infelizmente, como já se ouve dizer que ficava mais caro ir para uma solução de transição temporária de duas frotas, especialmente em termos de manutenção (o que, aliás, duvido, porque os custos de operação e manutenção dos F-16 são bem conhecidos e baixos, pelo menos em comparação com os F-35), é óbvio que a FAP está a pôr os ovos todos no cesto F-35... Onde estarão à espera que o governo (qualquer governo, de qualquer partido) arranje 2500 milhões €, mais os custos de operação e manutenção (200 h/ano x $25000/h = $5 milhões ano/avião) e que não estou a ver... mais uma vez, vão-se armar e lordes e acabar por ficar a ver passar os navios (neste caso, aviões dos outros)...
Ab
João